Vasco

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domingo, 31 de agosto de 2014

VASCO DOS FUXICOS - WILSON MOREIRA

  Pelo final de 1958, o atacante Wilson Moreira voltou ao Brasil, decidido a não jogar mais pelo Real Bétis, da Espanha. Embora garantisse ter sido muito bem tratado pelos dirigentes e torcedores do clube europeu, ele alegava não ter conseguido se aclimatar por lá. Como tinha muita identificação com o Vasco da Gama, pelo qual sagrara-se SuperSuperCampeão carioca, era mais do que lógico que surgissem comentários, em rádios, jornais e TVs, sobre um possível seu regresso a São Januário.
 O Vasco, no entanto, não estava interessado mais em Wilson Moreira, nascido em 6 de março de 1935, como filho de Zezé Moreira, um dos principais treinadores brasileiros. E rolou o maior fuxico. De um lado, o presidente cruzmaltino, Eurico Lisboa, declarou que só o aceitaria se o atacante topasse jogar de graça; do outro, Wilson soltou os cachorros contra o cartola.
 No meio das trocas de farpas, Wilson Moreira disse que, mesmo sabendo que ele não estava muito interessado em ir para a Espanha, a diretoria do presidente Lisboa nada fizera para mantê-lo na  Colina, oferecendo-lhe, para ficar, menos da metade do que lhe propunha o Bétis. Mais: afirmou ter disputado sete partidas da campanha do “SS” sem ganhar um centavo.
Depois daquilo, não haveria mesmo mais clima par voltar ao Vasco.
 Dirigido por Martim Francisco, o atacante Wilson Moreira fora campeão carioca-1956, participando de sete partidas e marcando cinco gols. Ele era reserva de Vavá, em um ataque que tinha, ainda, Sabará, Livinho, Almir e Pinga. Como meias que armavam jogadas, Rubens, Valter Marciano, Valdemar e Roberto Pinto. Se bem que os meias-armadores da década-1950 no futebol brasileiro eram bem ofensivos e, frequentemente, estavam colocando goleiros pra chorar.
Em 1958, o ataque cruzmaltino  tinha, praticamente, os mesmos homens da temporada anterior, bem como os meias, à exceção de Valter, negociado com o futebol espanhol. Durante a mesma temporada, foi campeão, também, do Torneio Rio-São Paulo, entrando no decorrer de três partidas, substituindo, respectivamente, Vavá, Quincas e Pinga. Mesmo com tantos bons serviços prestados, o Vasco não o quis mais. Preferiu um fuxiquinho.         

 

sábado, 30 de agosto de 2014

TRAGÉDAÇAS - VASCO 0 X 5 AVAÍ E 1 X 2 ABC

Sem Kléber, Marlon, Guiñazu e Montoya, suspensos, o Vasco foi goleado, hoje, pelo catarinense Avaí, por 5 x 0, dentro de São Januário. Assim, saiu do grupo dos quatro melhores classificados do Campeonato Brasileiro da Série B, após ter quatro o chances de ser líder. O resultado derrubou o técnico Adílson Batista, que passou a comandar a equipe cruzmatina a sete jogos dofinaldo Braileirão-2013. Ele dirigiu a rapaziada pro 52 partidas, tendo perdido sete. 
No jogo de hoje, aos 3 minutos, Diego Jardel jogou a bola na área vacaína, ninguém marcou ninguém, Pablo ajeitou e Anderson Lopes abriu a conta: 1 x 0. Aos 20, o goleiro Martin Silva voltou a falhar (havia falhado diante do Icasa-CE), soltando a bola que tentaara defender, pelo alto. Diego Felipe recebou o "presente" e aumentou: 2 x 0, placar do primeiro tempo, uma etapa em que os vacaínos entregaram várias bolas nos pés dos adversários.
Fabrício ficou atrás no lance e no placar. Não dava, mesmo, pra ganhar
Na etapa final, o Vaco teve ao seu favr um pênalti, mas Douglas o desperdiçou, permitindo a defesa do goleiro catarinense. Em seguida, o time da Colinja passou a errar mais. Então, o Avaí chegou ao terceiro tento, aos 20 minutos. Diego Jardel bateu falta e o garoto do placar escreveu: 3 x 0. Aos 24, Anderson Lopes chutou, Martin Silva reboteou e Diego Felipe fez mais um: 4 x 0. Por fim, aos 41, Roberto fechou a conta, cobrando falta: 5 x 0 - além de goleado, o Vasco ainda teve Luan expulso de campo.
O Vasco volta a jogar, na próxima terça-feira pelas oitavas-de-final Copa do
Brasi, em Natal-RN, contra o ABC, com o qual empatou, pro 1 x 1, na terça-feria passsada, em São Januário. Pela Segundona, a partida seguinte será diante do América-MG, no sábado, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, quando tentará sair, finalmente, dos 32 pontos ganhos.
                                                          CONFIRA A  FICHA TÉCNICA
30.08.2014 (sábado) - Vasc 0 x 5 Avaí-SC. Campeoanto Brasileiro da Série B. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Francisco Carlos do Nascimento-AL. Público: 7.796 pagantes. Renda: R$ 213.300,00. Gols:  Anderson Lopes, aos 3, e Diego Felipe, aos 41 min do 1º tempo; Diego Jardel, aos 20; Diego Felipe, aos 24, e Roberto, aos 41 min do 2º tempo. VASCO: Martin Silva; André Rocha (Rafael Vaz), Luan, Douglas Silva e Lorran; Aranda, Fabrício, Douglas, Dakson (Edmilson) e Guilherme (Rafael Silva); e Thalles. Técnico: Adilson Batista. AVAÍ: Vagner; Bocão (Abuda), Pablo, Antonio Carlos e Marrone; Eduardo Costa, Eduardo Neto, Diego Felipe e Diego Jardel (João Filipe); Anderson Lopes e Paulo Sergio (Roberto). Técnico: Geninho.
                                                                   ESTATÍSTICAS
Em 14 encontro entre os dois times, esta foi a terceira derrota dos vascaínos diante do Avaí - houve, ainda, dois empates. Das nove partidas vencidas, quatro foram pelo Brasileirão da elite uma pela Copa do Brasil. As outras quatro saíram em amistosos, nos quais o Vasco aplicou uma goleada, por 6 x 1, em 15 de novembro de 1983, na casa do adversário. Portanto, em "sapecas", as duas equipes estão igualadas. 

