Vasco

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sexta-feira, 30 de abril de 2021

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - DATA TACEREIRA

6 de junho de 1999 -  No Dia da Vitoria (das tropas aliadas, sobre oa alemães, na II Guerra Mundial), o Almirante levou a cosia do pé da letra e escreveu conquista em seu caderninho: do Torneio Governador João Castelo, em 1982, no Maranhão, e das Taças Rio de 1993 e de 1999, ambas no Maracanã.

TAÇA JOÃO CASTELO - Um daqueles torneios caça-níqueis que o Vasco da Gama fazia muito por todos os rincões do país, amistosamente. Este foi uma daquelas tradicionais puxadas de saco no Governador estadual. Em duas partidas contra o maranhense Moto Clube, a rapaziadaempatou a primira, por 0 x 0, e carregou o caneco,  mandando 5 x 2, na segunda, ambas no Estádio Castelão, de São Luís do Maranão e que também, homernageia o chefe estadual. Nesta carregada de taça, o almir amentou o peso de sua bagagem na volta a São Januário, or conta dde gols marcdos por Katinha (2), Maquinho, Ernâni e Roerto Dnamite. O treinaaor do dia era Antônio Lopes e a sua moçada chamava-se: Mazaroppi; Serginho, Nei (Rondinelli), Ivã e Gilberto; Dudu Celhão, Ernâni (Jérson) e Marqunho (Renato Sá); Katinha (João Carlos), Roberto Dinamite e Cláudio Adão, que se apresentaram didnate de 7.718 pagantes.     

TAÇA RIO-1993 -  Por aqui, o caneco da disputa - segundo turno do Estadual-RJ - foi conquistado em cima do muro: 1 x 1 Fluminense, com gol marcado por Valdir Bigode, abrindo o plcar, aos 11 minutos do primeiro tempo, assistido por 24.043 pagantes. Joel Santana escalou: Márcio; Pimentel,Alê, Alexandre Torres e Cássio; Leandro Ávila, Frnça, Geovani e Gian (Hernande); Valdir Bigode e Biamack (Sidni).  Confira a campanha:09. 04.1993 - Vasco 1 x 0 Volta Redonda; 22;04 - 3 x 1 Olaria; 26.04 - 1 x 0 América; 02.05 - 4 x 2 Itaperuna; 09.05 - 2 x 1 Botafogo; 11.05 - 0 x 1 Bangu; 16.05 - 3 x 0 Bonsucesso; 23.05 - 1 x 0 Flmengo; 31.05 - 2 x 0 Sõ Cristóvão; 02.06 - 3 x 3 Americano; 06.06 - 1 x 1 Fluminense.  

TAÇA RIO-1999  - Levada pra Colina por vitória diant do seu maior rival, o Flmerngo, com 2 x 0 na conta e dois gols por por Edmundo, aos 18 e aos 48 minutos do segundo tempo, O feito foi preseciado por 64.845 pagantes, com arbitragem de Wagner Tardelli Azevedo., tendo o chefe da Turma da Colina - AntônioL opes - mandado buscar o caneco: Carlos Germano; Zé Maria, Odvan, Geder e Felipe; Nasa, Paulo Miranda e Vagner (Ramon); Donizete ’Pantera’ e Edmundo e Fabrício Eduardo (Alex Oliveira). Conquista indiscutível, com estas campanha: 25.04.1999 – Vasco 1 x 0 Bangu; 01.05 – Vasco 5 x 0 Itaperuna; 09.05 – Vasco 1 x 1 Fluminense; 16.05 – Vasco 1 x 0 Americano; 19.05 – Vasco 8 x 1 Madureira; 22.05 – Vasco 3 x 3 Olaria; 26.05 – Vasco 1 x 0 Friburguense; 30.05 – Vasco 1 x 1 Botafogo; 06.06 – Vasco 2 x 0 Flamengo.  

 

quinta-feira, 29 de abril de 2021

CANECO 'ZÉBUQUERQUE' TÁ NA COLINA

 Entre as dezenas de troféus colecionados ao longo de suas 122 temporadas esportivas, o Club de Regatas Vasco da Gama tem a Taça José de Albuquerque, que valeu pelo terceiro turno do Estadual-RJ-1972. Para levar o caneco pra Rua General Almério de Moura, o Almirante traçou: 1 x 0 São Cristóvão (gol por Tostão); 1 x 0 América (Buglê); 1x 0 Fluminense (Tostão) e  1 x 0 Bonsucesso|(Tostão, pen), além de empatar, por 0 x 0, com Olaria, Botafogo e Flamengo, usando este time-base: Andrada; Paulo César Puruca, Moisés, Renê e Eberval; Alcir e Buglê (Suingue); Jorge Carvoeiro, Silva (Jaílson), Tostão e Ademir.

 A torcida comemorou, mas ninguém tinha a mínima ideia de quem seria o homenageado. Por aqueles tempos de Ditadura dos generais-presidentes, homernageados eram, sempre, ocupantes de cargos públicos. Mas, daquele vez, não era. José de Oliveira Pereira de Albuquerque apresentou, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, a tese Cirurgia do sympathico periarterial‖, em 1924. Pela primeira metade do Século 20, foi um dos precursores do projeto de educação sexual nacional voltada para a população. Ele visava instruir e esclarecer o povão sobre educação e higiene sexual, abordando questões biológicas, psicológicas e morais.

K entre nóiz: uma taça carregada pelo clube certo. Se, pela décadas-1920, o Albquerque se preocupava com a saúde sexual do povo, o Vasco atinava para a igualdade social dessa gente.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

HISTORI&LENDAS DA COLINA - BUGRADA

 5 de agosto de 2001 – Enfrentar Romário, já era duro. Ainda mais com fome de gols. Nem um uma tribo de índio ferozes conseguia pará-lo. Caso do Bugre (apelido do Guarani, de Campinas-SP). Levou 7 x 1, com o hoje nosso senador flechado quatro bolas no barbante. Valeu pelo Campeonato Brasioleiro, quando a rapaziada estava chefiada por Joel Santana, diante de 6.799 almas, em São Januário. Time impiedoso do dia domingueiro: Helton; Patrício, Alexandre Torres (Geder), Odvan e Gilberto; Jorginho (Fabiano Eller), Botti (Siston), Juninho Paulista e William; Euller e Romário. Além dos quatro gols por Romário, os outros foram marcdosd por Juninho Paulista, Jorginho e Bott.

10 de maio de 1967 - Segundo jogo entre Vasco da Gama x Flamengo, em Brasília. O Almirante repletiu o placar do primeiro pega, mandano 2 x 1, no então Estádio Nacional, que passou a ser Pelezão, a partir  1970, e já foi demolido. Sílvio de Almeida Carvalho-DF apitou e os gols cruzmaltinos foram por Paulo Bim, no primeirio minuto, e Nei Oliviera, aos 18. A rapaziada era treinada por Zizinho (Tomás Soares a Silva), que escalou: Pedro Paulo; Jorge Luís, Ananias, Fontana (Nílton Paquetá) e Oldair; Maranhão, Danilo Menezes, Luisinho (Zezinho), Nei, Bianchini (Paulo Bim) e Moraes. 

terça-feira, 27 de abril de 2021

HISTÓRIAS DO KIKE - SARRIÁ, 5 DE JULHO

Seleção Brasileira rumava para ganhar Copa do Mundo, até pintar Paulo Rossi                                                                        

          Rossi no jogo fatal, reprduzido de www.italianismo.com.br

 Em 1982, a principal cantora “brazuca” – Elias Regina – partia para a eternidade, enquanto  Dalton chegava às paradas de sucesso, cantando “Muito Estranho”. Tempos em que o presidente da república, João Figueiredo, gostava mais “do cheiro dos cavalos do que do cheiro do povo”, quando o povo começava a sentir o cheiro da ditadura militar começando a pegar outros ventos. Por ali, o cineasta Roberto Farias já podia fazer filmes - “Pra Frente Brasil” - levando para as telonas a repressão e a tortura praticada por um regime que já durava 18 temporadas.

