Vasco

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segunda-feira, 31 de julho de 2023

ALBUM DA COLINA - PÁGINA 1949 - NESTOR

  Nesta foto colorizada - reproduzida de Netvasco - pelo arquivo de @HenriqueHuebner - Memória Vascaína -, o atcante Nestor Alves da Silva, que não aparece na foto, marca o gol da vitória do Vasco da Gama. por 1 x 0 Arsenal, da Inglaterra, em 25 de maio de 1949. Nestor fez parte do Expresso da Vitória, o quase imbatível Vasco da Gama, tendo sido garimpado no Canto do Rio, de Niterói.



domingo, 30 de julho de 2023

A GRAÇA DA COLINA - TELÊ VASCAINÍSSIMO

                           REPRODUÇÃO DE MANCHETE ESPORTIVA

O atacante Telê Santana, (E) do Fluminense, era tão vascaino que levava flâmulas cruzmaltinas para oferecer aos times contra os quais os tricolores jogavam. Brincadeira!  A flâmula foi presente das Tuna Luso, um clube fundado pela colônia portuguesa de Belém do Pará e que usa como símbolo a Cruz de Cristo igual à do Vasco da Gama. Mas Telê vestiu, também, a jaqueta cruzmaltina, em 1964. Ele já havia encerrado a carreira quando aceitou convite do seu amigo Zezé Moreira para voltar aos gramados. Passou só três meses em São Januário e, depois, encerrou a carreira, definitivamene, para ser treinador. Telê Santana da Silva nasceu na mineira Itabirito, em 26 de julho de 1931, e viveu até 21 de abril de 2006. Nesta foto ele aparece ao lado e um cartola paranense e dos ateltas Robson e Castilho.
                    Telê vascaíno reproduzido da Revista do Esporte

Leia mais sobre Telê Santana no Vasco da Gama na data 26 e julho de 2013, pela matéria ANIVERSARIANTE DE HOJE: TELÊ SANTANA. Boa leitura!!!

sábado, 29 de julho de 2023

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CAMPEÃO-1974

                                   Placar Nº 229, de 9 de agosto der 1974 

1º de agosto de 1974 – Naquela data, em jogo noturno, no Maracanã, o Vasco da Gama tornava-se o primeiro time carioca a conquistar o Campeonato Brasileiro, vencendo o Cruzeiro-MG, por 2 x 1. Para a revista paulistana Placar, da Editoras Abril, o título começou a ser definido durante do jogo no Mineirão, em Belo Horizonte, quando o treinador cruzeirense, Ílton Chaves, e o cartola Carmine Furletti invadirdam o gramado para agredirem juiz e um bandeirinha, aos quais acusavam de não marcarem um suposto pênalti sobre Palhinha. O jogo ficou pelo 1 x 1, com a Turma da Colina empatando-o, no último minuto do comprmisso extra, após vitória sobre o Internacional-RS, para saber se decidiria o título com o mesmo Cruzeiro.

 A atitude de cartola e treinador cruzeirenses levou o Almirante a invocar o regulamento do Brasileirão, no tocante a invasão de campo, e levou o jogo decisivo para o Maracanã. Embora fosse considerado favorito, o quadro mineiro, muito nervoso, jamais mostrou-se o tal. De sua parte, os vascaínos tinham Zanatta cobrindo os seus zagueiros e imprimindo velocidade na soltura da bola, enquanto, pelas pontas, Jorginho Carvoeiro se superava e Luís Carlos Tatu Lemos ainda cavava ajuda a outros setores da equipe. Pra completar, Roberto Dinamite pesadelava a zaga alviceleste, que o prava com seguidas faltas.   

 Daquele jeito, o Almirante foi, com fúria, caçar a Raposa (apelido do Cruzeiro), bem distribuído no gramado e plantando a sua zaga com tão boa cobertura, por Alcir, Zanatta, Caravoeiro e Tatu, que os laterais, as vezes, até atacavam. No Cruzeiro, a defesa só tinha o lateral-direito Nelinho a contento. Seu meio-de-campo, preocupado em atacar, não cobria a defensiva e facilitava a vida vascaína, com seus zagueiros muito bem postados na marcação. Assim, o ataque da Raposa não criava chutes ao gol e a defesa se apurava por falta de cobertura. Resultado do primeiro tempo: Vasco da Gama 1 x 0.

Veio a etapa complementar, e o Cruzeiro empatou, da única forma que poderia: por chute de alguém que viesse de trás (Nelinho).Mas, como manteve-se como antes, o Vasco desempatou (por Jorginho Carvoeiro), tendo os dois times, ainda, um gol anulado, pelo árbitro Armando Marques, sem que  ninguém entendesse as duas anulatórias.   

Foi assim que Placar contou  Vasco 2 x 1 Cruzeiro que deu o caneco aos vascaínos, lembrando que o Almira empatara e vencera o “o melhor time gaúcho (Inter) e mineiro (Cruzeiro); vencera o melhor time paulista (Santos) e empatara com o melhor time baiano (Vitória)... E foi superior ao adversário na decisão”. De quebra, disse que o Vasco da Gama não tinha um tiinho, lembrando que o goleiro Andrada defendera a seleção argentina; o meia Peres passara pela seleção portuguesa, e Fidélis, Miguel, Zanatta e Luis Carlos Lemos já haviam sido convocados pela Seleção Brasileira, alé de Roberto Dinamit ter sido artilheiro daquele Brasileirão. 

Esta - Alfinete (E) e Roberto Dinamite - foi uma das 14 fotos de Placar para a edição, além de capa e poster central com o Dinamite.

Vasco da Gama 2 x 1 Cruzeiro, durante noite de uma quarta-feira, levou 112.993 pagantes ao estádio, gerando arrecadação de Cr$ 1 milhão, 413 mil, 281 cruzeiros e 50 centavos, pela moeda da época. A arbitragem teve Armando Marques-RJ, com os bandeirinhas José Favilli Neto e Oscar Scolfaro, ambos-SP. Ademir Silva, aos 14 minutos do primeirio tempo; Nelinho, aos 19, e Jorginho Carvoeiro, aos 33 do segundo, marcaram os gols. O Almira alinhou: Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Zanatta e Ademir; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luis Carlos Lemos, treinados por Mário Travaglini. O Cruzeiro foi: Vitor; Nelinho, Perfumo, Darci Menezes e Vanderley; Wilson Piazza, Zé Carlos e Dirceu Lopes; Roberto Batata, Palhinha (Joãozinho) e Eduardo Amorim (Baiano). Técnico: Ílton Chaves.




















sexta-feira, 28 de julho de 2023

TRAGÉDIAS DA COLINA - GÍLSON NUNES

   Vasco da Gama estava há caminho de 12 temporadas sem ser campeão carioca. Foi uma entressafra que quase abalou a sua torcida, afugentando muita gente dos jogos. Em 1970, o presidente  Agartyrno Gomes contratou Elba de Pádua Lima, o Tim, como treinador. Consagrado como um estrategista que mudava placares no vestiário durante o intervalo das partidas, o novo chefe do time pediu a contratação de Gílson Nunes, que era, também, um carregador de canecos, tendo sido campeão carioca-1964 e de 1969, e da Taça Guanabara do mesmo 69, pelo Fluminense.

De início, Gílson foi para São Januário, por empréstimo. Em campo, cumpria, rigorosamente, o plano tático que o Tim lhe entregava. Agadou tanto ao treinador que foi titular nos 18 jogos da campanha que levou a Turma da Colina ao título estadual tão perseguido. Dois 30 gols marcados em 13 vitórias, três empates e duas escorregadas, ele escreveu três, o terceiro durante a noite de 17 de setembro, no Maracanã, diante de 59.170 pgantes, em Vasco da Gama 2 x 1 Botafogo, resultado que antecipou o caneco a uma rodada do final do campeonato levantado por esdte time-bae: Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Luís Carlos Lemos, Valfrido, Silva c Gílson Nunes.

                                 Reprodução da revista Grandes Clubes

Gílson Nunes queixou-se à imprensa e foi mandado embora 

 Como fora campeão, Gílson teve o seu passe comprado, por Cr$ 100 mil cruzeiros, uma boa grana para a época. Mas o que deveria ser uma outra grande temporada, em 1974, terminou não rolando. O Vasco trocou Tim por Mário Travaglini e este preferiu recuperar Luis Carlos Lemos, que andava com problemas psicológicos. O recuperou e Gílson foi para o banco dos reservas. 

Lá pelas tantas, Luís Carslos Lemos prcisou fazer uma cirurgia na gargante e ele achou que voltaria ao time. Enganou-se: falaram em contratar Paraná, do São Paulo e, mesmo não o contratando, ele nunca jogava, deixando de fatuar R$ 500 cruzeiros por partida que jogase toda desde o início. Se entrasse no ecorrer da pugna não levava nada, estava em seu contrato. Revoltado, Gílson Nunes denunciou a sacanagem à revista Placar, da Editora Abril. Resultado: foi mandado embora de São Janauário, com, passe livre, o que, na época, significava o final da carreira de quem o recebesse.   

Carioca, nascido em 12 de junho de 1946, Gílson Siqueira Nunes começou a carreira, em 1963, pelo Bonsuesso. Depois do Vasco, defendeu, ainda, o América-RJ, clube em que pendudrou as chuteiras, em 1978.              

REPRODUÇÃO DA REVISTA GRANDES CLUBES

quinta-feira, 27 de julho de 2023

REMA, VASCO, REMA - TERRA & MAR-1970

          Reprodução da revista Grandes Clubes - agradecimento

    O Vasco da Gama ganhou o Campeonato Carioca de Remo-1970, com cinco vitórias na regata decisiva, quando precisava só de duas. Venceu a single-skif, com Belga; a double, com Belga/Pezinho; a dois sem, com Bancov/Érico; a dois com e a quatro sem, com a rapaziada demonstrando superioridade absoluta. Com tais triunfos, o Almirante ficou campeão carioca de terra e mar da temporada-1970, tendo os ramadores quebado tabu, de oito temporadas sem canecos, e o futebol, de 12 sem nenhuma faixa de casmpeão estasdual. Detalhe: Belga era o apelido de Edgar Gijsen, por ter ter nascido em Antuérpia, na  Bélgica. Viveu de 29 de janeiro de 1940 a 31 de julho de 2008, por 68 temporadas. Pezinho, apelido de José Carlos Angeli. Só Mopi Bancov e Érico Vicente de Souza escaparam dos apelidos.


quarta-feira, 26 de julho de 2023

FERAS DA COLINA - BILÃO "TUMBIARA"

 16 de junho de 1974 – Vasco da Gama 3 x 1 Internacional, no Maracanã, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro. Lá pelas tantas do segundo tempo, o treindor Mário Travaglni tira o ponta-direita Jorginho Carvoeiro e o substituiu por um sujeito negro, alto e forte. “Que é este”?, indagou um tocedor vascaíno ao companheiro do lado. “Porra, mermão! O Roberto Dinamite faz três gols e você quer saber quem é um cara desengonçado que entrou em campo?, protestou o indagado.

  O cara era Bill, que já havia entrado no decorer de seis partidas e tapado buraco, na ponta-esquerda, em outras seis. Ainda nem tivera a sua imagem fixada pela maioria da torcida cruzmaltina, pois, até pouco tempo, ele era um lateral-direito do Itumbiara, do interior de Goiás, e o soldado Faria no serviço militar, em 1971. Cansado de jogar bem e nunca ser notado pela imprensa, ele decidiu trocar de posição. Virou ponta-de-lança. Emplacou e foi o principal artilheiro do Campeonato Goiano-1972, com 10 gols, desbancando Lincoln, do Goiás, e Pagheti, do Atlético-GO, os maiores desempregadores de goleiros do Estado. Ganhou, como seu fanzaço, o prefeito de Itumbiara, Modesto Carvalho, que achou que o lugar dele seria no Vasco da Gama, ao lado de Roberto Dinamite.