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Pela sexta vez, o Vasco foi eliminado da Copa do Brasil por um time pequeno. Em 1991, caiu ante o paraense Clube do Remo; em 1992, foi tirado pelo alagoano CSA; em 1999, pelo Goiás; em 2004, o algoz foi o gaúcho 15 de Campo Bom; em 2005, o potiguar Baraúnas, e, hoje, novamente, um clube do Rio Gande do Norte, o ABC.
No primeiro jogo deste último duelo, em São Januário, há uma semana, o Vasco sofreu um gol, com um minuto de partida, conseguiu o empate, e foi para a decisão de hoje, para perder, por 1 x 2, na Arena das Dunas, em Natal. E o pior: com o segundo gol do time anfitirão surgido de uma falta burra, desnecessária, cometida pelo paraguaio Aranda, em um lance em que, seguramente, não daria em nada. Além de derrotado, o Vasco, ainda, teve o meia Douglas expulso de campo, por revidar falta cometida por Rogerinho, que foi expulso, também, por um outro lance.
O time vascaíno entrou em campo abalado pela goleadada (0 x 5) sofrida em casa, no sábado, ante o catarinense Avaí, que o mandou para o quinto lugar do Campeonato Brasileiro da Série B, após ter três chances de assumir a liderança da "Segundona" – 1 x 1 com o cearense Icasa, sofrendo gol no penúltimo minuto das partida; 1 x 2 ante o Vila Nova-GO e os 0 x 5 citados acima.
Sem o goleiro Martín Silva, convocado para a seleção uruguaia, e o apoiador Fabrício, suspenso, o time do Vasco foi dirigido, interinamente, pelo seu ex-zagueiro Jorge Luiz Matheus de Almeida, de 49 anos de díade e que passou, também,  por Corinthians, Portuguesa de Desportos, Guarani de Campinas-SP, quando este vivia uma grande fase, Flamengo, Atlético-MG, Botafogo, Atlético-PR, Bahia, Palmeiras, Grêmio, Avaí e América-RJ. Portanto, bastante rodado.
                                                 CONFIRA A  FICHA TÉCNICA
02.09.2014 (terça-feira) - Vasco x ABC-RN.Copa do Brasil. Estádio: Arena das Dunas, em Natal-RN. Juiz: Luiz Flávio de Oliveira-SP. Renda: R$ 754.235,00. Público: 28.200 pagantes. Gols:João Paulo, aos 12 min do 1º tempo; Marlon, aos 4, e Maxi Rodriguez, aos 13 min do 2º tempo. VASCO:  Diogo Silva; Diego Renan, Rodrigo, Douglas Silva e Marlon (Lorran); Guiñazu, Aranda, Dakson (Maxi Rodriguez), Douglas; Montoya (Thalles) e Kleber. Técnico: Jorge Luiz (interino). ABC: Gilvan; Madson, Diego Jussani, Marlon e Samuel; Fábio Bahia, Daniel Amora, Júnior Timbó (Rogerinho) e Somália (Liel); João Paulo (João Henrique) e Dênis Marques. Técnico: Zé Teodoro

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

PRIMEIRICES DA TURMA DA COLINA

 A primeira goleada imposta pelo Vasco fica por conta da escolha do freguês: 5 x 2 sobre o Progresso FC, em 5 de agosto de 1917, pelo Campeaonto Carioca da Carioca Segunda Divisão, da Liga Metropolitna de Desportos Terrestres, em um domingo, no campo da Rua Itapiru, ou 6 x 1 SC Brasil, em 16 de setembro de 1917, pela mesma  disputa da mesma entidade, também, em uma domingão, mas em General Severiano.
No primeiro jogo, o placar tem três tentos de frente. No segundo, cinco. Escolha a sua opção. O time-base da época era escolhido assim: Ary (Nicolau), Guedes e Cruz; Baptista (Alcides), Lamego e Dino (Augusto); Virgílio, Hermógenes (Bacellar), Fernando (Amyres, Julinho), Guerrero e Antonico.
Do sucesso para uma escorregada. A primeira barbeiragem vascaína no "tapetão" aconteceu em 21 de junho de 1918, durante o primeiro turno da Segunda Divisão: 2 x 1 sobre o Mackenzie, mas o Vasco perdeu os dois pontos ganhos, porque o atleta Faria havia atuado irregularmente.  O time-base era: Odorico (Wiggand, Lulu, Casemiro), Fernando e Cruz; Godoy (Faria), Palhares (Lamego), Sá Reis (Dino); Virgílio (Adão, Costa), Paulista, Julinho (Paulistinha), Guerrero e Antonico.
Agora, confira uma série de "primeirices" cruzmaltinas: primeiro empataço: 4 x 4, com o Rio de Janeior, em 13 de julho de 1919, pelo Campeonato Carioca da Segunda Divisão, ainda pela LMDT; primeira goleada em amistosos: em 25 de março de 1923, por 7 x 1, sobre o Petropolitano FC; primeiro amistoso: em 6 de maio de 1917, ficando nos 2 x 2, com o niteroiense Icarahy; primeira vitória amistosa: 3 x 1 América FC-RJ, em 8 de dezembro de 1918.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O PRIMEIRÃO DO FUTEBOL BRASILEIRO

Primeiro clube carioca a excursionar à Europa; primeiro carioca campeão brasileiro; primeiro brasileiro a conquistar um título no exterior; primeiro campeão mundial de futebol de areia; primeiro a ter um capitão erguendo a Taça Jules Rimet e primeiro a ter um grande estádio de futebol. Isso só par citar poucos itens.
Além de tudo isso, o Vasco foi, também, o primeiro a vencer uma disputa internacional no Brasil: o Torneio Luiz Aranha, em 14 de janeiro de 1940. Na época, o futebol argentino era o melhor da América do Sul, e mandou o San Lorenzo e o Independiente, que se juntaram, ainda, a Flamengo e Botafogo, para a promoção, realizada em São Januário. Foi um “festival de bola”, nos moldes dos Torneios Inícios cariocas, com todos os jogos em uma mesma tarde. Até então as competições internacionais eram entre países, ou em um só jogo de clubes, com o vencedor levando um troféu.
O duelo dos brasileiros com os argentinos foi num calorento domingo carioca, na presença de, aproximadamente, 10 mil torcedores, que deixaram nas bilheterias do estádio uma arrecadação passando dos 24 contos de réis (a moeda da época). Botafogo e San Lorenzo abriram a “pugna”, com 0 x 0a. Os “hermanos” classificaram-se por sorteio, pois as decisões de então eram por escanteios, e nenhum os havia concedido. De sua parte, o Vasco venceu o bicampeão argentino Independiente, por 1 x 0, com gol de Orlando Fantoni, aos três minutos – em 1977, Fantoni foi treinador do Vasco campeão carioca. No jogo seguinte, San Lorenzoo 0 x 0 Flamengo. Houve prorrogação e o visitante venceu, por um escanteio ao seu favor.
Vasco 1 x 0 Independiente foi apitado pelo argentino Eduardo Fortes e o time cruzmaltino formou com: Nascimento, Jaú e Florindo; Figliola, Zarzur e Argemiro; Lindo, Fantoni, Villadoniga, Nino e Orlando. O Independiente teve: Bello, Languinetti e Lecea; Fuentes, Leguizamón e Martinez; Villarino, Coll, Erico, Sastre e Zorrilla.
Vasco 0 x 0 San Lorenzo, com Vasco 1 x 0 em escanteios, teve arbitragem do brasileiro: Mario Vianna . O Vasco contou com: Nascimento, Jaú e Florindo; Figliola, Zarzur e Argemiro; Lindo, Fantoni, Villadoniga (Luna, no tempo normal), Nino e Orlando. O San Lorenzo foi: Herrera, Terzolo e González; Zubieta, Farias e Morales; Fattone, Ballesteros, Langara, Botini e Nunes.
OBS: o homenageado Luiz Aranha fora presidente da Confederação Brasileira de Desportos, entre 1936 e 1943, era irmão de Cyro Aranha, que presidiria o Vasco de 1942 a 1944, de 1946 a 1948 e de 1952 a 1954.
Na final, Vasco San Lorenzo, em dois tempos de 30 minutos, o placar não foi movimentado. Na prorrogação, Orlando Rosa Pinto (tio de Jair Rosa Pinto, futuro craque cruzmaltino) faz grande jogada, no segundo tempo, e Zubieta cedeu o escanteio que valeu o título. Antes, os dois times estavam igualados em dois “tiros esquinados", para cada lado.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

