Vasco

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quinta-feira, 31 de maio de 2012

O CHORÃO DA ESQUINA DA COLINA

 Em 1962, o Vasco da Gama terminou o Campeonato Carioca em quarto lugar, atingindo quatro temporadas sem o título estadual. Dos 24 jogos disputados, venceu 15, empatou cinco e perdeu quatro, tendo marcado 51 e sofrido 19 gols. Campanha decepcionante para a sua torcida, pois o campeão somou quatro pontos a mais.
 Para um jogador, no entanto, o time vascaíno fora, “desastrosamente”, prejudicado pelas arbitragens. O chorão era o zagueiro Brito, que incluía no rol dos desastres a pouca sorte, principalmente, em duas derrotas para o “pequeno” Olaria – 0 x 1, em 15.07 (fora) e 1 x 3, em 14.10, (em casa), quando queixou-se muito das vaias da torcida.
Brito desfilou estas queixas contra juízes e bandeirinhas: 1 –“escandaloso” impedimento de Rodrigo, em gol do Fluminense (0 x 2, em 02.12); 2 – “clamoroso” impedimento de Quarentinha diante do Botafogo ( 1 x 1, em 09.11); 3 – pênalti não marcado sobre Da Silva, conta o São Cristóvão (1 x 1, em 18.11); 4 – pênalti sobre Saulzinho, encarando o Flamengo (1 x 1, em, em 09.12).  
No caso flamenguista, o zagueiro disse à “Revista do Esporte” – N 206, de 16.02.1963 – que perder dos rubro-negros é “outra coisa bem desagradável” e sentir tristeza  duas vezes mais quando aquilo acontecia. “Não apenas por causa dda rivalidade...entre os dois clubes, mas por se tratar de um adversário tradicional e sobre o qual desejamos estar sempre à frente” – além de vencer o Flamengo significar um “bicho” alto.
Brito aproveitou o papo com a semanária para negar ser um jogador violento, como o acusava o banguense Décio Esteves,durante programa de TV e por entrevista à imprensa esportiva carioca. Afirmava jogar duro, mas na bola e criticava companheiro de profissão que agia assim, por entende ser falta de ética.    
 O Vasco da Gama, realmente, poderia ter melhor sorte durante aquela temporada, pois vencera Fluminense e Botafogo, pelo primeiro turno. O que tirou-lhe a chance de titulo chamou-se derrota, na mesma etapa, para o Flamengo, além das duas já citadas quedas ante o Olaria, e os empates com os “pequenos” São Cristóvão (1 x 1); Campo Grande (3 x 3) e Madureira (0 x 0).                                                                              
                

quarta-feira, 30 de maio de 2012

terça-feira, 29 de maio de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - DOIS CANECOS

Duas campanhas inquestionáveis, pois todos os adversários foram dobrados. Nas decisões, o Almirante levou para o gramado dois times: o espetacular-1977 e o da virada-1988. Entenda o barato:   

29 de maio de 1977 -  Vasco da Gama 2 x 0  Botafogo  - deixar os alvinegros para trás valeu a conquistou a Taça Guanabara, com cartel indiscutível: vitóriuas sobre os grandes rivais e goleadas para cima de Bangu, Campo Grande e Olaria.  A apagada da Estrela Solitária rolou com casa cheia (Maracanã): 131.741 pagantes. Luís Carlos Félix apitou e Roberto Dinamite emplacou as duas pipocas na chapa alvinegra, por ordem, do titio Orlando Fantoni para: Mazzaropi; Orlando Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanatta e Dirceu; Wilsinho (Luís Fumanchu), Ramon Pernambucano (Helinho), Roberto Dinamite.

CAMPANHA: 27.03.1977 – Vasco 2 x 1 Goytacaz; 03.04 – Vasco 6 x 0 Bangu; 06.04 – Vasco 4 x 0 Campo Grande; 10.04 – Vasco 0 x 1 América; 13.04 – Vasco 3 x 0 Olaria; 17.04 – Vasco 7 x 1 Madureira; 24.04 – Vasco 3 x 0 Flamengo;  07.05 – Vaso 1 x 0  Fluminense; 15.05 – Vasco 3 x 1 Portuguesa; 18.05 – Vasco  2 x 1 Bonsucesso; 25.05 – Vasco 3 x 0 Americano; 29.05 – Vasco 2 x 0 Botafogo.     

29 de maio de 1988 - Vasco da Gama 2 x 1 Fluminense - esta valeu a Taça Rio-1988. Mediada por Aloísio Viug, teve poucas almas na assistência (36.496 pagantes), mas muitas emoções para a galera vascaína. Outra conquista indiscutível, com vitórias sobre os três grandes rivais. Nete jogo, o time do técnico Sebastião Lazaroni  definiu o placar entre os 37 e 39 mintos, respectivamente, Vivinho e Bismarck - levou gol com um minuto de bola rolando, sem problema para o "Time da Virada",  que foi à luta armado por: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Henrique e Geovani; Vivinho, Romário e William (Bismarck).

CAMPANHA: 02.04.1988 – Vasco 2 x 0 Volta Redonda; 10.04. 1988 – Vasco 0 x 1 Cabofriense; 13.04.1988 - Vasco 1 x Friburguense; 16.04.1988 – Vasco 0 x 0 Americano; 21.04. 1988 – Vasco 2 x 1 Goytacaz; 24.04.1988 – Vasco 1 x 0 Porto Alegre; 01.05.1988 – Vasco 2 x 0 Bangu;  08.05.1988 – Vasco 1 x 0 Flamengo; 14.05.1988 – Vasco  3 X América; 23.05.1988 – Vasco 3 x 0 Botafogo; 29.05.1988 – Vasco 2 x 1 Fluminense.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

HISTORI&LENDAS - DESVALORIZOU EURO

   1 - Em 25 de agosto de 1935, o Vasco desvalorizou o Euro. Mandou 7 X 2 Bangu, que tinha o seu goleiro com o nome da moeda do bloco econômico europeu. Desvalorização em dia de mercado fechado, um domingo, em São Januário. Debaixo de muito sol, Luna brilhou, marcando três gols –Tião (3) e Orlando Pinto também foram  às redes. Desde 3 de junho de 1926, quando se pegaram pela primeira vez (Vasco 3 x 2), aquela fora a quinta goleada sobre os banguenses: 4 x 0, em 1927; 4 x 1, em 1928; 9 x 1, em 1929, e 5 x 1 e 5 x 2, em 1932.

2 - Em 26 de agosto de 1995, Juninho Pernambucano estreava como vascaíno, balançando a rede, aos 29 minutos do segundo tempo. Aconteceu nos 5 x 3 Santos, pelo Campeonato Brasileiro, na casa do adversário, a Vila Belmiro, em uma tarde de sábado. Vitória de virada, com o "Peixe" abrindo dois gols de frente. Mas Leonardo Pereira (2) e Valdir Bigode (2) completarem o serviço. Viradaça, apitada por Antônio Pereira da Silva-GO e assistida por 5.670 pagantes.  Jair Pereira, o treinador, escalou: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Tinho e Jefferson; Charles 'Guerreiro',  Nélson, Yan e Juninho Pernambucano (Geovani); Leonardo e Valdir 'Bigode".

 3 - A maior vitória vascaína nos 26 de agosto, no entanto, foi por placar apertado: 2 x 1 Barcelona, do Equador. Só que valeu o título da Taça Libertadores-1998. Rolou durante a noite de  uma quarta-feira, em Guyaquil, em jogo apitado por Javier Castrilli-ARG. Treinado por Antônio Lopes, o time campeão  teve: Carlos Germano; Vágner, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luizinho (Vítor), Nasa, Juninho e Pedrinho (Ramon); Donizete e Luizão (Alex).

4 - Foi esta a campanha da Libertadores: 04.03.1998 – Vasco 0 x 1 Grêmio-RS; 17.03.1998 – Vaco 0 x 1 Guadalajara-MEX; 20.03.1998 – Vasco 1 x 1 América-MEX; 26.03.1998 – Vasco 3 x 0 Grêmio-RS; 03.04.1998   – Vasco 2 x 0 Guadalajara-MEX; 09.04.1998 – Vasco 1 x 1 América-MEX; 15.04.1998 – Vasco 2 x 1 Cruzeiro-MG; 13.05.1998 – Vasco 1 x 1 Grêmio-RS; 27.05.1998 – Vasco 1 x 0 Grêmio-RS; 30.05.1998 – Vasco 0 x 0 Cruzeiro-MG; 16.07.1998 – Vasco 1 x 0 River Plate-ARG; 22.07.1998 – Vasco 1 x 1 River Plate-ARG; 12.08.1998 – Vasco 2 x 0 Barcelona-EQU; 26.08.1998 – Vasco 2 x 1 Barcelona-QUE. (fotos reproduzidas da Revista do Vasco).

5 - Em 1944, o Flamengo, maior rival vascaíno, conquistou o seu primeiro tricampeonato carioca. Mas teve a sua faixas carimbadas pela "Turma da Colina". Se estava há 11 jogos sem vencer os rubro-negros, a rapaziada mandou 2 x 1, em São Januário, com Chico e Djalma batendo no filó. Até então, jogara-se 42 "Clássicos dos Milhões", com os cruzmaltinas registrando 17 vitórias, 7 empates e 68 gols marcados. No dia, o treinador uruguaio Ondino Viera escalou: Oncinha, Sampaio e Rafangnelli; Berascochéa, Dino e Argemiro; Djalma, Lelé, Alfredo II, Ademir Menezes e Chico.

domingo, 27 de maio de 2012

HISTÓRIAS DO KIKE - POMBA BRANCA E O NÚMERO 13 DÃO BI AO TRICOLOR DE AÇO

 Atribui-se ao cronista/treinador Joõ Saldanha a frase dizendo que “se macumba ajudasse a vencer no futebol, o Campeoanto Baiano terminaria, sempre, empatado”. Pode não ser verdade, mas que rolam coisas esquisitas por ali, ah! isso rola! Por exemplo, a decisão do Estadual-BA de primeiro de agosto de 1971. Confira:

 O Bahia estava há 64 partidas sem vencer o seu naior rival, o Vitória, pela disputa estadual. Tentava acabar com o tabu e, de quebra, ficar bi, para o que precisava só empatar. Enquanto a sua moçada ainda estava pelo vestiário, um macumbeiro adentrou ao gramado da Fonte Nova, portando uma gaiola que prendia uma pomba branca com uma de suas pernas tendo uma bandeirola com a tricolice do Bahia - vermelho, azul e branco. Das altura da intermediária de um dos lados do campo, o carinha libertou a ave que saiu voando, em curva, até se enoroscar com a rede das traves fincadas do lado do Dique do Tororó. Assistindo ao voo  que prendeu o fôlego de 84.785 torcedores pagantes – 11º maior de jogos já disputados pelo Nordeste -, estava o motorista do Bahia, Esmeraldo, que empreendeu alucinada correria, desceu o túnel que ligava vestiários ao gamado e foi interromper a preleção do treinador Jorge Vieira, gritando:

- Zé Oto! Se você ganhar o cara ou coroa da moedinha escolha chutar pro lado do Dique. É recado de pomba branca.

Jorge Vieira, carioca que já havia sido campeão baiano, pelo Galícia, em 1968, conhecia bem as manhas da terra e deixou o seu capitão Zé Oto, o mais chegado a contatos com o além, dentre todos os jogadoes de futebol da Bahia, parar de ouví-lo para responder ao motorista:

- Pode deixar. Vamos atacar pra lá, pro gol da pomba branca.

E não deu outra. O Bahia ganhou o toss e seu goleiro Renato foi pra debaixo das traves do lado da Ladeira da Fonte das Pedras, que os locutores de rádio chamavam por “meta da entrada” (do estádio). O juiz Garibaldo Matos (nas horas vagas, ator de teatro) e seus bandeirinhas Clinamute Vieira França e Bartolomeu Lordelo tiraram do gramado todos os que não eram atletas, conferiram tudo e a pelota rolou, com o Vitória fazendo a saída de jogo. De início, ninguém colocava a cabeça fora d´água, todos muito cuidadosos, principlamente o Leão a Barrra, que não era campeão baiano desde 1965 e nem queria perder a maior cota da arrecadação de Cr$ 478 mil, 845 cruzeiros, a moeda da época.

Adílson faz pênalti em Adílson - reprodução a revista Grandes Clubes

 Rolava, então, o pega, devagar, devagarinho, quando, aos 13 minutos, o artilheiro do Tricolor de Aço, o terrível Carlinhos Gonçalves, lançou o Adílson, que não tinha muitas possibilidades de sucesso no lance, pois o goleiro Adílson Paredão e o veteraníssmo zagueiro Nelinho Canecão estavam mais próximos da bola. Só que um a deixou pro outro e o outro a deixou pro um, abrindo tempo para o camisas 9 do rival chegar e um Adílson fazer pênalti no outro.

 Encarregado a batida do penal, o ponta-esquerda Arthurzinho (ex-Botafogo) pegou forte na pelota, imprimundo nela o mesmo voo rasante da pomba branca rumo ao canto esquerdo defendido pelo goleiro Adílson Paredão, que teve o seu muro derrubado e ouviu a galera rivalizante gritar: 

- Bahêa! Bahêa! Bahêa!