31 de outubro de 1973 - O Vasco da Gama foi ao Estádio Serra Dourada, em Goiânia, enfrentar o Goiás, pelo Campeoanto Brasileiro. A preliminar teve o time do Itumbiara esfriando o sol e o vigoroso Bill marcando dois gols. Modesto Cavalho não perdeu tempo. Após o jogo vascaíno, procurou o superintendente do clube carioca, Armando Abreu, e fez camanha para ele levar o Bill, que tinha 21 na idade. O cara o levou, mas o garoto quase não ficou em São Januário, devido ao alto preço do seu passe. Só ficou porque o clube goiano concordou em dividir valor em 10 prestações. Negócio foi fechado, o Bill do apelido colocado pela avó estreou em Vasco da Gama 0 x 0 Coritiba, do 20 de janeiro de 1974, pelo Brasileirão, na casa do adversário. Depois, jogava hoje, sentava-se no banco dos reservas, amanhã, deixando o prefeitão de Itumbiara injuriado, apupando o técnico do Vasco, por não acreditar em seu ídolo.

13 de outubro de 1974 – O prefeito de Itumbiara ouviu pelo rádio que o treinador Mário Travaglini estudava lançar Bill no ataque do time que pegaria o Botafogo, pelo segundo turno do Campeonato Carioca, pois não gostara do que vira em Vasco 0 x 0 Bonsucesso, da rodada anterior. Assinou um checão particular, mandou um sobrinho ao banco descontá-lo e, de lá mesmo, ir a Goiânia comprar passagem para ele ir ao Maracanã, no domingo. Foi, mas Bil não saiu jogando, como ele ouvira pelo rádio. Voltou a apupar o Travaglini, ainda mais quando o Botafogo fez 1 x 0, aos 12 minutos - o Vasco empatou, por gol contra, de Marinho Chagas. 

     Placar clicou comemoração de golaço contra o Botafogo

O relógio do árbitro Walquir Pimentel caminhava para o final da contenda, quando Travaglini chamou o Bill para substituir o meia Ademir Silva, tentando dar mais agressividade ao seu ataque. Aos 39 minutos, ele doinou a bola, pela meia-direita, driblou quem o combateu e partiu para o gol, em velocidade que o time jamais demosntrara durante a partida. Só parou com a bola na rede: Vasco 2 x 1 e a imprensa carioca considerando o tento um dos mais bonitos da temporada.

O prefeito de Itumbiara vibrou mais do que todos os que estavam do seu lado, na arquibancada do Maracanã. Depois do jogo, procurou a direção do Vasco e foi ao vestiário abraçar o seu ídolo Bill, a quem fez questão de oferecer um “bicho” pelo golaço “Dinheiro do seu bolso dele, nada do contribuinte”. Pelo menos, foi a história contado pelo Bil, quando defendeu o Gama, daqui do DF, em 1987.

Oswaldo Faria, o Bil, mineiro, de Araguari, nasceu no 3 de abril de 1953 e ganhou mais um “l” no apelido, passando a Bill, no Vasco da Gama. Esteve vascaíno de 1973 a 1975, ciganando, depois, por Goiânia-GO, Inter-RS, América e Tampico-MEX, Los Angeles Aztecs-EUA, Goiás-GO, Vila Nova-GO, Atlético-GO, Trze-PB, Serrano-BA, Gama, Goiatuba e América, de Morrinhos-GO. Saiu desta vida, em 22 de setembro de 2002, atropelado por um automóvel, em Aparecida de Goiás, após 12 temporadas do seu fim de linha como atleta.

Chamado pelos repórteres e narradores de rádio/TV cariocas por Búfalo Bill, foi apelidado, também, por Bilão Tumbiara. Media 1m75cm de altura e pesava, normalmente, 78 quilos. Em Goiânia foi apelidado de “O Fio Maravilha de Goiás”. Lembraram que, em Itumbiara, a riva de um bezerro só vendera quando deram ao bicho o seu nome, o mais poplar da cidade. No Vasco da Gama, fez parte do grupo campeão da Taça Oscar Wright da Silva, válida pelo segundo turno do Estadual-1974, e do Campeonato Brasileiro-1974.                  

           

 

terça-feira, 25 de julho de 2023

SAULZINHO CONVOCADO PARA A SELEÇÃO DO CÉU. ARTILHEIRO PARTIU, HOJE, TCHÊ!

   Saul Santos Silva tornou-se uma pessoa espiritual, aos 85 de idade, transformado por um acidente vascular cerebral-AVC. Nascido no 31 de outubro de 1937, na gaúcha Bagé, ele começou a carreira como juvenil do Bagé, passou para o rival Guarany e, do alvirrubro bageense, chegou ao Vasco da Gama, pelo qual foi o principal artilheiro do Campeonato Carioca-1962, com 18 gols. Esteve em São Januário, de 1961 a 1965, chegando a ser cotado para disputar a Copa do Mundo do Chile, na mesma temporada, mas não pode disputar a vaga de centroavante devido distensão na virilha que o paraou por quatro meses. Os seus títulos na carreira foram: pelo Guarany - campeão municipal de Bagé-1956/58/60; pelo Vasco da Gama:  Toneios Pentagonal Internacional do México e Quadrangular Internacional de Santiago do Chile, em 1963; Quadrangular Internacional do IV Centenáro do Rio de Janeiro; Cinquentenário da Federação Pernambucana de Futebol e Taça Guanabara, em 1965; pela Seleção Brasileira: Taça O´Higgins-1966, contra o Chile, tendo o selecionado gaúho representado o Brasil.

 FOTO REPRODUZIDA DA REVISTA DO ESPORTE

Leia mais sobre o goleador escrevendo o título VASCO DAS PÁGINAS - SAULZINHO, datado de 15 de julho de 2023; VASCO DAS PÁGINAS - ROTA SUL-NE, de 5 de julho de 2023; FERA DAS PÁGINAS - FERAS DOS PAMPAS, do 11 de setembro de 2022.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