VASCO LEVOU GOLEADA E FOI CAMPEÃO

A história do Vasco tem lances incríveis. Já arolu até taça conquistada levando uma tremenda goleada de time do interior. Aconteceu em 24 de agosto de 1993, no estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira, na paulista  Mogi Mirim.
A rapaziada amargou um danadão 4 x 0, sem apelativo. Era uma malvada terça-feira e a turma disputava a Taça João Havelange. Poderemos até dar um desconto para a goleada sofrida, pois o  goleiro era o pior que já  passou peal Colina, o Caetanoa. Se bemque o  então iugoslavo Tadic não fica atrás.  Além do ruinzão Caetano, o time passou vexame, durante 90 minutos, por conta de: Ayupe, Alê, Alex e Bruno Carvalho;  França, Sidney, Vítor (Vianna) e Júnior (Leonardo); André Pimpolho e Jardel. O treinador era Alcir Portella.
Como você eu lá em cima: vexame durante 90 minutos. O seguinte é o seguinte, meu cháplia. Teve cobranças de pênaltis, depois aos 0 x 4, porque, no anterior, em São Januário, o Vasco havia mandado os mesmos 4 x 0, em 21 de agosto, um sábado, em São Januário, com gols de jardel (2), Vitor e Luis Carlos (contra). E, nas penalidades máximas, a "Turma da Colina" teve os pés mais calibrados: 4 x 3. "Sapo" na caçapa!
O time do primeiro jogo foi o mesmo do segundo jogo, com Vianna entrando em lugar de França e Denílson no de Jardel. Então, na decisão por pênaltis, e o Vasco sapecou 4 x 3. Portanto, foi engolido pelo “Sapo”, o apelido do Mogi Mirim, mas saia pelo bico do caneco. “Bivelangearia” em 2000, carregando a Copa João Havelange, daquela decisão contra o São Caetano, lembra-se?  O Azulão! Mais um com nome de bicho. Por isso, o Vasco o estilingou.  
Antes desse forrobodó todo, Vasco e Mogi Mirim só haviam se pegado em uma oportunidade. Amistosamente, em 17 de abrilde 1949, na terra do adversário, que vencera, por 3 x 2, com Ipojucan e Mário marcando os gols do time de Flávio Costa, que seria o campeão carioca da temporada.
Logo, não adiantava o "Sapo" bater no Vasco.  No final da história, o 'Almirante' era o campeão. 
 Quer conhecer mais histórias esquisitas sobre o Vasco? Aguarde! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antes, Vasco e Mogi Mirim só haviam jogado em uma oportunidade, amistosamente, em 17 de abrilde 1949, na terra do "Sapo", que vencera, por 3 x 2, com Ipojucan e Mário marcando os gols do time de Flávio Costa, que seria o campeão carioca da temporada. 
   
 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

VASCO DA GAMA 1 X 1 ABC - COMPLICOU!

E o Vasco voltou a bobear. Se, na partida anterior, sofreu uma gol no último minuto, hoje, foi no primeiro. E correu atrás do empate, por 1 x 1, diante de um time que foi a São Januário com uma proposta clara de tentar ao empate. Com isso, o Vasco tem que vencer,  ou empatar por mais de dois gols, no jogo de terça-feira, que vem, em Natal, para chegar às quartas-de-final da Copa do Brasil.
Nos dois jogos anteriores, pela Segundona do Brasileirão, o Vasco havia perdido do "lanterna" Vila-Nova-GO (1 x 2) e cedido o empate ao Icasa-CE (1 x 1), aos 44 minutos do segundo tempo, desperdiçando a chance de assumir a ponta da competição. Ants do jogo, no vestiário, quem estava muito animado para vencer era o apoiador Guiñazu, que aniversariava. Pablo Horacio Guiñazu, o aniversariante, nasceu na cidade argentina de General Cabreras, em 26.08.1978. Estreou com a jaqueta cruzmaltina em 4 de agosto de 2013, em Vasco 2 x 3 Botafogo, pelo Brasileiro da Serie A. Com 1m72cm de altura e 20 jogos na casa, o "hermano" ainda não marcou gols usando a sua camisa 5.
 Kleber (E), um golzinho, só?  Não da pra festejar muito, Gladiador! 
            O ABC é “freguês absoluto” do Vasco. Em 13 confrontos – amistosos (4), Copa do Brasil (5), Brasileiro da Série B (3) e da Série A (1) –, só não foi batido na noite de hoje. O primeiro, amistosamente, rolou, em 7 de junho de 1960, e o Vasco mandou 6 x 2, com gols marcados por Pinga (3), Pacoti, Roberto Pinto e Delém. O time cruzmaltino do dia foi: Barbosa, Paulinho de Almeida e Bellini (Brito), Russo e Coronel; Écio e Roberto Pinto; Teotônio, Waldemar (Roberto Pinto), Delém (Pacoti) e Pinga. O treinador era o argentino Nelson Filpo Nuñez.
Nesta Copa do Brasil, o Vasco estreou, em 3 de abril, empatando, por 0 x 0, com o Resende-RJ, em Manaus. No jogo de volta, o eliminou, com 1 x 0, na Colina. Na segunda fase, tirou o paraibano Treze, de Campina Grande, fazendo 2 x 1 e 1 x 1. A próxima derrubada foi da Ponte Preta, mandando 2 x 0, em Campinas-SP , e 2 x 1, em São Januário. Ea, com 1 x 1 diante do ABC, são sete jogos, com quatro vitórias e três empates. 
                                             CONFIRA A FICHA TÉCNICA
26.08.2014 (terça-feira) - Vasco 1 x 1 ABC-RN. Copa do Brasil. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Wagner Reway-MT. Público:  6.072 pagantes (6.872 total). Renda: R$ 157.720,00. Gols: João Paulo, a 1, e Kleber, aos 21 min do 1º tempo. VASCO: Martín Silva; Carlos Cesar (Aranda), Rodrigo, Douglas Silva e Marlon; Guiñazu, Fabrício, Montoya (Edmílson) e Douglas; Maxi Rodriguez (Thalles) e Kleber. Técnico: Adilson Batista. ABC: Gilvan; Suéliton, Marlon e Samuel; Patrick, Fábio Bahia, Daniel Amora, Xuxa e Somália (Liel); Dênis Marques (Rodrigo Silva) e João Paulo (Lúcio Flávio). Técnico: Zé Teodoro.


Gols: VASCO:  

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

VASCO DAS CAPAS - CORONEL

 O lateral-esquerdo Coronel foi um dos grandes nomes das defesa cruzmaltina na década-1950. Travou memoráveis duelos com o endiabrado Mané Garrincha que, um dia, também vestiu a camisa da "Turma da Colina". Coronel chegou à Seleção Brasileira e participou de competição internacional, inclusive, como colega de Pelé, que batia-lhe continência, brincando.  Batizado e registrado como Antônio Evanil da Silva, ele nasceu em Quatis-RJ, em 27 de janeiro de 1935 e continua morando por lá. Cruzmaltino, entre 1955 e 1964, Coronel era apelidado pelo locutor Waldir Amaral, das Rádio Globo-RJ, como "O Homem da Patente Mais Alta do Futebol Brasileiro". Entre as suas muitas glórias com a camisa da "Turma da Colina", integrou o time que conquistou o título de 'SuperSuperCampeão' Carioca da temporada de 1958. Depois de encerrar o seu ciclo em SãoJanauário, rodou pelo futebol e Santa Catarina e de São Paulo, para encerrar a carreira defendendo o Union Madallena, da Colômbia. Um vascainaço! Ele foi capa da Revista do Esporte Nº 56, de 2 de abril de 1960.
 

