Vasco

Vasco

quinta-feira, 30 de julho de 2015

VASCO DAS DAS PÁGINAS - FÁBRICA DE CRAQUES

Pelo que dizem os números, em 92 anos de campeonatos juvenis (com alguns recessos e júnior, a partir de 1980), o Vasco não ligava muito, antigamente, para a categoria. Se o primeiro “Carioquinha” foi de 1920, uma taça só foi chegar à Colina em 1944. Depois, levou dez anos o desembarque da segunda. Em1969, quando pintou o terceiro caneco, o discurso do diretor do setor, Adriano Lamosa, era o de que se investiria na garotada. “Organizaremos uma escola modelo para os meninos que queiram jogar futebol”, declarou ele, à “Revista do Esporte” Nº 533, de 24 de maio daquele “meia-nove”, acrescentando que a faixa etária alvo seria dos 14 aos 16 anos, entregue aos professores Evaristo, Carlos Alberto e Célio de Barros – os infantos estavam a cargo de Célio de Sousa, um idealista das escolinhas.
O presidente vascaíno da época, Reinaldo Reis, também, prometeu apoiar o projeto, pela mesma revista: “O Vasco é um grande clube que não pode ficar alheio ao trabalho de renovação de valores”. De sua parte, Evaristo, que vinha sendo supervisor, afirmava: “Será uma escolinha bem diferente dessas que criaram por aí”.
Parecia que a proposta decolaria. Em 71, taça em São Januário. Mas só dez anos depois rolou a seguinte –as demais em 1982/84/91/92/95/2001/2010. Mesmo assim, vários grandes jogadores foram revelados nas divisões de base, como Felipe, Pedrinho, Mazinho, Edmundo, Romário, Carlos Germano e Phillipe Coutinho, entre outros. Na ponta do lápis, o Vasco sempre foi mais comprador do que revelador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário