Vasco

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segunda-feira, 19 de abril de 2021

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - INVICTAÇO-1992

 Em 1992, o Vasco da Gama fazia 15 temporadas sem ser campeão estadual vcencendo os dois turnos – Taça Guanabara e Taça Rio de Janeiro. Daquela vez, não teve pra ninguém. O Almirante deixava a concorrência sumindo de vista, ao final de cada rodada.

Para ser o dono da temorada-1992, o Almira mesclou a experiência de Roberto Dinamite, disputando o seu último campeonato,  e de Carlos Alberto Dias, com a juventude da turma formada nas bases. E conseguiu fazer com que o  meia-atacante Bismarck deixasse de ser uma eterna promesssa, para explodir como craque. Terminou sendo o principal artilheiro do time, mandando 13 bolas ao filó. Grande mérito do treinador Joel Santana, antigo zagueiro do clube, na década-1970.

 Em novo papel tático, Bismarck ganhou liberdade para se aproximar da área adversária, com bola dominada. Mais maduro, Edmundo aceitou ser um pouco sacrificado, jogando aberto, pela direita. Além disso, o clube deu atenção às pratas da casa, casos do zagueiro Tinho,  do meia Leandro Ávila e dos atacantes Valdir e Henande.

 Em 24 partidas, o Vasco de Joel Santana, que estava com 43 de idade, após ter sido auxiliar-técnico por várias temporadas, venceu 18, empatou seis e marcou 44 gols. O time-base alinhou: Carlos Germano. Luís Carlos Winck, Jorge Lulís,Tinho e Cássio; Luisinho Quintanilha, Bismarck  e Roberto Dinamite; Edmundo e Valdir Bigode.  

 A temporada teve 12 times no primeiro turno e 14 no segundo. Pela Taça GB, foram sete vitórias e quatro empates. Da Taça Rio, ficaram 11 frentes de placar e duas igualdades. No último compromisso – 06.12.1992 -, em Vasco 1 x 1 Flamengo, com Edmundo abrindo o lacarf, aos 14 minutos do segundo tempo, entre os 22.085 presentes estava o maior ídolo da torcida vascaína das décads-1940/1950, o ponta-de-lança Ademir Menezes, que declarou: “Senti vibração igual ao tempo do Expresso da Vitória”, quando a Turma da Collina era quase imbatível.

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