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terça-feira, 29 de novembro de 2022

NO MUNDO (DOS MASCOTES) DA COPA. CHIQUINHO ABRE ROTA PARA FULECO

                              REPRODUÇÃO DA REVISTA O CRUZEIRO

 O capitão Bellini e o chefe da delegação brasileira Paulo Machado de Carvalho tietem Chiquinho

Esta é uma das histórias da Seleção Brasileira só conhecida por sobreviventes da torcida brazuca de 1958.  Antes da Copa do Mundo-1966, na Inglaterra, não havia mascotes alusivos à competição. Foi quando a FIFA-Federação Internacional de Futebol Associado os instituiu, e os ingleses estrearam a moda com o leãozinho Willie, usando uniforme do english team. Vale ressaltar, porém, que,  durante o Mundial-1958, na Suécia, houve um boneco segurando uma bola, o que o fez de precursor da mascotada. Vale dizer, também, que deve-se creditar parte do lançamento dessa moda aos brasileiros. Seguinte: para dar sorte ao time canarinho naquele Mundial sueco, alguém teve teve a ideia de produzir um boneco que recebeu o nome de Chiquinho e foi uniformizado com uma jaqueta contendo o emblema da (viação aérea) Panair do Brasil - trouxe os campeões mundiais pelo voo 273, plilotado pelo Comandante Bugner. O glorioso Chiquinho pode ter levado sorte aos craques canarinhos - azulões, na final -, mas não escapou da molecagem carioca. Foi roubado - sumiu, desapareceu, escafedeu-se. Mas foi localizado por um repórter da revista O Cruzeiro, para estrelar gloriosas fotografias na página da semanária, que não perderia, por nada, o roteiro de uma autêntica "malandra história de espionagem desportiva".   

Durante a segunda Copa do Mundo que promoveu, a de 2014, o Brasil escalou o boneco Fuleco no time dos mascotes  oficiais da disputa. Passadas 64 temporadas mascoteiras, digamos que ele seja neto (ou bisneto) do não-oficial Chiquinho. Tá valendo! 
  

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