Vasco

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

A ZAGUEIRONA DO "MATADOR" DINAMITE

          FOTOS REPRODUZIDAS DA REVISTA FATO & FOTOS GENTE                             

 Ela era apelidada por Cabocla Jurema
O atacante vascaíno Roberto Dinamite era a última opção do treinador Cláudio Coutinho para o ataque da Seleção Brasileira que disputaria a Copa do Mundo-1978, na Argentina. Mas terminou sobrando uma vaga para ele, que foi a Mar del Plata, a sede dos brasileiros. No entanto, não havia nenhuma perspectiva de ele ficar nem no banco dos reservas.
 Roberto segurou a barra legal. Nenhum jornalista o procurava para entrevistas. Zico e Reinaldo Lima era a dupla fatal canarinha, sem discussões. Só que os dois não conseguiram emplacar e, se o Brasil não passasse pela Áustria, após empates com Suécia e Espanha, a turma poderia voltar pra casa. Então, Coutinho recorreu a Roberto e este marcou o gol da vitória que levou os brasileiros à segunda fase do Mundial.      

 Após a classificação, Roberto chorou no gramado, sob as vistas do médico Lídio Toledo, que o levou para o exame antidoping. As duas garrafas de cerveja que ele ingeriu para conseguir fazer xixi não tinham gosto de “venha mais”. O que ele mais queria ele telefonar para Jurema, a sua mulher, o que só foi fazer à noite, na concentração da Villa Marista.
 Jurema  era um verdadeiro anjo da guarda para Roberto. Ela não o deixou desanimar quando ele sentia-se desprezado pelos cartolas que levariam o escrete nacional à Copa da Argentina. Quando Roberto esteve no espanhol Barcelona e não contava com as simpatias do treinador, ela decidiu que o marido teria que voltar, imediatamente, para o futebol brasileiro. Caso contrário, a sua bola murcharia na Espanha. O Flamengo tentou repatria-lo, mas o Vasco da Gama foi mais ágil e o trouxe para novos tempos em São Januário.
Ela e o sorriso amarelo de Roberto
 Para os dirigentes cruzmaltinos, Roberto era um “matador” indiscutível.  Mas o que eles temiam mesmo era o veneno da “Cabocla Jurema” - como a chamavam, em alusão a uma divindade do candomblé – nas ocasiões de renovação de contrato. Certa vez, Jurema disse à imprensa que lutava para tirar o máximo do Vasco em cada contrato, simplesmente, devido a dureza da vida do atleta. E garantiu que só apertava o clube depois de tabelar com o atacante, do qual procurava livra-lo do rótulo de fácil de ser enrolado pelos cartolas.    
 Roberto conheceu Jurema pelos inícios da década-1970, quando ele estava surgindo para o futebol. Começaram a namorar durante um Carnaval. Ela era viúva e tinha um filho. Da relação nasceram Luciana e Tatiana.
De início, a família de Roberto era contra o namoro. Inclusive, seu pai - José Maia de Oliveira – chegou a discutir com o irmão de Jurema, por causa da questão, por volta de 1975. Mas não adiantou. Uma grande história de amor rolou e durou até 1984, quando complicações durante uma hemodiálise a tirou Jurema de cena.    

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

QUASE MATARAM O MATADOR DINAMITE

 O maior “matador” da Colina, o explosivo Roberto Dinamite, estava mais do que acostumado a encarar os mais sanguinários “xerifões”. Só não contava que, um dia, pegasse pela frente um ataque que lhe fizesse sentir frio na espinha. Pois encontrou! Em 2 de abril de 1984, ele foi acordado, em sua casa, na Ilha do Governador, por um bandido, apontando-lhe um revólver calibre 38 para a sua cabeça.

Na verdade, foram três marginais. Eles dominaram o motorista Lúcio e mais uma empregado,  da casa do Roberto, além de um filho, Alexandre, e uma irmã do goleador. E foram ao quarto de Roberto&Jurema exigir todas as jóias e grana existentes no recinto. Embora fosse bom atacante, era a hora de o Dinamite jogar na defesa. E entregou aos amigos do alheio uma caixa contendo relógios, pulseiras e brincos, todos de ouro.

Era menos de oito da matina, quando o motorista lavava o carro de Roberto, na garagem, à Rua Henrique Lobo. Foi quando chegaram os marginais Robson Líbio da Conceição (chefe), Carlinhos e Mauro José Rosa da Silva, que não lhe deram chance de reação, e obrigaram-lhe a levá-los até o patrão.

Quando o Robson fez a exigência, um dos colegas reconheceu o artilheiro cruzmaltino e sugeriu brecar o lance, pois ele era torcedor do Vasco da Gama. O Robson discordou, pois se dizia botafoguense. Roberto, então, avisou que Jurema estava muito doente, pediu cuidados com ela e disse aos ladrões que levassem o que quisessem. Jurema entregou uma caixa de joias e o bandido vascaíno pediu aos colegas para se contentassem com aquilo. O botafoguense só topou porque o Dinamite era  ídolo do seu parceiro  de crimes. 

Encerado o assalto, os três marginais fugiam, em um Corcel, com placa RV 0060, roubado, quando cruzaram com a patrulha policial Nº 540297, do 17º Batalhão da PM, conduzida pelos policiais Sílvio e Gorito, avisados por um vizinho, que vira Lúcio sendo dominado. Pouco depois, chegou uma outra viatura policial, a de Nº 520100, levando os soldados Adriano e Lemos. Após 40 minutos de tiroteios, os bandidos foram presos, com um deles - Mauro, de apenas 14 anos de idade - foi ferido, por um tiro no abdômen. Encerrado o assalto, Roberto foi  à 37ª DP, acompanhado do filho Alexandre, prestar depoimentos sobre o assalto - que roubada! Quase dinamitaram o Dinamite.

OBS: a foto é do casamento de Roberto e Jurema, foi enviada por Ildo "Kidoca", amigo de adolescência do Dinamite e que foi o ponta-direita do time deles, em Duque de Caxias. O texto escrito acima foi tirado, também, de recorete de jornal enviado pelo Ildo, que viu esta série pela Internet e fez o contato. Agradecimentos do Kike.  

 


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

MARCAS DINAMITADAS PELO GOLEADOR

 O garoto Carlos Roberto de Oliveira chegou a São Januário, em 1969, para começar a sua carreira de atleta de futebol  pelas divisões de base cruzmaltinas. Na mesma temporada, marcou 10 gols e começou a mostrar o seu veneno, que rendeu, entre 1970/1979; 1980/1989; 1990/1992 e 1993, a rara quantidade de 1.110 partidas e 708 gols. Voando mais alto, decolou para a Seleção Brasileira, em 1975, e esteve em seus voou até 1984, atuando com a camisa canarinha por 47 vezes e marcando 26 gols. Vestiu, também a jaqueta da Seleção Carioca, em 1987; do espanhol Barcelona, em 1980, por oito partidas e três gols; da paulistana Portuguesa de Desportos, entre 1989/1990, por 16 partidas e 11 gols, e do Campo Grande-RJ, em 1991, disputando 14 partidas, sem gols. Além dos Estaduais-RJ-1977, 1982/1987/1988/1992, Roberto Dinamite anotou estes títulos de campeão  em seu currículo vascaíno: 

      VASCO DA GAMA

Campeonato Brasileiro: 1974

Campeonato Carioca: 1977/1982/1987/1988/1992

Taça Guanabara: 1976/1977/1986/1987/1990/1992

Taça Rio: 1984/1988

Copa Rio de Janeiro: 1984/1988/1992

Copa da Cidade de Sevilla-Espanha-1979

Torneio Colombino Huelva-ESP-1980 e Copa Manauense-AM-1980

Troféu da Cidade de Funchal-POR-1981 e Copa João Havelange-MG-1981

Torneio Verão-1982

Copa de Ouro-EUA-1987 e Troféu Ramon de Carranza-ESP-1987/1988

Copa do Rei Pelé-1991

        Reprodução de youtube - agradecimento

                           MARCAS PESSOAIS   

Pelo Vasco da Gama - 1.110 jogos (recorde) em 22 temporadas

Maior artilheiro em Campeonatos Brasileiro-190 gols

Maior artilheiro do Campeonato Carioca-279 gols

Maior artilheiro no estádio de São Januário-RJ: 184 gols

Primeiro jogo: Vasco 0 x 1 Bahia - Campeonato Brasileiro -  14.11. 1971, na Fonte Nova, em Salvador-BA

Primeiro gol: Vasco 2 x 0 Internacional-RS - Campeonato Brasileiro – 25.11. 1971, no Maracanã-RJ

Último jogo: Vasco 0 x 2 Deportivo La Coruña-ESP – jogo de despedida do futebol – 24.03.1993, no Maracanã-RJ.

Último gol: Vasco 1 x 0 Goytacaz  - Campeonato Carioca – 26.10. 1992, São Januário-RJ.

Bola de Prata -Revista Placar-1979/1981/1984

Artilheiro do Brasileiro da Série A: 1974 (16 gols) e 1984 (16 gols).

Artilheiro do campeonato Carioca: 1978 (19 gols), 1981 (31 gols) e 1985 (12 gols)

Artilheiro da Copa América: 1983 (3 gols).

Medalha do Mérito Desportivo, outorgada pelo presidente da República, José Sarney.

                                                          SELEÇÃO BASILEIRA

 Torneio Bicentenário da Independência dos Estados Unidos-1976; Copa Rio Branco- 1976; Taça Oswaldo Cruz- 1976 e Copa do Atlântico- 1976

                                                          SELEÇÃO CARIOCA 

Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais-1987

                                                         VIDA POLÍTICA

Encerrada a cazarriera de atleta, Roberto Dinamite foi eleito Vereador-1982,  da cidade do Rio de Janeiro, e Deputado Estadual-1994/1998/2002/2006.

Em 27 de junho de 2008, elegeu-se presidente do Vasco da Gama, com 140 votos contra 103 do candidato da situação, Amadeu Pinta da Rocha, apoiado pelo presidente interino Eurico Miranda. O pleito começou por volta das 21h20 da sexta-feira e terminou depois das 2h da madrugada do sábado, na sede náutica do clube, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro.

      

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

DINAMITE LEVA GUSTAVINHO PRA COLINA

  Ao vencer o Americano, de Campos-RJ, por 2 x 1, em São Januário, no 26 de novembro de 1980, com Roberto Dinamite marcando gol, de pênalti, aos 15 minutos do primeiro tempo  - o outro foi de Guina, aos 45 do segundo -, o Vasco da Gama conquistou a Taça Gustavo de Carvalho, o nome do caneco válido pelo segundo turno do Estadual-RJ.

Até aí, nada de mais, se o homenageado não fosse um dos maiores nomes da história do Flamengo, o maior rival dos cruzmaltinos. Sim! Gustavo Adolpho de Carvalho, o Gutavinho (por ser baixinho), não só foi atleta e presidente rubro-negro, como marcou o primeiro gol flamenguista - 3 de maio de 1912, em Flamengo 15 x 2 Mangueira, pelo Campeonto Carioca.

 Como atacante, o  Gustavinho vestiu a jaqueta do Fla, entre 1912 a 1918, em 24 partidas, com 10 vitórias sete empates e sete escorregadas, deixando 13 gols em sua conta. Não flamengou mais por ter ido estudar Engenharia, na Inglaterra. Mas, ao voltar ao Brasil, compensou a sua história no clube levando-o aos títulos estaduais de 1939  e de 1942, como presidente.

                     REPRODUÇÃO DA REVISTA GRANDES CLUBES

          Gustavo rubronegrou como atleta, goleador e cartola

 Com tanta história na pele daquele homenageado, os flamenguistas queriam a taça em nome dele em suas prateleiras. E até tinham grnde time para a empreitada, contando com os astros Zico, Tita, Leandro, Adílio, Leovegildo Júnior, Rondinelli e o goleirão Raul Guilherme, entre outros. Mas foi a turma do Dinamite que levou pra casa o “Caneco Gustavinho”, assaunto finalizado no 26 de novembro de 1080, quando a rapaziada mandou  2 x 1 Americano, de Campos-RJ, em São Januário, diante de 19.369 pagantes.

 Um dos que contribuíram muito para desburongrar as pretensões do maior rival foi Roberto Dinamite, que marcou gol sobre a equipe campistas, aos 15 minutos do primeiro tempo, formando neste time que faturou a taça: Mazaropi; Paulinho Pereira, Orlando, Ivan e Marco Antônio Feliciano; Dudu Coelhão, Guina e Marquinho; Katinha, Roberto Dinamite e Wilsinho, treinador por Mário Jorge Lobo Zagallo.

CAMPANHA E GOLS DO DINAMITE– 29.10.1980 - Vasco 3 x 0 Serrano (1). 02.11 – 2 x 1 Bangu (Dinamite (2). 05.11 – 1 x 0 Campo GrAnde. 09.11 – 2 x 0 Botafogo (Roberto Dinamite (1). 12.11 – 3 x 1 Volta Redonda. 16.11 – 0 x 2 Flamengo. 19.11 – 3 x 1 America (Roberto Dinamite (2). 23.11 – 3 x 3 Fluminense. 26.11 - 2 x 1 Americano (Roberto Dinamite (1).  30. 11 – 0 x 1 Fluminense.  

MANÉ VARGAS -  Antes disso, Roberto Dinamite já havia conquistado um outro caneco em cima do Flamengo: em 28 de setembro de 1977, a Taça Manoel do Nascimento Vargas Neto, valendo o segundo turno do Estadual-RJ e homenageando um ex-presidente da Federação Carioca de Futebol, o sobrinho predileto do antigo presidente (da república) Getúlio Vargas.

                 FOTO REPRODUZIDA DE WWW.NETVACO.COM.BR

Mazaropi, Orlando, Abel, Zanatta, Geraldo e Marco Antônio, em pé, da esquerda par a direita; Wilsinho, Zé Mário, Roberto Dinamite, Dirceu Guimarães e Ramón Pernambucano, agachados na mesma ordem, campeões com pés calibrados. 

 Neta disputa (iniciada em 16 de julho), no encerramento, a Turma da Colina ficou no 0 x 0 Fla, vencendo-o, por 5 x 4, durante as cobranças de pênaltis desempatativas, diante de 152.059 pagantes, no Maracanã. O Dinamite marcou 10 gols no torneio e o time do jogo final, alinhou: Mazaropi; Orlando Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antônio Feliciano; Zé Mário, Zanatta (Helinho) e Dirceu Guimarães; Wilsinho (Zandonaide), Roberto Dinamite e Paulinho Massariol. Técnico: Orlando Fantoni.

CAMPANHA: Vasco 2 x 0 Campo Grande; 3 x 0 Portuguesa-RJ; 3 x 0 Bonsucesso2 x 0 Americano0 x 0 Flamengo; 0 x 0 Bangu; 5 x0 Goytacaz2 x 0 Botafogo2 x 0 America1 x 0 São Cristóvão2 x 0 Madureira3 x 0 Olaria0 x 0 Volta Redonda2 x 0 Bangu2 x 0 Fluminense e 0 (5) x 0 (4) Flamengo.
 


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

ÚLTIMA DINAMITADA PRA CIMA DO FLA

   Foi em  Vasco 1 x 1 Flamengo - 04.10.1992 -, pela Taça Guanabara, que Roberto Dinamite conquistando o seu último título diante do maior rival do Almirante. Rolou durante jogo, em São Januário, com 11.722 pagantes e Sérgio Constantino do Nascimento apitando. Time: Carlos Germano; Luís Carlos Winck, Tinho, Jorge Luís e Cássio; Luisinho Quintanilha, Leandro Ávila (Carlos Alberto Dias, o autor do gol vascaíno), Bismarck e William (Valdir Biogode); Edmundo e Roberto Dinamite. Técnico: Joel Santana.

CAMPANHA E GOLS DO DINAMITE: 31.08.1992  - Vasco 0 x 0 Madureira; 1 x 0 America de Três Rios (1); 1 x 0 Botafogo; 1 x 0 Volta Redonda; 3 x 0 Itaperuna (1p); 3 x 0 Americano (1); 4 x 0 América (1); 2 x 0 Campo Grande (1); 1 x 1 Fluminense (1); 0 x 0 Bangu; 1 x 1 Flamengo.

                   REPRODUÇÃO DE WWW.NETVASCO.COM.BR

 Roberto, também, usou camisa patrocinada por multilnacional

ATECIPADAMENTE  - O segundo turno do Estadual, a Taça Rio, teve o Vasco da Gama de Roberto Dinamite campeão, também. Mas quando enfrentou o Flamengo, na última rodada, em 6 de dezembro de 1992, já era o dono da taça, antecipadamente. Desde 24 de novembro, quando esceveu 1 x 0 Bangu. O clássico contra o Fla foi o último do Dinamite contra aquele clube. Disputado em São Januário, teve 22.805 pagantes. Da mesma forma, em Vasco da Gama 3 x 1 Botafogo – 14.11 -  1 x 0 Fluminense – 29.11 - foram, também, os últimos choques contra aqueles dois outros rivais tradicionais.

