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domingo, 26 de julho de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - A GRANDE "ATRIZAÇA" TONIA CARREIRO

Se alguém falar de Maria Antonieta de Farias Portocarrero, com certeza, poucos saberão quem é. E de Tônia Carrero? Certamente, todos. Pois as duas são uma só. A mesma filha de Hermenegildo Portocarrero com Zilda de Farias.
Carioca,  nascida em 23 de agosto de 1922, Tônia está vivíssima, embora um jornal a tivesse matado, há dois anos. Antes de ganhar os palcos da vida, ela estudou Educação Física, que abandonou. Preferiu, tempinho depois, cursar teatro, quando vivia em Paris, casada (1940/1951) com o artista plástico Carlos Thiré. Ao voltar ao Brasil, trabalhou no cinema, em “Querida Susana”. No teatro, estreou  em “Um Deus dormou lá em casa”, pelo Teatro Brasileiro de Comédias, em São Paulo, contacenando com Paulo Autran.
Mais tarde, já casada (1951/1963) com o diretor cinematográfico italiano Adolfo Celi, ela tornou-se empresária teatral, criando, juntamente com o marido e o amigo Autran, a Companhia Celi-Autran-Carrero, que deu nova vida ao teatro brasileiro, encenando peças como “Cândida”, de Bernard Shaw; Otelo, de William Shakspeare; “Entre quatro paredes”, de Jean-Paul Sartre; “Calúnia”, de Lillian Hellman, e “Seis personagens à procura de um autor”, de Luigi Pirandello, entre outras.
No cinema, Tônia fez quase duas dezenas de filmes, alguns enfocando temas brasileiros, com “Tico-Tico no fubá”, em 1952, dirigida por Adolfo Celi; “Copacabana Palace”, em 1962, mesmo ano em que filmou “A noite do Almirante”, episódio de “Esse Rio que eu amo”, sob direção de Carlos Hugo Cristensen. Na TV, ela tem, também, a mesm quantidade de trabalhos feitos na telona. O primeiro, em 1969, na extinta TV Excelsior,  a novela “Sangue do meu sangue”. Entre outros sucessos estão “Agua Viva”, em 1980, na Globo, e “Kananga do Japão”, em 1989, na Manchete.
Casada, pela última vez (1964/1977), com César Thedim, a atriz Tônia Carrero já tem bisneto dando prosseguimento à sua carreira, Vitor Thiré, filho de Cecil, que a dirigiu nos palcos, em 1971, em “Casa de bonecas”, de Henrik Ibsen. Tonia, uma “atrizaça”. (Foto abaixo reproduzida de www.historiadocinemabrasileiro.com.br).  Agradecimento. 

 

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