 Foi um tempo, também, em que retirante nordestino – Luís Inácio Lula da Silva – já disputava eleição ao governo do mais desenvolvido Estado do país,  São Paulo, e que o capitão Jair Bolsonaro começava a desenvolver ideias direitistas radicais. Mas o que pegou forte mesmo foi a eliminação da Seleção Brasileira às semifinais da Copa do Mundo promovida pela Espanha. 

 Montado pelo treinador mineiro Telê Santana, o escrete nacional jogava o mais técnico, belo futebol do planeta. A única “desunanimidade”, como brincava a torcida, era o centroavante Serginho Chulapa – o titular Careca contundira-se às vésperas da competição e  o convocado às pressas Roberto Dinamite não chegou a tempo de treinar e se entrosar com o grupo.  Mesmo sem o melhor centroavante do país, o time de Telê fez uma primeira fase do Mundial irretocável, vencendo União Soviética (2 x 1); Escócia (4 x 1) e Nova Zelândia (4 x 0). Resultados que não deixavam dúvida sobre quem colocaria as mãos na taça do mundo, ainda mais depois que o time canarinho despachou a Argentina (3 x 1), de Diego Maradona.

 Faltavam só dois jogos para o Brasil repetir as glórias das Copas de 1958, 1962 e 1970. Nas apostas da rapaziada, todos aguardavam que o adversário nas semifinais fosse a Polônia e que a final seria contra os então alemães ocidentais. Tudo indicava! Até que o calendário marcou 5 de julho de 1982, quando, 44 mil desportistas se espremeram dentro de um pequeno estádio da cidade de Barcelona (já demolido), enquanto do outro lado do Atlântico uma população de 127 milhões de brazucas pintavam ruas, paredes e viadutos, e desfraldavam bandeiras, comemorando, antecipadamente, mais uma vitória do time de Telê Santana.

 E “rolou a maricota”. Com cinco minutos de pugna, um tremendo susto para a torcida “brazuqueira”. Sem prestar atenção em um lance sem o menor perigo para o time canarinho,  recuada de bola, para os seus zagueiros, pelo craque Toninho Cerezzo, colocou a “redondinha” nos pés de Paolo Rossi, que não o perdoou: Itália 1 x 0. Sem problemas: mesmo com o incidente cerezzeiroe, ninguém acreditava que o Brasil não virasse o placar e fosse o classificado no Grupo 3. Afinal, o time italiano era muito esculhambado, vivia em constantes conflitos e só chegara à segunda fase do Mundial por ter marcado um golzinho a mais do que o “só participante” Camarões – empatara os três compromissos disputados até ali.

 Cinco minutos após Paolo Rossi ter assustado os brasileiros, o corintiano Sócrates empatou o prélio: 1 x 1. A “telespectância”, como brincava o comediante Renato Aragão (Os Trapalhões) era tão grande que, pouco depois do empate, a TV Globo (detentora da exclusividade nas transmissões da Copa para o Brasil),  fez uma cortesia ao Governo Figueiredo e passou a distribuir imagens para as TVs públicas do Rio de Janeiro e de São Paulo. A alegria pelo empate, no entanto, durou só dez minutos. Novamente, Polo Rossi, colocou a Azzurra na frente do marcador e, com 2 x 1 para eles, terminou o primeiro tempo.    

 A segunda etapa era muito disputada, duríssima, quando o então considerado melhor atleta daquele Mundial, o catarinense Paulo Roberto Falcão, aos 23 minutos, voltou a igualar a conta: 2 x 2. Imediatamente, a Globo colocou no ar o “hino da ditadura”, a marchinha “Pra Frente Brasil”, que o Governo Médici havia se utilizado durante o tri, em 1970, para promover “um país que vai pra frente” e dizer que “ninguém segura este Brasil”.

 Não seria preciso mais nada para o time de Telê Santana ir às semifinais. O empate bastava, pelo seu saldo de gols em relação ao adversário. Mas Telê só fechou, um pouco, o meio-de-campo, trocando o “nulo” Serginho, por Paulo Isidoro, que sabia marcar e ajudaria Batista, que estavas em péssimas condições físicas, albarroado pelos argentinos. Resultado: aos 29 minutos, Antognoni atacou, pela esquerda, eToninho Cerezzo (não era o dia dele) cedeu escanteio, o único até então dos italianos. Bruno Conti o cobrou, vendo na área canarinha 11 defensores, contra cinco italianos. Mas quem estava no lugar certo? Ele, Paolo Rossi, que mandou o time “brazqueiro” embora, por 3 x 2. Uma tragédia, só não pior do que a de 1950, quando perdemos o caneco em casa.

O time brasileiro do dia 5 de julho de 1982 foi: Valdir Peres; Leandro, Oscar, Luizinho e Junior; Cerezzo e Falcão, Sócrates e Zico; Serginho (Paulo Isidoro) e Éder. Os italianos, comandados pelo técnico Enzo Bearzort, alinharam: Dino Zoff; Gentille, Collovati (Bergomi), Scirea e Cabrini; Oriali, Tardelli (Marini) e Antognoni; Conti, Paolo Rossi e Graziani.         

                    DENI VIU O QUE SÓ O JUIZ NÃO VIU

                      Juiz marca pênalti em que ninguém percebe falta, mas repórter de rádio estava em cima do lance  

 

Era a tarde do domingo 13 de junho de 1976. O Maracanã recebia 133.444 pagantes e Vasco da Gama x Flamengo decidia, em jogo extra, o turno do Campeonato Carioca, valendo a Taça Guanabara. As duas torcidas ainda faziam aquela costumeira feste de início de jogo, quando, aos 6 minutos, o árbitro gaúcho Agomar Martins marcou pênalti a favor dos vascaínos. Espantagem geral! Principalmente, para os speakers radiofônicos, que não haviam visto nada de anormal no último lance. Não se entendia como o Agomar, que estava pelo meio do gramado, em frente ao túnel de entrada/saída dos árbitros, poderia ter visto a infração.

 Mas alguém mais vira: o repórter Deni Menezes, da Rádio Nacional-RJ, que vira Agomar Martins vendo pelo chamado rabo de olho. Deni estava colocado em um ponto atrás da baliza rubro-negra onde não havia mais nenhum outro colega. Bem em frente ao local do crime. Na cabine da Rádio Nacional, o locutor Jorge Curi abria o berrão. Então, Deni Menezes, em cima do lance, o interrompeu, garantindo: “Foi pênalti, sim, Curi! Eu vi. O zagueiro (rubro-negro) Rondinelli acertou o Roberto Dinamite, dentro da área, com uma cotovelada, enquanto a bola estava parada”. Como era hábito da época o torcedor assistir ao jogo ouvindo-o pelo seu radinho à pilha, quem ouvia a Nacional fez mais festa, ainda, tendo o testemunho verdadeiro do repórter amazonense (de nascimento).          