ÁLBUM DA COLINA - GOLEIRO ITA

José Augusto da Silva foi como ele ganhou registro em catório, com data de 16 de julho de 1938, na cidade paulista de Regente Feijó. Mas começo a jogar futebol na mineira Alfenas, onde a sua família foi morar, e ele defender um time chamado Associação Atlética Cruz Preta, em 1957. Na temporada seguinte, pasou quatro meses no Atlético Mineiro, com o qwual asssinou o seu prieiro contrato como profissional da bola. Chegou a São Januário, em 1959, tendo sido reserva do veterano Moacir Barbosa. Como a década-1960 foi de entressafra vascaína, Ita só onquistou dois titulos,  o Torneio Pentagonal Internacional do México-1963 e o I Torneio Quadrangular Internacional do IV Centenário do Rio de Janeiro. Em 1965, deixou de ser vascaíno e passou por Paysandu, de Belém do Pará, América-RJ e Ceará, pelo qual encerrou a carreira, em  1970.  Casou-se com uma nadadora vascaína, Valda Vieira Dias, e gerou as filha Carla Valéria e Ítala Kelly. 
Leia mais sobre Ita nas datas 05.08.2018, em OS ARQUEIROS DA COLINA - ITA -11, e 24.12.2013,  CASAMENTO DE ITA & VALDA. Há página, também, sobre Valda, em DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA, datada de 05.04.2015.  
A foto dete texto foi reproduzida da Revista o Vasco Nº 8, de abril de 1961.

domingo, 23 de julho de 2023

VASCO DAS CAPAS - CAPITÃO BELLINI

  Edição de junho/julho de 1961, só para associados, com o presidente Allah Baptista entregando escudo de ouro do Club de Regatas Vasao da Gama ao capitão  Hideraldo Luís Bellini. A foto foi clicada durante  almoço de desagravo feito pela crônica esportiva carioca ao atleta cruzmaltino, por este ter sido barrado na Seleção Brasileira que fora ao Chile enfrentar os locais, pela Taça Bernardo ´Higgins. No lugar dele, o treinador Aymoré Moreira havia escalado  Mauro, do São Paulo, em jogo vencido pelo time canarinho, por 2 x 1, em 7 de maio, no Estádio Nacional de Santiago do Chile. Quatro dias depois, os dois selecionados voltaram a se encontrar, no Maracanã-RJ, com Brasl 1 x 0, e, novamene, Bellini na reseva de Mauro. Para o redator da revista, Bellini era um "simbolo nacional". O futebol brasileiro tivera nele um dos "fatores primordiais para a conquista da (Taça) Jules Rimet" - em 1958, na Suécia. Ao almoço do desagravo compareceram, registra a publicasção, vários dirigentes do Vasco da Gama e o presidente da Federação Carioca de Fuebol, Antônio do Passo.

sábado, 22 de julho de 2023

HISTÓRIA DA HISTÓRIA-JOGO DO SÉCULO-1

 Penta campeão europeu, primeiro campeão mundial interclubes da FIFA e a caminho do seu oitavo título nacional espanhol (disputas da primeria divisão desde 1929), o Real Madrid tinha o time mais forte do planeta e visitaria o Brasil, pela primeria vez. Para enfrenta-lo, o jornal A Noite promoveu enquete para o toredor dizer qual clube gostaria de ver encarando os apelidados merengues. O América era o então campeão estadual – Fluminense, Botafogo e Flamengo o seguiram na classificação final da última temporada carioca -, mas, surpreendentemente, o Vasco da Gama foi apontado, por cerca de 35 mil votos, como o preferido para o desafio, o que gerou críticas à Confederação Brasileira de Desportos-CBD (atual CBFutebol) e à Federação Carioca de Futebol. Exceto a torcidas vascaína, ninguém via na Turma da Colina condições técnicas para para disputar tão difícil empreitada.

 Assistido por João Havelange e Bellini (de branco), Allah Batista presenteia o presidente do Real Madrid,  Santiago Bernabeu...

 As críticas à escolha do Vasco da Gama para encarar o Real Mardid não paravam na sua quinta colocação no último Estadual. Incluía as suas fracas apresentações no recente Torneio Octagonal Internacional, contra times brasileiros, argentinos e uruguaios, quando perdera três e empatara dois dos seus sete compromissos.  Só o colégio eitorado vascaíno era fora o mais eficiente da votação de A Noite, então, bola cheia pra sua patota!

... que aqui conversa com o vice de futebol vascaíno, João Silva

  Enfim, com resultado do pleito confimado e amistoso marcado para a noite da quarta-feira, oito de fevereiro de 1961, no Maracanã, para receber, homenagear e prestar toda a assistência aos vivitantes, o presidente vascaíno, Allah Baptista, nomeou comissão formada pelos vice-presidentes Avelino Dias, de Comuniaões; Altino Telles, de Patrimônio; Agathyrno Gomes, de Relações Especializadas, e Edgard Campos, do Departamento Social.

 Dois dias antes doi prélio, a delegação do Real Madrid desembarcou no aeroporto do Galeão, chefiada pelo lendário presidente Santiago Bernabeu e foi recepcionada por todas a diretoria cruzmaltina. Às sete da noite, foi homenageada, com coquetel, no salão de troféus da sede da Rua General Almério de Moura, que faz fundos com a São Januário, na presença das mais altas autoridades desportivas do país, entre elas o presidente da Confederação Brasileira de Desportos (atual CBFutebol), João Havelange; os embaixadores no Brasil de Espanha, (Conde de Casas Rojas, e de Portugal, Manuel Farrajota Ferreira, e o governador do Estado da Guanabara (atual Estado do Rio de Janeiro), Carlos Lacerda – além do capitão do time vascaíno, Bellini, representando os colegas jogadores.

Bellini e Martim Francisco recepcionam Puskas (C) no Galeão

 Em discurso improvisado, Allah Baptista falou sobre o “alto gru da amizade Brasil/Espanha” e presenteou os visitantes com medalhões de pratas, cinzeiros, flâmulas e publicações do Vasco da Gama. De sua parte, Santiago Bernabeu presenteou os diretores vascaínos com relógios suíços de série fabricada especialmente para o Real Madrid. Houve, ainda, visita às dependências do prédio-sededo clube e exibição de aqualoucos, no parque aquático cruzmaltino.