Pelos 77 minutos restantes, o Bahia administgoru o seu bicaneco e aprontou um migué, aos 38 do segundo tempo, quando o seu goleiro Renato trombou com o André Catimba e este mandou-lhe uma porrada, gerando rebu que parou a pugna por 10 minutos. Malandro, o Bahia tirou o seu time de campo, considerando-se campeão e alegando ter entendido que o jogo terminara quando torcedores invadiram o gramado. No meio daquele rolo todo, o governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães, botou moral na casa, mandando o juiz reiniciar a partida. Falou-se, também, que ele ordenara a expulsão (de campo) do centroavante André Catimba (Nilo, do Bahia, também, foi expulso), mas o Toninho Malvadeza jamais confirmou e nem desdmentiu isso – fato ficado no folclore do futebol brasileiro. No mais, após a canecagem, a torcida do Bahia fez carnaval até a Igreja do Senhor do Bomfim.

No jogo da pomba branca esvoaçante o “Bahêa” teve: Renato; Aguiar, Zé Oto, Roberto Rebouças e Sousinha; Amorim e Baiaco; Toninhoi (Nélson Cazumbá), Aílson, Carlinhos e Arthurzinho (Nilo). Vitória: Adílson Paredão; Valtinho, Luís Carlos Nelinho Canecão e França; Osvaldo (Juarez) e Ademir; Mário Sérgio, André Catimba, Adãozinho e Ventilador (Kosilek).           

 

               Publicado, também, em HISTÓRIAS DA BOLA, do Jornal de Brasília. Link abaixo: 

https://jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/historias-da-bola/o-campeao-da-macumba/

                                                             JBr de 06.08.2023 (domingo)   

sábado, 26 de maio de 2012

VASCO DA GAMA 4 X 3 BAHIA - 26.05.2012

    A série invicta, iniciada em 1º de novembro do ano passado, prosseguiu, na tarde de hoje, sem que nem Nosso Senhor do Bomfim, protetor do Tricolor de Aço da Boa Terra desse jeito. O "Almirante" foi para a sua quarta vitória consecutiva no primeiro turno do Brasileirão da Segundona, somando tranquilos 12 pontos, que o deixam líder inquestionável. Na próxima terça-feira, a rapaziada vai à Arena Barueri, em São Paulo, enfrentar o Oeste.
 No balanço de mais uma vitória, na Colina, o dono do show foi o meia-atacante Nenê, autor de sete gols. Com isso, ele atinge seis na brigas pela artilharia da Série B e atinge 30 participações nos 31 jogos invicto, seguido pro Madson e Martin Silva (27); Rodrigo  (26); Andrezinho, Jorge Henrique, Luan e Júlio César  (25); Júlio dos Santos (23); Riascos (22); Marcelo Mattos (2); Éder Luís (19);Thalles e Yago Pikachu (18); Diguinho e Rafael Vaz (15) e outros com menos participações, como você poderá consultar abaixo da ficha técnica.
Nenê foi o dono do show da tarde. Botou a rede pra dançar em dois lances

OS GOLS - O primeiro foi  marcado por Thalles, que atuava pela centésima vez com a camisa vascaína. Júlio dos Santos lançou, Yago Pikachu invade área e jogou a bola na cabeça do atacante, que escorou para a rede, aos 17 minutos: 1 x 0.
A segunda pelota na caçapa saiu de execução por bola parada. O craque Nenê cobrou escanteio, Thalles cabeceou à queima-roupa, o goleiro Marcelo Lomba salvou, mas o zagueiro vascaíno Luan pegou o rebote e aumentou o placar, aos 39 minutos: 2 x 0, placar do primeiro tempo.
O "Almirante" voltou navegando devagar nos primeiros 20 minutos da etapa final e permitiu o empate dos baianos. No entanto, dois minutos depois da igualdade no placar,  Yago Pikachu atacou pela direita e lançou Nenê. Este petequeou a "maricota", mirou o arco e flechou a rede, num golaço de fora da área: 3 x 2.  Aos 33 minutos, Nenê marcou mais um, desta vez, batendo falta: 4 x 2. No finalzinho, Bruno Gallo achou de também fazer um gol. Só que contra. E o feitiço da Colina sobre o garoto do placar deixou a peleja com sete bolas no barbante, a maioria para o time da casa.
FICHA TÉCNICA –  28.05.2016 (sábado) -  VASCO 4 X 3 BAHIA. 3º rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.  Local: São Januário-RJ. Juiz: Emerson de Almeida Ferreira. Público presente: 9.014. Pagantes:  7.757. Renda: R$ 260.510. Gols: Thalles, aos 17', e Luan, aos 39 min do 1º templo; Luisinho, aos 4; Danilo Pires, aos 19; Nenê, aos 21 e aos 33, e Bruno Gallo (contra), aos 44 min do 2º tempo. VASCO: Jordi; Yago Pikachu, Luan, Rodrigo e Júlio César; Marcelo Mattos, Júlio dos Santos (Bruno Gallo), Éder Luís (William) e Nenê; Jorge Henrique e Thalles (Caio Monteiro). Técnico: Jorginho Amorim. BAHIA: Marcelo Lomba; Tinga, Lucas Fonseca, Jackson e João Paulo; Feijão, Danilo Pires, Paulo Roberto (Luisinho) e Renato Cajá (Gustavo Blanco); Thiago Ribeiro (Edigar Junio) e Hernane. Técnico: Doriva. 



sexta-feira, 25 de maio de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - HEXA REMO