domingo, 24 de agosto de 2014

THIS IS KIKE BALL AND VASCO DA GAMA

This is a blog dedicated to the research of the history of Club de Regatas Vasco da Gama , founded in Rio de Janeiro , Brazil , on August 21, 1898 , four young practicing rowing - Henrique Ferreira Monteiro , Luís Antônio Rodrigues , José Alexandre D' Avelar Rodrigues and Manuel Teixeira de Sousa Júnior - in honor of the portuguese explorer discoverer of the sea route to India. Until 1915, Vasco da Gama only competed in rowing. From the following year when he joined the football, it became one of the most admired clubs in the country, for its stance against social injustice.
 Currently has one of the largest Brazilian twisted . Nacional champion on four occasions, the Vasco team also has win continental the title on two other occasions , and various international This is a blog dedicated to the research of the history of Club de Regatas Vasco da Gama , founded in Rio de Janeiro , Brazil, on August 21, 1898 , four young practicing rowing - Henrique Ferreira Monteiro, Luís Antônio Rodrigues, José Alexandre D' Avelar Rodrigues and Manuel Teixeira de Sousa Júnior - in honor of the portuguese explorer discoverer of the sea route to India.
Until 1915, Vasco da Gama only competed in rowing. From the following year when he joined the football, it became one of the most admired clubs in the country, for its stance against social injustice. Currently has one of the largest Brazilian twisted. Nacional champion on four occasions, the Vasco team also has won continentel the title on two other occasions , and various international tournaments. The Vasco da Gama uses stark white shirt, or black with a diagonal band (black or white).
It is the caravel of portuguese maritime chievements, bringing the Cross of the Order of Christ in red. The shorts and socks are also the shirt , white or black .Vasco da Gama has a stadium, located in General Almério de Moura , opened in 1927 , and was once the largest in Brazil . Kike Ball search to cruzmatina history since december 15, 20010 , having been visited by 120 000 "vasconautas" .The shield you see has been reproduced from the official website do clube - www.crvascodagama.comcombr - to which we appreciate. Besides being good at soccer, Vasco da Gama has dirty twisted in the most beautiful women on the planet. Just check the ones you see in the pictures above and below. Gives?  And you are welcome to Kike Ball. 




sábado, 23 de agosto de 2014

OS MAIORES GOLS DE MÁRIO 'TILICO'

Diante do Flu, rolou uma das jóias raras do pernambucano
Ele era um atacante rápido e oportunista. Isso viram, logo, as torcidas do pernambucano Santa Cruz, no inicio da carreira dele, em 1959, e a da paulistana Portuguesa de Desportos, durante o Campeonato Paulista-1962. Era um nordestino muito arretado, titirrane!
Como o Vasco procurava por um goleador com  características "cabra retrinca", pra infernizar a vida dos goleiros, foi buscá-lo. E, já que a galera cruzmaltina  ansiava por “gols pintosos”, ele pintou em São Januário pronto a fazê-los.
Morenão alegre, sempre portando um sorrido bem aberto,  Mário considerava estes, pela ordem da descrição, os seus gols  mais bonitos, com a jaqueta cruzmaltina. Confira, pela ordem narrada à "Revista do Esporte" Nº 341, de 18 e seembro de 1965:
 
1 -  Campeonato Carioca-1964 – Vasco e Bangu se pegavam, na Colina, quando ele recebeu um passe, pela extrema direita. Vendo o zagueiro Joel Felício vindo atrás, caiu para a meia, a fim de permitir o avanço do lateral. Joel avançou e ele passou-lhe a bola. Em seguida, correu para dentro da área alvirrubra, enquanto o companheiro fintava, por duas vezes, o ponta-esquerda deles, o Aladim, para fazer um centro na medida. “Pulei entre (os zagueiros) Mário Tito, que é muito alto, e Nílton Santos (não é o ‘Enciclopédia”) e joguei a bola, de cabeça, no canto oposto ao que se encontrava o goleiro Ubirajara (Motta). Parecia até que eu era feito de mola”.
 2 -  Torneio Rio-São Paulo-1965 – Vasco e Botafogo faziam jogo duro, quando Mário foi lançado, pela meia-direita. Rapidamente, serviu o ponteiro Luizinho Goiano, que venceu Rildo e Paulistinha e fez a devolução da pelota. Zé Carlos foi na cobertura e Mário o driblou. “Joel também veio e, igualmente, foi vencido. Sozinho diante (do goleiro) Manga,  coloquei (a bola), com tanto cuidado, que ela que não entrava. Ainda tocou na trave direita, antes de se encaminhar para o fundo da rede”.
 
3 – Torneio Rio-São Paulo-1965 – Mario considerou o tento marcado em Vasco 3 x 0 Santos, como uma mostra de inteligência para quem estava no Maracanã.  No lance, recuou, e o lateral-direito Joel Felício o lançou, da metade do gramado. Viu o zagueiro santistas Modesto em seu encalço e o enganou, ameaçando pular para um cabeceio. O adversário foi na onda e errou o bote. “Virei o corpo e apanhei a bola na frente, perseguido pelo Modesto, que tentava...me derrubar, segurar... Consegui...correr mais do que ele e, mesmo acossado, mandei (a bola) à esquerda do (goleiro) Laércio, que já vinha ao meu encontro”. 
 
4 – Torneio Rio-São Paulo-1965 – O adversário era o Palmeiras. Mário viu o lateral Joel Felício e o atacante Célio Taveira trocando passes à entrada da área alviverde, à espera da entrada de um companheiro. Então, o primeiro resolveu arriscar. “Colocado quase dentro da área, interceptei o chute, driblei o (zagueiro) Djalma Dias, na meia-lua (da grande área) e, virando o corpo, rapidamente, chutei à meia altura, para o canto direito (defendido pelo goleiro Valdir Moraes).    
 
5 - Durante a mesma partida contra o Palmeiras (02.05.1965), Mário marcou um outro gol considerado dos seus mais bonitos.  Aos 64 minutos, tabelou com Célio, que o lançou à frente. “Recebi (a bola) na corrida..e meti o pé... com tanta vontade que nem o Valdir viu por onde a ‘menina’ entrou, conforme ele ...contou...Arremessei do bico esquerdo da pequena área...e a bola entrou alta, no ângulo esquerdo”.
 
Fotos reproduzidas da Revistado Esporte
 
6 – Taça Guanabara-1965 -  O Vasco mandava 3 x 0 pra cima do Fluminense,  quando Mário tabelou com Célio, dentro da área tricolor e marcou o primeiro dos seus gols dos 5 x 0. “Passei pelo (zagueiro) Procópio e, quando (o goleiro) o Edson (Borracha) saiu  (para tentar a defesa), eu, caindo, empurrei a bola por debaixo do corpo dele”.     
 
7- Campeonato Carioca-1964 – Em Vasco 3 x 0 Bangu, em São Januário, o ‘Tililco” marcou um gol que considerou “de muito efeito”. Recebera a bola à entrada da área banguense, como se fora um meia-esquerda, e lançou o ponteiro Da Silva, que foi à linha de fundo e centrou, para trás. “Eu, que já havia corrido para dentro da área, dei um leve toque na pelota, que apanhou efeito e foi entrar alta, no ângulo esquerdo (defendido pelo goleiro) de Cláudio (Mauriz)”.
 
8 -  O último tento narrado por Mário foi de quando ele disputou os seus primeiros jogos pela “Turma da Colina”, durante uma excursão ao México, em 1963.  A rapaziada via o Toluca manter 1 x 0 no placar. Houve um lateral, Mário o cobrou, servindo o meia Viladônega, que lançou o ponta-direita Joãozinho. “O João centrou para a grande área, onde eu já estava. A minha cabeçada pegou em cheio na bola...” (empatando a partida que terminou no 1 x 1).          