 Iniciada no 12 de outubro, os resultados e os gols do Dinamite na Taça Rio foram: 3 x 2 Campo Grande; 3 x 0 Madureira (1); 3 x 0 Itaperuna (1); 1 x 0 Goytacaz (1); 3 x 1 Volta Redonda; 0 x 0 Americano; 4 x 2 América-RJ; 1 x 0 Olaria; 3 x 1 Botafogo; 3 x 1 Am´reica de Três Rios; 1x 0 Bangu; 1 x 0 Fluminense e 1 x 1 Flamengo. Conquistando os dois turnos, o Dinamite escreveu o seu nome na turma do título estadual-1992, o seu última sendo um cruzmaltina.           

 

                  

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

O REESTREANTE ROBERTO DINAMITE

   Foi em 24 de abril de1980, a reestreia de Roberto Dinamite com a jaqeuta da Turma da Colina.  Ele havia voltado do espanhol Barcelona e paricipou de Vasco da Gama 1 x 0 Náutico-PE, diante de 19.705 pagantes, no Estádio do Arruda, em Recife. 

Após esta partida, o Dinamite não foi escalado nas duas seguintes –Vasco 4 x 0 Deportivo Galícia e Vasco Vasco 1 x 0 Táchira, ambos da Venezuasle, pois não estava inscrito na Taça Libertadores das América. Diante do Timbu (apelido do Náutico), ele entrou nesta formação: Mazaropi; Orlando, Juan, Léo e Paulo César; Dudu, Guina e Jorge Mendonça; Katinha (Paulo Roberto), Roberto Dinamite e Paulinho Massariol (Aílton). Ténico: Orlando Fantoni.

Veio, então, a tarde do 4 de maio, e Roberto Dinamite reencontrou-se com a torcida vascaína, no Maracanã. Que glória! Ele respondeu ao carinho da galera, marcando todos os gols de Vasco da Gama 5 x 2 Corinthians, pelo Campeonato Brasileiros, diante de 107.474 pagantes. Dinamitou os corintianos, aos 13, 27, 37 e 39 minutos do primeiro tempo, e aos 27 do segundo. Time:

Aquele foi o maior número de gols marcados por Roberto Dinamite em uma só partida. Igualava-se a Russinho  - 01.05.1927 e 07.04.1929, respectivamente, em Vasco 9 x 1 Bangu e em Vasco 11 x 0 SC Brasil; Viladoniga - 22.12.1940, em Vasco 8 x 0 Bonsucesso,  e Maneca - 06.09.1947, em Vasco 14 x 1 Canto do Rio, sendo superado só por Lelé -  08.05.1946, em Vasco 9 x 2 Sport-PE. E, futuramente, por Edmundo, que fez seis, em Vasco 6 x 0 União São João de Araras-SP - 11.09.1997 -, pelo Brasileirão. 

 Após a goleada pra cima dos corintianos, no domingo, no Maracanã, o "matador" Roberto Dinamite foi à Fonte Nova, em Salvador, participar de mais uma outra goleada: Vasco 5 x 0 Vitória-BA, pela segunda fase do mesmo  Brasileiro, diante de 8.295 pagantes. Bateu na rede rubro-negra baiana, aos 38 e 41 minutos do primeiro tempo, e aos 37 do segundo, totalizando sete tentos em dois jogos. Incrível! Time: Mazaropi; Orlando, Juan, Léo e Paulo César; Pintinho, Guina e Jorge Mendonça; Katinha, Roberto Dinamite e Wilsinho (Peribaldo). Técnico Orlando Fantoni.    

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

PÊNALTIS PRIMEIRÕES COM DINAMITE

 O primeiro tiro livre direto ao arco (como muitos árbitros preferem chamar a penalidade máxima) cobrado por Robrto Dinamite, jogando pelo time A cruzmaltino, saiu certinho, na rede, como manda o figurino. Bem como os outros dois seguintes. Confra as suas três primeiras execuções de goleiros por tal situação:

13 de maio de 1973 – Vasco da Gama 3 x 0 Bangu – aos 11 minutos do segundo tempo, pelo segundo turno do Estadual-RJ. Antes havia marcado, com bola rolando, aos 39 da etapa inicial. Aconteceu em São Januário, na presença de 4.440 pagates, pelo segundo turno do Estadual. Time: Andrada; Paulo César, Moisés, Renê e Alfinete (Pedrinho); Gaúcho e Zanatta; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite, Luís Fumanchu (Fidélis), Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos. Técnico: Mário Travaglini.      

25 de agosto de 1974 – Vasco da Gama 3 x 0 Botafogo, com o penal batido aos 15 minutos do segundo tempo. Neste clássico, Roberto Dinamite marcou três gols, pela primeira vez, defendendo o time A da Colina. Os outros saíram aos 13 do primeiro e aos 34 da segunda etapa, no Maracanã, sob o testemunho de 54.767 almas. Time: Andrada; Fidélis, Renê (Joel Santana), Miguel e Paulo César; Alcir, Zanatta e Ademir (Peres); Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luí Carlos Lemos. Técnico: Mário Travaglini.      

18 de dezembro de 1974 – Vasco da Gama 2 x 2 América -  por aqui, Roberto Dinamite cobrou o pênalti aos 36 minutos do primeiro tempo, em jogo da fase final do Campeonato Carioca, no Maracanã, prestigiado por 25.875 pagantes. Time: Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Zanatta e Luís Carlos Lemos; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Galdino. Técnico: Mário Travaglini.       

domingo, 19 de fevereiro de 2023

A DINAMITADA MUITO + MAIS + DO BOB

 Na tarde do domingo 9 de maio de 1976, Roberto Dinamite marcou um dos gols mais bonitos da história futebol brasileiro. Aconteceu, no Maracanã,  em Vasco da Gama 2 x 1 Botafogo, pelo Campeonato Carioca. Ele participou do trabalho do lance em frente a área alvinegra (parecido com o do Tostão no gol de Brasil 1 x 0 Ingalterra, da Copa-70), que teve bola lançada para Zanatta, pela direita do ataque vascaíno, de onde ele mandou-a para o meio da pequena área, onde estava o artilheiro para matá-la no peito, aplicar um “lençol” no zagueiro Osmar Guanelli e acertar o canto direito defendido pelo goleiro Wendell. Eram jogados 45 minutos do segundo tempo e valeu vitória à Turma da Colina, com virada de placar.

 Por ali, vivia-se as duas rodadas finais da  Taça Guanabara (primeiro turno do Estadual), com o Vasco a um ponto do líder Flamengo. Teria que vencer o Botafogo para manter as chances de ganhar o turno. E estava difícil. O primeiro tempo havia ficado Botafogo 1 x 0. O empate vascaíno saiu aos 18 do segundo tempo, quando o mesmo Dinamite recebeu a bola, pela esquerda do seu ataque e, quase sem ângulo, chutou, para o goleiro Wendell botafoguense defender, mas permitindo rebote, para Roberto encaçapar: 1 x 1.

Como o empate não lhe servia para nada, o Vasco foi à luta, até o apoiador Zanattas cruzar e o Dinamite, da marca do pênalti, chapelar o marcador, sem deixar a bola cair no chão, pintando uma belíssima “tela”. Com aquilo e mais 3 x) Olaria (om umdos gols do Dinamite), o Almirante chegou à finalda Taça GB. Decidida com o Flamengo, ema 13 de junho, vencendo-o nos pênaltis, por por 5 x 4, após 1 x 1 durante os 90 minutos regulamentares.