Emocionantíssimo! Foi como a revista “Seleções Esportivas” viu o duelo entre Vasco e Botafogo, pela decisão do Campeonato Carioca de Remo-1949, em uma ensolaradíssimo domingo de verão, na Lagoa Rodrigo de Freitas.  Era novembro e a “Turma da Colina” levou o hexa na última regata.
 Escreveu a publicação: “ ... oito gigantes de São Januário suplantaram seus adversários da estrela solitária, na chegada, por uma diferença das menores... Até a disputa do sexto páreo, o Botafogo levava  vantagem, pela diferença mínima... ficando a decisão entregue ao 7º páreo.... cresceu de expressão a conquista ... pela sexta vez consecutiva...(do)  grêmio da Cruz de Malta, indiscutivelmente, merecedor do título, pela capacidade dos seus remadores e apuro no preparo técnico e físico...”.  
Foi uma espécie de vitória de virada. Os alvinegros venceram o primeiro páreo (out-riggers a quatro remos com patrão), com o Vasco em segundo, ficando cinco pontos a atrás do líder ( 8 x 13) – Guanabara (5); Icaraí (3) e Flamengo (2).  No seguinte (out-riggers a dois remos sem patrão), os cruzmaltinos deram o troco, levando os 10 pontos – Piraquê (6), Botafogo (4), Flamengo (2) e Internacional (1).  Briga boa, pois o estrelado ganhou a terceira regata (skiff), fazendio 10 x 6 sobre o Vasco – São Cristóvão (4) e Flamengo (2) assistiram ao pega, que teve um louvável ao esforço do vascaíno Agenor Corrêa, o segundo colocado.
Veio a quarta regata (out-riggers a dois remos com patrão), e o Guanabara confirmou o favoritismo (10 pontos) no “dois com”, deixando o Vasco em segundo (6) e o “Fogo” em terceiro (4). Porém, a “Turma da Colina” recuperou terreno no quinto páreo (out-riggers a quaatro remos sem patrão), juntando mais 13 pontos, contra 5 dos empatados Flamengo e Botafogo, e 3 do  Icaraí. No sexto (double-skiff), os botafoguenses venceram (10 pontos) e voltaram à ponta. Nesta prova, o Vasco ficou em quarto lugar, com 2 pontos, atrás de São Cristóvão (6) e Icaraí (4).
 Finalmente, no último páreo do dia, “a fibra de oito gigantes liquidou o adversário, acelerando as remadas, desde a altura dos 1.500 metros, para chegar em absoluto primeiro, sensacionalmente, com a conquista do título de hexacampeão carioca de remo”, escreveu “Seleções Esportivas”. Os vascaínos, com 13 pontos, conta 8 do Botafogo; 5 do Lage e 3 do São Cristóvão levaram o hexa, totalizando 58 pontos, contra 54 do Botafogo e 15 do Guanabara.   

Ao encerrar a matéria, a revista saudava os vencedores, o que não existe mais no jornalismo atual, com um discurso: “Parabéns, portanto, aos vascaínos campeões de mar de 49, pelo brilho da conquista, valorizada pela resistência extraordinária de seu adversário mais categorizado: o Botafogo Futebol e Regatas”.       



quinta-feira, 24 de maio de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - TIM CONTA-70

                                                           DIREÇÃO DE ELBA
 Chamado pelo cartolão João Silva, para fazer o Vasco da Gama voltar a carregar um caneco do Estadual, o que estava longe da Colina, há 12 temporadas, o treinador Elba de Pádua Lima, o Tim, encarou o desafio e levou a rapaziada à quebra do jejum.
 Como conseguiu, com um time que não era favorito em nenhuma pesquisa? Ele contou isso à “Revista do Esporte” – N 582, de 09.10.1970.
 Tim começou frisando que o trabalho passou, primeiramente, pelas “noites mal dormidas”, pensando na armação do time. E atribuiu grande parte do sucesso à formação de uma comissão técnica, pela filosofia que levaras a Seleção Brasileira ao tri-70, no México. Destrinchou: “Um departamento não interferia nas atribuições do outro”.
 Nesse ponto, enquanto ele cuidava da parte técnica, Raul Carlesso e Hélio Vigio se tomavam conta do lado físico dos atletas, enquanto José Bonetti  supervisionava todos os setores do futebol vascaíno - Bonetti concedeu entrevista, ainda inédita,  ao “Kike”, contando tudo sobre o seu trabalho. Aguarde.
José Bonetti reproduzido de
 www.facebook.com
 Tim afirmou ter gostado muito da proposta vascaína de formação de comissão técnica, quando todos imaginavam que iria execra-la. “O meu problema era armar o time dentro de campo, colocar os botões nos lugares certo. O restante o Bonetti tomava conta”, explicou, elogiando muito o colega de trabalho e ressaltando: “Graças à sua eficiência, não tivemos problemas que interferissem no plano feito par a campanha”.
 O médico Arnaldo Santiago, também, foi exaltado por Tim: “Ele só me entregava os jogadores em condições de correr os 90 minutos, sem nada sentir”. 
 Sem querer destacar nenhum pupilo, levando em conta as limitações de cada um, Tim não escapou de reconhecer que o atacante Silva (Walter Machado) e o goleiro argentino Andrade (Edgard Norberto) e o apoiador e capitão Bougleaux  “foram um capítulo à parte”. Vira a experiência deles, no apoio aos mais novos, sendo “detalhes de grande importância” para o que chamou de “resultado tão auspicioso”.
 Na opinião de Tim, nenhum time consegue vencer sem talento, bom preparo físico e astúcia. E isso ele afirmou ter sido mostrado pela sua rapaziada. 
Da sua parte, revelou um detalhe astucioso: analisou o veneno do adversário e preparou o antídoto. Isto é, como revelou, sua rapaziada saía jogando, sempre, no esquema  4-3-3, procurando confundir o rival com variações táticas.
 Bougleaux  reproduzido da revista "O Cruzeiro"
 Com tal artimanha, Tim contou liberar os laterais para atacarem, alternadamente. Já os zagueiros de área eram fixos, só se adiantando quando o meio-de-campo avançava. 
Assim, Renê podia sair da área.  Quando o time estava sendo atacado, o apoiador Alcir (Portela) marcava e um zagueiro de área ficava na sobra. Silva (autor de 10 gols)  e Buglê (4) armavam as jogadas, com a ajuda de Jaílson (1). Gílson Nunes (3) ajudava ao lateral-esquerdo Eberval e também atacava. Por fim, Valfrido (5 tentos) era o encarregado de “matar”, contando muito com a “assessoria” de Silva, o apelidado “Batuta”, “peça fundamental da equipe”, como Tim o considerou.
 O Vasco de Tim, presidido por Agathyrno  da Silva Gomes, foi campeão carioca-1970 vencendo 13 de 18 partidas – empatou três e escorregou em duas. 
O time-base teve: Adrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval (Batista); Alcir e Buglê; Luiz Carlos Lemos, Silva, Valfrido e Gílson Nunes. 
Além dos balançadores de rede citados acima, contribuíram, ainda, para o total de 30 gols – 14 sofridos -, Alcir e Luiz Carlos (2) e  Ademir e Fidélis (1).                         



quarta-feira, 23 de maio de 2012

HISTÓRIAS DO KIKE - O GOL MAIS RÁPIDO DA HISTÓRIA DA BOLA BRIGA COM A FÍSICA

O livro dos recordes -   Guinness World Book - atribuiu ao inglês Marc Burrows o gol mais rápido do mundo, aos 2,56 segundos da partida Cowes Sports x Eastleigh Reserves, em 3 de abril de 2004, pela liga amadora inglesa.