 
  




sexta-feira, 22 de agosto de 2014

VASCO DA GAMA 1 X 1 ICASA

Recebido, com bastante festa, por torcedores cearenses (foto abaixo), o Vasco voltou a jogor fora a chance de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro da Série B. Hoje, vencia o Icasa, por 1 x 0, até os 44 minutos do segundo tempo, quando cedeu o empate. E o mais chocante: em falha de um dos seus principais jogadores, o goleiro Martiin Silva, convocado, nesta seman, para amistosos do selecionado uruguaio. Assim, ao "Vexamão de Brasília", quando perdeu para olantgerna Vila Nova-GO, por 1 x 2, junta-se ao "Pisadão do Juazeiro do Norte".
Gatas do Ceará! É hora de levantar o sovaco, fotografar grande vitória e passar pela porteira da liderança

 
 O tento cruzmaltino foi marcado aos 16 minutos do primeiro tempo. O estreante Maxi Rodrigues cobrou escanteio,  da esquerda, em direção à chamada segunda trave. O zagueiro Rodrigo subiu livre e cabeceou a bola paras a rede. O empate do Icasa sugiu delevantamento de bola na área, com Felipe Klein batendo rasteiro: 1 x 1
                                                    CONFIRA A FICHA TÉCNICA
22.08.2014 (sexta-feira) - Vasco 1 x 1 Icasa. Campeonato Brasleiro da Série B. Estádio: Romeirão, em Juazeiro do Norte-CE.Juiz: Flávio Rodrigues de Souza-SP. Público e renda: não divulgados. Gols: Rodrigo, aos 16 min do 1º tempo, e Felipe Klein, aos 44 min do 2º tempo. VASCO: Martín Silva; Carlos Cesar, Rodrigo, Douglas Silva e Marlon; Guiñazu, Fabrício (Aranda), Jhon Cley (Luan), Montoya (Guilherme Biteco) e Maxi Rodriguez; Kleber. Técnico: Adilson Batista. ICASA: Edson; Ivonaldo, Naylhor, Gilberto e Aelson (Lucas); Jonatan, Foguinho (Felipe Klein), Rodney e Zé Carlos; Vanger (Núbio Flávio) e Henry Kanu. Técnico: Eduardo Sena.
 
Rodrdigo está dizendo: eis aqui, galera cruzmaltina, o gol que marquei pra vocês. Pena que não deu pra segurar o resultado

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

VASCO DA GAMA - 116 TEMPORADAS

O Centro de Memórias do Club de Regatas Vasco da Gama preparou o lembrete, abaixo, para marcar as 116 velinhas apagadas pelo A"Almirante". Mas, vale ressaltar, que este é o tempo totasl de navegação. Só dentrode duas temporadas, em 2016, a "Turma da Colina" estará celebrando o centenário futeblístico, pois o departamento da modalidade só foi criado em 26 de novembro de 1915, para a bola rolar a partir de 3 de maio de 1916, usando camisas pretas, com a cruz da Ordem de Cristo no lado esquerdo do peito.
Leia mais sobre a data magna do Vasco da Gama na data 21 de agosto de 2012. namesma, em 2013, há uma lenda produzida pelo "Kike", para divertir a galera. Confira que você vai gostar. Mas as duas páginas estão escritas, apenas, em português. Caso o    
 
 The Center for Memories of Club de Regatas Vasco da Gama set the reminder, below, to mark the 116 candles erased by the "Admiral". But it is noteworthy that this is the time totasl navigation. Only on inside two seasons, in 2016, the "Class of the Hill" will be celebrating the futeblístico centennial, because the department of finance was only created on November 26, 1915, pair the ball rolling from may 3, 1916, using shirts black, with the cross of the Order of Christ on left chest.
 Read more about the magna Vasco da Gama date range on the date august 21, 2012. In te sema date 2014, there is a legend produced by "Kike", to entertain the crowd. Check that you will like. But the two pages are written only in Portuguese. If the foreign resident and friend who does not read the language, let who will receive the translation. Combined?

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

FUROU A LINHA FATAL E A NOTÍCIA

 A “Manchete Esportiva  publicou esta sequência de fotos, anunciando que fora do amistoso Vasco 2 x 1 Santos, em São Januário, “representando a segunda vitória consecutiva” da moçada sobre o visitante e velho parceiro de tantas refregas. Beleza!
Até alí, tudo certo! Só que a semanário do grupo Adolph Bloch diz que o fotógrafo Sílvio Correia captara aquele lance saído de um ‘tirambaço’ do meia Rubens, naquilo que o torcedor chama de “tijolo quente”. Segundo o texto, o tento teria sido marcado aos 15 minutos. Narrou a revista: “Ao receber (a bola) de Laerte, Rubens não conversou: encheu o pé... Manga (goleiro santista) deixou a bola escapar, e a bola, por uma fração de segundos...transpôs a linha fatal. Mais do que depressa, Manga devolveu a bola. O juiz (José Gomes Sobrinho), porém, não teve dúvidas: apontou para o centro do campo”.
Detalhe-1: o repórter da “ME” enxergou de mais, ou de menos. Naquele jogo, em 21 de abril de 1958, os dois gols cruzmaltinos foram marcados por Laerte. Se o ‘escriba’ viu Laerte lançando Rubens, logo, Rubens era Laerte, que lançara a ‘maricota’ para ele mesmo. O que significa que, naquele time do Vasco, cada um jogava por dois.
Detalhe-2: Laerte, que era defensor, jogara como centroavante. Invenção do técnico Francisco de Sousa Ferreira, o glorioso Gradim, que, enquanto esteve sóbrio, escalou cada um sendo um só. E, talvez,nem tanto, depois da escalação, viu estas rapaziada adentrando ao ‘tapete verde da Colina”: Hélio, Dario, Viana e Ortunho; Écio e Barbosinha; Ramos, Livinho (Artoff), Laerte, Rubens (Roberto Pinto) e Pinga.
Detalhe-3: a “ME” acertara, informando que aquele fora o segundo triunfo amistoso consecutivo dos vascaínos sobre os santistas. Dois dias antes, na Vila Belmiro, a "Turma da Colina" passara o ramo no “Peixe, com dois gols de Ramos e um e de Pinga, deixando o anfitrião tonto. Confere! 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

VASCO DOIS PRA LÁ, DOIS PRA CÁ

Em 1954, o Vasco venceu dois e perdeu dois jogos pelo mesmo placar de 4 x 1. Respectivamente, contra São Cristóvão, Bangu, Flamengo e Corinthians.
Primeiramente, pisou na bola, em 26 de abril, pelo Torneio Rio-São Paulo. Naquele vexame, no Maracanã, o tento cruzmaltino foi marcado por Naninho, e o time, treinado por Flávio Costa, derrapou com: Ernani, Elias e Belline; Mirim, Danilo e Benito (Jorge); Sabará, Vavá (Vadinho), Alvinho (Iêdo), Naninho e Djayr.
Em 6 de maio, no Pacaembu, pintou nova escorregada pela mesma disputa interestadual. Sabará fez o gol de honra cruzmaltino e o time de Flávio Costa teve: Osvaldo, Dário e Belline; Amauri, Laerte e Beto (Alfredo); Sabará, Iêdo, Vadinho (Naninho), Alvinho e Dejair.
O sucesso por aquele placar começou em 12 de dezembro de 1954, em São Januário, pelo Campeonato Carioca, diante do São Cristóvão. Os tentos foram de Vavá, Sabará, Parodi e... e o time escalado por Flávio Costa foi: Vicor Gonzalez, Elias e Mirim; Ely do Amparo,  Laerte e Dario; Sabará, Pinga, Alvinho e Sílvio Parodi.
O segundo grito de vitória rolou cinco dias depois, no Maracanã.   Parodi (2), Vavá e Pinga pingarem na rede e o time teve: Barbosa, Paulinho e Bellini e Orlando, Écio e Coronel; Sabará, Teotônio, Delém, Roberto Pinto e Pinga.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ASTROS