 Por aquele momento em qu o Vasco da Gama andava pisando na bola, o seu time era treinado pelo argentino Abel Picabea. Contam as crônicas da época que o tal  hermano era tão chato, mas tão chato que, se precisasse de um cara chato, ele não servia: era muito mais. Há até textos dizendo que ele fora demitido nem tanto pelos resultados negativos que mostravam o seu time perdendo por placares apertados – 0 x 1 Fluminnse, 0 x 1 Bangu, 1 x 2 Botafogo -, mas pela sua chatice. Então, dois dias antes do encontro com os merengues, foi contratado Martim Francisco, campeão vascaíno carioca-1956 e que já havia vencido o Real Madrid, amistosasmente, em duas ocasiões: 2 x 0, em 20.07.1956, e 4 x 3, no 14 de junho de 1957. E empatado – 2 x 2, em 19.06.1956.

Sem tempo para trabalhar a rapaziada, Martim Francisco comandou só um treino, viu o Vasco levar 0 x 2 no primeiro tempo do 8 de fevereiro, mas arrumou a casa, dentro do vestiário, no papo, durante o intervalo. O que aconteceu durante toda a partida que teve Pinga trocando cumprimentos e lembranças com Di Stefano (E), você fica sabendo no texto abaixo deste.     

Todas as fotos foram reproduzidas da Revista do Vasco - Nº 8, de abril de 1961

sexta-feira, 21 de julho de 2023

HISTÓRIA DA HISTÓRIA-JOGO DO SÉCULO-2

Se o Real Madrid era o melhor times do mundo,  o Vasco da Gama tinha  os campeões mundiais Bellini e Orlando, e atletas que haviam passado pela Seleção Brasileira, como Coronel, Écio, Paulinho de Almeida, Sabará, Delém e Pinga. Até antes do amistoso com o Real Madrid, o maior público no Maracanã fora o de 16 de julho, da final da Copa do Mundo: 199.854 presentes, dos quais 173.850 pagaram para entrar.

Com a imprensa carioca badalando o encontro, os dois times iriam para o seu quarto duelo, um desempate, já que rolava uma vitória para cada lado e uma igualdade. Era o Jogo do Século, como a imrepnsa o promovia, mesmo com o Vasco saído de quinto lugar no Campeonato Carioca. Mais de 140 mil foram ao Maracanã, dos quais 122.038 compraram ingresso, gerando o maior público de jogo de um clube sul-americano.

Humberto, Paulinho, Bellini, Écio, Orlando e Coronel, em pé; Sabará, Delém, Wilson Moreira, Lorico e Pinga, agachados, iniciaram a "partidaça".

Quando o árbitro argentino Juan Brozzi chamou os capitães Bellini e Gento para sortear a saída de bola, havia dezenas de fotógrafos pelo gramado, mas nenhum conseguia fazer Di Stefano posar. O estrelismo do Real Madrid era tamanho que os seus atletas nem cumprimentaram os vascaínos. Por protocolo, só os presentearam, com relógios de ouro - e receberam flâmulas.

A apaziada se superou durante segundo tempo e quase vira o placar

 Quando a bola rolou, o Real tinha Del Sol e Puskas, pela meia esquerda, deixando a direita para penetrações de Vidal e Canário, que infernizava a vida de Coronel. Aos poucos, Di Stefano foi mostrando precisão nos passes, inteligência nos deslocamentos e fazendo corridas inesperadas, para livrar-se dos marcadores. E distribuindo ordens. Seu treinador nem se manifestava, ao contrário do estreante técnico vascaíno, Martim Francisco, que gesticulava e berrava muito, segurando os suspensórios.

Com futebol rápido e brilhante, o Real Madrid agradava. Aos 14 e aos 15 minutos, fez  2 x 0, com gols de Del Sol e Canário. Reclamando muito do calor da noite carioca, os madrilenhos saíram para o intervalo, recebendo água mineral em suas cabeças. Para o segundo tempo, uma novidade: o árbitro usando camisa amarela, substituindo o preto total  da etapa inicial, sugerido pelo bandeirinha Alberto da Gama Malcher –  Eunápio de Queirós foi o outro – , para não ser confundido com os cruzmaltinos. 

    Pinga bateu pênalte e pigou na rede do melho time do mundo 

Enfim, quem esperava por uma goleada do Real Madri viu o Vasco se superar. Aos sete minutos, Casado marcou gol contra, se enrolando durante jogada trabalhada pelo estrenate Da Silva. Aos 17, Pinga empatou, cobrando pênalti, sofrido por Delém. Depois, a Turma da Colina andou criando chances de gol e quase vira o placar. De quebra, a sua torcida vaiou Di Stefano, quando este foi substituído. E o duelo ficou nos 2 x 2, no placar e no total dos dos confronto.s

O Vasco foi: Humberto Torgado (Miguel); Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel: Écio e Orlando; Sabará, Delém, Wilson Moreira (Da Silva), Lorico (Waldemar) e Pinga. O Real Madrid teve: Dominguez; Marquitos (Michel), Santamaria (Zagarra) e Casado; Vidal e Pachin; Canário, Del Sol, Di Stefano (Pepillo), Puskas e Gento. 

Fotos reproduzidas de Revista do Esporte (time possado) e  Revista do Vasco Nº 8, de abril de 1961

quinta-feira, 20 de julho de 2023

TATU NA PELE DA GALERA DA ESQUINA

   Ultimamente, tornou-se comum torcedores tatuados. Muitos com boa parte da pele exaltando o seu time e engrossando torcidas organizadas e uniformizadas. Por conta da violência que começou a fazer parte dos muitos grandiosos clássicos do futebol brasileiros, com brigas dentro e fora dos estádios, os torcedores tatuados começaram a ser vistos com parte indissociavável da bagunça. Mesmo assim, não há nenhum dispositivo legal proibindo a presença dos “tatus” em estádios ou torcidas organizadas. Em São Paulo, a Federação Paulista de Futebol proibiu as organizadas de levarem bandeiras e faixas para os jogos dos seus campeoantos, mas a portaria neste sentido não faz nenhuma menção aos tatuados.

O conhecimento da tatuagem chegou ao mundo ocidental, em 1769, quando o navegador/cartógrafo inglês James Cook visitou a Polinésia e viu os nativos usando o que eles chamavam por “tattow” - tatoo, em inglês -, a colocação de camadas de cor preta sobre a pele, o “tattowing”, conforme anotou em seu diário de bordo -  e não demorou para encantar a nobreza europeia, que teve entre um dos primeiros tatuados o Rei Edward VII, da Inglaterra (tataravô do recém coroado Rei Charles-III ), que tatuou-se com a Cruz de Cristo) e o seu primo Nicolau-II, Czar da Rússia, que preferiu um dragão. Mais tarde, pra a coisa ficar mais fácil, em 1891, o norte-americano Samuel O´Reilly patenteou a primeira máquina elétrica para tatuagens.

