Vasco

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domingo, 31 de março de 2019

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - BELAS BAIANAS NO TEMPLO DE CARNÁ

1 - O glorioso e arrojado  site www.bahiatodahora.com.br exibiu esta "gataça" brindando as vistas do carnavalesco de 2017 e  mostrando ter peito pra encarar a folia – não consta o nome da bela baiana.
Nos  tempos em que a ditadura dos generais-presidente mandaram no Brasil, por 21 anos, entre 1964  a 1985, a censura às revistas masculinas, como Ele & Ela, da Editora Bloch, e Playboy, então lançada pela Abril, só permitia publicar um seio de fora por foto.
 O cara que determinou isso era tão "intelijegue", que não desconfiava ser impossível a uma mulher nascer com apenas um seio. Nem nos filmes de exagero, como Mad Max e os estrelados por Arnold Schwarzenegger, isso ocorria. Enfim, no Carnaval da Bahia, acontece, no "Bloco do Colírio".    
The site www.bahiatodahora.com.br exhibited this "gataça" offering the views of the carnavalescos and showing chest to face the revelry. At a time when the dictatorship of the generals-president who sent in Brazil, for 21 years, between 1964 and 1985, censorship of men's magazines, such as He & She, of Editora Bloch, and Playboy, then released by Abril, only allowed to publish One breast out per photo. The guy who determined this was so "smart" that he did not suspect it was impossible for a woman to be born with only one breast. Neither the films of exaggeration, like Mad Max and those starring Arnold Schwarzenegger, did. Finally, in the Carnival of Bahia, happens, in the "Bloco do Colírio".

2 - O escrivão da frota de Pedro Alvares Cabral, o muito observador Pero Vaz de Caminha, encantado com as meninas baianas, enviou este segundo relato sobre a terra ao seu senhor , no Lisboa:      
- Mui Digníssimo, Altíssimo, Adoradíssimo Rei! Como  informei-lhe, pela missiva anterior, as meninas baianas mostram um requebrado capaz de sintonizar mouros e cristãos no mesmo tom. Olhe só que graça e energia.     Nestas fotos, as primeira que fiz  após o achamento das terras d´além mar que ora tomamos posse, elas não estão peladas, para desespero da nossa tripulação, mas, normalmente, vivem com as suas vergonhas de fora. Aqui, dançam, em louvor a Momo, uma divindade que anima as suas vidas durante um período do ano. Mas não se preocupe com isso, pois este tal de Momo não ameaça Vossa coroa. É um sujeito muito gordo, que caminha muito devagar e só faz animar as nativas.
Ao receber a missiva, o Rei de Portugal chamou o comandante de sua Marinha e o avisou:
-  Preciso enviar a Rainha às Índias, para ela conhecer melhor as especiarias locais, e parar de me encher o saco, dizendo que falta tudo no palácio.    
- Perfeitamente, Majestade. Vou providenciar melhorias na melhor das nossas caravelas e deixar os aposentos reais em condições de receber, condignamente, o meu Rei e a minha Rainha - disse o chefe da Marinha lusitana.
- Mas quem lhe disse que eu viajarei juntamente com a Rainha, oh gajo?
- Pôijs, pôijz, oh não, Majestade? - espantou-se o súdito de Sua Majestade.
- Não! Enquanto a Rainha estiver navegando para as Índias, eu estarei indo para a Bahia. Lá tem umas índias muito mais + mais. Veja estas fotos que o Caminha me enviou, oh pá! – e mostrou o material ao homem.
- Majestade! O que é que o senhor ainda está fazendo aqui, que ainda não viajou? Aliás, se possível, me inclua fora desta viagem às Índias, com a Rainha, e me aliste nesta sua rota para a Bahia – pediu o comandante da Marinha.
- E o que é que você está ainda fazendo aqui, que ainda não estamos em alto mar? Queres perder o emprego? - ameaçou o soberano.
 Quando o Rei e o comandante de sua Marinha chegaram à Bahia e viram as meninas baianas exibindo o seu requebrado no Carnaval, o senhor dos mares nunca d`antes navegados, só teve uma atitude:
- Lavre aí uma ordem de expulsão do Cabral da Marinha lusitana.
- Motivo, Majestade - indagou o Ministro das Justiça, que ele levou junto.
- Demorou demais a descobrir a Bahia - sentenciou o venturoso rei lusitano.  

Fotos reproduzidas d www.simoesfilhoonline.com.br e de www.rols.news.com.br . Agradecimento desate blog que não é comercial, só histórico e cultural.

sábado, 30 de março de 2019

O VENENO DO ESCORPIÃO - GUANABARA, ESTADO GOVERNADO POR "PREFEITÃO"


 Com esta charge, o cartunista Carlos Estêvão, queria dizer, pela revista carioca “O Cruzeiro”, que o governador da Guanabara, Carlos Lacerda, teria no 1961 um “abacaxi para descascar”, termo que à época significava algo nada fácil de resolver. Se bem que descascar tal fruta nem é tão complicado assim. 
Talvez, Estêvão quisesse prever dificuldades vindouras, pela perda de verbas federais, devido a transferência da capital federal para Brasília. Na verdade, um “abacaxi” bem mais espinhoso era o Estado do Rio de Janeiro, com maiores tamanho geográfico e população, e muitíssimas cobranças do seu povo. 
Com a obrigação de administrar somente a "Cidade-Estado" do Rio de Janeiro, o governador, então, virou foi um “prefeitão”.
A Guanabara  - palavra de origem do indígena tupi guaná-pará, que significa seio-mar - tornou-se o Estado  pelas disposições transitórias da Constituição-1946 e a Lei 3.752, de 14 de abril de 1960, chamada “Lei San Tiago Dantas”. Usando a sigla GB, existiu até 1975, quando a lei complementara Nº 20, de 1º de julho de 1974, com o Brasil presidido pelo general Ernesto Geisel, fez a sua fusão com o Estado do Rio de Janeiro, que valeu a partir de 15 de março de 1975. 
 Muitos pensam que Carlos Lacerda foi o primeiro governador da Guanabara, mas este foi o mineiro – de Alfenas – José Sette Câmara, advogado e diplomata, que viveu entre 14 de abril de 1920 a 30 de agosto de 2008.08. Nomeado pelo então presidente da República, Juscelino Kubitscheck, ele governo a GB até 5 de dezembro do mesmo 1960, quando passou o cargo o primeiro governador eleito, Carlos Lacerda, que comandou os gunanabarinos até 1965.
Entre os “abacaxis” descascados por Lacerda estiveram remoção de favelas para outras regiões; criação das Vilas Kennedy e Aliança, e da Cidade de Deus ; construção da adutora do Rio Guandu; modificações paisagísticas da cidade do Rio de Janeiro; abertura do Túnel Rebouças; alargamento da Praia de Copacabana; construção da maior parte do Parque Eduardo Gomes; a Companhia Estadual de Telefones instalou telefones em bairros distantes do centro, como IrajáBento RibeiroBanguCampo GrandeSanta Cruz, na baixada de JacarepaguáBarra da Tijuca e nas ilhas do Governador e Paquetá.  
Carlos Lacerda nasceu em Vassouras-RJ e viveu entre 30 de abril de 1914 a a 21 de maio de 1977. Advogado e jornalista, como político, esteve filiado à UDN-União Democrática Nacional. De sua parte, Carlos Estêvão, pernambucano, de Recife, viveu entre 16 de setembro de 1921 a 14 de julho de 1972. 

quinta-feira, 28 de março de 2019

VASCO DA GAMA 1 X 0 BANGU

                                     Reprodução de www.vasco.com.br
O placar garantiu passagem para a final da Taça Rio, no domingo, diante do Flamengo. Caso a rapaziada conquista o caneco, mesmo já tendo levado o da Taça Guanabara, ainda não levará o Estadual, pois terá de jogar mais duas partidas, por dois resultados iguais.
O JOGO - O Vasco buscou o gol desde o início. Logo aos 3 minutos, Marrony ajeitou para Mineiro, que chegou bateu rasteiro. Aos 11, Mineiro lançou Danilo, que cruzou na área. A zaga afastou sobrou para Rossi, que bateu, sem sucesso. Dois minutos depois, Marrony avançou pela direita e cruzou, Rossi bateu, o goleiro espalmou e a bola sobrou para Tiago Reis, que mandou por cima.
A melhor chance do primeiro tempo veio aos 26. Após triangulação de Rossi, Tiago Reis e Cáceres pela direita, o paraguaio tocou para Bruno na entrada da área. O camisa 10 acertou uma bomba, obrigando o goleiro adversário a fazer linda defesa. Aos 31, Cáceres cruzou para Rossi, que cabeceou perto da trave. Aos 40, Danilo Barcelos tentou na cobrança de falta, mas parou no goleiro. Aos 47, Bruno César tentou de longe e o goleiro mandou para escanteio.
Tiago Reis, fotografado por Rafael Ribeiro, nos braços das galera
O segundo tempo começou como o primeiro. O Cruzmaltino, empurrado pela torcida, buscava o gol. Aos 8, Danilo cobrou falta da intermediária e Lucas Mineiro subiu mais que todo mundo, mas mandou para fora.
 Um minuto depois, Rossi arrancou e tocou em Bruno César, que viu a ultrapassagem da Danilo Barcelos. O lateral chutou cruzado e o goleiro defendeu. A insistência deu resultado aos 11. Tiago Reis recebeu cruzamento  na medida de Rossi e testou bonito para abrir o placar: VASCO 1 x 0.
Aos 25, Cáceres cobrou lateral direto para área e Rossi tentou um voleio, mas pegou mascado. Dois minutos depois, Tiago Reis recebeu na área, girou bonito e bateu cruzado, mas o goleiro defendeu. O Vasco controlava o jogo e passou a valorizar a posse de bola. O adversário chegou a esboçar uma pressão no fim, mas o resultado não mudou. Aos 47, Thiago Galhardo quase marcou em chute cruzado. Três minutos  depois, fim de jogo e Vascão na final.

FICHA TÉCNICA - 28.03.2019 (quinta-feira) - VASCO 1 x 0 BANGU - semifinal da Taça Rio. Estádio: Maracanã-RJ. Juiz: Wagner do Nascimento Magalhães. Público:19.289 pagantes. Renda: não divulgada. Gol: Tiago Reis, aos 11 min do 2º tempo. VASCO - Fernando Miguel; Cáceres, Werley, Leandro Castán e Danilo Barcelos; Bruno Silva, Lucas Mineiro e Bruno César (Thiago Galhardo); Rossi (Marcelo Mattos), Tiago Reis (Yago Pikachu) e Marrony. Técnico: Alberto Valentim. BANGU - Jefferson Paulino; João Lucas (Robinho), Anderson Penna, Rodrigo Lobão e Dieyson; Felipe Dias (Alex Chander), Marcos Júnior e Felipe Adão (Rhainer); Yaya Banhoro, Anderson Lessa e Jairinho. Técnico: Ado.

quarta-feira, 27 de março de 2019

ATROPELAMENTO NA ESQUINA DA COLINA

Em dois 18 de fevereiro, o Almirante afogou adversário do sertão seco nordestino. Sem piedade, por ele ser xará do seu maior rival. Anote:

18 de fevereiro de 2004 -  Vasco da Gamta  5 x 0 Flamengo-PI - noite de uma quarta-feira,  pela Copa do Brasil, com um dos menores públicos da história do estádio vascaíno:  418 pagantes, que deixaram a graninha de apenas R$ 2.090,00, que deu, uando nada,  pra comprar as bolas da goleada. Cleber Wellington Abade-SP apitou e as maldades vascaínos começaram com Marcelinho Carioca, aos  16 minutos do primeiro tempo. No segundo,  Morais, aos 3; Ygor, aos 17; Valdir, aos 20, e Victor Boleta, aos 38, acabaram de arrochar os rubro-negros piauienses. Geninho era o comandante da rapaziada impiedosa, que era:  Fábio, Claudemir, Wescley (Fabiano), Santiago (Coutinho) e Victor Boleta; Ygor, Rodrigo Souto, Morais (Léo Macaé), e Robson Luis; Marcelinho Carioca e Valdir Bigode.

18 de fevereiro de 2009 - Vasco da Gama 4 x 1 Flamengo-PI - o segundo pancadão sobre o mesmo adversário, na mesma data e pela mesma Copa do Brasil, rolou cinco temporadas depois,  em nova noite de quarta-feira, daquela vez, no Estádio Alberto Silva, em Teresina, a capital piauiense. O treinador Dorival Júnior comemorou os gols marcados por Élton (2), Jéferson e  Paulo Sérgio, e escalou: Tiago; Paulo Sérgio, Fernando, Titi e Ramon; Amaral, Nilton, Jéferson (Mateus) e Carlos Alberto (Alex Teixeira); Rodrigo Pimpão (Faioli) e Élton.

terça-feira, 26 de março de 2019

HISTORI&LENDAS - EXPULSADEIRA

1 - Está na mesma data, de 23 de  abril: duas expulsões de campo. Em 1955, o "sargentão" Flávio Costa era o treinador vascaíno e tinha compromisso contra o Santos, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo. Pelé ainda não pintava no pedaço e a sua futura camisa 10 era usada pelo ex-vascaíno baladeiro Vasconcelos, amante dos embalos das noite. O Vasco vencia, mas Flávio Costa precisou substituir Pinga, que era um dos ídolos da torcida. Mandou Alvinho para o gamado, mas precisou voltar a mexer no time. Então, trocou Alvinho, por Iedo, que foi expulso de campo. E não deu mais pra mexer em nada, nem no placar, que ficou Vasco 2 x 0. O time da época tinha: Vitor Gonzalez; Paulinho de Almeida e Bellini; Amauri, Adésio e Dario; Sabará, Ademir Menezes, Vavá, Pinga (Alvinho/Iedo) e Parodi.   