 Em 18 de outubro de 2002, uma grande foto do lance do “Gol Lençol” foi colocada no hall da entrada principal do Maracanã, na inauguração do Projeto Memória do Futebol, tendo Roberto dito ao Jornal dos Sports: “Espero que esta foto sirva de estímulo para a nova geração. Fiz um gol pelo qual sempre me parabenizam pela plasticidade da jogada” -  o gol foi eleito, por 39% de telespectadores das TV Globo, como o mais bonito da história do “Marac”.
Vasco  2 x 1 Botasfogo foi da 13ª rodada da Taça Guanabara, apitado por Armando Marques, assistido por 39.232 pagantes e teve. Ademir, aos 43 minutos do primeiro tempo fasfzendo o gol botafogeusne. O Vasco da Gama, treinado por Paulo Emílio, foi: Mazzaropi; Gaúcho, Abel Brasgas, Renê e Marco Antônio ‘Tri”; Zanatta, Zé Mário e Luís Carlos Lemos; Luís Fumanchu, Roberto Dinamite e Dé. O Botafogo, armado por Telê Santana, alinhou: Wendell; Miranda, Osmar, Nílson e Marinho; Luisinho, Ademir e Mendonça; Mazinho (Rogério), Manfrini (Antônio Carlos) e Mário Sérgio

sábado, 18 de fevereiro de 2023

CINCO PRIMEIRAS DINAMITADAS OFICIAIS

 25.11.1971 – Vasco da Gama 2 x 0 Internacional-RS – aos 27 minutos do segundo tempo, no Maracanã, diante de 10.449 pagantes, pela segda fase do Campeonato Brasileiro. Time: Andrada: Haroldo, Miguel, Renê e Alfinete; Alcir e Buglê; Luís Carlos Lemos (Jaílson), Ferretti e Gílson Nunes (Roberto Dinamite). Técnico: Admildo Chirol.  

27 de janeiro de 1972 – aos 50 minutos – Vasco da Gama 3 x 2 Seleção do Zaire – amistoso, em São Januário, com virada de placar, conferido por apens 2. 569 pagantes. Time: Andrada; Fidélis, Moisés, Renê e Batista; Gaúcho e Alcir; Luís Carlos Lemos, Ferretti, Roberto Dinamite e Gíolson Nunes. Técnico Zizinho (Thomás Soares da Silva).

22 de abril de 1972 – aos 29 minutos do segundo tempo – Vasco da Gama  1 x 0 Bonsucesso – Taça Guanabara, em São Januário, assistido por 2. 740 pagantes. Time: Andrada; Haroldo, Miguel, Renê e Eberval; Buglê e Suíngue; Luís Carlos Lemos, Ferretti, Roberto Dinamite e Marco Anônio Cardelli. Técnico: Zizinho.  

14 de maio de 1972 – 4 minutos – Vasco da Gama 1 x 1 Bonsucesso – segundo turno do Campeonato Carioca, em São Januário, com o registro de 1.000 pagantes. Time: Andrada; Haroldo, Miguel, Renê e Ebeval; Alcir e Tostão; Marco Antônio Cardelli (Suingue), Silva, Roberto Dinamite e Gílson Nunes. Ténico: Zizinho.     

10 de setembro de  1972 -  aos 24 minutos do segundo tempo – Vasco da Gama 1 x 0 Atlético-MG – primeira fase do Campeonato Brasileiro, no Mineirão, em Belo Horizonte, com presença de 14.659 pagantes. Time: Andrada; Paulo César, Joel Santana, Moisés e Alfinete; Alcir, Buglê (Édson) e Tostão; Jorginho Carvoeiro, Silva (Roberto Dinamite) e Gílson Nunes. Técnico: Mário Travaglini.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

DINAMITE SEM PENA DE ADVERSÁRIOS

    Os maiores rivais dos vascaínos – Flamengo, Fluminense e Botafogo – já levaram três gols do Dinamite em uma mesma partida. Nada fácil, coisa pra leão, convenhamos. É só conferir:

25 de agosto de 1974 – Vasco da Gama 3 x 2 Botafogo – Campeonato Carioca/Taça Guanabara, no Maracanã, com 54.767 pagantes e gols do Dinamite, aos 13 minutos do primeiro tempo; aos 15 (de pênalti) e aos 34 da etapa complementar. Time: Andrdada; Fidélis, Miguel (Joel Santana) Renê e Paulo César; Alcir, Zanatta e Ademir ((Peres); Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos.Técnico: Mário Travaglini.    

9 de setembro de 1979 – Vasco da Gama 4 x 2 Flamengo – valeu pelo segundo turno do Campeonato Carioca, diante de 69.978 pagantes, no Maracanã, com o Dinamite explodindo o arco rubro-negro aos 44 minutos do primeiro tempo (de pênalti); aos 5 e aos 45 da etapa final. Time: Leão; Orlando Lelé, Gaúcho, Ivan e Marco Antônio Feliciano; Dudu, Xaxá e Paulinho (Paulo César); Afrânio, Roberto Dinamite e Lito (Katinha). Técnico: Oto Gloria.   

27 de setembro de 1981 – Vasco da Gama 3 x 2 Fluminense – clássico que valeu a Taça Ney Cidade Palmeiro (homenagem a ex-presidente botafoguense), referente ao segundo turno do Estadual-RJ. Dia de 38.415 pagantes comparecerem ao Maracanã e de Roberto Dinamite estufar o barbante tricolor, aos 15 e aos 41 minutos do primeiro tempo, e aos 9 da etapa final. Time: Mazaropi; Rosemiro, Nei, Ivan e João Luís; Serginho, Dudu Coelhão e Amauri; Wilsinho, Rberto Dinamite e Silvinho (Renato Sá). Técnico: Antônio Lopes.    

 Para comprovar que nasceu pra colocar bola no fundo da rede, o artilheiro Roberto Dinamite já fez o mesmo – três gols em um match - com times mais modestos. Anote alguns desses feitos:

 11 de maio de 1975 – Vasco da Gama 4 x 0 Portuguesa-RJ – Campeonato Carioca, em São Januário, presenciado por 5.172 pagantes e com bola sacudindo o filó, aos 12 minutos do primeiro tmpo, cobrando pênalti, e aos 13 e 45 do segundo, este últmo, também, em penalidade máxima. Time: Andrada; Paulo César, Miguel, Renê e Celso Alonso; Alcir, Zanatta e Luís Carlos Lemos; Carlinhos, Robrto Dinamite e Dé (Jair Pereira). Técnico: Mário Tavaglini.

13 de dezembro de 1975 – Vasco da Gama 3 x 1 Vitória-Ba – Torneio Governador Roberto Santos, na Fonte Nova, em Salvador, com gols, aos 26 minutos do primeiro tempo, e aos 3 e 41 do segundo, conferidos por  10.400 pagantes. Time: Andrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Gaúcho e Paulo Roberto; Luís Carlos Lemos, Roberto Dinamite e Dé (Toninho). Técnico: Mário Travaglini.

21 de março de 1978 – Vasco da Gama 6 x 1 Caçadorense – amistoso, no Estádio Carlos Alberto Costa Neves, em Caçador-SC, sem público divulgado e com gols do Dinamite, aos 12 minutos do primeiro tempo, e aos 5 e aos 12 do segundo. Time: Mazaropi (Jair Bragança); Orlando Lelé Gaúcho, Geraldo (Fernando) e Marco Antônio Feliciano; Zé Mário (Paulo Roberto), Zanatta (e Helinho); Guina, Roberto Dinamite e Paulinho Massariol (Paulo César). Técnico: Orlando Fantoni.     

26 de março de 1978 – Vasco da Gama 3 x 1 Guarani de Campinas-SP–  Campeonato Brasileiro, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas-SP, com 10.342 pagantes e gols dinamitados, aos 5, 14 e 44 minutos do primeiro tempo. Time: Mazaropi; Orlando Lelé, Gaúcho, Geraldo e Marco Antônio Feliciano; Helinho, Zanatta e Paulo Roberto; Guina, Roberto Dinamite e Paulinho Massariol (Ramon Pernambuano/Paulo César). Técnico: Orlando Fantoni.     

18 de abril de 1978 – Vasco da Gama 5 x 0 Alagoínhas-BA – amistoso no Estádio Carneirão, em Alagoínhas, com 5.189 pagantes. À rede, o Dinamite compareceu aos 7 minutos do primeiro tempo e aos 7 e aos 10 do segundo. Time: Mazaropi (Jair Bragança); Orlando Lelé (Fernando), Marcelo, Gaúcho e Paulo César; Zé Mário (Geraldo), Helinho e Paulo Roberto; Guina (Alcides), Roberto Dinamite e Paulinho Massariol. Técnico: Orlando Fantoni.

09 de julho de 1978 - Vasco da Gama 3 x 0 Americano-RJ – Campeonato Brasileiro, em São Januário, assistido por 12.306 pagantes. Roberto Dinamite na rede, aos 44 minutos do primeiro tempo, e aos 15 e 25 do segundo. Time: Mazaropi; Orlando Lelé, Abel, Gaúcho e Marco Antônio Feliciano; Zé Mário, Helinho (Zanatra) e Dirceu Guimarães; Gujina (Wilsinho), Roberto Dinamite e Paulinho Massariol. Técnico: Orlando Fantoni.     

