O pernambucano Vavá, isto é, Edvaldo Izídio Neto, bicampeã mundial nas Copas de 1958/1962, pela Seleção Brasileira, começou a fazer sucesso no time do Sport Club Recife, entre 1950/51. Rapidão, o Vasco da Gama foi buscá-lo pra ser um dos maiores ídolos de sua torcida naquela década. Viveu de 12 de novembro de 1934 a 19 de janeiro de 2002, tendo, em seu tempo vascaíno - 1952 a 1958 -, conquistado estes titulos de campeão: carioca-1952; carioca-1956; do espanhol Troféu Teresa Herrera-ESP-1957; do francês Torneio de Paris-1957; do Torneio Rio-São Paulo-1958 e supercampeão carioca-1958. Pouco depois, começou a fazer a sua voltinha por fora da Colina, e foi defender o alvirrubro espanhol Atlético de Madrid (foto), por 81 jogos e 40 gools, entre 1959 a 1961. Vestiu mais cinco camisas e encerrou a carrerira, em 1969. Mas nunca deixou de ter coração cruzmaltino, por ter sido saudado, entusiasticamente, pela galera do Almirante, em 150 gols.
Foto reproduzida da Revista do Esporte
Após pendurar as chuteiras goleadeiras, Vava ganhou
da Confederaç.ão Brasileria de Futebol a chance de ser treinador da seleção junior no Mundial-1981.
"Ele nos ensinava ter a postura de jogador de seleção. Não ficava
falando sobre o seu passado, preferindo acentuar o valor de vestir a camisa
canarinha", contou, ao site www.supervasco.com.br, um de seus comandados,
o futuro zagueiro/capitão vascaíno Mauro Galvão.
Vavá chgou a treinar o espanhol Córdoba, mas o que
ele mais queria nesta atividade seria treinar a rapaziada de São Januário.
Nunca foi convidade para isso, que foi um choro eterno. Amigos próximos falavam
que o viam muito incomodado pelo descaso do Vasco da Gama pelos seus
méreitos de treinador. "Ele era vascaíno, muito vascaíno, o sonho dele era
esse. Queria treinar o Vasco, pois sentia-se cria do clube", contou o seu
amigo Evaristo de Macedo, que treinou a Turma da Colina.
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