2 - Rolava 1980  e o Vasco havia ido a Recife, encarar o Náutico, pelo Campeonato Brasileiro, no estádio do Arruda.  Aos 13 minutos, o meia Guina marcou o gol que deixou a conta final em 1 x 0. Com tal placar, os vascaínos quebravam o tabu, de três jogos, sem vitórias sobre o “Timbu”, em confrontos pelo Brasileiro unificado. Fazia de tudo para acabar com aquela história. E, já que era assim, para não deixar o anfitrião empatar, o meia-atacante Jorge Mendonça aprontou bagunça e foi convidado a se retirar do gramado. Trocou o convite por três pontos. O Vasco do dia teve: Mazaropi; Léo, Orlando, Juan e Paulo César; Dudu, Guina e Jorge Mendonça; Katinha, Paulinho (Aílton) e Roberto Dinamite.
 

segunda-feira, 25 de março de 2019

SÃO PEDRO NÃO PÁRA O ALMIRANTE

Sílvio Parodi e Pinga preferiam jogar a seco
Ainda não havia Pelé, e São Pedro deveria estar muito zangadão com a “bolinha de gude” que vascaínos e santistas vinham jogando, pelo Torneio Rio-São Paulo-1955. 
Rolava um sábado bom para a farra, mais precisamente, 24 de abril. Responsável pela chave do Céu, de repente, Pedrão resolveu sacanear a rapaziada. 
Foi lá no registro d´água da casa de Deus, que estava com as suas contas, absolutamente, em dia, e abriu a torneira, com vontade, sobre a cabeça da moçada.
Ainda não havia, também, o cartolão corintiano Vicente Matheus, para avisar que "vai pra chuva quem quer se queimar". No entanto, antecipando-se, em décadas, ao aviso, os atacantes vascaínos Sílvio Parodi, um paraguaio malandrinho, e o paulista Pinga, temendo um novo dilúvio , preferiam jogar a seco, e foram buscar proteção debaixo do guarda-chuva do fotógrafo Sales, que abrigou ainda, o seu colega José Santos, da revista “Esporte Ilustrado”.
Como São Pedro maneirou a barra depois, Vavá e Ademir Menezes, dois pernambucanos, de uma terra onde pouco chove, choveram duas pipocas na chama do “Peixe”. E o Vasco, armado por Flávio Costa, mandou 2 x 0, no Maracanã, “nadando” com: Victor Gonzalez; Paulinho de Almedia e Belline; Amauri, Adésio e Dario; Sabará, Ademir, Vavá, Pinga (Alvinho)(Iêdo) e Parodi. O Santos comandado por LuisAlonso Peres, o Lula, pecou por causa de: Walter; Helvio e Feijó; Cássio, Formiga e Urubatão; Del Vechio (Elzo), Valter Marciano, Alvaro, Vasconcelos e Pepe (Del Vechio). A renda foi de Cr$ 158 mil.554 cruzeiros e 20 centavos, e a foto, que não tem crédito, saiu na edição de N º 891, de 05.05.55, de "Esporte Ilustrado".

domingo, 24 de março de 2019

O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - BIANCA, A GATA DA COPA DO MUNDO

O Kike encontrou esta revista, atrasadamente, pois faz quase uma temporada que a Copa do Mundo da Rússia-2018 passou. Ficou encantado com o ensaio nota mil, posado pela modelo vascaína Bianka Cabral. A "Sexy" a elegeu sua "Musa da Copa" e o Kike a elege musa de todos os Mundiais, pois a sua formosura não é igualada, facilmente. Bianka, que tatuou um escudo do Vasco da Gama perto do ombro, comparece a muitos jogos da rapaziada, quando não está trabalhando, e já até já viajou para o exterior, engrossando a torcida do Clube da Faixa. Ela é 100% bela e 100% vascaína, para  glória da galera da "Turma d Colina". Valeu! Bom domingo, rapaziada!

sábado, 23 de março de 2019

O VENENO DO ESCORPIÃO - PRESIDENTE, USAR O CARGO SERÁ UM BOM NEGÓCIO?

   Ser presidente da República do Brasil parece não ser bom negócio. Pelo menos, para 24 por cento dos 38 que chegaram ao cargo. Pior para quatro deles que foram parar na cadeia, enquanto dois bateram as botas antes de assumir o cargo, e um outro na metade do poder. Além disso, ainda, tivemos empeachment, impedimentos e derrubadas, como veremos abaixo.

Deodoro  da Fonseca - proclamou a república, em 1889,  e renunciou, dois anos depois, tendo em seu período de governo sido ditador e impopular. Traiu o Imperador Pedro II, o responsável pelo seu sucesso na carreira militar.

Hermes da Fonseca – governou, de 2010 a 2014. Após deixar o cargo pssou alguns meses preso, por motivos de comportamento político.

Rodrigues Alves - bateu as botas antes de tomar posse, em 2018.

Júlio Prestes, eleito, em 1030, não tomou posse, porque Getúlio Vargas comandou uma revolução e ficou com o poder.

Geúlio Vargas – suicidou-se, em 1954, após ter sido ditador.

Café Filho – impedido de voltar ao governo, em 1955.

Michel Temmer, reproduzido de www.congresso em foco, é o segundo
ex-presidente preso, em menos de duas temporadas 

Carlos Luz – Impedido de seguir governando, em 1955, após substituir Café Filho

Juscelino Kubitscheck - teve fim trágico, durante acidente automobilístico, quando fazia uma viagem.

Jânio Qudros, renunciou em 1961, "pressionado por terríveis forças ocultas"

João Goulart – derrubado pelos militares que fizeram a Revolução de 1964. exilou-se no Uruguai.

Castelo Branco – marechal e primeiro chefe da Revolução-1964. Governou, de 1964 a 1969. Depois, exlpodiu durante um acidente de avião

Costa e Silva – leevado por enfarto, em 1969, no meio do poder.

Pedro Aleixo -  impedido de tomar posse, em 1969, quando Costa e Silva teve o problema de saúde quem o tirou do poder.

Tancredo Neves - bateu as botas antes da posse em 1985, devido diverticulite aguda

Fernando Collor – sofreria empechment, em 1995, mas renunciou ao cargo, antes.

Dilma Roussef – governou de  2011 a 2016 e também sofreu empeachment

Michel Temmer  - governo, de 2016 a 2019 – está preso desde a última sexta-feira, acusado de ter recebido propina.

sexta-feira, 22 de março de 2019

NA BOCA DA URNA DA VELHA COLINA


A maioria dos vascaínos mais chegados ao Kike, em Brasília, elegeu os 4 x 2, de  29 de março de 1992, e os 4 x 1, de  3 de dezembro de 1999, ambos pelo Campeonato Brasileiro, como as maiores atuações de Edmundo diante do Flamengo.s. No primeiro desses jogos, o “Animal”,  assistido por 92.982 pagantes, abriu a conta, aos 7 minutos. Um golaço, tão bonito que até a torcida do rival elogiou. Bebeto, aos 41 da mesma etapa, aumentou. No segundo tempo, Flávio Paiva, aos 66 e aos 78, esticou o placar, para 4 x 0. No finalzinho, eles descontaram.
O Vasco arrasador daquela tarde de domingão ensolarado no Maracanã foi: Régis; Luís Carlos Winck, Alexandre Torres, Jorge Luiz e Eduardo; Luisinho, Geovani e William; Bismarck, Edmundo (Flávio Paiva) e Bebeto. O chefe da rapaziada chamava-se Joel Santana.
No segundo arraso, no mesmo "Maraca", era uma noite de quarta-feira, diante de 75.493 almas, Edmundo aprontou, aos, aos 16, aos 55 e aos 87 minutos, para Maricá fechar a porteira, aos 90.  O time da noitada teve:  Carlos Germano; Felipe Alvim (Maricá), Alex, Mauro Galvão e César Prates; Nasa, Nélson, Juninho Pernambucano (Moisés)  e Edmundo: Bebeto e Evair (Fabrício Eduardo) (Fabrício). O treinador era Antônio Lopes.

quinta-feira, 21 de março de 2019

HISTORI& LENDAS DA COLINA - REMEXIDA


1 - Está na mesma data, de 23 de  abril: duas expulsões de campo. Em 1955, o "sargentão" Flávio Costa era o treinador vascaíno e tinha compromisso contra o Santos, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo. Pelé ainda não pintava no pedaço e a sua futura camisa 10 era usada pelo ex-vascaíno baladeiro Vasconcelos, amante dos embalos das noite. O Vasco vencia e Flávio Costa precisou substituir Pinga, que era um dos ídolos da torcida. Mandou Alvinho para o gamado, mas precisou voltar a mexer no time. Então, trocou Alvinho, por Iedo, que terminou expulso de campo. E não deu mais pra mexer em nada, nem no placar, que ficou Vasco 2 x 0. O time da época tinha: Vitor Gonzalez; Paulinho de Almeida e Bellini; Amauri, Adésio e Dario; Sabará, Ademir Menezes, Vavá, Pinga (Alvinho/Ledo) e Parodi.   

