Os outros participantes do
primeiro Candangão – Gama, Taguatinga, Flamengo, Humaitá, Grêmio Brasiliense e
Brasília – na verdade, eram times, embora o Ceub também fosse iguais a ele,
nesse quesito. Naquele profissionalismo fictício, se atleta levasse uma porrada
mais dura, o masagista que se virasse. Foi, então, que o Gama, já em 1979,
decidiu ter o seu médico. Havia contratado o treinador Martim Francisco e este
trouxe a indicação de José Aparecido Jorge, pelo famosíssimo doutor Arnaldo
Santiago, um dos principais do continente sul-americano e de consultas
indispensáveis por todo grande clube e pela Seleção Brasileira. Se conheciam da
época em que o “Doutor Jorge”, como falavamos jogadores do Gama, estagiara no
Hosptial Jesus, do Rio de Janeiro.
Martim Francisco, tido por criador do sistema tático 4-2-4, que havia sido campeão carioca pelo Vasco da Gama e trabalhado no futebol espanhol, chegou em um mês, começou a organizar a estrutura do time e, no mês seguinte, pdiu a contratação de José Aparecio Jorge. Atendido, juntos, foram campeões brasilienses-1979, quebrando a hegemonia do Brasília Esporte Clube, campeão-1976/77/78.
Um bom vinho, no almoço do domingo, com a família Com o sucesso do seu trabalho no
Gama, o “Dotô Jorge”, como os jogadores o Gama o chamavam, recebeu a imcumbência, da Confederação
Brasileira de Desportos-CBD - atual Confederação Brasileira de Futebol-CBF – de
preparar um relatório sobre jogos na altitude da Bolívia e do Peru, já que ele
seria o médico da Seleção Brasiliense Júnior que excursionaraia àqueles países.
Trabalho elogiadíssimo e de olho em futuros encontros com bolivianoa e peruanos
pelas Eliminatórias da CopadoMundo-1982. Naquele giro, ele trbalhou em conjunto
com o preparador Miluir Macedo e o treinador Erci Rosa.
José Aparecio Jorge no entanto,
não prosseguiu pela década-1980 ajudando o futebol brasiliense (e brasileiro).
Foi fazer pós-graduação, em ciruria do pé,
na espanhola Barcelona. Estudos encerrados, topou convite da Orgnizaçãodas
Nações Unidas-ONU, para participar de projeto de cooperação técnica na África.
Mais adiante, novo ciclo de estudos sobre a sua especialidade, na argentina
BuenosAires, indicado pelo chefe da ortopedia do Hosptial de Base, Flory
Machado. E, assim, foi rolando a sua
vida profissional, até aposentar-se.
José Aparecido Jorge iniciou-se na medicina
esportiva quando era estudante acadêmico, colaborando com a Federação Atlética
da Universidasde de Brasília-FAUnB. Chamado para claborar, como auxiliar de
Cléber Luís da Silva, ele ia para a
beira das quadra de várias modalidades, aprender a recuperar atletas e, também,
as manhas da rapaziada. “Como o futebol de salão e o handebol são esportes de
maior contato físico, eu acompanhava mais as disputas das duas modalidades”,
lembra ele, que atuou em Jogos Universitários do DF e Brasileiros, nestes
viajando com a turma para vários Estados do país. “Aprendi muito”, ressalta.
Foi por aquela fase de
colaborador do espote universitário que o médico José Aparecido Jorge
aproximou-se das traumatologia. “Passei a ter mais reflexos sobre como examinar
um atelta, mais detalhadamente. Foi fase para observação, estudo do mecanismo
do trauma no esporte”, situa-se ele que encaminhou-se para pós-graduar-se em
trumatoligia e em ortopedia.
Apelidado, pelos universitários, por Mustache, devio ao bigodão que
usava, este cearense, nascido em 19 de novembro de 1943, em São Benedito,
região da Serra da Ibiapaba, perto de Sobral, é jeumpacto cidadão aposentado.
Segue residindo em Brasília.
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