1 - O primeiro goleiro gringo cruzmaltino foi o paraguaio Víctor Gonzalez, que defendeu o clube nos anos de 1954 e 55 e, posteriormente, foi para o Fluminense. O segundo foi o argentino Errea. O terceiro marcou época na Colina, o também argentino Andrada, um dos heróis do primeiro título brasileiro do clube, o Brasileirão-1974. Foram sete anos defendendo as redes do Vasco, tempo suficiente para se tornar ídolo e uma referência do time na década-1970. Trinta anos após os vascaínos levantarem a primeira taça de campeão nacional, o clube voltou a apostar em um estrangeiro para o gol. O sérvio Tadic aportou em São Januário por indicação de seu compatriota Petkovic, que na época vestia a 10 vascaína. Fracasso. Com atuações muito aquém do esperado, deixou o clube poucos jogos depois. Quase quatro décadas após o sucesso de Andrada, um gringo sul-americano voltou a vestir a camisa 1, o uruguaio Martín Silva
2 - O último grande goleiro feito em São Januário, Hélton, estreou com titular em 3 de agosto de 1999, durante a extinta Copa Mercosul, que virou Copa Sul-Americana. De lá para cá, todos os goleiros utilizados vieram de outras equipes. A lista pós-Helton: Fábio - revelado no União Bandeirantes-PR; Cássio - revelado no Olaria-RJ; Tadic - sérvio; - Éverton - tirado do Volta Redonda-RJ; - Fabiano Borges - saído do Criciúma-SC; Elinton - buscado no Bangu; Erivélton, ex-Americano-RJ; Roberto - ex-Criciúma-SC; - Sílvio Luís - ex-São Caetano-SP; Tiago - ex-Portuguesa de Desportos-SP; Rafael - ex-Itumbiara-GO; Fernando Prass - repatriado doo União Leiria-POR; - Alessandro - ex-Grêmio-RS; Michel Alves - ex-Criciúma; Diogo Silva - ex-Nova Iguaçu-RJ; Martín Silva - ex-Olímpia-PAR.
3 - Em 16 de março de 2008, o Almirante esperou, em São Januário, pelo Cardoso Moreira, e mandou-lhe 4 x 1, pelo Estadual-RJ. Era a quarta vitória consecutiva pela Taça Rio, deixando-o líder do Grupo B, com 100% na caçapa. Aos nove minutos, o lateral-direito Wagner Diniz sofreu pênalti e a galera pediu cobrança pelo goleiro Tiago. Mas foi Edmundo quem faturou. Aos 14, Alan Kardec aumentou a conta. Aos 20 do segundo tempo, o adversário diminuiu e tirou a invencibilidade de Tiago, de 360 minutos sem levar gols no returno. Aos 26, novo pênalti favorável ao Vasco da Gama. Então, Edmundo pegou a maricota e chamou o goleiro pra bater. Tiago vacilou, porque Morais o impedira de cobrar um, no jogo anterior. A torcida, então, exigiu. Tiago bateu, converteu, os companheiros o abraçaram e todos gritaram os nomes dele e de Edmundo (pelo gesto). Era o segundo gol por pênalti batido por Tiago. O primeiro fora diante do Mesquita, em 26 de janeiro do mesmo 2008.
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