2 - Rolava 1980  e o Vasco havia ido a Recife, encarar o Náutico, pelo Campeonato Brasileiro, no estádio do Arruda.  Aos 13 minutos, o meia Guina marcou o gol que deixou a conta final em 1 x 0. Com tal placar, os vascaínos quebravam o tabu, de três jogos, sem vitórias sobre o “Timbu”, em confrontos pelo Brasileiro unificado. Fazia de tudo para acabar com aquela história. E, já que era assim, para não deixar o anfitrião empatar, o meia-atacante Jorge Mendonça aprontou bagunça e foi convidado a se retirar do gramado. Trocou o convite por três pontos. O Vasco do dia teve: Mazaropi; Léo, Orlando, Juan e Paulo César; Dudu, Guina e Jorge Mendonça; Katinha, Paulinho (Aílton) e Roberto Dinamite.
                               
3 - Quatro jogadores que vestiram a camisa cruzmaltina foram capitães da Seleção Brasileira em Copas do Mundo: Leônidas da Silva; Hideraldo Luiz Bellini, Orlando Peçanha de Carvalho e Carlos Caetano Bledhorn Verri, o Dunga.

quarta-feira, 20 de março de 2019

HISTORI & LENDAS - CAPITÃO MILÃO

1 -- Em 23 de fevereiro, pelo Torneio Rio-São Paulo-2000, o zagueiro Mauro Galvão atingiu mil jogos na carreira. Em Vasco  2 x 1 São Paulo, com dois gols de Romário. um em cada tempo, em uma quarta-feira, em São Januário. Conferiram  7.750 pagantes, valendo pelas semifinais, com apitação por Romildo Corrêa-S). À caminho do "milão", o  então capitão vascaíno passou porr Internacional-RS, Bangu, Botafogo e Seleção Brasileira.  O time do dia teve:  Helton; Jorginho Amorim (Maricá), Odvan, Mauro Galvão e Gilberto;  Válber, Felipe (Alex Oliveira), Amaral e Paulo Miranda (Rogério); Viola e Romário. Técnico: Antônio Lopes.

2 - Quem se lembra de Odvan, o "zagueiro-zagueiro"? Pois ele também balançava a rede, fazendo o trabalho da turma lá da frente. Um dos seus tentos foi em 24 de fevereiro de 2015, em Vasco 3 x 1 São Paulo, ao sete minutos, em uma quarta-feira, no Morumbi, a casa do adversário, pelo Torneio Rio-São Paulo. Odvan (e mais 10) daquele dia formaram este Vasco, dirigido pelo delegado Antônio Lopes: Carlos Germano; Zé Maria, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Nasa, Paulo Miranda, Juninho Pernambucano (Vagner),e Ramón; Donizete (Zezinho) e Luizão (Guilherme).

3 - Um outro defensor vascaíno  não  muito de botar a bola na rede, em "jogada", era o apoiador Fellipe Bastos. Só quando batia falta perigava o emprego dos goleiros. Mas, um dia, o Vasco fez 6 x 1 Comercial-MS, pela Copa do Brasil-2011, em São Januário, e ele chegou com pressa a rede: aos dois minutos. "Raridade rara" do acima. O Vasco do apressadinho do dia teve: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Ramon (Márcio Careca); Rômulo (Eduardo Costa), Fellipe Bastos, Felipe (Bernardo) e Jéferson; Marcel e Éder Luís. Técnico: Ricardo Gomes.

4-  Na data 24 de fevereiro, o Vasco já bateu em dois Fluminenses. Contra o tricolor as Laranjeiras, por 4 x 2, em 1996,  pela Taça Cidade Maravilhosa, no estádio Caio Martins, em Niterói, que recebeu 2.406 pagantes.  Já o Flu, de Nova Friburgo-RJ foi avariado por 4 x 0, em 1979,  pelo Campeonato Estadual Especial, em São Januário. Marco Antônio (2), Orlando e Washington Oliveira foram os impiedosos

terça-feira, 19 de março de 2019

TRAGÉDIAS DA COLINA - ESCORREGADAS


1 -Durante a excursão de 1956, o Vasco escorregou no tomate. Só venceu os turcos Besiktas (07.04 – 2 x 0 - e 15.04 – 3 x 1) e Galatassaray (11.04 – 1 x 0), com todos os jogos em Istambul. No mais, só escorregadas: 31.03 - 2 x 5 Anderlecht, em Bruxelas, na Bélgica; 08.04 – 0 x 2 Fenerbhacen, em Istambul; 14.04 – 3 x 4 Ankara, em Ankara, na Turquia; 18.04 – 0 x 0 Estrela Vermelha, em Belgrado, na extinta Iugoslávia. 22.04 – 2 x 4 Roma, em Roma, na Itália; 25.04 – 0 x 2 Grasshopers, em Zurique, na Suíça.
ESCORREGOU NÃO SÓ NO TOMATE, MAS NA HORTA INTEIRA.

2 - Se tem algo que torcedor vascaíno não perdoa é perder para o Flamengo, ou sofrer gol de jogador que  passou pelo clube rubro-negro. Mas, em 7 de agosto de 1983, a galera teve de anotar mais uma decepção às custas de Zico, que havia maltratado muito o "Almirante" na década-1970, quando este ficou tri vice-campeão carioca para o "rivalaço", assistindo ao maior rival carregar as taças de dos Estaduais-1974/78/79. Daquela vez, Zico defendia a italiana Udinese e jogava contra o Vasco, decidindo um torneio amistoso, na cidade de Udine. O "Galinho", mesmo não tendo marcado gols – Virdis, Marchetti e De Agostini bateram na rede – comandou o seu time na vitória, por 3 x 0. O vexame do dia foi por conta de: Acácio; Galvão, Chagas, Celso e Jorge Luís; Serginho, Ernâni e Amauri; Pedrinho, Marcelo (Geovani) e Marquinho (Dudu). A Udinese teve: Brini; Galparoli (Cattaneo), Tesser (Pancheri), Edinho (ex-Fluminense) e Gerolin; Mauro (Urban), Marchetti e Zico;  Causio, Virdis (De Agostini) e Borin.
UM 'GALINHO' MUITO, MUITO MALÃO


