Saulzinho divide esta capa com o flamenguista Jordan, que o enfrentou por muitos Clássicos dos Milhões, nos tempos em que o Maracanã recebia mais de
100 mil torcedores prestigiando encontros dos dois maiores rivais cariocas. Chegado
para a Turma da Colina, em 1961, dois
meses antes de uma excursão, Saul Santos Silva defendia o gaúcho Guarany, de
Bagé, e fora contratado para fazer a galera cruzmaltina apachar a saudade do
campeão da Copa do Mundo de 1958, o pernambucano Vavá, negociado com o espanhol Atlético
Madrid. O tchê Saul das
fronteiras do Brasil com o Uruguai havia sido cria do time juvenil
do Bagé, mudando-se, depois, para o rival Guarany. Em 1956, marcou o único gol
na partida contra o seu ex-clube, conquistando o título do campeonato
municipal. Em 1958, sagrou-se vice-campeão estadual gaúcho. Ao Vasco, custou caríssimos
Cr$ 2,3 milhões de cruzeiros, a moeda da época. Mas respondeu com bom retorno
ao investimento, sendo, em 1962, o principal artilheiro do Campeonato Carioca,
com 18 gols. Porém, uma distensão na virilha o impediu de brigar pela vaga de
parceiro de Pelé na Copa do Mundo-1966. No seu currículo pelo Guarany de Bagé
constam os títulos de campeão municipal-1956/1958/1960 e, no vascaíno estão as
conquistas dos torneios Pentagonal do México-MÉX; Internacional de Santiago-CHI,
ambos em 1963, e o I Internacional do IV Centenário do Rio de Janeiro-1965. Também,
vestiu a jaqueta da Seleção Brasileira, representada pelo Rio Grande do Sul,
durante a conquista da Taça O'Higgins-1966, no Chile, contra os locais. Ao
deixar o Vasco da Gama, em 196..voltou para o Guarany.
Nenhum comentário:
Postar um comentário