REPRODUÇÃO DA REVISTA FATOS & FOTOS
Aos 21 de idade, o atacante Amarildo, do Botafogo, não se intimidou quando foi avisado de que substituíria o contundido "Rei Pelé" na partida de 6 de junho de 1962, contra a Espanha, no Estádio Sausalito, em Viña del Mar. Encarou o desafio e, de quebra, marcou os dois da vitódria (de virada) que classificou a Seleção Brasileira à segundas fase do Mundial do Chile. Amarildo Tavares da Silveira, nascido em Campos-RJ, no 29 de julho de 1940, mostra nesta foto de comemoração de um tento contra os espanhóis um aspecto do que valeu-lhe o apelidá-lo "O Possesso". Ao Kike da Bola, ele explicou-se: "Eu era, realmente, muito transtornado durante as partidas". Às vésperas da sua prova de fogo, o lateral Nílton Santos chamou-lhe no canto e disse-lhe: "Você vai fazer de conta que estará jogado uma partida do Botafogo. Olhando para um lado, verá eu e o Zagallo; para o outro, o Ddi e o compadre Garrincha. Logo, metade do time que você está acostumado a jogar". Durante a final, contra a então Tchecoeslováquia, um tcheco lhe acertou uma porrada maldosa e ele reagiu, prometendo: "Seu filho da puta. Vou lhe quebrar a cara". Ouvindo aquilo, de perto, Nílton Santos o segurou, gritando: "Não vai, não. Se quiser quebrar a cara de alguém, quebre a minha, e depois a gente conversa. Quer ser expulso de campo e entregar a taça pra eles?". Amarildo foi acalmado e ainda marcou um dos dois gols brasileilros, vonltando com três na conta e campeão mundial (a seleção foi bi).
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