segunda-feira, 18 de março de 2019

HISTORI & LENDAS - ORDEM DO REI

Dom Manuel  intitulava-se, "pela graça de Deus”, Rei de Portugal e de Algarves, neste e no outro lado do mar, na África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia Índia” e tinha a obsessão de banir o islã da
 Devido àquela loucura, ele decepcionou-se com a falta de liderança de Pedro Alvares Cabral e o relegou ao ostracismo. Para dominar o comércio das Índias, só via um macho: Vasco da Gama que, desde os cinco de idade, já fazia parte da Ordem de Santiago, matadora de milhares de “infiéis”, pela ótica da igreja católica, em nome da fé cristã.
Don Manuel, em reprodução de
 www.memorialdodescobrimento
 Quando chegou ao Brasil, Pedro Álvares Cabral viajara levando no bolso do colete as informações de Vasco da Gama sobre a sua descoberta do caminho marítimo para as Índias. Por incompetência náutica, veio parar na Bahia, que achou ser uma ilha. Por aqui, nem pisou um pé no chão. Tempinho depois, Dom Manuel mandou Vasco da Gama voltar a navegar e fazer o preciso para ele libertar a Terra Santa, após limpar o comércio das Índias dos muçulmanos.
 O Vascão foi cruel, impiedoso. Bombardeou, matou, enforcou, pirateou, fez vassalos e levou para Portugal as riquezas que o rei queria, transformando a inexpressiva Lisboa no novo centro comercial da Europa, deixando Veneza para trás.
Com todo este bolão jogado durante a crueldade da conquista – antigamente, era assim – Dom Manuel deu-lhe o título de “Almirante da Índia”, podendo usar o “Dom. A formalização ocorreu em 30 de janeiro de 1502, na catedral de Lisboa. Mais tarde, ele tornou-se Conde de Vidigueira e Vice-Rei da Índia.
 Quando Pero Vaz de Caminha enviou carta ao rei, contando das riquezas da terra achada, Dom Manuel mandou dizer à rapaziada que iria recompensar geral. Para Vasco da Gama, que fornecera o caminho das pedras, criaria para ele, que gostava de remar, um clube de remo, o Club de Regatas Vasco da Gama. E, para a moçada da viagem de Cabral, um clube de tiro ao alvo. Poderiam matar todos os flamengos que voassem pela frente.
- Passou flamengo, flamingo pela frente, mande bala - ordenou.
 E a ordem foi cumprida, quando a moçada pegou o Flamengo pela frente, pela primeira vez, em 29 de abril de 1923. Mandou 3 x 1, pelo Campeonato Carioca.

domingo, 17 de março de 2019

A 'TETRA' VOLTA DE EDMUNDO À COLINA

O 27 de fevereiro de 2008 caiu na antepenúltima temporada bissexta do futebol brasileiro do século 21. Naquele dia, o Vasco da Gama 'reestreava' o atacante Edmundo, pela quarta e penúltima vez – 1992, 1996, 2003 e 2012 foram as outras. Ele totalizou 748 jogos e fez 466 gols pela honra do “Almirante”.
O momento era de muito fuxico, porque o treinador Alfredo Sampaio havia tirado o astro do treino da sexta-feira. A imprensa fazia a maior onda. Edmundo dizia que todos faziam  maior onda quando algo ocorria com ele, e afirmava estar cumprindo as ordens táticas do comandante durante o treino da confusão.
Veio o jogo e Edmundo sacudiu a torcida, sendo autor de um gol e do passe para um outro dos 3 x 2 Itabaiana. Ele encontrou um time jovem  e um clube endividado, sem as parcerias que pagavam as suas antigas grandes despesas e, ainda,  apontado como quarta força técnica do futebol carioca - nesta “tetravolta”,  contribuiu com 26 tentos, em 44 jogos.
Naquele penúltimo dia do fevereiro bissexto, mais precisamente noite de uma quarta-feira, o jogo foi contra um modesto time sergipano que não motivou mais do que 3. 198 pagantes irem a São Januário – renda de R$ 15.990,00, que não dava para pagar as despesas da apitada pelo catarinense Célio Amorim e válida ela Copa do Brasil.
Era para ser um treino de luxo, mas Edmundo e sua turma tiveram de suar um pouco mais para o Vasco chegar à segunda etapa do Copão. Aos 10 minutos, ela animou a torcida, lançando Morais que, de dentro da área, mandou a bola por cima da baliza. Aos 17, Alan Kardec  teve mais competência, em novo lançamento do “Animal”, e abriu a conta: 1 x 0, placar do primeiro tempo.
Foto reproduzida do Jornal de Brasília - Agradecimento.
Durante comemoração do tento, Kardec acenou para o presidente Eurico Miranda - partiu, ontem, desta vida-, sinalizando agradecê-lo por ter mandado Romário embora, o que contribuiu para a volta do desafeto Edmundo, que compareceu ao filó, aos 11 da etapa final, com o brasileiríssimo “toque sutil”, tabelando com a revelação Alex Teixeira, de 18 de idade, o qual elogiou muito.
O Itabaiana tentou engrossar e Fabiano reduziu, para 1 x 2, aos 28. Aos 32, naquelas cobranças de escanteio em que um zagueiro vai para a área, Jorge Luiz voltou a colocar a casa em ordem: 3 x 1 – Fabiano inda voltou a bagunçar a cozinha de São Januário, aos 35.
Pelos minutos finais, o treinador Alfredo Sampaio trocou o meia Morais, elo apoiador Andrade, para segurar o resultado, pois o seu time teria parada mais dura durante a etapa vindoura, contra o mineiro Democrata, de Governador Valadares, ou o paulista Bragantino.
Tiago; Wagner Diniz, Jorge Luiz, Luizão e Edu; Amaro, Xavier (Souza), Morais (Andrade) e Alex Teixeira; Edmundo e Aln Kardec foi o time. O Itabaiana, escalado por Marcos Magalhães, teve: Vinicius; Dé, Edu Pata, Adelson e Cleiton; Léo , Everton (Paulinho), Fabianoe Edvaldo; Tácio e Harley.

