REPRODUÇÃO DA REVISTA O CRUZEIRO
O capitão Bellini e o chefe da delegação brasileira Paulo Machado de Carvalho tietem ChiquinhoEsta é uma das histórias da Seleção Brasileira
só conhecida por sobreviventes da torcida brazuca de
1958. Antes
da Copa do Mundo-1966, na Inglaterra, não havia mascotes alusivos à competição.
Foi quando a FIFA-Federação Internacional de Futebol Associado os instituiu, e
os ingleses estrearam a moda com o leãozinho Willie, usando
uniforme do english team. Vale ressaltar, porém, que, durante
o Mundial-1958, na Suécia, houve um boneco segurando uma bola, o que o fez de
precursor da mascotada. Vale dizer, também, que deve-se creditar parte do lançamento dessa moda aos brasileiros. Seguinte: para dar sorte ao time canarinho
naquele Mundial sueco, alguém teve teve a ideia de produzir um boneco que
recebeu o nome de Chiquinho e foi uniformizado com uma jaqueta contendo o emblema
da (viação aérea) Panair do Brasil - trouxe os campeões mundiais pelo voo 273,
plilotado pelo Comandante Bugner. O glorioso Chiquinho pode ter levado sorte aos
craques canarinhos - azulões, na final -, mas não escapou da molecagem
carioca. Foi roubado - sumiu, desapareceu, escafedeu-se. Mas foi localizado por um repórter da revista O Cruzeiro, para estrelar gloriosas fotografias na
página da semanária, que não perderia, por nada, o roteiro de uma autêntica "malandra história de espionagem desportiva".
Durante a segunda Copa do Mundo que promoveu, a de 2014, o Brasil escalou o boneco Fuleco no time dos mascotes oficiais da disputa. Passadas 64 temporadas mascoteiras, digamos que ele seja neto (ou bisneto) do não-oficial Chiquinho. Tá valendo!
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