Em 1992, o Vasco da Gama fazia 15 temporadas sem ser campeão estadual vcencendo os dois turnos – Taça Guanabara e Taça Rio de Janeiro. Daquela vez, não teve pra ninguém. O Almirante deixava a concorrência sumindo de vista, ao final de cada rodada.
Para
ser o dono da temorada-1992, o Almira
mesclou a experiência de Roberto Dinamite, disputando o seu último campeonato, e de Carlos Alberto Dias, com a juventude da
turma formada nas bases. E conseguiu fazer com que o meia-atacante Bismarck deixasse de ser uma
eterna promesssa, para explodir como craque. Terminou sendo o principal
artilheiro do time, mandando 13 bolas ao filó. Grande mérito do treinador Joel
Santana, antigo zagueiro do clube, na década-1970.
Em novo papel tático, Bismarck ganhou
liberdade para se aproximar da área adversária, com bola dominada. Mais maduro,
Edmundo aceitou ser um pouco sacrificado, jogando aberto, pela direita. Além
disso, o clube deu atenção às pratas da
casa, casos do zagueiro Tinho, do
meia Leandro Ávila e dos atacantes Valdir e Henande.
Em 24 partidas, o Vasco de Joel Santana, que estava
com 43 de idade, após ter sido auxiliar-técnico por várias temporadas, venceu
18, empatou seis e marcou 44 gols. O time-base alinhou: Carlos Germano. Luís Carlos
Winck, Jorge Lulís,Tinho e Cássio; Luisinho Quintanilha, Bismarck e Roberto Dinamite; Edmundo e Valdir Bigode.
A temporada teve 12 times no primeiro turno e
14 no segundo. Pela Taça GB, foram sete vitórias e quatro empates. Da Taça Rio,
ficaram 11 frentes de placar e duas igualdades. No último compromisso – 06.12.1992
-, em Vasco 1 x 1 Flamengo, com Edmundo abrindo o lacarf, aos 14 minutos do
segundo tempo, entre os 22.085 presentes estava o maior ídolo da torcida
vascaína das décads-1940/1950, o ponta-de-lança Ademir Menezes, que declarou: “Senti
vibração igual ao tempo do Expresso da Vitória”, quando a Turma da Collina era quase imbatível.
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