7 - O DOMINGO É UMA MULHER BONITA - CORNUÁLIA PRESS, EDIÇÃO HABSBURGA


Diz o redator do jornal dos espiritualistas que o homem nasce com o seu destino traçado, rotulado, carimbado. Mas o redator do jornal empírico prefere deixar rolar e ver o que pinta. Há casos em que o primeiro parece ter razão.
 Basta voltarmos à Áustria do Século 18, onde o Imperador Francisco I parece ter introduzido na casa dos Habsburgo a opção de colocar e levar chifres.
"Malu", reproduzida de www.wikipedia, chifrou...
 Tudo começou quando o glorioso Chiquinho, para  não entregar a chave de seu barraco ao nada simpático e mui antipático Napoleão Bonaparte, mais malandro do que um pardal - não canta para não ficar na gaiola -  colocou no lance a sua bela e gostosíssima filha Maria Luisa. 
O glorioso “Nap”, como assinava nos escrevinhados à gataça "Malu", andava mais do que “pê-da-vida”, com Josefina, porque esta não paria, e ele, urgentemente, precisava da chegada de um  Napoleãozinho, pra dar continuidade às suas sacanagens. 
A "Zefa" poderia até segurar o emprego, mas achou de atrapalhar uma "rapidinha" do maridão, com Eléonore de La Plaigne, em um dos quartos do palácio.  Pintou no pedaço na hora errada e teve que tirar o time de campo. Foi por ali que a rádio da Áustria anunciou: “Substituição nas cuecas de Napoleão. Sai Josefina e entra Maria Luisa”.
 Lance rolando, a tesudíssima 'Malu' - deveria ser muito boa mesmo de jogo pois deixou Napoleão com os quatro pneus, mais o estepe e o macaco arriados por ela. Sem falar da chave de roda e das porcas. E não seria pra menos, pois a austríaca, com pegada forte e fome de cama, rapidão, deu-lhe o rebento cobrado da bola murcha "Zefa".
Rola o tempo! Mais do que arriado por Maria Luisa, o glorioso Bonaparte, quando decidiu sacanear a Rússia e a Alemanha, nem teve dúvidas de quem deixaria como regente dos franceses: a sua parceira de rolagens na horizontal. Talvez, um refresco por botado vários Habsburgos pra correr, duas vezes, de Viena.
..." Il cornutti" Napoleão, que era cunhado...
Napoleão, no entanto,  “sabiam” os espiritualistas, não teria um império eterno. Um dia caiu e foi parar em Elba, para onde a "Malu" recusou-se a acompanhá-lo. De quebra, enquanto ele curtia uma cadeia, ela achava muito mais vantajoso mandar-lhe um par de caprichados chifres, torneados pelo Conde de Neipperg. Com apetite voraz, ela seria capaz de deixar a 'perseguida' dar teia de aranha? Nem pensar!
Enquanto a "Malu" chifrava um dos homens mais poderosos da história, ídolo de Pedro I, do lado de cá do Atlântico,  a mana Leopoldina era chifrada pelo Imperador brasuca, um taradão. Se bem que a "Poldinha" pediu. Educada para servir ao marido, totalmente, não gostava de fazer sexo e rezava muito, até pra não embuchar.
Leopoldina, primeira mulher a governar o Brasil, chamava a irmã Maria Luisa por "Luison" e a tinha por uma santa. Também, como aquela, esteve regente por aqui. Interinamente, por alguns dias, às vésperas do tarado Pedrão proclamar a independência do Brasil, em 1822, da qual ela teve “grandidíssima” participação. Regeu a farra até assinatura da independência brasileira, em 7 de setembro.
... da chifrada Leopoldina, que teve...
Carolina Josefa Leopoldina, nascida em Viena - 22 de janeiro de 1797 -, era filha de uma das famílias mais poderosas da Europa, ms não tinha estampa para concorrer com  Domitila de Castro e Canto.
Coitadinha! Passou seis meses viajando em um navio, cheia de sonhos, trazendo com ela livros de botânica e de mineralogia, pintores, cientistas e botânicos europeus, para catalogar fauna e flora brasileiras, mas terminou catalogando um chifrão.
Além da Independência brasileira, Leopoldina armou para Dom Pedro  não obedecer as cortes portuguesas e ficar por aqui. Temia revoluções populares que pudessem leva-la a perder a cabeça, como a sua tia-avó Maria Antonieta,  durante a Revolução Francesa de 1789.
 A chifradeira  Maria Luíza era uma inspiração para Leopoldina. Menos, nesse ponto, é claro. 
... a testa enfeitada pelo tarado Pedrão.
Diferentemente de Dom Pedro, Leopoldina sabia dialogar com o povo brasileiro. Tomou diversas resoluções muito importantes, como a contratação de numerosos militares estrangeiros para chefiar o Exército brasileiro, diante da possibilidade de  uma invasão lusitana, por causa dos papos de independência brasuca. Tudo isso nada lhe servia.  Dom Pedro preferia Domitila e a fez de Marquesa de Santos e dama de companhia da Imperatriz.
 A figura deu-lhe dois filhos, sendo que uma filha a levou para o seu palácio, a fim de viver junto com a austríaca.
 Leopoldina tentou, também, acabar com o trabalho escravo no Brasil, incentivando a imigração europeia pra cá. Enquanto pensava o bem, Domitila enriquecia-se, mordendo grana em negociatas, com a ajuda do taradão, corrupções em nomeações para cargos públicos.
Como não era gordinha e nem manquinha, como a "Poldinha" das bochechas flácidas, Domitila tinha tudo o que as mulheres tesudas de seu tempo tinham. Por isso, foi bom enquanto durou. E, assim, os Habsburgo chifraram de lá e foram chifrados de cá. Estava escrito?  
        

sábado, 16 de março de 2019

HISTORI&LENDAS DA ESQUINA DA COLINA

 1 - O "Almirante" tentou, mas, por duas vezes, na mesma data – 17 de dezembro –, não conseguiu atravessar o América: 1 x 1, em 1955, e 0 x 0, em 1967. No momento, é impossível “retentar”, pois o "Diabo" anda pelas divisões inferiores do futebol carioca.  

 2 - Em 14 de dezembro de 1978, Vasco 0 x 0 Vitória-ES, não valeu nada. Em 14 de dezembro de 1997,  Vasco 0 x 0 Palmeiras valeu o título de campeão brasileiro aos cruzmaltinos.

3 -  Vasco 2 x 1 Corinthians, no domingo 14 de março de 1926,  marca o inicio dos confrontos entre ambos. Foi amistosamente, no campo da Rua Paysandu, no Rio de Janeiro. De lá par cá, os dois já se encontraram por nove competições – Campeonatos Brasileiro e Mundial de Clubes; Copas Sul-Americana e do Brasil e Torneios Rio-São Paulo, Roberto Gomes Pedrosa, Rivadávia Correa Meyer e Octogonal de Verão –, além de 20 amistosos.

4 - O maior placar de Vasco x Corinthians foi 5 x 0, em três oportunidades, sendo duas favoráveis aos vascaínos: no sábado 14 de abril de 1928, em São Januário, e no domingo 16 de dezembro de 1934, no mesmo local, ambos amistosamente. No meio desses estragos, houve 5 x 5, em São Januário, em 17 de abril de 1955, pelo Torneio Rio-São Paulo.   

O VENENO DO ESCORPIÃO - UM PAÍS MAIS TORTO DO QUE CABO DE GUARDA-CHUVA

Foi ao "compiurer"e botou num livro um país "duca"
Era uma vez um escritor que sonhava ser o mais lido de sua terra. Pensou em vários temas para arrebentar as vendas, mas sempre achava que o povo não iria gostar do que ele listava. 
Um dia, cansado de tanto pensar coisas interessantes e descarta-las, ele falou pra si mesmo: já que ninguém gosta do que presta, então, vou escrever sobre o que não presta. E mandou ver:
  “Você pode não acreditar, mas, durante o recente giro que eu fiz pelo mundo, estive em um país onde seu povo criou uma tal de Justiça Eleitoral. Não tem em nenhum outro lugar do planeta. Só por lá.
Incrível!  O prédio da instituição custou $ 500 milhões de grana, para sete ministros trabalharem nas noites das terças es quintas-feiras, depois de terem chegado cansados de outros empregos, onde mordem mais grana, evidentemente.
  Estes sete ministros se acomodam em gabinetes de 150 metros quadrados e a Justiça Eleitoral que eles tocam custa $ 5,5 bilhões anuais, mantendo 35.371 empregados, que embolsam salários até em temporadas sem eleições. Originalíssimo, não é mesmo? É um país riquíssimo, o mais rico da nossa galáxia. Tão rico que, em tempos de crise fiscal, a assembleia legislativa do seu principal Estado aumentou o salário dos seus servidores públicos, de $ 22 mil, para $ 30 mil mensais, equiparando-os aos juízes de segunda instância.
Certíssimo, não é mesmo? Afinal, a rapaziada paga impostos e precisa comprar ternos novos no exterior, pois o que arrecada em propinas é pouco, precisa de um bom reajuste. Confere?
A moçada só gosta de ler as "sacas"
Pois é! A rapaziada faz pós-graduação em “mamada legal na gata”. Principalmente, porque o artigo 41 da sua Constituição nunca é cumprida e funcionário público incompetente jamais é demitido.
 Da mesma forma, os proprietários de chefias que chegam ao local onde deveriam trabalhar, colocam o terno na cadeira e desaparecem. Só aparecem na sala da chefia superior, onde capricham na puxada de saco.  
 É o país dos sonhos. Recentemente, o seu presidente conseguiu aprovar um projeto flexibilizando a venda de armas de fogo. Não demorou muito e um sujeito invadiu uma escola e matou oito pessoas. Coisa que aprendeu vendo a televisão divulgar, com tremendo escarcéu, fatos similares ocorridos nos Estados Unidos. 
Por sinal, um deputado que tentou colocar projeto na ordem do dia do Congresso Nacional, proibindo a TV de divulgar crimes como matanças em escolas, sofreu terrível campanha das emissoras televisivas e não se reelegeu.
 Quem mandou querer que a telinha deixe de faturar audiência com a desgraça do povo?
 País engraçadíssimo! Fica muito longe daqui, mas quem não puder visita-lo, de corpo presente, pode faze-lo lendo o meu livro. Ah! Já ia me esquecendo da sua graça. O nome é...Como é mesmo? Porra! Sizquici?"      


