Vasco

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sábado, 16 de março de 2019

O VENENO DO ESCORPIÃO - UM PAÍS MAIS TORTO DO QUE CABO DE GUARDA-CHUVA

Foi ao "compiurer"e botou num livro um país "duca"
Era uma vez um escritor que sonhava ser o mais lido de sua terra. Pensou em vários temas para arrebentar as vendas, mas sempre achava que o povo não iria gostar do que ele listava. 
Um dia, cansado de tanto pensar coisas interessantes e descarta-las, ele falou pra si mesmo: já que ninguém gosta do que presta, então, vou escrever sobre o que não presta. E mandou ver:
  “Você pode não acreditar, mas, durante o recente giro que eu fiz pelo mundo, estive em um país onde seu povo criou uma tal de Justiça Eleitoral. Não tem em nenhum outro lugar do planeta. Só por lá.
Incrível!  O prédio da instituição custou $ 500 milhões de grana, para sete ministros trabalharem nas noites das terças es quintas-feiras, depois de terem chegado cansados de outros empregos, onde mordem mais grana, evidentemente.
  Estes sete ministros se acomodam em gabinetes de 150 metros quadrados e a Justiça Eleitoral que eles tocam custa $ 5,5 bilhões anuais, mantendo 35.371 empregados, que embolsam salários até em temporadas sem eleições. Originalíssimo, não é mesmo? É um país riquíssimo, o mais rico da nossa galáxia. Tão rico que, em tempos de crise fiscal, a assembleia legislativa do seu principal Estado aumentou o salário dos seus servidores públicos, de $ 22 mil, para $ 30 mil mensais, equiparando-os aos juízes de segunda instância.
Certíssimo, não é mesmo? Afinal, a rapaziada paga impostos e precisa comprar ternos novos no exterior, pois o que arrecada em propinas é pouco, precisa de um bom reajuste. Confere?
A moçada só gosta de ler as "sacas"
Pois é! A rapaziada faz pós-graduação em “mamada legal na gata”. Principalmente, porque o artigo 41 da sua Constituição nunca é cumprida e funcionário público incompetente jamais é demitido.
 Da mesma forma, os proprietários de chefias que chegam ao local onde deveriam trabalhar, colocam o terno na cadeira e desaparecem. Só aparecem na sala da chefia superior, onde capricham na puxada de saco.  
 É o país dos sonhos. Recentemente, o seu presidente conseguiu aprovar um projeto flexibilizando a venda de armas de fogo. Não demorou muito e um sujeito invadiu uma escola e matou oito pessoas. Coisa que aprendeu vendo a televisão divulgar, com tremendo escarcéu, fatos similares ocorridos nos Estados Unidos. 
Por sinal, um deputado que tentou colocar projeto na ordem do dia do Congresso Nacional, proibindo a TV de divulgar crimes como matanças em escolas, sofreu terrível campanha das emissoras televisivas e não se reelegeu.
 Quem mandou querer que a telinha deixe de faturar audiência com a desgraça do povo?
 País engraçadíssimo! Fica muito longe daqui, mas quem não puder visita-lo, de corpo presente, pode faze-lo lendo o meu livro. Ah! Já ia me esquecendo da sua graça. O nome é...Como é mesmo? Porra! Sizquici?"      


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