21 de outubro de 1978 – Vasco da Gama 4 x 0 São Cristóvão-RJ – Estadual-RJ, no Maracanã, prestigiado por 20.070 pagantes, com o Dinamite executando o goleiro do time alvo aos 21 minutos da etapa inicial e aos 23 e 45 da final. Time: Leão; Orlando Lelé, Abel (Fernando), Gaúcho e Marco Antônio Feliciano; Helinho, Paulo Roberto (Carlos Alberto Garcia) e Guina; Wilsinho, Roberto Dinamite e Ramon. Técnico: Orlando Fantoni.  

5 de outubro de 1985 – Vasco da Gama 5 x 0 Operário-MT – Campeonato Brasileiro, em São Januário, com 5.632 pagantes e o Dinamite explidindo, aos 17 minutos do primeiro tempo, e aos 12 e aos 30 do segundo. Time: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Juninho Fernando e Pedrinho; Mazinho, Geovani e Gersinho; Mauricinho (Santos), Robreto Dinamite e Zé Sérgio (Romário). Técnico: Joel Santana.    

06.12.1979 – Vasco da Gama 5 x 0 Uberlândia-MG – Campeonato Brasileiro, com 10.663 pagantes, no Maracanã, e com o Dinamite balançando a rede, aos 34 minutos do primeiro tempo, e aos 39 e aos 41 da etapa final. Time: Leão; Orlando, Ivan, Gaúcho e Paulo César; Zé Mário (Dudu), Zandonaide e Paulinho (Paulo Roberto); Katinha, Roberto Dinamite Wilsinho. Técnico: Oto Glória.     

07.05.1980 – Vasco da Gama 5 x 0 Vitória-BA- Campeonato Brasileiro, em jogo presenciado por 8.295 pagantes, na Fonte Nova, em Salvador, com Roberto Dinamite batendo na rede, aos 38 e aos 41 minutos do primeiro tempo, e aos 37 e do segundo. Time: Mazaropi; Orlando Lelé, Juan (Ivan), Léo e  Paulo César; Pintinho, Guina e Jorge Mendonça; Katinha, Roberto Dinamite e Wilsinho (Peribaldo). Técnico: Orlando Fantoni.

                        Reprodução de www.vascodagama.com.br

12 de fevereiro de 1981 – Vasco da Gama 6 x 1 Londrina-PR – Campeonato Brasileiro, com o Maracanã recebendo 11.195 pagantes. Roberto Dinamite foi à rede aos 18 e aos 22 minutos do primeiro tempo, e aos 40 do segundo. Time: Mazaropi; Rosemiro, Orlando, Ivan e Sérgio Pinto; Dudu, Zandonaide (Guina) e Marquinho; Wisinho, Roberto Dinamite e César. Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo.  

18 de agosto de 1981 – Vasco da Gama 4 x 0 Americano-RJ – terceiro turno do Estadual-RJ, em São Januário, com 3.205 pagantes. Dinamite na caçapa,  aos 12 e aos 41 minutos do primeiro tempo, e aos 18 da etapa final. Time: Mazaropi; Rosemiro, Serginho, Ivan e Gilberto Melo; Dudu, Amauri (Ticão) e Marquinho; Zinho, Roberto Dinamite e Silvinho (Zé Luís). Técnico: Antônio Lopes. 

24 de setembro der 1981 – Vasco da Gama 5 x 0 Americano-RJ – Estadual-RJ, em São Januário, prestigiado por 9.138 pagantes. Redes dinamitadas, aos 2 (de pênalti) e aos 20 minutos do primeiro tempo, e aos 17 do segundo. Time: Mazaropi; Rosemiro (Zezinho Figueroa), Nei, Ivan e João Luís (Gilberto Melo); Serginho, Dudu e Amauri; Ticão, Roberto Dinamite e Silvinho. Técnico: Antônio Lopes.    

10 de março de 1982 – Vasco d Gama 7 x 0 Internacional, de Santa Maria-RS – Campeonato Brasileiro, em São Januário, com 4.062 pagantes. Gols do Dinamite, aos 26 e aos 36 (de pênalti) da etapa inicial, e aos 41 (de pênalti) do segundo tempo. Time: Mazaropi; Rosemiro, Marajó, Ivan e Pedrinho; Serginho (Silvinho), Dudu e Marquinho (Renato Sá); Wilsinho, Roberto Dinamite e Cláudio Adão; Técnico: Antônio Lopes.        

1º de agosto de 1982 – Vasco da Gama 5 x 0 - Portuguesa-RJ – valeu pela Taça Guanabara, em São Januário, assistido por 6.986 pagantes. Dinamite na rede, aos 33 minutos do primeiro tempo, e aos 28 e aos 44 do segundo. Time: Mazaropi; Rosemiro, Nei, Celso e Pedrinho; Serginho, Dudu e Ernâni; Pedrinho Gaúcho, Roberto Dinamite e Marquinho. Técnico: Antônio Lopes.        

05 de maio de 1984 – Vasco da Gama 4 x 3 Portuguesa de Desportos-SP – Roberto Dinamite foi à rede, aos 40 minutos do primeiro tempo, e aos 22 ew 32 da etapa complementar, diante de 46.695 pagantes, no Maracanã, pelo Brasileiro. Time: Roberto Costa; Edevaldo, Ivan, Daniel Gonzalez e Aírton; Pires (Oliveira), Mário e Arthurzinho; Mauricinho (Jussiê), Roberto Dinamite e Marquinho. Técnico: Edu Antunes.      

16.02.1985 – Vasco da Gama 5 x 3 Fluminense – Campeonato Brasileiro, com 18.159 torcedros dando as caras no Maracanã pra verem Roberto Dinamite bastger na rede tricolor, aos 24 e aos 40 minutos do primeiro tempo, e aos 37 do segundo.Time: Acácio: Edevaldo, Donato, Nenê e Aírton; Vítor, Geovani e Cláudio Adão (Oliveira); Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo (Gilberto). Técnico: Edu Antunes.   

05.05.1985 – Vasco da Gama 5 x 1 Atlético-PB – Roberto Dinamite marcou, aos 8 e aos 37 minutos do primeiro tempo e aos 40 do segundo. Amistoso disputado no Estádio Wilson Leite Braga, em Cajazeiras, na Paraíba, prestigiado por 6.220 pagantes. Time: Acácio; Mílton Mendes, Donato, Nenê e Aírton; Gilberto, Cláudio José e Cláudio Adão (Rômulo); Mauricinho, Roberto Dinamite e Silvinho. Técnico: Edu Antunes.      

5 de outubro de 1985 – Vasco da Gama 5 x 0 Operário-MT – Campeonato Brasileiro, em São Januário, com 5.632 pagantes e o Dinamite explidindo, aos 17 minutos do primeiro tempo, e aos 12 e aos 30 do segundo. Time: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Juninho Fernando e Pedrinho; Mazinho, Geovani e Gersinho; Mauricinho (Santos), Robreto Dinamite e Zé Sérgio (Romário). Técnico: Joel Santana.    

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

DINAMITE EXPLODINDO ATRASADAMENTE

 Roberto Dinamite maracou gols rapidinhos, entre 1 e 10 minutos do primeiro tempo, como pode ser conferido no post GOLS MAIS RAPÍDOS, publicado pelo Kike do recentemente passado 31 de janeiro. Confere?  Pois rolou! Mas o cara já deixou a torcida cruzmaltina, também, com o peito sufocado, só pintando na rede pela última bola do tempo regulamentar da pugna. E pelos descontos, hoje chamados por acréscimos. Podes crer! E anote:   

16.10.1980 - 45 minutos do segundo tempo – Vasco da Gama 1 x 0 Bangu – Estadual-RJ, no Maracanã, com 31.244 pagantes e gol salvador do Roberto Dinamite, em cobrança de pênalti. Time: Mazaropi; Brasinha, Orlando, Ivan e João Luís; Pintinho, Marquinho e Paulo Cézar Caju; Guina, Roberto Dinamite e Silvinho (Wilsinho). Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo.      

16.09.1981 - 45 minutos dos segundo tempo – Vasco da Gama 3 x 2 Bangu – Estadual, com 8.587 pagantes, em São Januário. Time: Mazaropi; Rosemiro, Nei, Ivan e João Luís; Serginho, Dudu e Amauri (Marquinho); Wilsinho, Roberto Dinamite e Silvinho. Técnico: Antônio Lopes.  