sexta-feira, 15 de março de 2019

quinta-feira, 14 de março de 2019

HISTORI & LENDAS - ROTA 1957

1 -  Após conquistar troféus na França (Torneio de Paris-1957) e na Espanha (Teresa Herrera-1957), o Vasco seguiu batendo nos espanhóis: 2 x 1 Valência e 3 x 1 Espanyol. Depois, a foi a Portugal mandar 5 x 2 Benfica. Estava ótimo. Mas os cartolas queriam mais grana. Levaram o time, cansado, para a antiga União Soviética, onde caiu ante dois Dínamos, o de Kiev e o de Moscou, em ambos os jogos por 3 x 1. E, ainda, para o moscovita Spartack, por 1 x 0. O saldo, porém, era bom. Em 13 pegas, entre 5 de junho e 14 de julho, foram 10 vitórias e três quedas.

2 - Estes foram os compromissos da excursão vascaína em 1957: 05.06.1957 – Vasco 2 x 1 Combinado de Willemstad; 09.06.1957 – Vasco 6 x 2 Hakoah All Stars; 12.06.1957 – Vasco 3 x 1 Racing Club Paris; 14.06.1957 – Vasco 4 x 3 Real Madrid; 16.06.1957 – Vasco 4 x 2 Athletic Bilbao; 26.06.1957 – Vasco 2 x 1 Valência; 30.06.1957 – Vasco 5 x 2 Benfica; 03.07.1957 – Vasco 3 x 1 Espanyol; 08.07.1957 – Vasco 1 x 3 Díamo de Kiev; 11.07.1957 – Vasco 1 x 3 Dínamo de Moscou; 14.07.1957 – Vasco 0 x 1 Spartack.
3 - Vasco e Barcelona-ESP já jogaram em 11 ocasiões. Rolou assim:   28.06.1931 – Vasco 2 x 3; 29.06.1931 – Vasco 2 x 1; 12.06.1955 – Vasco 0 x 1; 23.06.1957 – Vasco 7 x 2; 08.06.1966 – Vasco 1 x 1 Barcelona. Torneio Joan Gamper – 23.08.1972 – Vasco 0 x 0 Barcelona; 20.08.1980 – Vasco 1 x 2; 18.08.1981 – Vasco 0 x 1. Torneio Cidade de Sevilha – 19.08.1992 – Vasco 3 x 1. Torneio Cidade de Palma – 18.08.1979 – Vasco 0 x 0 Barcelona; 10.08.1995 - Vasco 0 x 0 Barcelona.
 4 - O Rio Negro, de Manaus-AM, já convidou os vascaínos para sete amistosos. Neles, a “Turma da Colina” marcou 13 tentos, à média de 1,86 por vez. Confira datas e placares: 23.06.1968 – Vasco 4 x 1; 12.10.1971 – Vasco 2 x 0; 27.05.1976 – Vasco 1 x 1 Rio Negro; 12.06.1983 – Vasco 1 x 1 Rio Negro; 27.06.1984 – Vasco 2 x 3 Rio Negro; 09.07.1987 – Vasco 0 x 0 Rio Negro; 20.07.1988 – Vasco 3 x 2. 
5 - O Vasco encarou o Olaria só em três oportunidades, pela Copa Rio de Janeiro. Venceu duas e empatou uma partridas. Confira: 23.06.1991 – 5 x 0; 21.10.1995 – 1 x 1; 18.11.1995 –  1 x 0.

quarta-feira, 13 de março de 2019

VASCO NA COPA DA COLINA - 1954

Esta rapaziada estrava em grande forma e não tinha pena de mandar goleadas  
 
Em julho de 1951, a revista “O Globo Sportivo”  publicou às páginas 4 e 5 do número 648 extenso texto sobre as semifinais da Copa Rio.  Primeira disputa internacional no país, após a Copa do Mundo-1950, ela foi chamada pela publicação carioca de “Torneio Mundial de Clubes Campeões”, mesmo  não contando com convidados de peso, como o francês Racing, o inglês Tottenham, o escocês Hibbernian e o espanhol Atlético de Madrid, os três últimos ganhadores dos seus  certames nacionais – substituídos por Nice (campeão francês), Áustria (campeão austríaco), Estrela Vermelha, da então Iugoslávia, e Sporting (campeão português), que se juntaram ao uruguaio Nacional, de Montevidéu, ao italiano Juventus, de Turim, e ao paulistano Palmeiras.
BATEU FORTE - De acordo com a matéria, ao encarar a “Turma da Colina”, o Áustria  sofreu um “contundente revés”, diante de “uma técnica nova revolucionária, pegando um Vasco em plena forma”. Prossegue o redator contando que o visitante deixou-se dominar pelas “qualidades  inatas dos jogadores brasileiros no controle da bola, na rapidez dos movimentos, nas habilidades individuais, nas manobras de conjunto e de improvisação das jogadas”.
Por fim, informa a revista, que o time visitante, mesmo batido, foi um grande adversário. “Não parou em campo para ver time da casa se exibindo,  mas sentiu-se como atraído pela facilidade com que os vascaínos trabalhavam em todos os  setores da luta”.
O time cruzmaltino venceu o austríaco, por 5 x 1, jogando com: Barbosa, Laerte, Clarel, Ely, Alfredo II, Tesourinha, Ipojucan, Friaça, Maneca e Dajair (Noca). Na foto da matéria há a formação de uma outra partida (em pé, da esquerda para a direita) por Ely, Barbosa, Augusto, Danilo, Clarel e Alfredo II; (agachados, na mesma ordem) Tesourinha, Ipojucan, Friaça, Maneca, Djayr e o massagista Mário Américo.
Além  da goleada sobre o Áustria (05.07), os demais resultados vascaínos foram: 5 x 1 Sporting (01.07); 2 x 0 Nacional (08.07); 1 x 2 Palmeiras (12.07) e 0 x 0 Palmeiras (15.07), terminando em terceiro lugar

terça-feira, 12 de março de 2019

HISTÓRIAS DO KIKE - BRASÍLIA OLÍMPICA

Brasília sediou 10 jogos das Olimpíadas-2016, sem nenhum gol do time canarinho. Confira os placares - masculino: 04.08 – 13h - Iraque 0 x 0 Dinamarca; 04.08 – 16h - Brasil  0 x 0 África do Sul; 07. 08 – 19h – Dinamarca 1 x 0 África do Sul (gol de Robert Skov); 07. 08 – 22h – Brasil 0  x 0 Iraque; 10.08 – 13h - Argentina 1 x 1 Honduras; 10/08 – 16h - Coréia do Sul 1 x 0 México; 13/08 – 13h – Alemanha 4 x 0 Portugal. Feminino: 09/08 – 16h - Alemanha 1 x 2 Canadá; 09/08 – 22h - China 0 x 0 Suécia; 12/08 – 13h – Estados Unidos 1 (3) x 1 (4) Suécia.