 Para a Física, 2,56 segundos são insuficientes para uma bola fazer o trajeto entre o meio do campo e a rede. No entanto, a Associação de Futebol Inglês só registrou o recorde quando o árbitrto da partida declarou  que no dia “havia ventos excepcionalmente fortes". De sua parte Burrows, comentou:  “Calculei que, com o vento forte, daria pra fazer um gol do meio de campor. A bola viajou e entrou por cima do goleiro. Depois de ver a rede balançado, nem comemorei, sós sorris", contou ele que viveu até 2009, aos 30 de idade, e só disputou competições amadoras.

https://www.shutterstock.com/zh/editorial/image/marc-burrows

Embora a Física considere 2,56 segundos insuficientes para uma bola atavessar metade de um campo de futebol, os ingleses voltaram a anuciar, em 12 de abril de 2017, que Gavin Stokes havia marcdo um tento, do meio do campo, com 2,1 segundos de jogo. Ele era apoiador e  chutara, também, da metade do gramado, pelo time júnior do Maryhill FC. Aos 30 de idade, quando um acidente automobilístico o levou, o tempo do seu gol foi mudado paras 3,2 segundos. Um outro candidato dos ingleses que desafia a Física é Ryan Hall, aos 2,31 segundos, pelo London Senior Trophy, no 18 de fevereiro deste 2024, em  Croydon's 3 x 0  Cockfosters Reserve.

A liga de futebol da Arábia Saudita, também, reclama a glória para um seu artilheiro: Nawaf al Abed, com 2,4 segundos, em 2009. De sua parte, os argentinos sustentam que Jorge Sauenders só precisou de 2,7 segundos para marcar, em River Plate x Gymnasia La Plata, na temporada-1998, mesma época em que os uruguaios registram tento de Ricardo Oliveira, aos 2,8 segundos, no 26.12.1998, em Rio Negro x Soriano, ma uruguaia Soriano, mas em jogo de divisão inferior. Nem asustralianos ficam fora disso. Atribuem o grande feito a Damian Mori, aos três 3,69 segundos, em 1995, pelo Adelaide City Force, diante do Sidney United.

https://melhoresdabase.com.br/fred

 No Brasil, por 23 temporadas, o recorde foi do atacante Fred, então do América-MG, aos 3,17 segundos, da Copa São Paulo de Futebol Júnior-2003, em América-MG 1 x 5  x Vila Nova-GO. A partir de 2022, a regalia passou a ser reivindicada pelo  Minas Boca, por ter o seu atleta Joãozinho (João Pedro), batido na rede, aos 2seg36 milésimos, durante ae  final da MG Cup Sub-16 em 2022, contra o  Social Academy.

Pelo futebol profissional brazuca, a glória vai para Vital Fiho, do Paysandu, de Belém, no 1 x 1 Santa Rosa, em 04.06.1997, pelo Estadual paraense. A súmula do jogo anota o gol aos dois segundos, mas imagens de TV contam 4 segundos para a bola bater na rede. Pelo Campeoanto Brásileiro, o mais rapidão vem sendo Nivaldo, do Náutico, aos. 8 segundos de Náutico 3 x 2 Atlético-MG, no Estádio dos Aflitos, em Recife, feitoo igualado, em 2008, por Dinei, em Vitória-BA 2 x 1 Portuguesa de Desportos - em 2009, Usain Bolt fazia 100 metros rasos em 9,58 segundos.

Quanto a Nivaldo, ele foi vice-campeão brasileiro da Série B em 88, campeão estadual em 89 e artilheiro do Pernambucano de 92. Levado pelo Cruzeiro-MG, fez  parte do grupo campeão da Copa do Brasil-1993 e, depos, foi emprestado ao Sport Recife. Terminou a carreira em clubes de menor expressão e hoje, vive na cidade de Catende, a 140 km do Recife, onde nasceu e se criou.





                                      

terça-feira, 22 de maio de 2012

O SIDERÚRGICO PONTEIRO MORAIS

    A história folclórica do futebol brasileiro é repleta de “causos” em que o jogador foi trocado por quatro bolas; cinco pares de chuteiras; um jogo de camisas, etc. Com Morais, atacante vascaíno em 1966, aconteceu, mesmo!
O morenão Morais, ao lado de Adílson,
em foto  de www.nabocadogol.com.br
 Rolando uma bola redondinha para o time amador do Lajes, de sua terra – Ribeirão das Lajes-RJ - , ele emplacava. Em 1962, apresentou-se para o serviço militar, em Barra Mansa-RJ e, depois, passou a jogar por Guarani e Santo Amaro, este de Paracambi, região de Vassouras.
 Para trocar de time, ofereceram-lhe emprego em uma siderúrgica. Topou e, em 1965, recebeu mais um convite: profissionalizar-se e ganhar duas vezes mais do que como “siderúrgico”,  defendendo a paulista Esportiva de Guaratinguetá.
 Bernardino de Morais - nascido em 28 de outubro de 1942 - viu  uma boa chance de chegar a ponta-esquerda do Santos, e jogar ao lado do “Rei” Pelé. Ou tornar-se corintiano, são-paulino ou palmeirense. E foi nessa - claro! Sonhava dar dias melhores para os pais Bernardo F. de Morais/Maria Norberta e os irmãos Osvaldo, Neusa, Eunice e Luís. 
 Morais mandou ver no time de Guaratinguetá e, uma temporada depois, já desembarcava em São Januário, com a sua transferência custando Cr 25 milhões de cruzeiros aos cofres do “Almirante” – grana que nenhum time de interior discutia muito,  na época. Primeiramente, fez testes, do agrado geral.
 Morais, com 1m65cm de altura, passou a ganhar CR$ 400 mil, por dois anos de contrato – bela grana, para quem ganhava pouco em uma siderúrgica. Mesmo baixinho, tinha um pezão, calçando chuteiras de numero 40. E as usou jogando ao lado de gente como Edson Borracha, Oldair Barchi, Brito, Fontana, Silas, Salomão, Danilo Menezes, Nado, Célo Taveira e Luís César, entre outros.       



segunda-feira, 21 de maio de 2012

HISTÓRIAS DO KIKE - O BECÃO DO MORRO

Entre 1947 e 1950, aparecia na escalação do time principal do Vasco da Gama um zagueirão que a imprensa o chamava por Wilson. Para os companheiros de time, ele era o Capão, porque nascera e morava no carioca Morro do Capão

Wilson botou pra capar na zaga cruzmaltina. Em 1948, foi campeão sul-americano de clubes, pelo Vasco, e, em 1949, campeão sul-americano, pela Seleção Brasileira, em suas grandes temporadas de glória, quado todo torcedor vascaíno sabia que Barbosa, Augusto e Wilson era o começo da escalação do seu time - quase imutável.