Bola na marca do cal, Roberto Dinamite foi lá e encaçapou: Vasco da Gama 1 x 0. De sua parte, a torcida flamenguista não parava de gritar “ladrão, ladrão” para o baixinho – 1m60cm de altura – Agomar Martins, o menor (fisicamente) árbitro do futebol brasileiro – nas horas vagas, cantor de boleros, bolerões em que alguém, sempre, chorava um chifre levado de uma ingrata. E garantia que, se gravasse um disco, subiria ao topo das paradas de sucesso. Ainda bem que não gravou.     

Voltemos ao palco verdejante do Maraca. O Almirante virou a primeira etapa com a vantagem “penaltizada” no placar. Aos 22 do segundo tempo, Geraldo Assoviador  empatou e levou a decisão para as cobranças de “tiros livres diretos”, como fazia questão de falar o melhor árbitro brazuca, Armando Rosa Nunes Castanheira Marques. Rolou, então, a “sessão desempate”, que chegou aos 3 x 3. Por ali, o goleio vascaíno Mazzaropi defendeu cobrança por Zico. O Vasco passou a frente (4 x 3), Mazzaropi defendeu mais uma batida, por Geraldo, e o lateral-esquerdo Luís Augusto escreveu placar final Vasco 5 x  4 Flamengo.

O treinador Paulo Emílio Frossard, mais do que emocionado, abraçou: Mazzaropi, Gaúcho, Abel, Renê e Marco Antônio; Zé Mario, Zanatta (Luis Augusto) e Luís Carlos “Tatu” Lemos; Luis Fumanchu, Dé Aranha (Jair Pereira) e Roberto Dinamite. O Flamengo, treinado por Carlos Froner, teve: Cantarelli; Toninho Baiano, Rondinelli, Jaime (Dequinha) e Júnior; Tadeu, Geraldo e Zico; Caio (Edu Antunes), Luizinho Lemos e

Zé Roberto.

 DETALHE: Agomar Martins, além de craque no rabo de olho e na cantoria de bolerões – durante festinhas de amigos e quando churrascarias o convidavam a subir ao palco - tinha em seu currículo mais um grande feito: em 6 de abril de 1969, apitara Internacional 2 x 1 Benfica-POR, inaugurando o estádio Beira-Rio, do clube colorado da capital gaúcha. Mas o que ele considerava mesmo a sua maior brabeza gauchesca era ter expulso Pelé do gamado do Parque Antártica (o demolido estádio paulistano do Palmeiras), durante Santos 3 x 1 Grêmio Porto-Alegrense, pelo Campeonato Brasileiro, em 27 de novembro de 1968. Já no caso da apitagem de jogo cruzmaltino, Agomar levou o Vasco da Gama ao seu primeiro título encaminhado no rabo de olho – único e ineditíssimo!

segunda-feira, 26 de abril de 2021

HOJE É O DIA DO GOLEIRO BRASILEIRO

   Homenagem merecida ao único homem de um time que não pode falhar. A ideia foi dos então tenente Raul Carlesso e capitão Reginaldo Bielinski, professores da Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro, entusiasmados com o sucesso de um método de treinamento desenvolvido pelo primeiro e que permitiu, na década-70, a evolução da turma que não deixa a gama crescer onde pisa.
A primeira comemoração ocorreu em 14 de abril de 1975, reunindo, no RJ, goleiros do então presente e do passado, além de várias outras pessoas ligadas ao futebol. No entanto, para homenagear o goleiro Manga (Aílton Corrêa de Arruda), campeão brasileiro em 1975/976, pelo Internacional-RS, e um dos maiores da história da camisa 1 no país, ídolo da torcida do Botafogo, por mais de 10 anos, trocou-se a data, em 1976, para 26 de abril, coincidindo com o nascimento do homenageado – em 1937, na pernambucana Recife.
  O Vasco já teve grandes “arqueiros”, como eram chamados os goleiros, antigamente. O maior de todos foi o paulista Moacir Barbosa (27.03.1921 a 07.04.2000), vascaíno por duas vezes, de 1945 a 1955, e de 1958 a 1960, tendo disputado 417 jogos com a Turma da Colina.
Antes de Barbosa, o mais famoso foi o carioca Jaguaré Bezerra de Vasconcelos (14.05.1905 a 27.08.1946), que ficou pela Colina entre 1928 e 1931. Primeiro goleiro brasileiro a usar luvas, por ter jogado na Europa, foi, também, o primeiro a cobrar um pênalti, também jogando entre os europeus. Depois dele, veio o reinado do paranaense José Fontana, o Rei (19.03.1912 a 03.04.1986), de 1933 a 1938.
 Como a década-40 foi dominada por Barbosa – até 1953, titular absoluto –, em 1956, surgiu uma boa briga entre o carioca Carlos Alberto Martins Cavalheiro (21 de janeiro de 1932) e Miguel, no grupo campeão carioca da temporada. Por ser militar, da Aeronáutica – chegou a brigadeiro – Carlos Alberto jamais se profissionalizou. A partir de 1959, uma outra boa briga esteve sendo travada entre Ita (José Augusto da Silva) e Humberto Torgado. O primeiro, um mineiro de Alfenas, (16.07.1938), esteve vascaíno até 1966. Humberto, até 1965. Mais tarde, foi supervisor técnico, tendo lançado o ex-lateral-direito Joel Santana no comando do time de juniores, e contratado, em 1970, um dos mais vitoriosos treinadores do Vasco nos últimos 40 anos, Antônio Lopes.
 Na década-70, quem esteve no de São Januário, absoluto, foi argentino Edgardo Norberto Andrada. Nascido em 21 de janeiro de 1939, em Rosário, ele vestiu a 1 da cruz de malta, entre 1969 e 1975. Campeão carioca, em 1970, e brasileiro, em 1978, foi eleito, pela revista Placar, o melhor goleiro do Brasileirão de 1971.
 Em 1979, quem estava debaixo das traves já era o paulista, de Ribeirão Preto (11.07.1949) Emerson Leão. Ficou só até 1980, tendo jogado 24 vezes. Leão, medindo 1,82 de altura, chegou ao Vasco com o currículo de ter sido o goleiro brasileiro que mais disputou Copas do Mundo – 1970 (sem jogar), 1974,1978 (capitão) e 1986 (sem jogar). Na Alemanha-74 e na Argentina-78, fez 14 partidas, com 7 vitórias, 5 empates e 2 derrotas, sofrendo 7 gols. Totalizou 105 jogos canarinhos, vencendo 64, empatando 30 empates, perdendo 11 derrotas e sofrendo 69 gols. 
Entre 1982 e 1991, o “Paredão da Colina” já era Acácio Cordeiro Barreto, de 1,87m de altura, nascido em Campos-RJ (24.01.1959). Seguríssimo em 162 jogos como titular, passava muita confiança ao time. Foi campeão brasileiro, em 1989; carioca, em 1982,1987 e 1988, e do Tofeu Ramón de Carranza, na Espanha, em 1987, 1988 e 1989.
 O próximo grande goleiro vascaíno foi Fábio Deivson Lopes Maciel, de 1,88m de altura, natural de Nobres-MT (30.09.1980). Foi do Time da Colina, entre 2001 e 2004, tendo jogado 384 vezes e conquistado os títulos de campeão da Copa Mercosul e do Campeonato Brasileiro, ambos de 2000, e do Carioca de 2003. Também entra na galeria dos bons camisas 1 cruzmaltinos Hélton da Silva Arruda, de 1,89 m de altura, nascido em São Gonçalo-RJ (18.05.1978). Chegou ao Vasco aos 15 anos, como juvenil, e ficou até depois das Olimpíadas de 2000, ano em que passou a titular e disputou o I Mundial de Clubes da Fifa.
Depois de passar tantas decepções com goleiros como Caetano, Tadick, Márcio e Alessandro, o Vasco da Gama conseguiu dois bons arqueiros: o uruguaio Martin Silva e o gaúcho Fernando Miguel.

domingo, 25 de abril de 2021

O PRIMEIRO MÉDICO DO TIME DO GAMA

  O bigodudo Dotô Joge, do Gama, era o Mustache para os universitários

 Quando a Federação Metropolitana de Futebol-FMF – atual Federação Brasililense de Futebol – partiu para a ralização da sua primeira temporada com atletas profissionais, em1976, só o Ceub Esporte Clube tinha médico, Flory Machado, que acompanhara a apelidada Acadêmic da Asa Norte por três Campeonatos Nacionais-1973/74/75.