1 – Na data 26 de outubro, rolou o primeiro duelo de Tostão x Cruzeiro e  último gol cruzmaltino de Roberto Dinamite.   
Corria a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro-1972, quando Eduardo Gonçalves de Andrade, o maior ídolo da torcida cruzeirense e maior artilheiro da história cruzeirense (249 gols, em 379 jogos), estava com a jaqueta vascaína, encarando, pela primeira vez, a “Raposa”. Aconteceu em uma quinta-feira, no Maracanã, na presença de 17.249 pagantes que viram Luís "Fumanchu" balançar o barbante. Treinado por Mário Travaglini, Tolstão etava nestas turma: Andrada; Fidélis, Joel Santana, Renê e Alfinete; Alcir e Buglê; Jorginho Carvoeiro, Silva (Dé), Tostão e Marco Antônio (Luís "Fumanchu"). 

2 - Foi em 1992 que o Dinamite dinamitou, pela última vez, como um vascaíno. Bateu na rede do Goytacaz, de Campos-RJ, pela quarta rodada da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. Era uma segunda-feira, quando ele pisou no gramado de São Januário e saiu pro abraço, aos 46 minutos do primeiro tempo, testemunhado por 74 mil pagantes. Treinado por Joel Santana, o time do último Dinamite na rede teve: Carlos Germano; Luis Carlos Winck, Jorge Luís, Alexandre Torres e Cássio: Luisinho Quintanilha, Leandro Ávila, Bismarck e Carlos Alberto Dias; Edmundo e Roberto Dinamite (Valdir ‘Bigode’). 

3 - A história do Dinamite começou na noite da quinta-feira 25 de novembro de 1971, em Vasco 2 x 1 Internacional-RS, no Maracanã, pelo então chamado Campeonato Nacional. Foi quando  ele ganhou o apelido, do “Jornal dos Sports”, que estampou: “Garoto Dinamite explodiu”. 

 - Saído do  Esporte Clube São Bento, de Caxias-RJ, o garoto Roberto foi levado à Colina por Fernando Ramos, que tinha o mesmo apelido (Gradim) de um antigo treinador vascaíno. A sua vocação para o gol foi mostrada rápido, durante quatro temporadas (46 tentos) pelas categorias de base. Depois, rolou uma história de 708 maldades com goleiros, em 1.110 partidas cruzmaltinas, tendo o último compromisso sido em 24 de março de 1993, uma quarta-feira à noite, no Maracanã, diante do espanhol La Coruña.

5 - Encerrada a carreira, Roberto foi eleito vereador e deputado estadual, passando do  pelas legislaturas de 1994/98/02/06/10/14. Em 27 de junho de 2008, tornou-se o primeiro ex--atleta eleito presidente do Vasco, somando 140 votos, contra 103 do candidato indicado pelo antecessor (Eurico Miranda), Amadeu Pinto da Rocha. Foi reeleito e comandou o clube por dois mandatos

domingo, 17 de agosto de 2014

SÃO JANUÁRIO RECEBE UM DUQUE

Nem só de Rei – goleiro com este apelido – viveu São Januário. O Vasco já teve, também, Duque no seu time. Primeiramente, entre 1953/1954, como zagueiro. Mais tarde, como treinador, em 1964.
Davi Ferreira era o verdadeiro nome do apelidado Duque. Mineiro, nascido em Belo Horizonte, em 15 de maio de 1926, além de Cruzeiro e Vasco, ele jogou, também, por Fluminense e Canto do Rio. Como treinador, o primeiro clube foi o Olaria, promovido após ter sido auxiliar de Jorge Vieira, que saíra rumo a São Januário. Pela Rua Bariri, Duque ficou até 1963, classificando o time da Rua Bariri para ao Torneio Rio-São Paulo-1964.
Duque e as suas bolas coloridas
Se o Vasco, tirando Jorge Vieira do Olaria,a dera a Duque a chance de subir na profissão, com o sucesso dele, também, no clube suburbano, foi buscá-lo. Mas demorou pouco. Segundo ele, porque tinha ideias muito modernas e “o clube não estava preparado para recebê-las”, conforme afirmou à Revista do Esporte Nº 504, em novembro de 1968. “O Vasco é um clube de grandes paixões e só admite vitórias,” criticou Duque, garantindo que, se os vascaínos tivessem lhe dado tempo para desenvolver o trabalho que idealizou, “o Vasco tomaria um impulso sem precedentes em sua história”.
De repente, poderia até estar certo, pois saiu da Colina para ser campeão pernambucano, pelo Náutico, invicto. Em 1965, voltou ao Olaria e foi vice do Torneio de Acesso. Um ano depois, tentou a careira no exterior e tirou o venezuelano TiquiriFlores do último lugar no campeonato venezuelano, e o levou ao terceiro posto. Voltou ao Náutico, em 1967, e faturou mais dois títulos estaduais, em 1967/1968, além do terceiro lugar da Taça Brasil-1967 e o bi da Taça Norte-1967 – fio também, campeão pernambucano pelo Santa Cruz, em 19070/1971, e pelo Sport, em 1975.
O sucesso no Nordeste não fez o Vasco se interessar pelo trabalho de Duque. Mas o Corinthians foi buscá-lo, por duas vezes. Em 1972, Duque o levou às semifinais do Campeonato Nacional. Da segunda, a entre 1976/1977, comandava o Timão quando a sua torcida invadiu o maracanã, em 5 de dezembro de 1976, e após 1 x 1 com o Fluminense, o eliminou nos pênaltis, para fazer afinal contra o Internacional. Foi vice. Em 1973, ganhou seu primeiro titulo no sul, campeão carioca, pelo Fluminense. Se bem que, durante a campanha paulista de 19787, foi ele quem comandou ao time, primeiramente.
 

