O Vasco havia começado o Campeonato Carioca-1963 irregular. Estreara (30.06) goleando a Portuguesa (4 x 1), caíra na rodada seguinte (07.07), ante o Campo Grande (1 x 2), e recuperara-se (14.07) mandando 5 x 0 pra cima do Canto do Rio. Na quarta rodada (28.08), teria de provar que a queda ante o “Campusca” fora um tremendo acidente. E que viesse o Fluminense.
Na tarde daquele final de julho, no Maracanã, o Vasco saiu na frente, com Célio Taveira, aos 50 minutos. Para a sua torcida, realmente, a derrota para um “pequeno” fora mesmo uma “zebra”. Aquele gol era uma prova.
Não era, não! Sete minutos depois, Joaquinzinho empatou. Passados mais 20, Manoel desempatou. E, faltando sete para o final, Joaquizinho voltou a filó e fechou a conta: Vasco 1 x 3.
Pelas rodadas seguintes, os vascaínos ensaiaram uma reação, com 2 x 0 América e 1 x 0 Olaria. Mas não animaram muito, não, pois, quando toparam dois clássicos pela frente escorregaram. Com o Flamengo, ficaram pelo 0 x 0, e diante do Botafogo, caíram, por 0 x 2. A irregularidade tinha voltado. Como ficara comprovado a seguir: 3 x 0 Bonsucesso, 0 x 1 São Cristóvão e 1 x 1 Bangu.
No dia 25 de setembro, o Vasco fez 2 x 1 sobre o Madureira, deixando sua torcida, novamente, animada. Esperando pela devolução da derrota do primeiro turno, para o Flu. Para o novo clássico, três dias depois, o treinador Jorge Vieira mudou muito o time, em relação ao jogo do turno – Ita; Joel Felício, Brito, Barbosinha e Dario; Écio e Lorico; Sabará, Altamiro, Célio e Maurinho fora o time do 1 x 3, enquanto o do segundo clássico foi a campo com: Marcelo Cunha, Paulinho, Brito, Barbosinha e Pereira; Odmar e Lorico; Joãozinho, Altamiro, Célio e Milton.
A bola do clássico rolou e o irregular Vasco se segurou pelo primeiro tempo. Mas, aos 52 minutos, não deu mais pra segurar: o ponta-direita tricolor Edinho foi lá na rede acabar com as expectativas da galera cruzmaltina. E, quatro minutos depois, fez mais um: Vasco 0 x 2. O consolo era que o Fluminense tinha um grande time: Castilho; Carlos Alberto Torres, Procópio, Dari e Altair; Oldair e Iris; Edinho, Moraes, Joaquinzinho e Escurinho.
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