Campeão brasileiro, em 1974, o ponta-direita Jorginho Carvoeiro passava por terríveis problemas de saúde. Para ajudá-lo nas despesas do tratamento, o Vasco veio a Brasília, no dia 19 de dezembro de 1975, disputar um amistoso, com a Seleção da FUGAP (Fundação de Garantia ao Atleta Profissional), com toda a renda revertida para o jogador – Cr$ 275 mil cruzeiros divulgados pelo serviço de som do estádio.
Por se tratar de jogo humanitário, do qual vários craques fizeram questão de participariam, o atacante argentino Doval – ídolo das torcidas do Flamengo e do Fluminense – vestiu a camisa vascaína, no segundo tempo, substituindo Roberto Dinamite. O "Rei Pelé", também, participou da programação, e só não jogou porque o seu clube, o Cosmos, de Nova York-EUA exigira um seguro, de Cr$ 30 milhões de cruzeiros. Pelé hasteou a bandeira do Distrito Federal, enquanto Agathyrno Silva Gomes, o presidente cruzmaltino, subiu a do seu clube. O cantor Martinho da Vila, torcedor vascaíno, e o ex-jogador Ademir Menezes, goleador do time de São Januário, na década-50, também participaram de tudo.
ESQUADRA NO PORTO - Eram 16h15, quando o Vasco pisou no gramado do estádio que ainda se chamava Hélio Prates da Silveira, em homenagem ao governador que iniciara a sua construção, jamais concluída. Recebido por uma salva de fogos, o time carioca, pouco depois, era seguido pelo adversário. Quando a bola rolou, os dois times se igualaram em ações. E, como os cruzmaltinos desperdiçaram várias chances de gol – o centroavante Dé só era contido à base de faltas – o castigo saiu aos 15 minutos, quando o atacante cruzeirense Palhinha abriu o placar: FUGAP 1 x 0.
Na etapa final, as duas equipes trocaram varias peças, mas a boa movimentação continuou. A equipe da FUGAP fez 2 x 0, aos 32 minutos, por intermédio do botafoguense Marinho Chagas. Cinco minutos depois, o Vasco diminuiu o placar, num chute de Galdino, de fora da área, num "frangaço" do goleiro Emerson Leão.
O Vasco jogou com: Andrada (Mazaropi); Paulo César (Fidélis), Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir (Ademir) e Zanata; Jaburu (Jair Pereira), Roberto Dinamite (Doval), Dé e Luiz Carlos (Galdino). A Seleção da Fugap foi: Valdir Peres (Leão): Orlando Lelé, Alex, Wilson Piazza (Edinho) e Marco Antônio (Rodrigues Neto); Geraldo (Dudu) e Paulo César (Zé Mário); Gil, Palhinha (Flecha), Zé Carlos (Paulo Isidoro) e Marinho Chagas. O árbitro foi Oscar Scolfaro (SP), auxiliado por Emydio Marques de Mesquita (SP) e Arnóbio Passos, da então Federação Metropolitana de Futebol.
INCOMPLETO - Na metade de 1996, o Vasco disputou um torneio, “pela metade”, em Brasília. Explica-se: as federações de futebol do RJ e do DF combinaram de promover a Copa Rio-Brasília, um triangular reunindo, ainda, Botafogo e Sobradinho Esporte Clube.
Vasco 0 x 2 Botafogo, em 14 de julho de 1996, foi no Estádio Mané Garrincha, com a Turma da Colina formando com: Carlos Germano; Bruno Carvalho, Sídnei (Sandro), Alex e Cássio; Leandro, Luisinho, Juninho Pernambucano e Válber (Vítor); Alessandro (Brener) e Gian (Pedro Renato). Técnico: Carlos Alberto Silva. O Botafogo jogou com: Carlão; Wilson Goiano, Alemão, Jefferson e André Silva; Souza, Otacílio, Marcelo Alves (Niki) e Bentinho; Mauricinho e Túlio. Técnico: Ricardo Barreto. Túlio, aos 27 minutos do primeiro tempo, e Bentinho, aos 13 da etapa final, marcaram os gols. O árbitro foi o brasiliense Luciano Augusto de Almeida, o público pagante de 5.693 e a renda de R$ 59.860,00.
O Vasco devolveu a derrota, no dia 24 de janeiro de 1998, num sábado, por 1 x 0, valendo pelo Torneio Rio–São Paulo. O gol foi de Ramon, no primeiro minuto de jogo. Paulo César de Oliveira (SP) apitou a partida que teve público pagante de 12. 788 e renda de R$ 135.556,00. O Vasco jogou com: Carlos Germano; Vitor, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho, Nelson (Fabrício) e Pedrinho; Donizete, Ramon (Alex) e Luizão (Dia). Técnico: Antônio Lopes. O Botafogo alinhou: Vágner; Wilson Goiano, Gonçalves, Jorge Luís e Jefferson; Alemão (Djair), França e Marcelo Alves (Jorge Antônio); Tico Mineiro (Zé Carlos), Túlio e Bebeto. Técnico: Gílson Nunes.
Em 7 de fevereiro de 1998, o Vasco voltaria a enfrentar o Botafogo, em Brasília, no mesmo estádio. Numa tarde de sábado, valeu, de novo, pelo Rio-São Paulo e terminou nos 2 x 2. O Vasco abriu o placar, aos 21 minutos do primeiro tempo. Pedrinho cobrou escanteio, o goleiro alvinegro Vágner falhou, e Luizão cabeceou, para a rede (foto). O Botafogo empatou, aos 27, num pênalti cobrado pelo baiano Bebeto.
No segundo tempo, aos 27 segundos, o vascaíno Richardson desempatou, num gol de placa. Dada a saída, ele pegou a bola, pela intermediária, driblou quem pintou pela frente, jogou-a por entre as pernas do zagueiro Marcelo Augusto e finalizou, rasteiro. Aos 36 minutos, os alvinegros empataram, em cobrança de falta, por Bebeto.
O Vasco jogou com: Márcio; Vítor, Odvan, Alex e Felipe; Luisinho, Nasa (Richardson) (Dias) e Pedrinho; Ramon (Fabrício) e Luizão (Sorato). Técnico: Antônio Lopes. O Botafogo foi: Vágner; Wilson Goiano (Jorge Antônio), Jorge Luís, Marcelo Augusto e Jefferson; Pingo, França (Marcelo Alves) e Djair; Zé Carlos (Tico), Bebeto e Túlio ‘Maravilha’. Técnico: Gílson Nunes. O árbitro foi Luciano AlmeiDa, do DF, o público de 10.476 e a renda de R$ 119.670,00.
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