Vasco

Vasco

sábado, 17 de abril de 2021

ODISSÉIA NA ESQUINA DO CENTENÁRIO

02.05.2001 - O Club de Regatas Vsco da Gama é, por demais catolicíssimo. Em sua sede, ninguém concede entrevista coletiva sem uma imagem de Nossa Senhora sobre a mesa. Assim, nessa graduação de fé foi que, no católico dia consagrado à Santa Cruz, onde Jesus Cristo padeceu, a camisa  cruzmaltina brilhou no Estádio Centenário, na uruguaia Montevidéu (com as graças Lá de Cima, acham os vascaínos).  Era noite de uma quarta-feira e a rapaziada chegou e sacudiu 3 x 1 Peñarol, valendo pela Taça Libertadores. Mais? Esnobando gol por zagueiro: o glorioso Dedé, de 1,m92cm de altura, nascido em Volta Redfonda-RJ e registrado por Anderson Vital da Silva. "O Mito", como a imprensa carioca tentou cunhá-lo,  mandou duas pipocas às redes aurinegras - Viola completou o sambinha no filó..

 Aquele era a segunda refrega entre os dois times pela Libertadors-201, com o primeiro, no 5 de abril, em São Januário, escrito Vasco 2 x 1 Peñarol. Este, por sinal, já o enfrentava desde 8 de abril de 1951, quando mandou-lhe 3 x 0, na capital uruguaia - no dia 22, sacudiu mais 2 x 0, no Mareacanã, amistosamente, nas duas oportunidades, vitórias lavaram a honra brazuca pelos 1 x 2 Uruguai da final da Copa do Mundo-1950. Que vexame! Voltando para o futuro, ao 2 de maio de 2001, o time vascaíno que foi ao Centenario bater no anfitrião era treinado por Joel Santana e alinhou: Fábio; Maricá, Odvan, Henrique e André Silva; Paulo Miranda, Zada (Siston) e Fabiano Eller; Romário, Dedé (Souza) e Viola (Léo Lima). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário