O Vasco da Gama havia sido bicampeão estadual-RJ, em 1987/1988. E tinha tudo para ser o campeão brazuca na última destas duas temporadas, quando o Campeonato Brasileiro teve o nome de Copa União. Foi o melhor time das duas etapas classificatórias, mas não chegou às fases decisivas. No primeiro turno, fez 27 pontos, em 12 compromissos, com 7 vitórias, 3 empates, 2 derrotas e saldo de 8 gols, sendo o primeiro do Grupo B. No returno, a campanha foi ainda melhor, sem derrotas. Repetiu os 27 pontos da fase anterior (23 de 6 vitórias e 5 empates, além de 4 pontos extras), em 11 jogos sem derrotas. Teve um saldo de 12 gols.
Para chegar à segunda fase do Brasileirão-1988, o Vasco teria que eliminar o Fluminense, em um “mata-mata” de dois jogos. Um adversário que fora o pior do Grupo A do segundo turno, com apenas duas vitórias (5 derrotas e 4 empates). Juntando-se os dois turnos classificatórios, o Vasco colocou 16 pontos de vantagem sobre os tricolores. E veio a definição da vaga às quartas-de-final, após uma paralização das disputas, na virada do ano. No primeiro duelo, o Vasco caiu, por 0 x 1. Recuperou-se no segundo, mandando 2 x 1. Como era necessário uma prorrogação, perdeu, por 0 x 2. E de nada adiantou a sua melhor campanha geral em dois turnos, somando 54 pontos, oito a mais do que o segundo colocado no geral, o Internacional-RS (46) e 10 à frente do terceiro, o Bahia (44).
Pelas rodadas seguintes, os baianos eliminaram Sport Recife e Fluminense, enquanto os gaúchos tiraram Cruzeiro e Grêmio. E foram para as finais, com título indo para a Bahia. Detalhe, o Bahia foi campeão com 56 pontos, um menos do que a fatura total do Vasco (57). O regulamento deixou o time do treinador Carlos Alberto Zanata, ex-meio-campista vascaíno, em quinto lugar, atrás, ainda, de Internacional (55), Fluminense (42) e Grêmio-RS (41). Coisas de cartola brasileiro.
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