Moacir, Silvinho, Valinhos e Benetti aproveitaram uma folga e
foram a uma badalação noturna. Depois, rumaram para o Beer House,
no Lido, e tiveram a impressão de a casa estar fechada.
O quarteto já
ia embora quando ouviu um barulho saído de dentro do prédio. Logo, a porta foi
aberta e por ela passaram pessoas se atropelando, entre elas o goleiro Andrada.
Decidiram conferir o rolo e viram os colegas Arlindo e Adilson aprontando bagunça.
Explodiam aqueles artefatos usados em festas juninas, os chamados “cabeça de
nego”.
Calmon, segurança da
casa, ameaçou sair na porrada, se eles não parassem de arrepiar. Mas Arlindo
não parou. Calmon voltou a pedir o fim da balburdia, enquanto os seus colegas
chamavam seguranças de outras casas noturnas do pedaço, como Holliday e La
Licorne.
Faixa preta em karatê, Calmon jogou Arlindo pra fora. Adilson e a
namorada foram isolados. Cerca de 12 seguranças armaram uma roda, de mãos
dadas, colocaram Arlindo no meio e Calmon desceu-lhe o braço. Bateu até o
carinha não conseguir mais se levantar.
No dia
seguinte, Arlindo chegou a São Januário com a cara arrebentada, amparado por
Adilson. Ao saber da balbúrdia aprontada pelos irmãos, o mais famoso deles,
Almir, passou-lhes esporros caprichados e mandou Arlindo de volta pra
Recife. Os carioca já estavam acostumado
com as encrencas arrumadas pelos dois Albuquerque mais velhos. Arlindo,
porem, passara dos limites.
OBS: história contada ao Kike pelo amigo e ex-goleiro
vascaíno Valdir Appel. Agradecimento..
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