 No caso dos torcedores tatuados brazucas, eles usam de tudo o que o aproximem do seu clube: escudo, bandeira, camisa, hino, data de conquista de titulo, taças, etc. Para o sociólogo Luís Alberto Lago Filho, consultado pelo Kike da Bola, o torcedor faz da tatuagem “prova da sua lealdade ao seu time”. Caso de Fábio Cássio, que disse (e aparece na foto acima da capa da revista carioca L!A+, Nº 126, de 26 de janeiro a 1º de fevereiro de 2003), que só não tatuou a caravela vascaína em seu corpo porque a sua mulher o impediu de gastar mais grana, após a tatuagem de uma cruz vascainêra no braço esquerdo.  

A modelo/influenciadora/musa vascaína Bia Feernandes vascotatuou o seu amor pelo Almirante na capa do Nº 159 da revista que você vê, de 2021  

 Tatuadores que fazem pnto na Estação Rodoviária (o coração de Brasília) gantiram ao Kike que a procura por tatuagens não aumenta quando o time está vencendo mais, ameaçando ser campeão. “O Vasco não vem bem, agora (penúltimo colocado no Brasileiro), mas o número de vascaínos que tatuo não é menor do que o de botafoguenses (time líder do Brasileirão)”, afirma Leonardo Torquato – sentdo assim, viva o time do “TatuVasco”.  

quarta-feira, 19 de julho de 2023

LOBO CHUTADO PRA FORA DA ESQUINA DA COLINA. ALI, NÃO MORDEU, O BICHO PEGA!

Ainda bem que havia pouca gente: apenas 1.028 torcedores. Na tarde daquele dia – 16 de fevereiro de 1981 -, o treinador Mário Jorge Lobo Zagallo passou por uma grande decepção, ao ser mandado embora pelo Vasco da Gama. Logo ele, treinador campeão mundial na Copa do Mundo-1970; de Estaduais-RJ por Botafogo, Flamengo e Fluminense, e de cinco torneios – dois no extrior – pelo mesmo Vasco que o desempregava – totalizava, até então, 26 carregadas de canecos.

               REPRODUÇÃO DE WWW.VASCONOTICIAS.COM.BR

               Zagallo caiu por conta de time sem garras afiadas 

Só que o futebol não vive, eternamente, de glórias. Há um jogador inconveniente, chamado “destino”, do qual os treinadores, as veazes, se esquecem de combinar coisas com ele Caso do velho Lobo que, entre o 12 de novembro de 1991 e aquela data fatal citada acima, deixou de sair de campo na frente do placar por seis contendas seguidas: 0 x 0 Fluminense; 1 x 1 Botafogo; 1 x 1 Tupi de Juiz de Fora-MG; 0 x 0 Santos; 0 x 3 Cruzeiro; 1 x 1 Rio Negro-AM e 2 x 2 Bragantino-SP. Para trás, havia três vitórias, mas outso três igualantes insucessos. Ficar em cima do muro era algo que a portugada de São Januário não topava, poisjz, poisjz, o pá! Afinal, pagava caro ao seu treinador que se tornava inimigo das vitórias.

A queda do Zagallo foi após Vasco da Gama 2 x 2 Bragantino-SP, pela primeria fase do Campeonato Brasileiro. Como sofreram os vascaínos – torcedores e cartolas – durante aquela pugna! Aos dois minutos, Soratoos animou, abrindo a conta; aos 24, os visitantes a igualaram; aos 37, Roberto Dinamite voltou a passar o “Basco” na dianteira. Mas, um minuto depois, o Bragantino voltou a empatar, ficando por ali -  e pelo restante da partida – o trabalho do “garoto do placar”. Motivo mais do que suficiente para a galera querer arrancar a pela do Lobo. Ninguém culpou Acácio, Dedé (Cássio), Tosin, Jorge Luiz, Eduardo Cachaça, Zé do Armo, Luisinho Quintanilha,  Tita, Wilsinho, Roberto Dinamite e Sorato.

Zagallo passou por aquele vexame. Mas, dez temporadas depois, cartolas e torcida cruzmaltina já estavam desalembrados de antigas escorregadas no tomate. E ele voltou a São Januário, para ganhar mais dois torneios – mixuriquinhas, é verdade. Mas o que vale é o que vai para o caderninho. Enquanto esteve vascíno, em suas duas passgens pela Colina, ele anotou 99  jogos à frente da rapaziada, com 49 vitórias, 34 empates e só 16 vezes deixando de vencer (ou de empatar). E viva o Lobo!      

 os 18; Ramon, aos 23; Marcel, aos 25, e Enrico, aos 37, aqueceram mais a temperatura da pugna.

O Lobo, Zgallo mandou morder

terça-feira, 18 de julho de 2023

MARTIM FALOU E LOGO VIROU MANCHETE

 Treinador campeão estadual-1956, pelo Vasco da Gama, o mineiro Martim Francisco passou a ser muito badalado pela imprensa cariocas. Sujeito de nível cultural mais elevado do que a maioria dos seus colegas, com diploma universitário pendurado na parede de casa, o que ele falava terminava em manchete de revista, jornais e rádios. Por exemplo: "Futebol tem lógica", afirmou a uma das edições de Manchete Esportiva. Os repórteres não o deixavam em paz (foto). Martim  Frqancisco Ribeiro de Andrada. nasceu em Belo Horizonte-MG, no 21 de fevereiro de 1928, e viveu até o 22 de junho de 1982. Sob o seu comando, o Vasco da Gama venceu duas e empatou uma partida com o então mais poderoso time do planeta, o espanhol Real Madrid.

segunda-feira, 17 de julho de 2023

ÁLBUM DA COLINA - WILSON MOREIRA

 Quando começou a carreira, diziam que o atacante Wilson Moreira só jogava pelo Botafogo por ser filho do treinador Zezé Moreira. Maldade! O cara tinha bola para morder a sua vaguinha no time, tanto que chegou a titular por méritos, pois o Seu Zezé era um sujeito acima de qualquer suspeita.