sábado, 16 de agosto de 2014

VASCO DA GAMA 2 X 0 CEARÁ SPORTING

O "Gladiador" Kléber e o capitão Douglas compareceram ao filó, e o Vasco já está na ponta da Segundona. Igualou-se ao "Vovô", com 31 pontos, mas o alvinegro nordestino, para efeito de tabelamento, fica na frente, por ter mais vitórias.
E rolou a 'maricota. Aos 17 minutos, Guilherme Biteco jogou bola na área do visitasnte. Um zagueiro tocou na pelota, com uma das mãos,  não teve do que reclamar. Mas Douglas (foto abaixo) não enganou o goleiro, que foi noo canto certo e espalmou. Como escreveu o redator do site oficial do Vasco, "a redonda explodiu no pé da trave mas não entrou". Sem problemas! Aos 20, o goleiro que mrececera aplausos minutos antes, agora merecia levar uma pedrada de sua torcida. Marlon cruzou a bola, ele a rebateu, e a danadinha sobrou, livrinha, para o "matador" Kléber acertar "um bonito chute que estufou o barbante",escreveu o www.crvascodagama.com.br: 1 x 0, placar do primeir tempo e o primeiro gol de Kleber em São Januário.
Douglas morde o manto cruzmaltino e Rodrigo sente o gosto da vitória
Na etapa final, aos 3 minutos, o goleiraço uruguaio Martin Silva fez uma defezaça. Aos 11, bastendo falta, Douglas mandou a bola lá "onde a coruja dorme", como diriam os criativos "speakers" de antigamente: 2 x 0, o resultado final,que deixou a rapziada com 8 vitórias, contra 9 dos cearenses. O próximo jogo do Vasco será na terça-feira que vem diante do Vila Nova-GO, em Brasília, no estádio Mané Garrincha, que ainda não esá concluido e já consumiu R$ 2 bilhões de dinheiro seu.
                            FICHA TÉCNICA
16.09.2014 - (sábado) - Vasco 2 x 0 Ceará. Campeonato Brasileiro Série B. PEstádio: São Januário-RJ. Juiz: Edivaldo Elias da Silva-PR. Público: 16.495 pagantes e 18.495 total. Renda: R$392.375,00. Gols: Kléber, aos 35 min do 1º tempo, e Douglas, aos: 11 min do 2º tempo. VASCO: Martín Silva; Carlos César, Douglas Silva, Rodrigo e Marlon (Henrique); Guiñazu, Fabrício, Dakson (Jhon Cley) e Douglas; Guilherme Biteco (Edmílson) e Kléber. Técnico: Adílson Batista. CEARÁ: Luís Carlos; Samuel Xavier, Anderson, Sandro e Helder Santos; João Marcos, Ricardinho, Eduardo (Lulinha) e Nikão (Michel); Bill e Magno Alves (Gil). Técnico: Sérgio Soares. (imagem clicada por Marcelo Sadio, fotógrafo oficial do Club de Regatas Vasco da Gama). Agradecimento.

 

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

VASCO DAS PÁGINAS - QUEBROU O 'SANTO'

A edição Nº 46, de “Manchete Esportiva”, de outubro de 1956, registra, à página 6, uma goleada, por 5 x 1, imposta pelos vascaínos, ao São Cristóvão, durante a campanha pelo título estadual conquistado na temporada.
Diz o texto que o Vasco voltou a jogar bem. “Sólido na retaguarda e com linha de frente impressionante”. Válter Marciano, Sabará Vavá, Laerte e Benedito marcaram os gols, e o time, treinado por Martim Francisco foi: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Livinho, Vavá, Valter e Pinga.
Naquele dia, a rapaziada entrou em campo com o capitão Bellini à frente, correndo ao lado do campeão olimpico Adhemar Ferreira da Silva, que foi membro da "Turma da Colina", a partir da metade da década-1960. Vê-se, em segundo plano, na foto, o goleiro Carlos Alberto Cavalheiro, que jogava como amador, por ser militar da Aeronáutica.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

NEI OLIVEIRA, FIGURINHA CARIMBADA

Coragem, rapidez e oportunismo. Esta foi a receita que o centroavante Ney Oliveira passou ao repórter Eliomário Valente, pelo Nº 504, da Revista do Esporte, para os candidatos a artilheiro. De sua parte, o “escriba”, que o acompanhou de perto, porque era torcedor vascaíno, o definiu como “rápido, insinuante e voluntarioso”, além de vê-lo como um “jogador de fibra” e um dos mais perigosos do futebol carioca da década-1960.
 Na entrevista – de novembro de 1968 –,  Nei revelou quais foram os seus principais gols. E elegeu o mais bonito como tendo sido o segundo dos 2 x 0 sobre o Olaria, com a camisa do Vasco. Tão engraçado, que ele não sabia se a torcida ria pelo tento, ou pela situação embaraçosa em que ficou, ao fechar o placar. Estava na intermediária, quando Danilo Menezes atacava, pela ponta-esquerda. Correu para a área, quando Danilo centrou a bola à  meia-altura. No instante, estava a cerca de cinco metros longe do lance.  “Voei, peguei a bola no ar e fui cair dentro do gol, me embaralhando na rede. Foi um custo para me desvencilhar do barbante”, contou.
Um outro tento engraçado marcado por Ney, como cruzmaltino,  rolou diante do Botafogo, em cabeçada. A bola pingava na área, o goleiro Manga olhou para ele e preparou-se para a defesa. Nei sentiu-se debochado, como se o alvinegro estivesse fazendo pouco de sua altura. “Fiz um esforço grande, pulei mais alto do que ele, testei a bola e o gol estava consumado. Enquanto eu estava sendo abraçado...olhei para trás e vi o Manga dando socos no ar”, lembrou.
Nei citou, ainda, um terceiro gol marcado pela “Turma da Colina”, o qual considerou o seu mais engraçado. Diante do Fluminense. Nem esperava mais nada do lance, quando a bola bateu em uma de suas canelas e foi parar na rede tricolor. “Fiquei até sem jeito de receber os cumprimentos dos companheiros, pois achava que não era merecedor. Foi m gol sem trabalho”, definiu.           
Nascido em 6 de julho de 1944, em Piracicaba-SP, Ney de Oliveira, que a imprensa escrevia Nei Oliveira,  passou três temporadas –1967/1968/1969 – na Colina. Na primeira, teve três treinadores – Zizinho, Gentil Cardoso e Ademir Menezes – e estes colegas de time: Franz (Édson Borracha/Pedro Paulo), Jorge Luís, Brito (Sérgio), Fontana (Álvaro) e Oldair; Salomão (Paulo Dias) e Danilo Meneszs; Nei (Nado/Zezinho), Valfrido (Paulo Mata), Adílson (Paulo Bim) e Silva (Tião/ Luisinho). No ano seguinte, comandado pelo técnico Paulinho de Almeida, os companheiros foram Pedro Paulo; Ferreira (Jorge Luís), Brito (Sérgio), Fontana (Fernando) e Eberval (Lourival); Buglê e Danilo Menezes (Alcir/Beneetti); Nado, Nei (Adilson), Valfrido (Bianchini) e Silvinho.
A última temporada de Ney no Vasco foi de umtime muito confuso, com quatro treinadores: Pinga, Evaristo de Macedo, Paulinho de Almeida e Célio de Souza. O grupo teve: Andrada (Valdidr Aplle), Fidélis, Brito Moacir), Orlando Peçanha (Fernando/Renê) e Eberval (Dutra); Alcir e Buglê (Benetti/Valinhos); Luiz Carlos Lemos (Nado), Nei (Adílson), Valfrido (Bianchini) e Acelino (Silvinho/Raimundinho).   (foto de Nei (D) e Adílson reproduzida da Revista do Esporte) 

 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

VASCO DA GAMA 1 X 0 NÁUTICO-PE


O Vasco tem o "homem dos seis minutos do primeiro temo". É o Dakson, que mandou o "Timbu" para a ratoeira e fez a "Turma da Colna" vencer o jogo de hoje, pro 1 x 0. E mais: deixou a rapaziada na vice-liderança da Segundona, para encarar o líder Ceará, no sábado, com muito gás.

Dakson parece aquerer decolar em diração a Guiñazu, durnte a comemoração
do tento da vitória que valeu a vice-liderança
O jogo valeu, ainda, pela quinta rodada, porque não pode rolar na época previstsa pela tabela, devido greve de policiais na capital pernambucana. Representou a terceria vitória consecutiva da moçada, que subiu para 28 pontos, a três do "Vovô" alvinegro cearense.




