O Vasco andava em uma maré terrível, no primeiro semestre de 1953. Após o Campeonato Sul-Americano, o seu principal jogador, o artilheiro Ademir Menezes voltara da Seleção Brasileira sem conseguir recuperar-se de contusão.
Tempinho depois, o “xerifão” Ely do Amparo sofreu fraturas em alguns dedos de uma das mãos. Pra piorar a situação, durante clássico contra o Botafogo, o goleiro Barbosa chocou-se contra o atacante alvinegro Zezinho e fraturou a perna direita.
Oito dias depois, o outro goleiro, Ernâni, que ganhava a chance de substituir o titular absoluto Barbosa, diante do Fluminense, ao tentar impedir que Marinho cabeceasse a bola para o seu arco, caiu de mal jeito e contundiu-se na cabeça. (ver matéria abaixo).
Oito dias depois, o outro goleiro, Ernâni, que ganhava a chance de substituir o titular absoluto Barbosa, diante do Fluminense, ao tentar impedir que Marinho cabeceasse a bola para o seu arco, caiu de mal jeito e contundiu-se na cabeça. (ver matéria abaixo).
Se os prejuízos ficassem por aí, até podia-se tentara segurar a ondas. Mas, na semana da partida contra o Corinthians (30.05.1953), ao arrumar um pneu do seu carro, o apoiador Danilo Alvim foi atropelado, na Avenida Brasil, pelo roboque de um caminhão. Ainda bem que saiu vivo do acidente, embora tivesse ficado machucado.
E mais: ao receber um goleiro do Olaria, para testes, o Vasco o viu ter uma perna contundida, durante um treino. O mesmo ocorreu com um goleiro do time amador. Com tanta ziquezira rondando a Colina, espalharam que um trabalho de feitiçaria havia sido feito contra o clube.
A CAVEIRA DE ERNANI – Este foi o título da matéria, de duas páginas, sobre a contusão do atleta. Muito inteligente. Publicado pela semanária carioca “Esporte Ilustrado” – Nº 791, de 04.06.1953 –, abordava problema sofrido pelo goleiro vascaíno pelos inícios da partida contra os tricolores.
Ao sentir-se mal, Ernâni (com acento circunflexo, na época) foi levado ao Pronto Socorro do Maracanã, onde passou por exame de Raio X e foi obrigado a ficar em repouso, por 24 horas, por ordem do médico vascaíno Amilcar Giffoni.
A reportagem, de Jorge Miranda, foi muito feliz, exibindo a radiografia da cabeça do atleta e sendo acompanhada por quatro fotos dos momentos der aflição passados elo jogador. No dia, José Santos e Alberto Lima eram os fotógrafos da revista presentes ao estádio.
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