 Os outros participantes do primeiro Candangão – Gama, Taguatinga, Flamengo, Humaitá, Grêmio Brasiliense e Brasília – na verdade, eram times, embora o Ceub também fosse iguais a ele, nesse quesito. Naquele profissionalismo fictício, se atleta levasse uma porrada mais dura, o masagista que se virasse. Foi, então, que o Gama, já em 1979, decidiu ter o seu médico. Havia contratado o treinador Martim Francisco e este trouxe a indicação de José Aparecido Jorge, pelo famosíssimo doutor Arnaldo Santiago, um dos principais do continente sul-americano e de consultas indispensáveis por todo grande clube e pela Seleção Brasileira. Se conheciam da época em que o “Doutor Jorge”, como falavamos jogadores do Gama, estagiara no Hosptial Jesus, do Rio de Janeiro.

 Martim Francisco, tido por criador do sistema tático 4-2-4, que havia sido campeão carioca pelo Vasco da Gama e trabalhado no futebol espanhol, chegou em um mês, começou a organizar a estrutura do time e, no mês seguinte, pdiu a contratação de José Aparecio Jorge. Atendido, juntos, foram campeões brasilienses-1979, quebrando a hegemonia do Brasília Esporte Clube, campeão-1976/77/78.

                Um bom vinho, no almoço do domingo, com a família

 Com o sucesso do seu trabalho no Gama, o “Dotô Jorge”, como os jogadores o Gama o chamavam,  recebeu a imcumbência, da Confederação Brasileira de Desportos-CBD - atual Confederação Brasileira de Futebol-CBF – de preparar um relatório sobre jogos na altitude da Bolívia e do Peru, já que ele seria o médico da Seleção Brasiliense Júnior que excursionaraia àqueles países. Trabalho elogiadíssimo e de olho em futuros encontros com bolivianoa e peruanos pelas Eliminatórias da CopadoMundo-1982. Naquele giro, ele trbalhou em conjunto com o preparador Miluir Macedo e o treinador Erci Rosa.

 José Aparecio Jorge no entanto, não prosseguiu pela década-1980 ajudando o futebol brasiliense (e brasileiro). Foi fazer pós-graduação, em ciruria do pé, na espanhola Barcelona. Estudos encerrados, topou convite da Orgnizaçãodas Nações Unidas-ONU, para participar de projeto de cooperação técnica na África. Mais adiante, novo ciclo de estudos sobre a sua especialidade, na argentina BuenosAires, indicado pelo chefe da ortopedia do Hosptial de Base, Flory Machado. E, assim, foi rolando  a sua vida profissional, até aposentar-se.

  José Aparecido Jorge iniciou-se na medicina esportiva quando era estudante acadêmico, colaborando com a Federação Atlética da Universidasde de Brasília-FAUnB. Chamado para claborar, como auxiliar de Cléber  Luís da Silva, ele ia para a beira das quadra de várias modalidades, aprender a recuperar atletas e, também, as manhas da rapaziada. “Como o futebol de salão e o handebol são esportes de maior contato físico, eu acompanhava mais as disputas das duas modalidades”, lembra ele, que atuou em Jogos Universitários do DF e Brasileiros, nestes viajando com a turma para vários Estados do país. “Aprendi muito”, ressalta.

  Foi por aquela fase de colaborador do espote universitário que o médico José Aparecido Jorge aproximou-se das traumatologia. “Passei a ter mais reflexos sobre como examinar um atelta, mais detalhadamente. Foi fase para observação, estudo do mecanismo do trauma no esporte”, situa-se ele que encaminhou-se para pós-graduar-se em trumatoligia e em ortopedia.

Apelidado, pelos universitários, por Mustache, devio ao bigodão que usava, este cearense, nascido em 19 de novembro de 1943, em São Benedito, região da Serra da Ibiapaba, perto de Sobral, é jeumpacto cidadão aposentado. Segue residindo em Brasília.  

 

FERAS DA COLINA - NESTOR -1947 A 1949

25 de maio de 1949 – era noite de uma quarta-feira e o Vasco da Gama recebia o inglês Arsenal, que se considerava o melhor time do planeta.  Aos 33 minus do segundo tempo, o ponteiro-direito Nestor pegou, de jeito, na pelota, mandando-a por entre a trave e o pescoço do goleiro Swindin: Vasco 1 x 0. Detalhe: o prélio foi  no estádio de São Januário que, oficialmente, comportava 25 mil torcedores. Mas divulgou-se que havia mais de 50 mil almas na casa. 

Nesta foto colorizada - reproduzida de Netvasco - pelo arquivo de @HenriqueHuebner - Memória Vascaína -, o atcante Nestor Alves da Silva marca o gol do 1 x 0 sobre o Arsenal.
Jornal disse que Nestor desmaiou após gol contra ingleses

21 de agosto de 1949  – o Vasco da Gama recebia a visita do Flamengo, em São Januário, pelo Campeonato Carioca. Aos 62 minutos, Nestor fez a bol passar por entre o pescoço do goleiro rubro-negro Garcia e a trave. Com ele era assim: o raio caía duas vezes (foto) no mesmo local.

 Nascido no 23 de junhode 1926, em Niterói, Nestor Alves da Silva fez parte do Expresso da Vitória, o quase imbatível Vasco da Gama, de 1945 a 1952. Ele defendia o Canto do Rio, de sua cdade, quando o Almirante atravessou a Baía de Guanabara para levá-lo pra São Januário. Ficou até 1949, quando foi campeão carioca, disputando 14 dos 20 jogos da campanha e marcando cinco gols.

         Foto reproduzida de www.netvasco.com.br -agradecimento

 Nestor nunca foi o ponta-direita dos sonhos das torcida vascaína, e sabia disso. Era um reserva que supria bem as necessidades do time, quando atuava. Contra ele só havia uma queixa: era genioso, aborrecia-se, fácil, com adversários e isso lhe custava expulsões de campo. Mesmo com tal defeito, agradava ao treinador Flávio Costa, que foi contra a venda do seu passe, em 1950. Ele fez, também, parte do grupo que deu ao Vasco da Gama o primeiro título de uma equipe brasileira no exterior, o I Sul-Americano de Clubes Campões, no Chile. 

