Emocionantíssimo! Foi como a revista “Seleções Esportivas” viu o duelo entre Vasco e Botafogo, pela decisão do Campeonato Carioca de Remo-1949, em uma ensolaradíssimo domingo de verão, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Era novembro e a “Turma da Colina” levou o hexa na última regata.
Escreveu a publicação: “ ... oito gigantes de São Januário suplantaram seus adversários da estrela solitária, na chegada, por uma diferença das menores... Até a disputa do sexto páreo, o Botafogo levava vantagem, pela diferença mínima... ficando a decisão entregue ao 7º páreo.... cresceu de expressão a conquista ... pela sexta vez consecutiva...(do) grêmio da Cruz de Malta, indiscutivelmente, merecedor do título, pela capacidade dos seus remadores e apuro no preparo técnico e físico...”.
Foi uma espécie de vitória de virada. Os alvinegros venceram o primeiro páreo (out-riggers a quatro remos com patrão), com o Vasco em segundo, ficando cinco pontos a atrás do líder ( 8 x 13) – Guanabara (5); Icaraí (3) e Flamengo (2). No seguinte (out-riggers a dois remos sem patrão), os cruzmaltinos deram o troco, levando os 10 pontos – Piraquê (6), Botafogo (4), Flamengo (2) e Internacional (1). Briga boa, pois o estrelado ganhou a terceira regata (skiff), fazendio 10 x 6 sobre o Vasco – São Cristóvão (4) e Flamengo (2) assistiram ao pega, que teve um louvável ao esforço do vascaíno Agenor Corrêa, o segundo colocado.
Veio a quarta regata (out-riggers a dois remos com patrão), e o Guanabara confirmou o favoritismo (10 pontos) no “dois com”, deixando o Vasco em segundo (6) e o “Fogo” em terceiro (4). Porém, a “Turma da Colina” recuperou terreno no quinto páreo (out-riggers a quaatro remos sem patrão), juntando mais 13 pontos, contra 5 dos empatados Flamengo e Botafogo, e 3 do Icaraí. No sexto (double-skiff), os botafoguenses venceram (10 pontos) e voltaram à ponta. Nesta prova, o Vasco ficou em quarto lugar, com 2 pontos, atrás de São Cristóvão (6) e Icaraí (4).
Finalmente, no último páreo do dia, “a fibra de oito gigantes liquidou o adversário, acelerando as remadas, desde a altura dos 1.500 metros, para chegar em absoluto primeiro, sensacionalmente, com a conquista do título de hexacampeão carioca de remo”, escreveu “Seleções Esportivas”. Os vascaínos, com 13 pontos, conta 8 do Botafogo; 5 do Lage e 3 do São Cristóvão levaram o hexa, totalizando 58 pontos, contra 54 do Botafogo e 15 do Guanabara.
Finalmente, no último páreo do dia, “a fibra de oito gigantes liquidou o adversário, acelerando as remadas, desde a altura dos 1.500 metros, para chegar em absoluto primeiro, sensacionalmente, com a conquista do título de hexacampeão carioca de remo”, escreveu “Seleções Esportivas”. Os vascaínos, com 13 pontos, conta 8 do Botafogo; 5 do Lage e 3 do São Cristóvão levaram o hexa, totalizando 58 pontos, contra 54 do Botafogo e 15 do Guanabara.
Ao encerrar a matéria, a revista saudava os vencedores, o que não existe mais no jornalismo atual, com um discurso: “Parabéns, portanto, aos vascaínos campeões de mar de 49, pelo brilho da conquista, valorizada pela resistência extraordinária de seu adversário mais categorizado: o Botafogo Futebol e Regatas”.
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