Capão na Seleção Brasileira, entre Augusto (E), Barbosa e Danilo

Nascido em 21 de dezembro de 1927, Wilson Francisco Alves, o seu nome de registro civil, viveu mais um momento inusitado em sua carreira: enfrentou Pelé, em seus primeiros treinos no Santos, clube que defendeu, entre 1955 e 1957, quando encerrou a carreira de atleta. Como treinador, ele havia dirigido os times paulistas do Jabaquara, do Taquaritinga e da Prudentina, e estava parado, em 1962, quando o São Bento de Sorocaba o contratou com a missão de leva-lo à Divisão Especial do Campeonato Paulista.

Capão topou e foi para à “guerra” do futebol do interior paulista, para colocar em prática tudo o que aprendera com os treinadores vascaínos Ondino Viera e Flávio Costa, e o santista Luis Alonso Peres, o Lula. Demonstrou ter sido bom aluno, pois chegou à uma decisão, em melhor de quatro pontos, com o América de São José do Rio Preto. E foi campeão.

No primeiro jogo decisivo, em 10 de fevereiro já de 1963, ainda valendo pela temporada-1962, com apito de Anacleto Pietrobon, o São Bento segurou 0 x 0, fora de casa. Oito dias depois, em Sorocaba, levou um susto, com Sapucaia abrindo o placar, aos três minutos, para os visitantes. Mas, aos 32, Bazzaninho empatou e o jogo ficou no 1 x 1, novamente apitado por Anacleto Pietrobon, que apitou, ainda, a finalíssima, na noite de 23 de fevereiro, no Pacaembu, na capital paulista.

Daquela vez, Nestor abriu a conta para o time de Capão, aos 16 minutos. Aos 25, Dirceu empatou. E ficou naquilo, durante os 90 minutos. Era preciso uma prorrogação. Nela, aos 12 minutos do primeiro tempo, Picolé marcou o gol da vitória para Capão cumprir o combinado com os cartolas. Nos três jogos, ele usou 12 atletas, só trocando Afonsinho, por Raimundinho, na finalíssima – Walter; Julião, Odorico e Salvador; Nestor e Paulinho; Afonsinho (Raimundinho), Cabral, Picolé, Bazzaninho e Paraná foram os atletas que subiram o São Bento, para o Estadual-SP de 1963. Do grupo, Cabral fez sucesso no Santos e no Bangu, como Cabralzinho, mais tarde; Picolé defende o Palmeiras e o Vasco da Gama, e Paraná foi titular e campeão paulista, pelo São Paulo-1970/71, e defendeu a Seleção Brasileira da Copa do Mundo-1966, na Inglaterra.

O América-SJRP – Reis; Bertolino (Guttemberg) , Murilo e Ambrósio; Celino e Fogueira; Renatinho (Colada), Walter, Cuca, Gaúcho (Sapucaia) e Dirceu, os que entraram nas finais – era um time duro e valorizou muito o título do São Bento-1962.

                 Capão, no Vasco, com Augusto (E) e Barbosa (C)

                        Capão foi, também, campeão paranaense, em 1977, com 1 x 0 e 1 x 1 Coritiba, na decisão. Dirigiu perto de 20 times e viveu por 70 temporadas, até 12 de junho de 1998. Dos seus colegas do “Expresso da Vitória” vascaíno, Augusto, Ely do Amparo, Danilo Alvim e Ademir Menezes tentaram o sucesso, também, como treinador, mas só o terceiro conseguiu, sendo campeão sul-americano, dirigindo a seleção boliviana-1963.

FOTOS REPRODUZIDAS DE REVISTAS VASCAÍNAS

domingo, 20 de maio de 2012

HISTORI & LENDAS - BONSUCESSSAIADAS

Djalma e Maneca reproduzidos
 de Esporte Ilustrado

21 de maio de 1944 - Vasco da Gama 10 x 0 Bonsucesso  - em São Januário,  amistosamente. Anfitrião nada cordial! Que o digam os impiedosos Chico Aramburo (4),  Ademir Menezes (3); Massinha (2) e Djalma que, também,  “não deixou de deixar” o dele. Era a segunda vez em que os vascaínos encaravam o Bonsuça, de forma não oficial. No total dos amistosos, rolaram cinco vitórias e um empate, marcando 28 gols. Anote:– 28.12.1941 – Vasco 4 x 2; 21.05.1944 – Vasco 10 x 0; 14.05.1954 – Vasco 5 x 1; 04.02.1959 – Vasco 2 x 1; 30.06.1960 – Vasco 6 x 1; 26.04.1975 -  Vasco 1 x 1 Bonsucesso. Nos 21 de maio, rolaram mais dois confrontos, além dos 10 x 0. Tivemos 3 x 3, em 1933, e Vasco 1 x 0, em 1975.


20 de maio de 1945 - Vasco da Gama 6 x 0 Bonsucesso - Torneio Municipal, com Ademir Menezes mandando três pipocas no filó. Lelé, Chico e João Pinto mandaram mais três, em furdunço rolado em São Januário,  com o treinador Ondino Viera escalando: Barceheta, Augusto e Sampaio; Nílton, Barascochea e Argemiro; Santo Cristo, Lelé, João Pinto, Ademir Menezes e Chico.    

                  



sábado, 19 de maio de 2012

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINAS DÉCADA-40

                    REPRODUÇÃO DA REVISTA ESPORTE ILUSTRADO
Ataque formado por Alfredo dos Santos, o Alfredo II, Ipojucan, Ademir Menezes, Maneca e Djayr.  Rapaziada que abusou de vencer e carregar canecos durante a década-1940, quando o Vasco da Gama formou uma equipe quase imbatível e que foi apelidada por Expresso da Vitória. Só saiu dos trillhos a partir de 1953, quando era prciso renovar o sangue da Turma a Colina, do time cmpeão carioca em 1945, 1947, 1949, 1950 e 1952, além do título sul-americano-1948, e de várias  displutas do Torneio Início e do Campeonato Municipal. Só fera!   
                                                         
                                                                       

sexta-feira, 18 de maio de 2012

GRINGAIADA NA ESQUINA DA COLINA


1 - O primeiro goleiro gringo cruzmaltino foi o paraguaio Víctor Gonzalez, que defendeu o clube nos anos de 1954 e 55 e, posteriormente, foi para o Fluminense. O segundo foi o argentino Errea. O terceiro marcou época na Colina, o também argentino Andrada, um dos heróis do primeiro título brasileiro do clube, o Brasileirão-1974. Foram sete anos defendendo as redes do Vasco, tempo suficiente para se tornar ídolo e uma referência do time na década-1970. Trinta anos após os vascaínos levantarem a primeira taça de campeão nacional, o clube voltou a apostar em um estrangeiro para o gol. O sérvio Tadic aportou em São Januário por indicação de seu compatriota Petkovic, que na época vestia a 10 vascaína. Fracasso. Com atuações muito aquém do esperado, deixou o clube poucos jogos depois. Quase quatro décadas após o sucesso de Andrada, um gringo sul-americano voltou a vestir a camisa 1, o uruguaio Martín Silva