Nestor ficou por São Januário, de 1947 a 1949, quando foi campeão carioca, disputando 14 dos 20 jogos da campanha e marcando cinco gols. Chegou à Seleção Brasileira, quando não era mais um vaascaíno, tendo disputado três partidas do Sul-Americano-1956 (atual Copa América), sem marcar gols. Ele nasceu, em Niterói-RJ, no 23 de junho de 1926. Antes do Vasco a Gama e do Canto do Rio, passou pelo Fonseca, de Niterói. Depois do Vasco, defendeu Palmeiras,  Flamengo, XV de Novembro, de Jaú-SP, Noroeste, de Bauru-SP, e Prudentina-SP. 

sábado, 24 de abril de 2021

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ALMIRA JAQUETA

 1 – 18 de junho de 1950 - Primeira vez em que a camisa vascaína circulou pelo gramado do Maracanã.  O Almirante colaborou com a Seleção Brasileira, em jogo-treino, vencido pelo escrete nacional, por 3 x 2.  Vascaínos: Barbosa, Augusto e Laerte; Ely, Lola e Alfredo; Jair “Cinco-Cinco, Vasconcelos, Álvaro, Lima e Chico. Vale ressasltar que, o goleiro Barbosa e o mais Auguto da Costa, Ely do Amparo e Alfredo I, também,  estavam no selecionado nacinal, tendo o primeiro atuado pelo Almirante, porque, à época, goleiros titulares trerinavam contra o ataque titular, para serem mais exigidos. Assim, Castilho ficou na vaga dele, e os emais foram: Nílton Santos, Nena; Bauer, Danilo Alvim (vascaíno) e Bigode; Maneca (vascaíno), Ademir Menezes (vascaíno), Baltazar, Jair Rosa Pinto (ex-vascaíno) e Rodrigues. O time nacionla tinha, ainda, Ely do Amparo, Alfredo I e Chico no grupo selecionado pelo treinador Flávio Costa, para disputar a Copa do Mundo-1950. Quanto aos gols do jogo-treino, foram marcados, para os vencedores, por Ademir (2) e Rodrigues, enquanto Jair “Cinco-Cinco” e Vasconcelos (este o camisa 10 do Santos quando Pelé chegou à Vila Belmiro) balançaram a roseira para os cruzmaltinos.

31 de março de 1929 – O Vasco da Gama foi o senhor dos raios e trovões do chamado Initium. Em quatro pegas, disputadas em São Januário – 0 x 0 Bonsucesso, com Vasco 1 x 0, em números de escanteios cedidos; 1 x 0 Botafogo, com gol marcado por Mário Mattos; 1 x 0 Bangu, tento de Paschoal, e 1 x 0 América, voltando Mário Mattos à rede. Em todos os jogos, a escalação foi a mesma: Jaguaré, Hespanhol e Itália; Brilhante, Tinoco e Molla; Bahiano, Fausto, Russinho, Mário Mattos e Sant’Anna.

31 de março de 1945 - A então Federação Metropolitana de Futebol organizou  Torneio Relâmpago, entre os principais times carioca – Vasco, Flamengo, Botafogo, Fluminense, América e São Cristóvão –, em turno único. Na estreia , o Vasco venceu os botafoguenses, por 2 x 1, no estádio das Laranjeiras, com dois gols de Elgen. Na temporada seguinte, na mesma data, o batido foi o Fluminense, por 1 x 0, com Santo Cristo na rede. Campeão? O time-base armado pelo treinador uruguaio Ondino Viera, que usou: Barbosa, Rubens e Sampaio; Ely do Amparo (Alfredo), Dino (Nílton/Moacir) e Jorge; Santo Cristo, Djalma, João Pinto, Elgen e Friaça.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - 5 PASCOALITAÇOS

23.04.2000 - Vasco da Gama 5 x 1 Famengo, no Maracanã, dentro das festividades dos 500taços do descobrimento do Brasil. Em vez de Clássico dos Milhões, o tradicional apelido do encontro, tivemos um Clássico Chocolate de Páscoa, diante de 53.750 pagantes, com Romário trisacudindo a rede.

 O pega valeu ao Almirante o título da Taça Guanabara e 40 mil ovos achocolatados distribuídos aos torcedores, antes da pugna. Quando a maricota rolou, o Urubu foi à rede primeiro, mas Felipe empatou, para Romário virar, pra 2 x 1, 3 x 1 e 4 x 1. E para Pedrinho acabar de lambuzar o tabuleiro de chocolate: 5 x 1, com seis caras convidados a se retiraram do gramado, por conta de cenas cinematográficas de nervosismos. Do lado vascaíno, dessafinaram Viola, Odvan e Alex Oliveira. Naquele clássico achocolatado, o Almira desceu a porrada na urubuzada usando: Hélton; Paulo Miranda, Odvan, Mauro Galvão e Gilberto; Amaral, Nasa, Felipe e Pedrinho (Júnior Baiano); Viola e Romário (Alex Oliveira), treinados por Abel Braga, zagueirão vascaíno na década-1970.

 O clássico achocolatado valeu, ainda, a escrita da 15º goleada do Vasco da Gama sobre o Flamengo. As anteriores haviam sido: 4 x 1 (1929); 7 x 0 (1931); 5 x 2 (1934); 5 x 1 (1945); 5 x 2 (1947); 5 x 2 (1949); 4 x 1 (1950); 5 x 2 (1953); 4 x 1 (1965); 4 x 0 (1967); 4 x 0 (1985); 4 X 1 (1996); 4 X 1 (1997). E, pra fechar esta história, os resultados da moçada na Taça-GB-2000: 12.03.2000 – Vasco 2 x 0 Madureira; 18.03 –  3 x 0 Bangu; 22.03 - 1 x 0 Friburguense; 25.03 – 6 x 0 Americano;  29.03 – 4 x 1 Olaria; 02.04 – 3 x 2 Fluminense; 09.04 - 0 x 0 Botafogo; 12.04 – 3 x 0 Volta Redonda; 15.04 – 3 x 1 América; 19.04 – 5 x 0 Cabo Frio; 23.04 – 5 x 1 Flamengo.
Campanha invicta, com 10 vitórias, e um empate, marcando 35 e levando cinco gols. O dois maiores ídolos da torcida almiranteira, Romário a Edmundo, marcaram, respectivamente, 15  e 7 tentos. Paulo Miranda (3), Odvan (2), Viola, Junior Baiano, Felipe, Alex Oliveira e Pedrinho completaram a festa no filó - há 21 temporadas. 

quinta-feira, 22 de abril de 2021

HISTORI & LENDAS - OS QUATRAZEIROS

 O finalde agosto é uma boa data para o Almirante naufragar adversários, deixá-los de quatro no chão. Confira:

29.08.1965 – Vasco da Gama 4 X 0 River-PI  foi amistosos caça níquel, disputado na capital piauiense, Teresina. Na rede, pintaram, Mário Tilico, Oldair Barchi, Saulzinho e Bené.

 29.08.1987 – Vasco da Gama 4 X 0 Operário, de Várzea Garnde-MT-VG, foi mais outro amistoso na casas do adversário. Romário (2), Roberto Dinamite, William, Zé Sergio e até o zagueiro Donato fizeam o serviço. Até então, além daquele cata grana, o time do Almirante havia vencido os mato-grossenses nos dois jogos oficiais disputdos, ambos pelo Campeonato Brasileiro – 08.11.1979 -  5 x 1, no Maracanã, e 05.10.1986 - Vasco 6 x 0, em São Januário.  

