1 - Em 3 de maio de 1963, o Vasco excursionava pelo continente africano e mandou 4 x 2 Alvorada, em Kartum, no Sudão. O ponta-direita Sabará foi o nome do jogo, marcando dois gols e ganhando o apelido de “Joia Negra” – Écio e Ronaldo completaram o placar, que chegou aos 3 x 0 no primeiro tempo. Na etapa final, o calor, de 42 graus centígrados, fez o "Almirante" navegar mais devagar.
Sabará, "Jóia Negra" para torcedores africanos |
3 – O roupeiro Francisco Silva, o Chico, que esteve na Seleção Brasileira sendo campeão mundial, na Suécia, juntamente com os então vacaínos Bellini, Orlando Peçanha e Vavá, também integrou o grupo da excursão africana. Além dele, no apoio, o técnico Jorge Vieira contou com o masssgista Elton Marin.
4 – Os vascaínos passam quase toda a excusão africana invictos e ainda tiveram o goleador Saulzinho contundido na clavícula e fora de alguns jogos. A única derrota no continente foi em 6 de junho, por 1 x 2 Hilal, em Kartum, após sete vitórais e um empate. Os locais abriram o placar, no primeiro tempo, tendo Lorico empatado, na etapa final, quando o anfitrião, o vice-campeão local, liquidou a fatura.
5 – Perto do final da excursão, o treinador Jorge Vieira discutiu com o chefe da delegação, José Eduardo Esteves Fraga, porque havia entrado em entendimentos para dirigir o português Sporting, de Lisboa. Mas concordou comandar o time até a últma partida do giro. De Kartum, o Vasco seguiu para a capital portuguesa, a fim de enfrentar o Sporting.
6 – Para chegar a Lisboa, o Vasco deixo Kartum às 3 da madrugada de 9 de junho, só tendo descido em terras lusitanas à noite. Fez escalas no Cairo (Egito), Roma (Itália), Nice (França) e Barcelona (Espanha). O time fez mais quatro partidas, sendo três na Espanha e uma em Mônaco. O último jogo em 22 de junho. Mais de um mês fora de casa.
OBS: colaborou na garimpagem destas informações o pesquisador vascainíssimo Jorge Medeiros, do Rio de Janeiro, a quem o "Kike" agradece.
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