Vasco

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quinta-feira, 31 de maio de 2012

O CHORÃO DA ESQUINA DA COLINA

 Em 1962, o Vasco da Gama terminou o Campeonato Carioca em quarto lugar, atingindo quatro temporadas sem o título estadual. Dos 24 jogos disputados, venceu 15, empatou cinco e perdeu quatro, tendo marcado 51 e sofrido 19 gols. Campanha decepcionante para a sua torcida, pois o campeão somou quatro pontos a mais.
 Para um jogador, no entanto, o time vascaíno fora, “desastrosamente”, prejudicado pelas arbitragens. O chorão era o zagueiro Brito, que incluía no rol dos desastres a pouca sorte, principalmente, em duas derrotas para o “pequeno” Olaria – 0 x 1, em 15.07 (fora) e 1 x 3, em 14.10, (em casa), quando queixou-se muito das vaias da torcida.
Brito desfilou estas queixas contra juízes e bandeirinhas: 1 –“escandaloso” impedimento de Rodrigo, em gol do Fluminense (0 x 2, em 02.12); 2 – “clamoroso” impedimento de Quarentinha diante do Botafogo ( 1 x 1, em 09.11); 3 – pênalti não marcado sobre Da Silva, conta o São Cristóvão (1 x 1, em 18.11); 4 – pênalti sobre Saulzinho, encarando o Flamengo (1 x 1, em, em 09.12).  
No caso flamenguista, o zagueiro disse à “Revista do Esporte” – N 206, de 16.02.1963 – que perder dos rubro-negros é “outra coisa bem desagradável” e sentir tristeza  duas vezes mais quando aquilo acontecia. “Não apenas por causa dda rivalidade...entre os dois clubes, mas por se tratar de um adversário tradicional e sobre o qual desejamos estar sempre à frente” – além de vencer o Flamengo significar um “bicho” alto.
Brito aproveitou o papo com a semanária para negar ser um jogador violento, como o acusava o banguense Décio Esteves,durante programa de TV e por entrevista à imprensa esportiva carioca. Afirmava jogar duro, mas na bola e criticava companheiro de profissão que agia assim, por entende ser falta de ética.    
 O Vasco da Gama, realmente, poderia ter melhor sorte durante aquela temporada, pois vencera Fluminense e Botafogo, pelo primeiro turno. O que tirou-lhe a chance de titulo chamou-se derrota, na mesma etapa, para o Flamengo, além das duas já citadas quedas ante o Olaria, e os empates com os “pequenos” São Cristóvão (1 x 1); Campo Grande (3 x 3) e Madureira (0 x 0).                                                                              
                

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