Seguramente, se não fosse a grande atuação do goleiro Júlio César, o Vasco poderia ter mandado um placadr maior. O gol vascaíno, inclusive, aconteceu por conta de um lance em que ele não contava com o chute, de Dakson, deviar em um dos seus companheiros, para lhe enganar. Aos 21 minutos, Carlos César serviu Kléber, que lançou Dakson. Este bateu para Julio Cesar faz grande defesa. Aos 24, Kléber lançou para Carlos César, que cruzou para Dakson cabecear a bola para um dos cantos das traves. Mas o golelirão foi buscá-la. Aos 34, defendeu bola cabeceada por Rodrigo, à queima-roupa. Aos 38, Douglas bateu forte, da entrada da área e, novamente, ele salvou o Náutico.
No segundo tempo, Júlioc César seguiu competentíssimo. Aos quatro minutos, Rodrigo expldciu uma "bomba", batendo falta. A torcida já tinha "visto aquele filme, antes". Júlio César já foi titular no Corinthians, que o emprestou ao clube alvirrubro pernambucano.

CONFIRA A FICHA TÉCNICA
12.08.2014 (terça--feria) - Vasco 1 x 0 Náutico-PE. Campeoanto Brasieliro da Série B. Estádio: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata - PE. Juiz: Dewson Fernando Freitas da Silva-PA. Público e renda: Não divulgados. Gol: Dakson, aos 6 min do 1º tempo. Vasco: Diogo Silva; Carlos César (Douglas Silva), Luan, Rodrigo e Marlon; Guiñazú, Aranda, Dakson (Jhon Cley), Douglas e Lucas Crispim (Guilherme Biteco); Kléber. Técnico: Adilson Batista. Náutico: Julio Cesar; Rafael Cruz, Mario Risso, Renato Chaves e Roberto; Gilmak (Cañete), João Ananias, Paulinho e Marcos Vinícius (Tadeu); Marinho e Sassá (Vinícius). Técnico: Levi Gomes. (foto reproduzida dosite oficial do vasco -www.crvascodagama.com.br). Agradecimento

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

FERAS DA COLINA - TEOTÔNIO

Ele nasceu em 2 de fevereiro (de 1935, em Salvador),  no ‘Dia de Iemenjá”, a rainha domar, muito celebrada pelos baianos. Aos 11 anos de idade, era o meia direita titular de um time de garotos de  um bairro em frente ao mar, no bairro do Rio Vermelho, onde morou Jorge Amado. 
Com certeza, Teotôno Pereira da Silva era “peixe da mãe  “Yéyé omo ejá”, a orixá africana princesa do Aioká. Se ela ajudou, ele não perguntou. Só sabe que times amadores de duas cidades do interior baiano, Valença e Jequié foram buscá-lo, para a sua primeira aventura boleira, da qual só ganhara moradia, alimentação e uma graninha para ir ao cinema.
Mas Yemanjá queria Teotônio perto dela, domar da Bahia. Em 1956, os seus ventos assopraram nos ouvidos dos dirigentes do Galícia, que foram buscar o garoto para o seu time. O profissionalizaram, pagando-lhe Cr$ 4 mi cruzeiros mensais. Uma ajudaça da divindade!  Ele do titular durante todo o campeonato estadual da temporada, convocado para a equipe baiano que  disputou o Campeonato Brasileiro de Seleções, e até marcou um gol diante do Espírito Santo. Todos os santos o ajudavam! Tanto que o Palmeiras tentou levá-lo para o futebol paulistas, e o teve por 12 dias, treinando. Só não ficou com ele por conta de uma diferença, de Cr$ 200 mil cruzeiros, dos quais o Galícia não abria mão. Então, Yemanjá mandou-lhe voltar a ver o mar da Bahia. E o Vitória o contratou, após um ano de sucesso no clube fundado pela colônia espanhola de Salvador. Pelo “Leão da Barra”, jogou por mais um ano. E, já que estava comendo a bola, o Vasco o contatou, em 9 de outubro de 1958. Fora para a Colina, com as graças de Yemanjá, com passe estipulado em Cr$ 1 milhão de cruzeiros, luvas de Cr$ 240 ml e salário de Cr$ 15 mil cruzeiros.
Supersticioso, como todo baiano que se preze, Teotônio queria fazer sucesso no time do Vasco, jogando pela meia-direita, de onde dizia ter melhor visão do gol e sentir-se mais à vontade. Se vinha dando certo na Bahia, teria que continuar assim, no Rio de Janeiro. Só que o treinador Francisco de Souza Ferreira, o Gradim, achava que ele atuava, mikl vezes melhor, pela ponta-direita. Devoto de São Lázaro, o que não o impedia de visitar a igreja de Nosso Senhor do Bom Fim, o protetor da Bahia, ele não discutiu. Envergou a camisa 7 e mandou ver.     
EM OF - Teotônio estreou em jogos oficiais durante uma escorregada do Vasco: 1 x 2 Portuguesa-RJ, pelo segundo turno do Campeonato Carioca de 1958. Naquele dia, o time foi: Miguel, Dario, Bellini e Coronel; Écio e Orlando; Ramos, Teotônio, Delém, Rubens e Pinga., que marcou o gol de honra da rapazida, dirigida pelo técnico Gradim, que o deslocou para a ponta-direita, já que o seu rendimento pelo meio não vinha sendo o mesmo da Bahia.
Depois daqaueles jogos, Gradim só o escalou, em compromissos oficiais: em 12 julho, na abertura do Campeonato Carioca de 1959 – empate, por 2 x 2 , com o Flamengo –, por esta: José, Paulinho, Bellini e Coronel; Écio e Russo; Teotônio, Pacoti, Roberto Pinto, Rubens e Pinga.
Na rodada de 25 de julho, Teotônio marcou o seu primeiro gol oficial, nos 6 x 0 sobre o São Cristóvão, no Maracanã – Almir (3), Rubens e Roberto Pinto fizeram os outros e o time teve: Barbosa, Paulinho de Almeida, Viana e Russo; Écio e Orlando; Teotônio, Almir, Roberto Pinto, Rubens e Pinga. Em 2 de agosto, Teotônio seguiu titular, nos 2 x 0 Olaria. Na rodada do dia 16, atuou como ponta-esquerda nos 6 x 1 Bonsucesso. Uma semana depois, voltou à ponta-direita, nos 4 x 2 Madureira. No dia 29, disputou o seu segundo clássico, perdendo para o Botafogo por 0 x 1. Em 6 de setembro, tornou a ser ponta-esquerda, nos 4 x 1 Bangu. Em 12 de setembro, seguiu na ponta canhota e marcou o seu segundo gol, nos 4 x 0 Portuguesa, em São Januário
Teotônio seguiu na ponta-esquerda, em 27 de setembro, no 1 x 2 Canto do Rio, no Caio Martins, e em 11 de outubro, no 1 x 3 Fluminense. No dia 18, voltou à direita e fez gol nos 3 x 2 Bonsucesso, em São Januário. No dia 24, novamente, pela direita, em 1 x 1 Bangu
Em 19 de fevereiro de 959, como vascaíno, Teotônio voltou à Bahia, e marcou um gol no amistoso Vasco 6x1 Ypiranga. - Sabará (2), Pinga (2) e Delém completaram a conta.
Durante amistosos de 1959, Teotônio compareceu, também, às redes. Por exemplo, em 15 de março, em Vasco 6 x 2 Marítimos-MS. Depois, em 15 de maio, em Vasco 5 x 1 Oddevold-SUE, e  em 19 de julho, no amistoso Vasco 5 x 1 Coritiba, quando o time teve: Barbosa, Paulinho de Almeida, Viana, Orlando e Écio; Russo e Roberto Pinto; Teotônio, Rubens, Almir e Pinga. (fotos reproduzidas da "Revista do Esporte").