Carioca, nascido no 6 de março de 1935, Wilson trocou o Botafogo, pelo Vasco da Gama, para provar que não era escalado na força do sobrenome. Disputou sete partidas que valeram ao Almirante o SuperSuperCampeonatoCarioca-1958, marcando cinco gols. Próximo passo? Real Bétis, da espanhola Sevilha. Em 1960, voltou ao Brasil e jogou pelo Fluminense. A seguir, o Vasco voltou a requisitá-lo, pelo final daquela temporada.  

Revascainado, Wilson Faria Moreira decidiu dar um tempinho na bola e estudar Direito. Duas temporadas depois, sentiu saudades da bola e rebotafogou. Depois, reabandonu o futebol e tornou-se advogado.  Leia mais sobre o atacante na data 31 de agosto de 2014, pela matéria Vasco dos Fuxicos – Wilson Moreira.  
Wilson (D) com Delém (E), em foto reproduzida da Revista do Esporte 


domingo, 16 de julho de 2023

O FEITICEIRO DA ESQUINA DA COLINA

  Vários atletas declararam amor ao Vasco da Gama após deixarem São Januário. O caso mais famoso é o do coringa Alfredo dos Santos, o Alfredo II. Este, ao ser dispensado da Colina e começar a trabalhar para o Flamengo, não conseguiu assinar contrato com o Urubu (apelido do time flameguista). Chorou de saudades do Almirante, levando os rubro-negros a telefonarem aos vascaínos, contando do caso que valeu a “repatriação” do saudoso.

      Alfredo  não coseguiu usar a caneta pra deixar o Almirante

 Um outro que se recusou a vestir a camisa flamenguista foi o goleiro Carlos Germano. Vascaíno, de 1986 a 2000, ao sair do Almria e passado pelo Santos, ao ser sondado para defender o clube da Gávea, em 2001, foi direto e sincero: “Pelo maior rival do Vasco eu não jogo”. 

                    Pinga pingava lágrimas de saudades da Colina 

 Enfim, são vários os que “jogam neste time”, tendo dois deles revelado isso por manchetes de revistas: Pinga e Roberto Pinto. O primeiro, pelo Nº 185 da Revista do Esporte de 22.09.1962, declarou que o seu desejo era encerrar a carreira vestindo a jaqueta cruzmaltina, que vestira entre 1953 a 1961, por 461 partidas, marcando 252 gols que o tornam o quarto maior artilheiro da Turma da Colina, superado só por Roberto Dinamite, Romário e Ademir Menezes. Em 1962, veteraníssimo, ele recebeu passe livre do Vasco e foi defender o paulistanol Juventus – leia mais sobre Pinga no Kike de 12.07.2023.

                    Roberto Pinto saiu das casca do ovo de São Januário 

Foi o mesmo caso do meia Roberto Pinto, autor do gol que deu ao Vasco o título de SuperSuperCampeãoCarioca-1958, trocado, com o Bangu, em 1962, pelo ponta-esquerda Tiriça, porque pedira aumento salarial para renovar contrato. Ele justificou a saudade vascaína à mesma revista citada acima – Nº 191, de -03.11.1962 -, dizendo que o motivo principal era "porque me projetei no Vasco” e deixado muitos amigos no clube que o tivera desde juvenil, em 1954 - leia mais sobre o atleta no Kike de 31.07.2011, em Histori&lendas da Colina - Roberto Pinto.

    Célio herdou vascainidade de avô remador campeão pelo clube

Como se vê, o Vasco da Gama parece ter um feiticeiro de plantão em São Januário pra seduzir quem veste a sua jaqueta. Entre os muitos que o tal passou o ramo estão os artilheiros Saulzinho, Célio Taveira, Edmundo e Roberto Dinamite, só pra citar poucos. 

FOTOS REPRODUZIDAS DE ACERVO VASCO E REVISTA DO ESPORTE

 

sábado, 15 de julho de 2023

VASCO DAS PÁGINAS - SAULZINHO

Cotratado pelo Vasco da Gama, em 1961, o atacante Sasulzinho, ao ser indagado, pelo repórter Deni Menezes, se fora para o futebol carioca a fim de ficar famoso, respondeu ao Nº 145, da Revista do Esporte, de  16 de dezembo daquela temporada: "Vim com outros objetivos ... não sou assim tão vaidoso. Etendo que todos nós devemos cuidar do nosso futuro... Ninguem tem futebol eterno. Um dia as pernas não aguentam e somos obrigados a parar... Vim... porque não poderia deixar fugir a excelente oportunidade ... para melhorar a minha vida, financeiramente... poderia ter ido para outro clube, desde que as cifras falassem mais alto. Sou profissional..."    
  
Nascido no 31 de outubro de 1937, em Bagé-RS, o atacante chegou ao Vasco da Gama, com 23 de idade, tendo o seu passse sido comprado do Guarany, de sua terra. Registrado por Saul Santos Silva, ele  teve o nome levado para o diminutivo por haver um xará no time alvirrubro do interiro gaúcho. Confrme disse à RevEsp, antes do Vasco, o Grêmio e o Internacional, ambos de Porto Algre, se interessaram pelo seu futebol, mas ele preferiu realizar o grande sonho de vestir a camisa cruzmaltina, devido "as suas vitórias, títulos e grandes e famosos craques". 
Sobre a sua forma de jogar, Saulzinho revelou preferir passes com bolas rasteiras. Quanto a possibilidade de tmbém ser um dos ídolos da torcidas vascaína, respondeu ao repórter achar que isso dependeria da torcida. Explicou: "Muitas vezes, o atleta rende bem... mas os torcedores não o fazem candidato a ídolo" - o que ele foi durante as cinco temporadas passadas em São Januário. 

sexta-feira, 14 de julho de 2023

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - CAPITA AUGUSTO

 Em 1º de abril de 1953, um capitão de time vascaíno atuava, pela primeira vez, como atleta e técnico da Turma da Colina. Aconteceu durante Vasco da Gama 2 x 1 Millonarios, da Colômbia, pelo Toreneio Internacional de Santiago do Chile. O cara foi o lateral-direito Augusto, tendo em vista que o treinador vascaíno Flávio Costa estava requisitado pela Confederação Brasileira de Futebol.  