26.08.2001 – Vasco da Gama 4 x 0 Atlético Paranaense, sacode dominical, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro. O time paranaense era (e inda é) apelidado por Furacão, mas a Turma da Colina tinha o veloz ponteiro Euller, O Filho do Vento, para abrir o placar rapidão, a um minuto de pugna. Gostou e voltou à rede, aos 31 - Juninho Paulista, aos 85, e Fabiano Eller, aos 87, completaram a contagem e aumentaram, para cinco, o número de jogos sem perder do time rubro-negro paranaense, pelo Brasileiro Unificado. Time do dia: Fábio, Jorginho (Paulo César), Odvan, Geder, Gilberto, Bóvio, Botti (Bebeto), Siston (Fabiano Eller), Wagner e Euller.   

30.08. 2007 – Vasco da Gama 4 x 1 Náutico-PE, em São Januário integrou o Brasileiraão, em uma quarta-feira, com Leandro Amaral, Marcelinho Carioca (2), e Rubens Júnior batendo na rede. Celso Roth era o treinador e mndou barbarizar: Sílvio Luiz; Vilson, Jorge Luiz, Rubens Júnior e Wagner Diniz; Amaral, Andrade, Conca e Guilherme (Xavier);  Abuda (Marcelinho) e Leandro Amaral (Alan Kardec).

quarta-feira, 21 de abril de 2021

BRASÍLIA APAGA, HOJE, 61 VELINHAS.

 

                    REPRODUÇÃO DO JORNAL DEBRASILLIA - AGRADECMENTO

FLU FLUMINOU ALMIRA NA ESQUNA-1988

   O Vasco da Gama havia sido bicampeão estadual-RJ, em 1987/1988. E tinha tudo para ser o campeão brazuca na última destas duas temporadas,  quando o Campeonato Brasileiro teve o nome de Copa União.  Foi o melhor time das duas etapas classificatórias, mas não chegou às fases decisivas. No primeiro turno,  fez 27 pontos, em 12 compromissos, com 7 vitórias, 3 empates, 2 derrotas e saldo de 8 gols, sendo o primeiro do Grupo B. No returno, a campanha foi ainda melhor, sem derrotas. Repetiu os 27 pontos da fase anterior (23 de 6 vitórias e 5 empates, além de 4 pontos extras), em 11 jogos sem derrotas. Teve um saldo de 12 gols.

 Para chegar à segunda fase do Brasileirão-1988, o Vasco teria que eliminar o Fluminense, em um “mata-mata” de dois jogos.  Um adversário que fora o pior do Grupo A do segundo turno, com apenas duas vitórias (5 derrotas e 4 empates). Juntando-se os dois turnos classificatórios, o Vasco colocou 16 pontos de vantagem sobre os tricolores.  E veio a definição da vaga às quartas-de-final, após uma paralização das disputas, na virada do ano. No primeiro duelo, o Vasco caiu, por 0 x 1. Recuperou-se no segundo, mandando 2 x 1. Como era necessário uma prorrogação, perdeu, por 0 x 2. E de nada adiantou a sua melhor campanha geral em dois turnos, somando 54 pontos, oito a mais do que o segundo colocado no geral, o Internacional-RS (46) e 10 à frente do terceiro, o Bahia (44).  

 Pelas rodadas seguintes,  os baianos eliminaram Sport Recife e Fluminense, enquanto os gaúchos tiraram Cruzeiro e Grêmio. E foram para as finais, com título indo para a Bahia. Detalhe, o Bahia foi campeão com 56 pontos, um menos do que a fatura total do Vasco (57).  O regulamento deixou o time do treinador Carlos Alberto Zanata, ex-meio-campista vascaíno, em quinto lugar, atrás, ainda, de Internacional (55),  Fluminense (42) e Grêmio-RS (41). Coisas de cartola brasileiro.    

terça-feira, 20 de abril de 2021

MANIA DE RECEBER MAL O FLA NA ISKINA

 01.08.1948 – data da disputa do Jogo 50 do Vasco da Gama contra o seu maior rival, o Flamengo. No placar, Turma da Colina 2 x 1, em um domingo de Campeonato Carioca, em São Januário.  Pra mostrar aos visitantes eu eles seriam muito mal recebidos, Ademir Menezes balançou a rede deles, em duas oportunidades, e Dimas completou a descortezia. O treinador da rapaziada era Flávio Costa, que confiou em: Barbosa, Augusto e Wilson Capão, Ely do Amparo, Danilo Alvim e Alfredo II; Djalma, Friaça, Dimas, Ademir Menezes e Tuta. OBS – até ali, o Vasco tinha anotado vitórias em 17 pugnas, uma delas, por 7 x 0, no 26 de abril de 1931.

01.08.1982 – no mesmo dia da folhinha apregada na parede da Colina está um sambinha aportuguesado: Vasco da Gama 5 x 0 Portuguesa-RJ, também, válido por Campeonato Carioca. A brasa do dia foi Roberto Dinamite com pavio curto. Queimou três redes -Ernani e Márcio (contra) completaram o estrago, conferido por 6.986 pagantes. Antônio Lopes treinava esta moçada que cincoazerou, em SãoJanuário: Mazaropi; Rosemiro, Nei, Serginho e Pedrinho; Dudu, Celso e Serginho; Pedrinho Gaúcho, Ernani, Roberto Dinamite e Marquinho.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - INVICTAÇO-1992

 Em 1992, o Vasco da Gama fazia 15 temporadas sem ser campeão estadual vcencendo os dois turnos – Taça Guanabara e Taça Rio de Janeiro. Daquela vez, não teve pra ninguém. O Almirante deixava a concorrência sumindo de vista, ao final de cada rodada.

Para ser o dono da temorada-1992, o Almira mesclou a experiência de Roberto Dinamite, disputando o seu último campeonato,  e de Carlos Alberto Dias, com a juventude da turma formada nas bases. E conseguiu fazer com que o  meia-atacante Bismarck deixasse de ser uma eterna promesssa, para explodir como craque. Terminou sendo o principal artilheiro do time, mandando 13 bolas ao filó. Grande mérito do treinador Joel Santana, antigo zagueiro do clube, na década-1970.

 Em novo papel tático, Bismarck ganhou liberdade para se aproximar da área adversária, com bola dominada. Mais maduro, Edmundo aceitou ser um pouco sacrificado, jogando aberto, pela direita. Além disso, o clube deu atenção às pratas da casa, casos do zagueiro Tinho,  do meia Leandro Ávila e dos atacantes Valdir e Henande.

 Em 24 partidas, o Vasco de Joel Santana, que estava com 43 de idade, após ter sido auxiliar-técnico por várias temporadas, venceu 18, empatou seis e marcou 44 gols. O time-base alinhou: Carlos Germano. Luís Carlos Winck, Jorge Lulís,Tinho e Cássio; Luisinho Quintanilha, Bismarck  e Roberto Dinamite; Edmundo e Valdir Bigode.  

