Quem acha que só houve um 31 de março relevante no calendário politico brazuca, o de 1964, precisa levar um papinho com uma “veímha” que mora e ali na esquina, uma tal de “Dona História Brasileira da Hora”. Figuraça de memória supimpa, ela contará que, 72 viradas da “folhinha” antes do “meia-quatro”, rolara rebu, na mesma data, que ela o diz “meio-tanto quanto azucrinante” quanto o engendrado pelos militares da turma do general-presidente Castelo Branco.
Intrigante, a tal “veinha”! Espalha que o marechal Floriano Peixoto só foi chegadão na oligarquia cafeeira paulista enquanto precisava da grana dela pra botar pra correr os sediciosos que lhe apoquentavam, lá por 1891, quando ele era i, “vice-presidente-presidente. Que alcoviteira! “Só mesmo no Brasil, acontece de o presidente ser o vic”, sacaneia a própria pátria. Mais? A “veínha” conta, também, que os cafeicultores paulistas que financiaram o “vice-presidente-presidente”, lhe fornecendo armas e pagando reforma de navios nos Estados Unidos, estavam pouco se lixando para a república que o Floriano tentava segurar. “Só queriam que as sedições não tornassem o Brasil uma esculhambação e prejudicassem os seus negócios com os parceiros estrangeiros”, afirma.
Rola o tempo e a Dona História Brasileira da Hora sacou que o marechal Floriano andava pisando na bola, intervindo nos Estados, pra sacanear a turma dos amiguinhos do ex-presidente Deodoro da Fonseca. Com alquilo, ressslta a ‘véa”, os paulistas temiam que o alagoano se tornase um grande ditador e passaram a vê-lo como um incompetente governamental. “De quebra, trocaram de mal”, destaca, acrescentando: “Se já não bastasse a guerra civil que rolava no Sul, rolavam, ainda, fake news dando conta de que os inimigos do Governo, os monarquistas, estavam sendo presos e fuzilados na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro”. Enfim, pelo que se deduziu, o glorioso Floriano Peixoto ficava na dele, fazia que não ouvia o que ouvia e, por tirar onda de surdo, deu munição à Dona História para escrever a história do primeiro 31 de março arrepiante dos brazucas, como ela contará no parágrafo abaixo:
“O Marechal Floriano Peixoto encarava pressões dos ‘contra’ pra convocar eleições presidenciais, pois aquela patotinha o consideravam presidente inconstitucional, o que ele não entendia, por ter sido eleito vice-presidente pelo Congresso e substituído um presidente (Marechal Deodoro da Fonseca) renunciante.
A questão foi parar no Legislativo, que nem teve tempo de se manifestar, pois, no 31 de março de 1892, oficiais do Exército e da Marinha lançaram manifesto exigindo a convocação de eleição presidencial. Resultado: os “contra” promoveram manifestações pelas ruas do Rio de Janeiro, exigindo a renúncia do “vice-presidente-presidente”, do que Floriano Peixoto mostrou porque a Dona História o batizou por “Marchal de Ferro”. Sem papo furado, suspendeu as garantias constitucionais, por três dias, demitiu e botou na cadeia os oficiais “manifesteiros” e, pra não deixar muito barato, desterrou alguns sediciosos para os confins da Amazônia, onde eles só iriam encher o saco de grilos e lagartixas. Por aquele momento, ou ele segurava a sua “res pública”, ou os “contra” estariam ali na esquina esperando o cavalo selado para pra rapaziada montar” – que “véa” linguaruda, fuxiquenta!
IMAGENS REPRODUZIDAS DE LIVROS SOBRE A HISTÓRIA DO BRASIL
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