Vasco

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terça-feira, 10 de outubro de 2017

CLUBE DOS ESQUECIDOS - ZÉ MÁRIO

 O  lateral-direito vascaíno (da década-1970) Orlando Pereira, o Orlando “Lelé”, contava que, durante os jogos, só faltava sair na porrada com o cabeça-de-área Zé Mario, que tinha o apelido de “Pinóquio”. Mas fazia questão de dizer: “Eu era o chato dos chatos. Se precisasse de um cara chato, eu não servia. Era muito mais chato. Enchia o saco do Zé, que apoiava e ajudava a cobrir a defesa. Como eu gostava muito de subir ao ataque, sobrava pra ele, que  superava tudo depois da partida. Eu lhe pedia desculpas, ele aceitava e trocávamos um abraço de colegas que faziam de tudo pela vitória”.
Zé Mario, em entrevista ao “Jornal de Brasília”, afirmou que o Vasco foi o clube que teve mais a ver com ele. Foram quatro temporadas cruzmaltinas, após ter passado pelos grandes rivais Flamengo (1971/1974) e Fluminense (1975/1976).
Em São Januário, Zé Mário foi, por duas vezes, ganhador da Taça Guanabara, campeão carioca-1977 e vice-campeão brasileiro-1979. Saiu para encerrar a carreira defendendo a Portuguesa de Desportos, entre 1980 a 1982.
José Mário de Almeida Barros é carioca, nascido em 1° de fevereiro de 1949. A bola entrou em seu mundo quando ele tinha nove anos de idade. Jogava pelo time de futebol de salão do Magnatas, do bairro do Rocha. Depois, passou pelo Vila Isabel. Próximo passo, testes e aprovação no futebol do Bonsucesso. Mas demorou pouco. Ganhou passe livre e se mandou para o Fla.
A carreira de treinador começou em 1982, pelo Botafogo. Passou por vários clujbes, mas  ainda não teve a oportunidade de voltar ao Vasco, como já o fizeram Carlos Alberto Zanata e Tita, outros ex-flamenguistas que ganharam títulos na Colina.     
IMAGEM DO ATLETA REPRODUZIDA DA COLEÇÃO DE CARDS DO KIKE

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