 A temporada teve 12 times no primeiro turno e 14 no segundo. Pela Taça GB, foram sete vitórias e quatro empates. Da Taça Rio, ficaram 11 frentes de placar e duas igualdades. No último compromisso – 06.12.1992 -, em Vasco 1 x 1 Flamengo, com Edmundo abrindo o lacarf, aos 14 minutos do segundo tempo, entre os 22.085 presentes estava o maior ídolo da torcida vascaína das décads-1940/1950, o ponta-de-lança Ademir Menezes, que declarou: “Senti vibração igual ao tempo do Expresso da Vitória”, quando a Turma da Collina era quase imbatível.

domingo, 18 de abril de 2021

TIME DA VIRADA DOBRA FLA NA ESQUINA

 30.09.1928 - Já que hoje é domingo, um brinde a ele. Nele, o Club de Regatas Vasco da Gama fez a sua décima partida contra o Flamengo, que tinha dois treinadores, Joaquim Guimarães e Juan Carlos Bertoni. Pouco para segurar o Almirante, que mandou-lhe 2 x 1, pelo segundo turno do Campeonato Carioca, no campo da Rua Paysandu. Ao placar, compareceram Américo e Paschoal, que escreveram tal história a mando do treinador inglês Harry Welfare, que mandou pra lutra: Jaguaré, Hespanhol e Itália; Brilhante, Nesi e Mola; Paschoal, Russinho, Américo, Pepico e Santana. Esta rapaziada levou a campo o Time da Virada, que bobeou a um minuto, mas empatou, aos 26 do primeiro tempo, e desempatou, aos 37 do segundo. E ficou assim a história das vitórias almiranteiras, até ali: 29.04.1923 – Vasco 3 x 2; 12.09.1926 - 2 x 1; 03.06.1928 - 3 x 0; 30.09.1928 – 2 x 1. Além disso, a moçada anotou, também, dolis empates: 15.11.1925 - 1 x 1; 16.06.1926 - 2 x 2.  

11.04.1993 – Mais um sucesso vascaino pra cima do Flamengo, domingueiramente.  Este valeu pela 11ª rodada da Taça Guanabara, no Maracanã onde, no filó do qual, compareceu o centroavante Valdir Bigode, aos  7 minutos do primeiro tempo e aos 21 da etapa final. O ex-zagueiro vacaíno Joel Santana estava como treinador e escalou: Carlos Germano; Pimentel, Alê,  Alexandre Torres e Cássio; Luisinho, Leandro Ávila, Geovani e William (Hernande); Valdir Bigode e Bismarck. De bola fora naquele clássico, só a pouca gente comparecente: 8.218 pagantes, que não pagaram as despesas dos dois clubes com a partida. 

 

sábado, 17 de abril de 2021

ODISSÉIA NA ESQUINA DO CENTENÁRIO

02.05.2001 - O Club de Regatas Vsco da Gama é, por demais catolicíssimo. Em sua sede, ninguém concede entrevista coletiva sem uma imagem de Nossa Senhora sobre a mesa. Assim, nessa graduação de fé foi que, no católico dia consagrado à Santa Cruz, onde Jesus Cristo padeceu, a camisa  cruzmaltina brilhou no Estádio Centenário, na uruguaia Montevidéu (com as graças Lá de Cima, acham os vascaínos).  Era noite de uma quarta-feira e a rapaziada chegou e sacudiu 3 x 1 Peñarol, valendo pela Taça Libertadores. Mais? Esnobando gol por zagueiro: o glorioso Dedé, de 1,m92cm de altura, nascido em Volta Redfonda-RJ e registrado por Anderson Vital da Silva. "O Mito", como a imprensa carioca tentou cunhá-lo,  mandou duas pipocas às redes aurinegras - Viola completou o sambinha no filó..

 Aquele era a segunda refrega entre os dois times pela Libertadors-201, com o primeiro, no 5 de abril, em São Januário, escrito Vasco 2 x 1 Peñarol. Este, por sinal, já o enfrentava desde 8 de abril de 1951, quando mandou-lhe 3 x 0, na capital uruguaia - no dia 22, sacudiu mais 2 x 0, no Mareacanã, amistosamente, nas duas oportunidades, vitórias lavaram a honra brazuca pelos 1 x 2 Uruguai da final da Copa do Mundo-1950. Que vexame! Voltando para o futuro, ao 2 de maio de 2001, o time vascaíno que foi ao Centenario bater no anfitrião era treinado por Joel Santana e alinhou: Fábio; Maricá, Odvan, Henrique e André Silva; Paulo Miranda, Zada (Siston) e Fabiano Eller; Romário, Dedé (Souza) e Viola (Léo Lima). 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

HISTORI & LENDAS DO (DIABO) DA COLINA

4 de março de 1988 - A segunda-feira é dia de muito trabalho. Sempre foi! Mas não havia cartola no futebol carioca achandando que ninguém trabalhava? Tanto que marcaram um Vasco da Gama x América-RJ para aquele dia! Valeu pelo primeiro turno da Taça Guanabara e Turma da Colina sapecou 4 x 1, diante de 2.044 pagantes, no Maracanã. Na rede do Diabo, compareceram: Bismarck (2), Romário e Fernando. O chefe deles era Sebastião Lazaroni e a moçada quatreira chamava-se: Acácio; Cocada, Donato, Fernando e Lira; Zé do Carmo; Josenílton (Bismarck e Geovani; Mauricinho, Romário e Dirceu Guimarães. 

10 de março de 1982 - Tá no caderninho: uma das maiores goleadas vascaínas no Brsileirão: 7 x 0 Internacional, de Santa Maria-RS. Placar escrito em São Januário, pela segunda fase da disputa, na presença 4.062 almas. Responsáveis pela estragação:  Roberto Dinamite (3), Cláudio Adão (2), Dudu e Silvinho. No leme daquela nau almiranteira estava  Antônio Lopes, que botou pra remar rumo ao sacode: Mazaropi; Rosemiro, Marajó, Ivan e Pedrinho; Serginho (Silvinho), Dudu e Cláudio Adão; Wilsinho, Roberto Dinamite e Marquinho (Renato Sá).






















quinta-feira, 15 de abril de 2021

MUITO TRABALHO NO DIA DO TABALHO

 01.05.1934 – No Brasil, o primeiro de maio é o Dia do Trabalho. Certo? Crtíssimo! Só que, no dito cujo, ninguém trabalha. Curte o feriadão no clube, no convescote, no passeio, etc. Mas há quem leve a coisa ao pé da letra. Caso do groto do placar de Vasco da Gama 5 x 2 Flamengo, do Campeonato Carioca de1934, em uma terça-feira. Era pra ele ficar quietinho, em São Januário, mas Alessandro, Orlando e Gradim e Almir (2) estragaram o seu feriadão, lhe levando fainas. Outro que teve muito trabalho foi o árbitro Ovaldo Kropf de Carvalho, que teve de  ordenar sete ressaídas de bola. Harry Welfare era o chefe da moçada vascaína, que chamava-se: Marques, Domingos da Guia e Itália; Gringo Fausto e Mola; Orlando, Almir, Gradim, Nena e D´Álessandro. 

OBS: a temporada carioca-1934 teve dois campeonatos, o oficial, pela Associação Metropolitana de Esportes Athléticos, e o da Liga Carioca de Footaball, porque, em 1933, houve cisão, devido a adoção do profissionalismo. O Vasco da Gama venceu a parada de sua turma, com oito vitórias, dois empates e duas quedas. Marcou 28 e bobeou em 16 bola eu foram parar em sua rede.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

HISTORI & LENDAS DE DIAS CINQUEIROS

 31.07.1930 -  Nada de peninha de hermanos. O Almirante desbravador de  mares bravios navegou  pelas mais calmaa água de São Januário, em uma quinta-feira, e sapecou  5 x 1 Huracan, amistosamente. Tempos de comando do time entregue a  Harry Welfare,  que antotou os tentos de sua rapaziada com sendo marcados por Mário Mattos (2), Paes, Russinho e Fausto dos Santos. Turma do sacode: Jaguará, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto  e Mola; Bahianinho, Paes, Russinho, Mário Mattos e Sant´Anna.   