2 - O último grande goleiro feito em São Januário, Hélton, estreou com titular em 3 de agosto de 1999, durante a extinta Copa Mercosul, que virou Copa Sul-Americana. De lá para cá, todos os goleiros utilizados vieram de outras equipes. A lista pós-Helton: Fábio - revelado no União Bandeirantes-PR;  Cássio - revelado no Olaria-RJ; Tadic - sérvio; - Éverton - tirado do Volta Redonda-RJ; - Fabiano Borges - saído do Criciúma-SC;  Elinton - buscado no Bangu; Erivélton, ex-Americano-RJ; Roberto - ex-Criciúma-SC; - Sílvio Luís - ex-São Caetano-SP; Tiago - ex-Portuguesa de Desportos-SP; Rafael - ex-Itumbiara-GO; Fernando Prass - repatriado doo União Leiria-POR; - Alessandro - ex-Grêmio-RS;  Michel Alves - ex-Criciúma; Diogo Silva - ex-Nova Iguaçu-RJ; Martín Silva - ex-Olímpia-PAR.

3 - Em 16 de março de 2008, o Almirante esperou, em São Januário,  pelo Cardoso Moreira, e mandou-lhe  4 x 1, pelo Estadual-RJ. Era a quarta vitória consecutiva pela Taça Rio, deixando-o líder do Grupo B, com 100% na caçapa. Aos nove minutos, o lateral-direito Wagner Diniz sofreu pênalti e a galera pediu cobrança pelo goleiro Tiago. Mas foi Edmundo quem faturou.  Aos 14, Alan Kardec aumentou a conta. Aos 20 do segundo tempo, o adversário diminuiu e tirou a invencibilidade de Tiago, de 360 minutos sem levar gols no returno. Aos 26, novo pênalti favorável ao Vasco da Gama. Então, Edmundo pegou a maricota e chamou o goleiro pra bater. Tiago vacilou, porque Morais o impedira de cobrar um, no jogo anterior. A torcida, então, exigiu. Tiago bateu, converteu, os companheiros o abraçaram e todos gritaram os nomes dele e de Edmundo (pelo gesto). Era o segundo gol por pênalti  batido por Tiago. O primeiro fora diante do Mesquita, em 26 de janeiro do mesmo 2008.                       

quinta-feira, 17 de maio de 2012

ÁLBUM A COLINA - PÁGINA DÉCADA-1940

                                                      

Em pé, Augusto da Costa, lateral-direito que vascainou entre 1945 a 1954; Barbosa, goleiro, de 1945 a 1955, e Beto, cruzmaltinado de...... a....; agachados, Jorge, lateral-esquerdo, de 145 a 1954; Danilo Alvim, médio, de 1946 a 1954, e Ely do Amparo, zagueiro xerifão, de 1945 a 1954. Eles viveram a melhor fase do Vasco da Gama, a do Expresso da Vitória, que ganhava quase tudo o que disputava. Montado pelo uruguaio Ondino Vira, a partir de 1945, passou pelo comando do mineiro Flávio Costa e conquistou o último caneco, em 1952, liderado pelo pernambucanop Gentil Cardoso. 

                     FOTO REPRODUZIDA DE ESPORTE ILUSTRADO

quarta-feira, 16 de maio de 2012

VASCO DAS CAPAS - SILVA 'BATUTA'

         
Esta foi a primeira capa vascaína da revista Placar, lançada em 1970. O escolhido foi o atacante Silva, o "Batuta", que era um dos líderes do grupo e fazia grande temporada, ajudando a "Turma da Colina" a ser imparável.
Wálter Machado da Silva capeou a melhor e mais moderna já surgida no jornalismo esportivo brasileiro pelo Nº 28, de 11 de setembro de 1970, durante a temporada em que ele tornou-se uma das principais peças do time vascaíno campeão carioca, após o clube de São Januário ter passado 11 anos e oito meses sem colocar uma faixa no peito.
Naquela temporada, Silva foi funamental para o "Almirante" quebrar o jejum de títulos estaduais, após o "SuperSuper-RJ-1958". Depois daquilo, só haviam conquistado a I Taça Guanabara-1965 e o Torneio Rio-São Paulo-1966, empatados com Botafogo, Santos e Corinthians, uma "maracutaia" da então Confederação Brasileira de Desportos.     
Nascido em dois de janeiro de 1940, na paulista Ribeirão Preto, Silva esteve em São Januário entre 1970 a 1971, tendo, naquela campanha setentista do título estadual carioca, marcado oito gols. O time era treinado por Elba de Pádua Lima, o Tim, e a base formava com: Andrada; Fidélis, Renê, Moacir e Eberval; Alcir e Bougleux; Luis Carlos, Valfrido, Silva e Gílson Nunes.
Pela Seleção Brasileira, Silva disputou um jogo da Copa do Mundo de 1966, formando dupla ofensivas com Pelé, e mais outros oito outros compromissos, com cinco vitórias, dois empates, uma derrota e cinco gols marcados, sendo seis jogos contra seleções nacionais – três vitórias, dois empates, uma derrota e dois gols – e mais dois contra clubes ou combinados – duas vitórias e três gols. No seu único jogo de Copa do Mundo, em 1966, na Inglaterra, fez dupla de área com Pelé. Quando encerrou a carreira, procurou estudar e formou-se em Direito.                               

terça-feira, 15 de maio de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRI - PSICO(JAR)DÉLICO

15 de maio de 1994 - Vasco da Gama 2 x 0 Fluminense - A rapaziada deu o aviso de que queria carregar o caneco do Estadual. Passou pela dupla Fla-Flu e pelo Botafogo, mostrando muito veneno. Ficou tri. E só não terminou invicto porque teve um gol legítimo anulado, em sua única escorregada, durante a campanha, diante do Urubu (apelido dos rubro-negros). Na finalíssima, de cara, Yan  perdeu um pênalti. Mas Jardel não demorou a consertar o estrago. Aos 6 minutos, beijou o véu da noiva. E repetiu o programa, aos 17 do segundo tempo. Léo Feldman apitou ante  66.121 pagantes e estes foram os campeões: Carlos Germano; Pimentel, Alexandre Torres, Ricardo Rocha e Cássio; Luisinho, Leandro Ávila e William; Yan, Valdir e Jardel.
Comemora, Jardel!
Jair Pereira era o chefe da esquadra tri, que teve 66% de aproveitamento, em 18 compromissos, ou 12 vitórias, 5 empates (27,78%) e aquela derrota no apito. Nas redes, o time compareceu em 28 vezes, à média de 1,56 tentos por jogo. E sofreu só 9, ou 0,50 gol por jogo. 