18.07.1982 - 45 minutos do segundo tempo – Vasco da Gama 2 x 0 Volta Redonda-RJ-  Estadual/Taça Guanabara, no Estádio Raulino de Oliveira, em Votla Redonda-RJ, com 10.8747 pagantes. Time: Mazaropi; Rosemiro, Nei, Ivan e Pedrinho; Ernâni, Maquinho e Renato Sá (Serginho); Pedrinho Gaúcho, Roberto Dinamite e e Cláudio Adão.Técnico: Antônio Lopes.  

16 de julho de 1983 – 45 minutos do segundo tempo – Vasco da Gama 1 x 0 Goytacaz – Taça Guanabara, com o Dinamite assistido por 7.057 pagantes, em São Januário: Time: Acácio; Galvão, Chagas, Celso e João Luís; Serginho, Dudu e Geovani; Pedrinho Gaúcho, Roberto Dinamite e Marquinho (Ernâni). Técnico: Carlos Alberto Zanatta.    

14 de outubro de 1976 – 45 minutos do 2º tempo – Vasco da Gama 2 x 2 Goiânia-GO – de pênalti, pelo Campeonato Brasileiro, em São Januário, conferido por 5.433 pagantes. Time:  Mazaropi; Toninho, Abel Renê e Luís Augusto; Zé Mário, Gaúcho (Luís Fumanchu) e Luís Carlos Lemos; Dé (Jair Pereira), Roberto Dinamite e Galdino.

17 denovembro de 1976 – 45 minutos do segundo tempo – Vasco da Gama 3 x 1 Grêmio-RS – Campeonato Brasileiro, assistido por 14.236, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Time: Mauro; Gílson Paulino, Abel, Gaúcho e Marco Antônio; Zé Mário, Zanatta (Jair Pereira) e Luís Carlos Lemos; Luís Fuumanchu (Alcides). Robero Dinamite e Galdino: Técnicio: Paulo Emílio.    

11 de maio de 1975 – 45 minutos do segundo tempo – Vasco da Gama 4 x 0 Portuguesa-RJ – segundo turno do Campeonato Carioca, em São Januário, com  5.172 pagantes. Roberto Dinamite foi à rede, aos 12 minutos do primerio tempo, cobrando pênalti, e depois aos 13 e aos 45 da etapa final. Time: Andrada; Paulo César, Miguel, Renê e Celso Alonso; Alcir, Zanatta e Luís Carlos Lemos; Carlinhos, Roberto Dinamite e Dé (Jair Pereira). Técnico: Mário Tavaglini.

21 de outubro de 1984 – 45 minutos do segundo tempo – Vasco da Gama 3 x 0 Volta Redonda – Taça Rio, em São Januário, presenciado por 3.163pagantes. Time: Roberto Costa; Edevaldo, Ivan, Daniel Gonzalez e Donato; China, Geovani e Marquinho; Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo. Técnico: Edu Antunes.  

9 de março de 1986 – 45 minutos do 2º tempo - Vasco da Gama 2 x 2 Bangu – Taça Guanabara, no Maracanã, que recebeu 34.134 visitas pagantes. Time: Acácio: Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando e Lira; Vítor, Mazinho (Henrique) e Gersinho (Santos); Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário. Técnico: Antônio Lopes.  

01.05.1986 – 45 minutos do segundo tempo - Vasco da Gama 8 x 2 Rio Branco-ES – amistoso no Estádio Kléber Andarde, em Cariacica-ES, assistido por 12.222 pagantes e com o Dinamite na rede, aos 18, 20 e 45 minutos do primeiro tempo. Time: Paulo Sérgio (Acácio); Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando (Moroni) e Lira; Vítor, Mazinho (Josenildo) e Gersinho (Geovani); Mauricinho (Santos), Roberto Dinamite (/Thiago) e Claudinho. Técnico: Antônio Lopes.

23.09.1992 -  45 minutos do segundo tempo  - Vasco 2 x 0 Campo Grande - Estadual, em São Januário, "testemunhado" por 394 pagantes. Time: Carlos Germano; Cássio, Alê, Alex e Eduardo; Sidney (Luciano), Leandro Ávila, Bismarck e William; Roberto Dinamite (Hernande) e Valdir Bigode. Técnico: Joel Santana.

20.06.1986 –  46 minutos do 1º tempo - Vasco da Gama 3 x 1 Pauí –

18.05.1977 – 47 minutos do segundo tempo - Vsco da Gama 2 x 1 Bonsucesso – Roberto Dinamite foi à rede em jogo do...., em ...,. com 10.855 pagantes. Time:

   

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

DINAMITE COM MUITA FOME DE GOLS

Roberto Dinamite é o recordista de várias competições e duelos importantes do futebol brasileiro. Confira as suas grandes marcas:

Maior artilheiro em Campeonatos Brasileiros, com 190 gols, tendo sido o principal das edições de 1974, com 16 tentos, e 1984, marcando, novamente, 16 vezes. Os 190 sasíram de 328 prélios, entre 1971 a 1992. Totalizam 32 a mais do que o segundo colocado, Fred, do Fluminense, com 158, em 336 partidas. Os outros dois quem fecham o quarteto fatal são Romário, com 154 gols, e Edmundo, com 153.

As outras marcas do “matador”: maior artilheiro do Campeonato Carioca: 279 gols; maior artilheiro em São Januário: 184 gols; maior artilheiro de Vasco da Gama x Flamengo: 27 gols (Zico e Romário fizeram 19); maior artilheiro de Vasco da Gama x Botafogo: 25 gols e maior artilheiro de Vasco da Gama x Fluminense: 36 gols. Em seus 1.110 jogos pelo Vasco, com 708 gols, Roberto Dinamite conquistou um Campeonato Brasileiro-1974 e cinco Estaduais-RJ-1977/1982/1987/1988/1992.

 O vascaíno Roberto Dinamite conquistou o Estadual-RJ em: 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992, sendo o principal artilheiro de três edições do chamado Campeonato Carioca: 1978, 1981 e 1985. No total, seu recorde, de 284 gols, significa 45 a mais do que Zico, o segundo colocado, e ainda Romário, o terceiro, com 233 na caçapa. Ele deixou o Vasco da Gama, em três oportunidades: defendeu o espanhol Barcelona, em 1975(?), a paulistana Portuguesa de Desportos, em 1989, e o carioca Campo Grande, em 1991. Fora isso, só vestiu a camisa canariunha da Seleção Brasileira. E encerrou a carreira 24 de março de 1993, durante o amistoso Vasco da Gama e La Coruña, da Espanha, no Maracanã, com seu grande amigo Zico, o maior ídolo da história do Flamengo, vestindo a jaqueta cruzmaltina durante a primeria etapa. Confira a ficha técnica da partida:

       Zico e Roberto Dinamite reproduzidos de www.vasconoticias.com.br

24 de março de 1993 – Vasco da Gama 0 x 2 La Caoruña-ESP – jogo de despedida de Roberto Dinamite, com 28.926 pagantes no Marcanã, apitado por José Roberto Weright, com renda de Cr$ 2 milhões, 790 mil, 250 cruzeiros. Gols do ex-vascaíno Bebeto, aos 31 do 1º tempo, e de Nando, aos 50 da fase fnal.  Time: Carlos Germano; Pimentel, Tinho, Jorge Luiz e Cássio: Luisinho Quintanilha, Leandro Ávila, Bimarck e William; Zico (Geovani), Roberto Dinamite (Valdir). T:Joel Santana. La Coruña: Liaño (Josu); Abistegui (Sabin Bilbao), Nando, Ribera e Mariano; Djukic,  Mauro Silva, José Ramón e Marcos Veles (Ramón); Fran e Bebeto (Antonio). Técnico: Arsenio Iglesias

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

AS 10 EXPULSÕES DE CAMPO DO DINAMITE

 Roberto Dinamite não receberia a principal distinção da disciplina do futebol brasileiro, que vigorou entre 1946 a 1981, o Troféu Belforte Duarte, que oferecia medalha de prata a quem ficasse por uma década sem expulsões de campo e atingisse 200 partidas - nacionais, ou internacionais - invicto. O Dinamite excluído do prélio em dez oportunidades.