31.07.1932 – Duas temporadas depois, com 5 x 2 Bangu, parecia que o Almirante estava cultivando goleadas decrescentes. Que nada! Diante dos alvirrubros, grandes freguesões, de quanto batesse estava de bom tamanho. Daquela vez, no mesmo gramado do São Januário citado acima, a moçada chegou a abrir três gols de frente, por Gringo, Orlando e Mário Mattos - no primeiro tempo. No segundo, Gringo e Mattos repetiram suas proezas filósofais, voltando a bater no filó, pelo Campeonato Carioca, em um domingo: Machado,  Lino e Itália; Tinoco, Henrique e Mola; Bahiano, Gringo, Galego, Mário Mattos e Orlando.

terça-feira, 13 de abril de 2021

FLAMENGUICICES NA ESQUINA DA COLINA

 20.07.1996 – Todo dia é bom para bater em flamenguista, diz o torcedor vascaíno. Mas duas vezes, em um mesmo mês, nem se fala! Ainda que seja em tempos espaçados, como aqui: Vasco 3 x 2 Flamengo, amistoso, no Estádio Vivaldo Lima, de Manaus. A Turma da Colina era chefiada por Carlos Aberto Silva e a pátota da vez incluía: Carlos Germano; Vítor Pereira, Sandro, Alex Pinho e Cássio; Luisinho, Leandro Ávila e Juninho Pernambucano; Gian (Cristiano), Pedro Renato (Brener)(Alessandro) e Válber (Vítor). O Clássico dos Milhões manauara teve assistência de 25 mil pagantes e as redes estufadas, vascainamente, por Juninho Pernambucano, Válbere Vítor Pereira.

16 de julho de 2006 -  Desbundante! Vasco 1 x 0 Flamengo, com time reserva e com gol de zagueiro em fim de linha. Rolou no em um domingão, no Maracanã, valendo pelo Campeonato Brasileiro. Mas em partida testemunhado por apenas 7.774 almas. Paulão, o becão que balançou a roseira, aos 30 minutos do segundo tempo, tinha 33 nos costados e uma vida de cigano da bola. Estava em seu sétimo time. Em São Januário, ganhou moral com o treinador Renato Gaúcho Portaluppi. Matadores de Urubu :  Cássio; Claudemir, Paulão, Eder e Hugo (Madson); Ygor Roberto Lopes, Alberoni (Amaral) e Ernane; Abedi e Faioli (Ricardinho).

segunda-feira, 12 de abril de 2021

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - PRIMEIRONA-SC

12.04.1952 – Aquela foi a últia temprada do Expresso da Vitória, o quase invencível Vasco da Gama, que vinha batendo em quem pintasse pela frente, desde 1945. Pela suas esquadra,  passavam craques como Ademir Menezes, Maneca, Ipojucan, Laerte, Ely do Amparo e Friaça, todos com a Seleção Brasileira no currículo.

Por sinal, a turma aí de cima disputava  o Campeonato Panamericano, em Santiago, no Chile, pelo escrete nacional, quando o Almirante foi convidado a navegar até Florianópolis, pra disputar um amistoso, contra o Avaí. Até então, os vascaínos nunca haviam pisdado em Florianóolis, a chmada Ilha dos Manezinhos, e nem encarado o convidante. Mesmo sem seis titulares, a Turma da Colina provocou rebuliços em Floripa, pois os locais queriam conhecer, de perto, jogadores famosos, como Barbosa, Danilo Alvim, Wilson Capão, Bellini, Jorge Sacramento, Jansen e Djair. Desses, Barbosa e  Danilo haviam sido do selcionado nacional, até pouco tempo.

Sábado, de noite chuvosa. O torcedor catarinense viu Danilo executando show de bola, excedendo. OAlmira, porém, foi camarada com os anfitriões, mandando só 2 x 1, com o apelidado Príncipe Danilo abrindo a conta, aos quatro minutos, em chute forte, quase do meio de campo. Aos 15, em lance parecido, em novo chute de longe, o zagueiro Aldemar aumentou: 2 x 0, placar do primeiro tempo. Na etapa final, Saulzinho – não é o Saul Santos Silva, artilheiro vascaíno da década-60 –  fez o gol de honra avaiano.

Vasco da Gama 2 x 1 Avaí rolou no Estádio Adolfo Konder, em Florianópolis, apitado por Newton Monguilhot, com os jaqueteiros cruzmaltinos alinhando: Barbosa (Ernani); Bellini e Wilson; Aldemar, Danilo e Jorge; Noca, Alvinho (Vivinho), Amorim, Jansen (Vavá) e Djayr (Jansen). Depois daquele jogo, o Avaí convidou a moça para cinco outros (futuramente), com o Almirante vencendo quatro.

Sõ estes todos os resultados de Vasco da Gama x Avaí- SC: – 12.04.1952 – Vasco 2 X 1 – amistoso; 27.11.1970 – Vasco 1 x 0 – amistoso; 31.03.1973 – Vasco 0 x 1 Vasco – amistoso; 29.05.1974 – Vasco 1 x 0 Avaí – Campeonato Brasileiro; 10.03.1977 – Vasco 2 x 1o - Torneio Imprensa Santa Catarina; 15.11.1983 – Vassco 6 x 1 – amistoso; 25.03.1987 – Vasco 1 x 0 – amistoso; 23.05.2010 – Vasco 0 x 2 – Campeonato Brasileiro; 30.06.2010 – Vasco 3 x 1 – Copa da Hora-SC;  16.09.2010 – Vasco 1 x 1 – Campeonato Brasileiro; 11.05.2011 – Vasco 1 x 1 Avaí - Copa do Brasil; 25.05.2011 – Vasco 2 x 0  - Copa do Brasil;17.08.2011 – Vasco 2 x 0 – Brasileilro; 19.11.2011 – Vasco 2 x 0 – Brasileiro; 30.08.2014 – Vasco 5 x 0 Brasileiro Série B; 29.11.2014 – Vasco 0 x 1 – Brasileiro Série B; 01.07.2015- Vasco 1 x 0 - Brasileiro; 04.10.2015 – Vasco 1 x 1 Avaí - Brasileirão.  

domingo, 11 de abril de 2021

HISTORI & LENDAS - FLAMENGADADA

 10.03.1929  - O Flamengo ainda não era o maior rival do Vasco da Gama, mas o América. Ganhar dos rubro-negros, no entanto, era muito prazeroso, pois eles haviam perseguido muito os vacaínos, por estes abrigarem, em seus times, negros e brancos pobres. Uma das vitorias muito comemoradas daquele tempo está escrita em goleada: 4 x 1. Par que isso acontecesse, o duelo passou, primeiramente, pelo remo. Os dois clubes precisavam reforçar as suas guarnições e, para juntar uma graninha, marcaram dois amistosos no futebo, com o primeiro no campo da Rua Paysandu - o segundo ficou para  16 de maio. 

Cerca de de 15 mil torcedores prestigiaram, mas se incomodaram pela falta de emoções na pequena área, durante um primeiro tempo sem gols. N a etapa final, porém, Fausto dos Santos foi o cara. Encaçapou três: aos 2, aos 11 e aos 35 minutos, este batendo pênalti - Mário Mattos completou a balaiada, aos 37.  
O segundo tempo teve, também, algo incomum no futebol. Insatisfeito com tantas reclamações dos jogadores flamenguistas, o árbitro Diego Rangel expulsou-se de campo, aos 15 minutos, sendo substituído por Fernando Gonçalves. Treinado pelo inglês Harry Wefare, o Vasco da Gama alinhou: Valdemar, Lino e Itália; Brilhante (Nesi), Tinoco e Mola; Baiano, Oitenta e Quatro, Fausto, Mário Mattos e Santana.