BRASIL 0 X 0 ÁFRICA DO SUL - Quem esperava por goleada brasileira irritou-se pela “bola furada” do time masculino, no Mané Garrincha, em uma quinta-feira. Mesmo com um a mais, a partir dos 59 minutos, a moçada enrolou-se diante de uma equipe segura e bem armada. Por isso, levou vaias, desde o final do primeiro tempo. Neymar, capitão e craque do time, teve atuação discreta, tentando jogadas individuais, mas ficou devendo.

Osa visitantes tentaram segurar os brasileiros com duas linhas de quatro e dois atletas mais adiantados, todos dispostos em um pequeno espaço, encurtando e congestionando o campo. Deixava o Brasil tocar a bola, mas não abria espaços para ataques intensos. Neymar ficava muito estático, pela esquerda, tentando jogadas individuais. Não arrancava para o gol e as tabelas muito vistas nos treinos saíam pouco, bem como lances profundos, pelo meio, ou pelos lados. Em uma deles, Gabriel Barbosa lançou Gabriel Jesus, que não alcançou a bola.

Além do chute de Felipe Anderson, de fora da área e com bola rente à trave, as melhores chances brasileiras foram em duas tentativas de Neymar, da entrada da área, com o goleiro sul-africano cedendo “corner”. O rival, mesmo finalizando menos, foi mais perigoso, com bom toque de bola e contando com vacilos da defesa “brasuca”.
No segundo tempo, os sul-africanos soltavam-se um pouco e os brasileiros perdiam bolas seguidas, errando muitos passes e mostrando descontrole. Irritavam e torcida brasiliense e eram vaiados. Quando os sul-africanos tiverma um jogador expulso de campo, o treinador Rogério Micale usou o 4-2-4, trocando Felipe Anderson por Luan. Minutos depois, para ter mais fôlego e mais marcação, trocou Renato Augusto (saiu bastante vaiado) por Rafinha. O time atacou, animou-se e criou chances com Gabriel Barbosa e Neymar. Mas a melhor foi em um cruzamento de Luan, que terminou com Gabriel Jesus acertando a trave
.

04.08.2016  BRASIL 0 x 0 ÁFRICA DO SUL. Juiz: Antonio Mateu Lahoz-ESP. Público e rendas: não divulgados. BRASIL - Weverton; Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio e Douglas Santos (William); Thiago Maia, Renato Augusto (Rafinha Alcântara) e Felipe Anderson (Luan); Gabriel Barbosa, Gabriel Jesus e Neymar. Técnico: Rogério Micale. ÁFRICA DO SUL - Khune; Mobara, Mathoho, Coetzee e Mekoa; Mvala, Motupa, Modiba (Ntshangase) e Dolly; Masuku (Morris) e Mothiba. Técnico: Owen da Gama. Cartões amarelos: Thiago Maia e Marquinhos (Brasil) e Mathoho (África do Sul).

BRASIL 0 X 0 IRAQUE – segunda decepcionante atuação brasileira no Mané Garrincha. Os canarinhos estiveram tão ou mais irritantes do que no jogo anterior, nervosos, atrapalhados e errando muitos passes. Com Neymar apagado, a torcida  gritou  “Marta, Marta” – jogara um bolão e marcara dois gols nos 5 x 1 Suécia.

Por pouco, o Iraque quase marca, aos 11 minutos. Abdul-Raheem aproveitou saída horrível do gol de Weverton, cabeceou e acertou a bola na trave, no único lance  perigoso deles. O Brasil  chegou a criar algumas chances de gol, mas, além de não finalizar bem, abriu muitos espaços na defesa para ser atacado. Gabriel Jesus desperdiçou a grande chance de gol, aos dois minutos. Livre, na área, chutou para fora, à direita do goleiro, pixotada demonstrada, em  outros lances, por Gabriel “Gabigol”, Zeca, Renato Augusto e Neymar.

Os canarinhos sentiam a falta d eum líder, quando a torcida começou a vaiar, depois de 75 minutos de futebol ruim. Um dos principais alvos dos torcedores era Renato Augusto. Pra piorar, um torcedor invadiu o campo, com a camisa pra cima, enquanto a bola estava parada, aos 42 minutos do segundo tempo. Três seguranças o imobilizaram e o tiraram do campo.

07.08.2016 (domingo) - Brasil 0 x 0 Iraque. Juiz: Ovidio Hategan-ROM. Assistentes: O. Sovren e S. Gheorghe. Público renda: não divulgados. BRASIL: Weverton; Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio e Douglas Santos (William); Thiago Maia, Renato Augusto e Felipe Anderson (Luan); Gabriel Jesus (Rafinha), Neymar e Gabigol. Técnico: Rogério Micale.  IRAQUE: Hameed, Ali, Ibrahim, Nadhim e Ismail; Natiq, Luaibi (Faez), Kareem (Tariq) e Attwan; Adnan e Raheem (Ahmed). Técnico: Abdul Hani Shahad.

VASCO DAS PÁGINAS - ORLANDO PEÇANHA

“O player vascaíno tem grandes probabilidades de vir a ser um dos mais completos jogadores em sua posição....”
A avaliação foi do jornalista Leunam Leite, pelo Nº 914 da revista carioca ‘Esporte Ilustrado”, de 13 de outubro de 1955. Portanto, há 62 temporadas, arriscou um palpite e acertou. Aos 20 de idade, Orlando Peçanha de Carvalho disputava a sua primeira temporada como atleta profissional do Vasco da Gama, acenando que seria jogador de Seleção Brasileira.
 Na época da reportagem, a “Turma da Colina” liderava o Campeonato Carioca, com sete vitórias e um empate, tendo marcado 21 e levado quatro tentos, o que significava ter defesa forte. À época, Orlando atuava pelo setor que era chamado de centro da intermediária.
 Em 1954, Orlando atuava pela chamada linha média, ao lado de Joaquim Henrique e Coronel, no time juvenil.  Em 1955, promovido ao time A, o time tinha Paulinho de Almeida e Dario pelas laterais, enquanto ele, Haroldo e Mirim formavam o setor.
 Para a semanário carioca, Orlando suportava “galhardamente”, todas as provas de fogo, portando-se como um “baluarte” da defesa vascaína.  Mais: “Possuidor de um estilo de jogo sóbrio e eficiente, tem revelado virtudes de um marcador implacável e um exímio distribuidor de passes...”  
“Esporte Ilustrado” conta que Orlando havia nascido, em 20 de setembro de 1935, no subúrbio carioca de Lins de Vasconcelos e começara a mostrar  veneno, a partir dos 16 de idade, pelo time juvenil do Fonseca, de Niterói. Campeão local, em 1952, integrou a seleção fluminense que disputou o Campeonato Brasileiro de Seleções,  trampolim para chegar a São Januário, em 1953.
Direcionado para o time juvenil, Orlando foi campeão carioca da categoria-1954. Passou pelos aspirantes e subiu ao time principal por intermédio do técnico Flávio Costa. Campeão carioca-1956, duas temporadas depois ficava campeão mundial, com a seleção canarinha da Copa do Mundo-1958, na Suécia. No mesmo período, foi campeão carioca e do Torneio Rio-São Paulo.  Uma carreira cheia de títulos como vascaíno. Acertou, na mosca, a “Esporte Ilustrado”.