CAMPANHA: 30.01.1994 – Vasco 2 x 0 Volta Redonda; 07.02 – Vasco 1 x 0 Bangu; 10.02 – Vasco 2 x 1 Itaperuna; 20.02 – Vasco 0 x 0 Madureira; 27.02 – Vasco 3 x 1 Flamengo; 02.03 – Vasco 1 x 0 América; 06.03 – Vasco 2 x 0  Botafogo; 09.03 – Vasco 2 x 1 Olaria;12.03 – Vasco 2 x 0 Campo Grande; 21.03 – Vasco 0 x 0 Americano; 27.03 – Vasco 0 x 0 Fluminense; 03.04 – Vasco 4 x 1 Fluminense; 10.04 – Vasco 1 x 0 Botafogo; 17.04 – Vasco 1 x 1 Fluminense; 24.04 – Vasco 1 x 2 Flamengo; 01.05 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 06.05 – Vasco 3 x 1 Botafogo; 15.05 – Vasco 2 x 0 Fluminense.
 Foto reproduzida de http://www.supervasco.com/. Agradecimento.

                               OBÊESSES:
1 - Para os fanáticos pelo cinema antigo, vale lembrr que, amanhã, é data de aniversário da atriz norte-americana YVONNE CRAIG, que encantou crianças e, sobretudo, adolescentes da década-1960, no papel de MULHER GATO, do seriado     BATMAN, que eram exibidos pelas TVSs. Ela viveu entre 1937 a 1915. 2 - Também, aniversaria, amanhã, o futebolista Francisco Terra Alberoni, nascido no 16 de maio de 1984, em Niterói-RJ. Esteve vascaíno entre 1997 a 2006, por 13 jogos e um gol como profissinal; 3 - no título acimão deste post falta um "A", por falta de espaço. Portanto, o Kike fica lhe devendo "una A", como falam os hermanos ar-rentinos. Cobrança pode ser feita, imediatamete, com pagamento em em vale alimentação, vale transporte, vale gás, vale calote, vale inadiplência e vale colarinho branco.            .

segunda-feira, 14 de maio de 2012

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - MAURO GALVÃO

A data 14 de maio marca, em 1811, o começo da circulação do jornal Idade d´Ouro do Brazil, o primeiro do Estado da Bahia e segundo do país. Em 1952, a Esquadrilha da Fumaça, oficialmente Esquadrão de Demonstração Aérea Brasileiro, faz a sua primeira exibição oficial. Em 1955, oito países do bloco comunista assinam tratado de defesa mútua, o Pacto de Varsóvia. Em 2013,  passa a ser legal no Brasil o casamento ente pessoas de mesmo sexo, por decisão do Conselho Nacional de Justiça.

Nascem os vascaínos: Jaguaré Bezerra de Vasconcelos, goleiro que viveu entre 1905 a 1946; Ely do Amparo, zagueiro xerifão,  vivo de 1921 a 1991; Carlos Vicente Tenório Medina, atacante equatoriano, nascido em Esmeraldas, no 14 de maio de 1979. Esteve vascaíno em 2012/2013, por  33 jogos e seis gols.

O 14 de maio  realça, também, em 1998, o centenário o Club de Regatas Vasco da Gama, que conquistou o título de campeão estadual-RJ, antecipadamente. Campanha fechada com 1 x 0 Bangu, na casa do adversário, o Estádio Proletário, em Moça Bonita, e com o gol marcado pelo zagueiro e capitão Mauro Galvão, aos 47 minutos do segundo tempo. Na classificação final, em 14 jogos, o Almirante somou 34 pontos, contra 25 do Flamengo; 20 do Fluminense; 17 do Bangu; 15 do Madureira; 14 de Friburguense e Botafogo e 11 do Americano, o que mostra a sua grande superioridade. 

     Capitão Mauro Galvão reproduzido de www.netvasco

VASCO 1 X 0 BANGU foi apitado por Ubiraci Damásio e teve 1.266 pagantes. Antônio Lopes era o treinador e a galera agradece a esta rapaziada daquele jogo: Márcio; Vitor, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Nasa, Válber, Vagner (Juninho) e Pedrinho; Donizete (Mauricinho) e Luizão (Luiz Cláudio), que faturou  Taça Guanabara (primeiro turno) e  Taça Rio (segundo turno).

Durante a campanha, o Vasco enfrentou uma “guerrilha” desencadeada por Botafogo e Flamengo, que viam o título sendo perdido para a Turma da Colina e tomaram atitudes incivilizadíssimas. Os alvinegros, por exemplo, não comparecendo ao jogo remarcado para o 10 de maio e levaram um W x 0 inédito na história do clássico. Mas os vascaínos estavam apoiados no regulamento, que lhe permitia adiar partidas, por estarem disputando a Taça Libertadores, a principal competição do futebol continental. Tanto que os banguenses aceitaram enfrenta-los (Americano, também) pela Taça Guanabara, antes do início da fase seletiva que reuniria seis chamados clubes “pequenos”. Independentemente das balbúrdia, o Vasco era o melhor. Liderou a temporada desde o começo, venceu a Taça GB e liderava a Taça Rio, quando veio o boicote de Bota e Fla.

Confira os resultados do Vasco campeão estadual de 1998: Taça Guanabara - 18.01 – Vasco 1 x 0 Bangu; 01.02 – Vasco 5 x 0 Americano; 08.03 – Vasco  x 3 Fluminense; 29.03 - Vasco 1 x 2 Botafogo;  07.04 – Vasco 3 x 0 Friburguense; 12.04 – Vasco 4 x 0 Madureira; 19.04 – Vasco 0 x 0 Flamengo. Taça Rio – 22.04.1998 – Vasco 1 x 0 Americano; 26.04 -   Vasco 3 x 1 Friburguense;  29.04 – Vasco 2 x 0 Madureira; 10.05 – Vasco W x O Botafogo; 14.05 – Vasco 1 x 0 Bangu; 17.05 – Vasco W x O Flamengo; 21.05 – Vasco 0 x 2 Fluminense. Na classificação final, em 14 jogos, os vascaínos somaram 34 pontos, contra 25 do Flamengo; 20 o Fluminense; 17 do Bangu; 15 do Madureira; 14 de Friburguense e Botafogo e 11 do Americano, o que mostra a sua grande superioridade.    

O CARA - autor do gol do título, o gaúcho Mauro Geraldo Galvão foi vascaíno entre  1997 e 2000. Com grande espírito de espírito de liderança, capitaneou a equipe durante as conquistas, também, da Taça Libertadores, na mesma temporada, e durante o Torneio Rio-São Paulo de 1999. Em seu último ano de casa, foi campeão da Copa Mercosul-2000 e do Campeonato Brasileiro-2000, jogado como Copa João Havelange.