Vasco

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - MANÉ VASCAÍNO

                                                         20 DE JULHO

GARRINCHA  (E) COM BIANCHINI (D)
 Era o mês 7, do 7º ano da década-1960, quando camisa 7, aos 20 minutos do segundo tempo, balançou a rede em jogo de 7 gols: Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. 

Esta história começa em 1947, quando um tio do Mané – Manoel Francisco dos Santos – com quem ele se sentia mais a vontade do que seu alagoano pai, pediu ao amigo Franciso dos Santos Ferreira, o Gradim, treinador do Vasco da Gama, para experimentar o seu sobrinho, que andava perto de fazer 15 anos. Mas o garoto viu tantos outros com o seu mesmo sonho, esperando pela vez de rolar a bola, que terminou não tendo paciência para esperar. Desistiu e foi embora.

Em Cordeiro-RJ, o 'Mané'
disputou o seu seu úinco jogo vascaino 
Quatro anos se passaram. Então, Manoel dos Santos, nascido em 18 de outubro de 1933, resolveu voltar a São Januário, para nova tentativa. Só queu não levou assuas chuteiras. Como o clube não tinha pares sobarndo e, muito menos, ninguém dos que estasvam por ali, novamente, falhou a tentativa de ele entrar para a Turma da Colina.

Veio, então, a temprada de 1967, e Garrincha não conseguira repetir, pelo Corinthians, o futebol que o fizera o maior ponta-direita da histórai do futeboo: apenas dois gols em 13 jogos. Já era final de carreira, e o clube paulista o cedeu ao Vasco. Em São Januário, o Mané só treinava. Um dia, então, o zagueiro Brito, o capitão do time, liderou a rapaziada e pediu aos cartolas para definirem o futuro do “Demônio das Pernas Tortas”.

Valeu o pedido. Arrumaram a situação do craque e marcaram a estreia de Garrincha para o jogo contra o Bangu, pela Taça Guanabara-1967. Mas não rolou. Antes, haveria um amistoso, contra a seleção municipal de Cordeiro-RJ, e ele foi incluído no grupo da partida, mesmo tendo se machucado no treino da véspera. Jogando no sacrifício. Mane agravou a contusão e por ali terminou a sua aventura vascaína, que se reuniu ao 90 minutos e ao gol marcado, cobrando falta, diante do time de Cordeiro. Pelomenos, por um jogo, Garrincha vestiu a camisa do Vasco da Gama, como já haviam feito Domingos da Guia, Fausto dos Santos, Leônidas da Silva, Zizinho e Pelé. O jogo em que Garrincha foi cruzmaltino homenageou João Beliene, o então único sócio fundador do Vasco ainda vivo. Pela cota de NCr$ 600,00, o clube enviou a Cordeiro um time mesclando reservas, como goleiro Edson Borracha e o atacante Bianchni, que já haviam passado pela Seleção Braileira, juvenis e jogadores que vinham sendo testados pelo técnico Gentil Cardoso. Confir a ficha técnica. 


20.07.1967 - Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Local: Cordeiro (RJ). Juiz: Vander Carvalho. Renda: NCr$ 2. mil 727 novos cruzeiros e 25 centavos. Gols: Bianchini, aos 15, aos 18 e aos 35, e Zezinho, aos 21 min do 1º tempo; Milano (Cor), aos 10; Garrincha , aos 20, e Valfrido, aos 35 minutos do 2º tempo. Vasco: Édson Borracha (Celso); Djalma, Ivan (Joel), Álvaro e Almir; Paulo Dias e Ésio; Garrincha, Bianchini (Sílvio), Zezinho (Valfrido) e Okada (William). Técnico: Gentil Cardoso. (fotos enviadas pelo ex-goleiro vascaíno e atual bloqueiro Valdir Appel).  .


Passado umas eras, Real Madrid, Bangu, América e Flamengo foram outros times cariocas também traçados. Os banguenses caíram em 1958, em um domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca, em um dia em que Pinga pingou duas vezes na rede. Sem perdão, o "Diabo" teve a sua exorcização em em 1975, no mesmo local, a cargo dos "satânicos" (na área) Dé e Jair Pereira. Já os rubro-negros não aguentaram o tranco, em 1996,  em um amistoso rolado no Estádio Vivaldo Lima, em Manaus, no Amazonas, onde Juninho, Válber e Vítor Pereira encarnaram o espírito da selva. E, por falar em terras amazonenses, em 1988, o Vasco mandou 3 x 2 no manauara Rio Negro, em uma quarta-feira, amistosamente, no Vivaldão – estragos feitos por Sorato (2) e Osvaldo.

Mineiros e paulistas e gaúchos também foram demolidos nos 20 de julho. Em 2004, o Vasco "descruzilhou" o  Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Do mesmo jeito, mandou uma mordida foi no Peixe, na lagoa dele. Já o “Tricolor dos Pampas” viram o bico de chuteira do ‘Pantera’ Donizete  assombrar nos Pampas, durante, pela 20ª rodada do primeiro turno do Brasileirão.  Confira abaixo as fichas vascaínas dessas vitórias. (foto de Dé reproduzida de álbumde figurinhas).




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