Augusto da Costa fora cria do São Cristóvão-RJ (1936 a 1944) e Fera da Colina por nove temporadas (1945 a 1954), tendo ajudado o Almirante a conquistar os títulos cariocas-1945 (13 jogos); 1947 (18); 1949 (17); 1950 (20) e 1952 (20), além do Sul-Americano de Times Campeões-1948 e o internacional Octogonal Rivadávia Corrêa Meyer-1953 (espécie de Mundial de clubes da época). Foi capitão, também, da Seleção Brasileira vice-campeã da Copa do undo-1950, e estava nos times canarinhos campeões da Copas Rio Branco-1947 (contra os uruguaios) e doi Sul-Americano-1949 (atual Copa América).

Imagem reproduzida do Boletim do Vasco

               Augusto em foto que não é do jogo citado pelo texto

Na sua vez de capitão-atleta/técnico, ele madou este time ao gramado: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely do Amparo (Mirim), Danilo Alvim e Jorge Sacramento; Sabará, Maneca, Friaça, Vavá e Chico Aramburu. No match apitado pelo inglês William Crawford, no Estádio Nacional de Santiago do Chile, os gols vascaínos foram marcados por Zuluaga (contra), aos 32 minutos do primeiro tempo, e Friaça, aos 17 da segunda etapa. No jogo seguinte – 05.04.1953 – Vasco da Gama 2 x 0 Colo-Colo-CHI, o treinador Flávio Costa reassumiu o seu carago.       

Carioca, nascido em  22 de outubro de 1920, Augusto da Costa viveu até o 1º de março de 2004, por 83 temporadas. Tentou ser treinador no português Belenenses, pelo final da décadas-1950, e no amadorzão futebol brasiliense dos inícios da Era-1960, mas não emplacou.     

 


quinta-feira, 13 de julho de 2023

FERAS DA COLINA - O IMPIEDOSO PINGA


               Pinga deixava os rivais tontos e beijava o "véu da noiva".


                             VEJA MAIS SOBRE PINGA NO TEXTO ABAIXO:
     

quarta-feira, 12 de julho de 2023

VASCO DAS PÁGINAS - O ESTONTEANTE PINGA EM UM GOLE DE VASCAINIDADE

 O atacante Pinga disse à Revista do Esporte – Nº 185, de 22.09.1962 – que, enquanto vivesse, não esqueceria do Vasco da Gama, por ter sido – entre 1953 a 1962 -, sempre estimado por torcedores, dirigentes e companheiros de canchas.
Passageiro da nau do Almirante, desde 1953, quando foi desembarcado da Poruguesa de Desportos-SP, ele foi para o Rio de Janeiro recebendo o maior salário do futebol carioca. Em 1962, veterano, quando recebeu passe livre, por ter convite do paulistano Juventus, para ganhar um bom dinheirinho, Pinga pretendia rolar a bola por mais umas duas temporadas e, depois, voltar a São Januário e fazer o seu fim de linha. “Era o meu desejo encerrar a carreira no clube cruzmaltino”, afirmou à RevEesp.

Pinga deixou o Vasco para defender o paulista Juventus 

José Lázaro Robles, o verdadeiro nome de Pinga, ajudou o Vasco da Gama a conquistar vários títulos, entre eles: Octogonal Rivadávia Correia Meyer-1953, espécie de um Mundial de clubes; Torneio de Santiago do Chile-1957; Torneio Início-RJ-1958; Estaduais-RJ-1956/1958; Torneio Rio-São Paulo-1958; Torneio de Paris-FRA e Troféu Teresa Herrera-ESP, ambos em 1957. Como vascaíno, disputou a Copa do Mundo-1954, enfrentando México, Iugoslávia e Paaraguai, e marcando dois gols no primeiro desses jogos. Totalizou 19 partidas canarinhas e 10 gols, sendo como vascaíno um dos seus três títulos pela Seleção Brasileira, a Taça Oswaldo Cruz-1955, contra os paraguaios –  foi campeão, também, do Oswaldo-1950, e do Pan-Americano-1952, como atleta da Portuguesa de Desportos.

Pinga como capitão vascaíno durante excursão à Europa

Em 461 partidas cruzmaltinas, Pinga marcou 252 tentos, sendo o quarto maior artilheiro das Turma da Colina, arás de Roberto Dinamite, Romário e Ademir Menezes. Nascido em 11 de fevereiro de 1924, no bairo da Mooca, em São Paulo, viveu até 8 de maio de 1996. Esteve treinador do time vascaíno em 1969.      

FOTOS ACIMA REPRODUZIDAS DA REVISTA DO ESPORTE E ABAIXO DE MANCHETE ESPORTIVA

                Na Seleção e no Vasco da Gama, sempre craque
José Lázaro Robles, or Pinga, was born on February 11, 1924, in São Paulo, and lived until May 7, 1996. He was Basque from 1953 to 1962, passing before Juventus-SP (1943/1944) and Portuguese Sports -SP (1945/1952). He finished his career, between 1962/1964, in the same Juventus. For the Brazilian National Team, he played two World Cup matches-1954, with a win and a draw. Scored two goals. He has scored 19 canarian games with 13 wins, 3 draws, 3 losses and 10 goals. Of those games, 17 were against national teams - 11 wins, 3 draws, 3 losses and 10 goals. In front of clubs / combined, two wins, in two commitments. He collected the titles of the Pan American Championship-1952 and the Oswaldo Cruz-1950/1955 Cup. 

Pinga encerrou a carreira, entre 1962/1964, no mesmo Juventus. Pela Seleção Brasileira, disputou dois jogos da Copa do Mundo-1954, com uma vitória e um empate, marcando dois gols. Totalizou 19 jogos canarinhos, com 13 vitórias, 3 empates, 3 derrotas e 10 gols. Desse jogos, 17 foram contra seleções nacionais – 11 vitórias, 3 empates, 3 derrotas e os 10 tentos. Diante de clubes/combinados, dois triunfos, em dois compromissos.





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