 Incrível! Roberto Dinamite não colocou o concorrido galhardão na galeria de troféus de sua casa, mas o violento zagueiro Moisés quase o conseguiu. Famoso, também, pelas frases de anarquia que disseminava pelos estádios, o xerifão descia o sarrafo na zaga do Vasco da Gama, pois, para ele, zagueiro que se prezasse não deveria pensar no Belforte Duarte. O seu lema, lá atrás, era aproveitar os primeiros movimentos das pelejas e bater o quanto pudesse para espantar os atacantes, pois, como afirmava, nenhum juiz expulsava ninguém com 15 minutos de jogo. Assim, foi expulso  de campo por poucas vezes. 

REPRODUÇÃO DE MANCHETE 
Moisés é o último em pé à direita e Roberto o último agachado abaixo  

Em quatro temporadas vestindo a jaqueta da Turma da Colina – 1971 a 1975 - , o pancadeiraço Moisés Mathias Andrade (10.01.1948 a 25.08.2008), como vascaíno,  só foi expulso de campo uma vez, pelo paulista Oscar Scolfaro, aos 48 minutos do primeiro tempo de Vasco da Gama 1 x 2 Internacional-RS, em em 23 de setembro de 1972, pelo Campeonato Brasileiro, em São Januário, sob as vistas de 15.833 pagantes. Enquanto o Dinamite apanhava dos becões malvados, lá na frente, Moisés conseguiu, ainda, vestir as camisas de mais três grandes clubes cariocas, um paulista, um francês e, até do, escrete canarinho -  21 de junho de 1973, em Brasil 1 x 0 União Soviética, em Moscou, diante de 80 mil pagantes.

 Há uma história mais incrível, ainda, na vida desportiva de Moisés e do Dinamite. Em 7 de agosto de 1975, o Vasco conquistava o terceiro turno do Estadual-RJ – Taça Danilo Leal Carneiro -    com 1 x 0 Flamengo, com gol do trepidante Moisés (39min do 1ºtempo), dia em que ele bateu até na sombra. Mas chegou inteiro ao final da pugna, enquanto dois dos seus colegas vascaínos e um rubro-negro eram expulsos de campo. Na vez, Moisés fez dupla de zaga com Joel Santana, enquanto o Dinamite estava na dupla fatal (de goleadores) com o malandrão Dé Aranha -  Andrada, Paulo César, Joel Santana, Renê e Moisés; Alcir, Zanatta e Jair Pereira (Gaúcho); Dé (Ademir), Roberto Dinamite e Luís Carlos foi o time, dirigido por Mário Travaglini.

Moisés, primeiro em pé (E) e Roberto, penúltimo abaixo (C)

                         DINAMITE MAIS CEDO NO CHUVEIRO

20 de março de 1974 -  Vasco da Gama 2 x 1 Remo-PA – Campeonato Brasileiro, no Estadio Baenão, em Belém do Pará. Roberto Dinamite, na presença de 10 mil pagantes, foi expulso de campo, pelo árbitro Oscar Scolfaro-SP, aos 27 minutos do segundo tempo, após ter marcado gol, aos 31 minutos do primeiro tempo. Time: Andrada; Gílson Paulino, Fidélis, Miguel e Alfinete; Alcir e Zanatta e Amarildo (Fred); Jorginho Carvoeiro (Galdino), Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos. Técnico: Mário Travaglini.

07.09.1977 – Vasco da Gama 1 x 0 São Cristóvão – segundo turno do Campeonato Carioca, no Estádio Proletário, em Moça Bonita-RJ, na presença de 11.966 pagantes. A expulsão do Roberto, pelo árbitro Aírton Vieira de Moraes,  aconteceu aos 15 minutos da etapa final. Time: Mazaropi; Orlando Lelé, Abel, Gaúcho e Marco Antônio Feliciano; Zé Mário, Helinho e Dirceu Guimarães; Wilsinho (Paulo Roberto), Roberto Dinamite e Ramon Pernambucano. Técnico: Orlando Fantoni.   

08 de maio de 1983 - Vasco da Gama 1 x 1 Flamengo - Campeonato Brasileiro, diante de 121.353 pagantes, no Maracanã, com a expulsão do Dinamite ocorrendo, aos 45 minutos do segundo tempo, pelo árbitro Valquir Pimentel. Time: Mazaropi; Roberto Teixeira, Orlando Fumaça, Celso e Pedrinho; Serginho, Dudu (Marquinho) e Elói; Pedrinho Gaúcho (Paulo César), Roberto Dionamite e Ernani. Técnico: Antônio Lopes.    

02 de outubro de 1983 – Vasco da Gama 0 x 0 Goytacaz-RJ – Campeonato Estadual-RJ/TaçaRio, no Estádio Ary de Oliveira e Souza, em Campos-RJ. O Dinamite foi expulso de campo, pelo árbitro Wilson Carlos dos Santos, aos 30 minutos do segundo tempo, diante de 7.650 pagantes. Time: Acácio; Edevaldo, Daniel Gonzalez, Nenê e João Luís; Serginho (Ernani), Dudu e Vílson Tadei (Geovani); Pedrinho Gaúcho, Roberto Dihnamite e Júlio César. Técnico: Oto Glória.  

27 de outubro de 1983 - Vasco da Gama 0 x 1 Olaria - Campeonato Estadual-RJ, em São Januário, pela 17 ª rodada do Campeonato Brasileiro, diante de 3.781 pagantes. Expulsão, aos 17 minutos do segundo tempo, pelo árbitro Carlos Costa, por troca de pontapés com o olariaense Enio. Time: Andrada; Paulo César Puruca, Miguel, Renê e Alfinete; Gaúicho e Zanatta; Jorginho cArvoeiro, Robeto Dinamite, Ademir (Luís Fumanchu) e Luís Carlos Lemos (Dé). Técnico: Mário Travaglini.        

10 de maio de 1985 - Vasco da Gama 0 x 2 CSA-AL - amistoso no Estádio Rei Pelé, emAlagoas-AL, assistido por 12.882 pagantes, com o Dinamite excluído da partida pelo árbitro Josival Pedro do Nascimento, aos 32 minutos do segundo tempo. Time: Acácio; Mílton Mendes, Donato, Ivan e Aírton (Nei); Da Costa (Roberto Costa), Gilberto e Cláudio José; Mauricinho, Roberto Dinamite e Silvinho. Técnico: Edu Antunes.     

27 de outubro de 1985 - Vasco da Gama 0 x 2 Fluminense - Tasça Rio, no Maracanã, diante de 43.568 pagantes, com o Dinamite "mandado embora mais cedo para o chuveiro (como falavam os speakers de antigamente), aos 20 minutos do primeiro tempo, por decisão do juiz Luís Carlos Félix Ferreira. Time: Acácio; Heitor, Newmar, Fernando e Paulo César; Vítor (Silvinho), Luís Carlos Lemos e Gersinho; Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário. Técnico: Antônio Lopes.    

27 de julho de 1986 - Vasco da Gama 2 x 3 Flamengo - Taça Rio, no Maracanã, presentes 65.232. O árbitro Júlio César Cosenza excluiu o Dinamite da partida aos 36 minutos do segundo tempo. Time: Paulo Sérgio; Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Moroni e Heitor; Vítor, Mazinho e Geovani; Santos (Gersinho), Robero Dinamite e Romário. Técnico: Antônio Lopes.   

17.08.1992 – Vasco da Gama 0 x 2 Betis-ESP – no estádio Benito Vilamarin, em Sevilha, pelo Trofeu Cidade de Sevilha. Edmundo (Roberto). O Dinamite foi expulso de campo, pelo árbitro espanhol Antonio López Neto, aos 32 min do 2 tempo. Valdir Bigode, que substituíra Júnior, também foi expulso, aos 42 do 2º tempo. Time: Carlos Germano; Luis Carlos Wick, Tinho, Jorge Luiz e Cássio; Luisinho Quintanilha, Leandro Ávila (Eduardo) Flávio e Bismarck; Edmundo (Roberto Dinamite)_ e Valdir Bigode (Júnior). Técnico: Joel Santana.

21 de setembro de 1986 -  Vasco da Gama 0 x 1 Rio Branco-ES - primeira fase do Campeanto Brasileiro, no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica-ES,  pereante 32.328 pagantes. O árbitro era Almir Ricci Peixoto Laguna e a expulsão foi aos 31 minutos do segundo tempo. Time: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Juninho, Fernando e Pedrinho; Josenílton, Mazinho (Santos) e Claudinho; Mauricinho (Geovani), Roberto Dinamite e Zé Sérgio. Técnico: Cláudio Garcia.  

