Jogador de futebol quando fica no Departamento Médico, diz-se que está no "time do chinelinho". Logo, o mesmo se poderia atribuir ao treinador, caso de Vicente Feola, que foi internado no apartamentoe 206 do Hospital Santa Catarina, em São Paulo, quando os ventos do Mundial do Chile já pintavam por aqui. Acometido por uma nefrite aguda (processo inflamatório renal e raro), enquanto os seus rapazes faziam os últimos retoques para a busca do bi, ele ficava entregue aos médicos Piragibe Nogueira, Roberto Pires de Campos e Sílvio Bertacchi, e acompanhando os noticiário dos treinamentos e dos jogos amistosos por um rádio transistor e uma TV. Feola sonhava em poder embarcar para a Copa, no 20 de maio daquele 1962. Pelo telefone, mantinha contatos diários com o supervisor do escrete nacional, Carlos Nascimento. Mas não deu. Teve de ficar, em São Paulo, só como torcedor, enquanto Aymoré Moreira ocupava o seu cargo.
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