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

MAIOR E MENOR PÚBLICO DO DINAMITE

 Nos jogos disputados por Roberto Dinamite com os maiores públicos que ele ajudou a levar ao Maracanã e a São Januário, os seus fãs não puderam comemorar nada. O Vasco da Gama perdeu, respectivamente, para o Flamengo e o paranaense Londrina, e empatou com o Fluminense. A primeira escorregada valendo pelo Campeonato Carioca, a outra pelo Brasileirão, bem como o empate tricolado.. 

 Diante dos flamenguistas, registrou-se o maior público de um jogo do Dinamite: 174.779 pagantes. Foi no “Maraca”, na tarde de 4 de abril de 1976, valendo pelo primeiro turno do Campeonato Carioca, a Taça Guanabara. Foi, também (e segue sendo) o maior público de uma partida dos cruzmaltinos, desde o começo de suas exitência, em 1898.

 Naquela tarde, a Turma da Colina pisou na bola sob o apito do  gaúcho Agomar Martins: Vasco 1 x 3 Flamengo rendeu Cr$ 3milhões, 564 mil, 064 cruzeirsos e 50 centavos, parecendo estar escrito que aquele não seria mesmo “um dia almiranteiro”, pois a rapaziada levou gol aos 26 segundos - Dé Aranha, aos 36 minutos do segundo tempo, marcou o tento vascaíno. Time: Mazaropi; Toninho, Abel, Renê e Marco Antônio Feliciano; Zé Mário (Lopes), Zanatta e Luis Carlos Lemos; Luís Fumanchu, Roberto Dinamite e Dé Aranha. Técnico: Paulo Emilio. 

O segundo maior público valeu pelo Brasileirão e ficou Vasco da Gama 0 x 0 Fluminense, no "Maraca", com 128.781 pagantes.  O paulista Romualdo Arppi Filho apitou e o Almirante teve:  Roberto Costa; Edevaldo, Ivan, Daniel Gonzalez e Aírton; Pirts, Mário e Arturzinho; Jussiê (Marcelo), Roberto Dinamite e Naquinho, treiandor por Edu  Antunes Coimbra.    

Diante do Londrina – Vasco 0 x 2 –, o prélio rolou em São Januário, com 40.209 pagantes e a rapaziada, novamente, levando gol em inícios de peleja, aos oito minutos. Maior público registrado, oficialmente, na casa cruzmaltina, embora tivesse sido falado que, em  Vasco 1 x 0 Arsenal,  que cerca de 45 mil torcedores tivessem comparecido ao prélio - 29 de maio de 1949 – contra os ingleses.

Outros jogos com mais de 100 mil torcedores em que o Dinamite ajudou a lotar o estádio foram, na maioria, diante dos flamenguistas, no Maracanã, pelo Estadual-RJ e o Campeonato Brasileiro. Evidentemente, partidas decisivas. Confira tais públicos pagantes (pp):  

07.05.1972 - Fla: 108.454;  23.07.1972 - Botafogo: 101.893; 06.05.1973 - Fla: 160.342; 25.07.1973 - Flu: 101.36301.08.1974 - Cruzeiro: 112.993; 07.08.1975 - Fla: 125.988; 13.06.1976 - Fla: 133.444;  29.08.1976 - Flu: 127.123; 03.10.1976 - Flu: 127.052; 24.04.1977 - Fla: 134.787; 29.05.1877 - Botafogo - 131.741; 07.08.1977 - Fla - 104.560; 29.09.1977 - Fla - 152.050; 29.01.1978 - Fla: 102.322; 06.08.1978 - Guarani de Campinas-SP: 101.541; 17.09.1978 - Fla: 120.655; 03.12.1978 - Fla: 120.433; 15.04.1979 - Fla: 122.596; 26. 10.1979 - Fla: 115.943; 04.05.1980 - Corinthians: 107.474; 26.10.1980 - Flu: 101.199; 30.11.1980 - Flu: 108.958; 06.12.1981- Fla: 161.989; 19.09.1982 - Fla: 122.481; 23.09.1982 - Fla: 100.967; 05.12.1982 - Fla: 113.271; 08.05.1983 - Fla: 121.353; 19.05.1984 - Grêmio-RS: 110.877; 27.05.1984 - Flu: 128.871 (maior público vascaíno em Brasileiros); 10.08.1986 - Fla - 127.806;        

                                                   DINAMITE POUCO VISTO             

 O prélio de menor público com o Roberto Dinamite em campo foi no 11.07.1992 - Vasco 3 x 0 Portuguesa-RJ -, pela Copa Rio de Janeiro, em São Januário. Apenas 306 “testemunhas” compareceram. Outras faltas de prestígio da galera ao seu maior ídolo que, em tais oportunidades, cumpriu com a sua obrigação e mandou bola na rede, foram:

25.09.1992 - Vasco da Gama  0 x 1 CSA-AL - Copa do Brasil, com público pagante de 365 almas, em São Januário, e o Roberto Dinamite entrando em campo no decorrer da partida, em lugar de William.

4.09.1992 – Vasco 3 x 0 Itaperuna – Estadual-RJ/Taça Guanabara, em São Januário, com 385 pagantes e o Dinamite explodindo a rede do visitante, cobrando pênalti, a 1 minuto do primeiro tempo. 

23 de setembro de 1992, com 394 almas, em Vasco da Gama 2 x 0 Campo Grande, em São Januário. Valeu, também, pelo Estadual-RJ e o gol do Roberto saindo aos 45 minutos do segundo tempo.

21 de março de 1990 - Vasco da Gama 1 x 1 Nova Cidade-RJ, pela Taça Rio, em São Januário, com 413 presentes.  

18.06.1975 -  Vasco da Gama 0 x 0 Bangu, pelo segundo turno do Estadual-RJ, no estádio da Rua Teixeira de Castro, onde pintaram 454 pagantes. 

06.04.1972 - Vasco da Gama 3 x 0 Pinheiros-PR - amistoso, em São Januário, com 466 presentes. Jogo mal marcado, pois o time paranaense não tinha torcida no Rio de Janeiro.  

30.08.1985 - Vasco da Gama 0 x 2 Ferro Carril Oeste-RG, pela Taça Libertadores da América, em São Januário, com 483 vascaínos fanáticos presentes.   

05 de junho de 1976 - Vasco da Gama 3 x 0 Central-RJ, amistosamente, motivando só 509 torcedores a coparecerem a São Januário.

02.09.1992 - Vasco 1 x 0 América de Três Rios - Estadual/Taça Guanabara, em São Januário,  com 610 pagantes e gol por Roberto Dinamite, aos 12 minutos.

09 de abril de 1990  -Vasco da Gama 1 x 1 Americano-RJ, pela Taça Rio, em São Januário, com 755 pagantes. 

26.10.1992 – Vasco 1 x 0 Goytacaz – Estadual-RJ/Taça Rio, em São Januário. Só 774 pagantes conferiram a última bola na rede enviada pelo Dinamite, aos 46 minutos do primeiro tempo.

 SEM DINAMITE  - Se a desorganização dos cartolas faziam o Roberto Dinamite jogar para públicos que não pagavam as despesas das partidas, sem a sua presença, em São Januário, era um terror para o cofre do Almirante.  O Vasco da Gama anotava o que a imprensa carioca chamava por “público fantasma”. Confira fastasmagorias vascaínas sem o Bob:  

 05.06.1983 – Vasco da Gama 4 x 1 Udinese-ITA – 3.751 Público pagante.

28.07.1985 – Vasco da Gama 5 x 0 Seleção de Camarões – amistoso, com 470 pagantes.

03.06.1989 - Vasco 2 x 1 Bangu – Taça Rio, com 704 pagantes

20.04.1990- Vasco 7 x 0 Cabofriense Taça Rio, com 237 pagantes.

28.11.1990 – Vasco 3 x 1 Flu – Taça Adolpho Bloch, com 434 pagantes

09.12.1990 – 3 x 0 Bangu – Taça Adoplpho Bloch, com 482 pagantes.

12.12.1990 – Vasco 0 x 0 Flu – Taça Adolpho Blochm, com 952 pagantes.

29.09.1991 2 x 0 Bangu – Taça Guanabara, com 908 pagantes

07.10.1991 – 0 x 1 Campo Grande – Taça Rio – 536 pagantes

31.10.1991 – 7 X 1 Goytacaz –Taça Rio, com 412 pagantes

07.11.1991 – Vasco da Gama 2 x 1 São Cristóvão – Taça Rio, com 358 pagantes

08.12.1991 – Vasco da Gama 1 x 0 Bangu Taça Rio, com 622 pagantes.