Pelé e seu irmão Zoca (E) |
VASCO 3 X 2 SANTOS - Era 1957, quando o Vasco enfrentou Pelé, pela segunda vez. Valeu pela nona rodada do Torneio Rio-São Paulo, em um sábado, no Maracanã, com os tentos vascaínos marcados por Livinho, Valter e Vavá. Mas o menino que logo seria “Rei do Futebol” deixou uma bola na rede, a sua 15ª, no 28º jogo pelo time principal santista. Por sinal, ele ainda nem era titular. Entrou em campo, no decorrer da partida, em lugar de Del Vecchio.Treinado por Martim Francisco, o Vasco venceu com: Carlos Alberto, Paulinho e Bellini; Orlando, Laerte e Dario; Sabará (Almir), Livinho, Vavá (Wilson Moreira), Vállter e Pinga (Roberto Pinto). O Santos, que teve seu outro gol marcado por Tite, foi: Manga, Getúlio, Mourão, Fioti, Urubatão (Zito), Brauner, Dorval, Álvaro, Pagão, Del Vecchio (Pelé) e Tite (Pepe).
INÍCIO DE HISTÓRIA - O primeiro Vasco x Pelé havia sido no domingo 7 de abril do mesmo 1957, com 4 x 2, para o adversário, na Via Belmiro, pela “Semana Alvinegra”, também batizada por Torneio dos Campeões, durante as comemorações do aniversário do clube paulista. Amilcar Ferreira (RJ) apitou e os gols cruzmaltinos foram marcados por Laerte e Vavá. Pagão (2), Afonsinho e Dorval fizeram os do anfitrião. O Vasco foi: Wagner, Cléver e Viana; Laerte, Orlando (Joaquim Henriques) e Ortunho; Sabará, Livinho (Wilson Moreira), Vavá (Vadinho), Válter e Pinga. Técnico: Martim Francisco. O Santos alinhou: Manga (Barbosinha), Hélvio (Wilson ((Cássio) e Ivan; Ramiro, Brauner e Urubatão; Dorval (Alfredinho), Álvaro (Pelé), Pagão, Afonsinho e Tite. (Foto reproduzida da revista "Grandes Clubes"). Agradecimento.
VASCO 3 X 0 FLAMENGO - O "Almirante" já havia enfrentado, por nove vezes, o Flamengo, um dos seus maiores perseguidores sociais, quando da sua estreia na elite do Campeonato Carioca, em 1923, escalando negros e mulatos suburbanos sem empregos bacanas. Vencera o primeiro duelo e chegara para o nono encontro, em 3 de junho de 1928, pronto para igualar o confronto que marcava duas vitórias de sua rapaziada e uma a mais do rival. A chance era boa, pois o jogo seria em um domingão, em sua casa da Rua General Almério de Moura, que dava fundos com a São Januário.
Contando com dois treinadores – Joaquim Guimarães e Juan Carlos Bertoni –, os rubro-negros viram logo que a barra seria pesada. Aos 12 minutos, Roseira marcara um gol contra. Cinco minuto depois, Américo fez mais um. E o juiz Oswaldo Travassos Braga apitou o final da primeira etapa com os anfitriões administrando bem a vantagem de dois tentos.
Veio o segundo tempo e o Vasco ueria devolver o placar sofrido um na antes. O rival sentia que não daria para segurar sua vantagem nos duelos. E não deu mesmo. Aos 73 minuto, saiu o gol que quem estava faltando comparecer à rede, o “matador” Russinho, isto é, Moacyr Siqueira de Queiroz – primeiro artilheiro cruzmaltino no Estadual, com 23 gols, em 1929, e com 17, em 1931. Depois dele, só em 1945 o Vasco voltou a ter um comandante do “pelotão de fuzilamento”, Lelé, com 19 tentos. Treinado pelo inglês Harry Wefare, o Vasco mandou 3 x 0 Flamengo, formando com Jaguaré, Hespanhol e Itália; Raínha, Nesi e Mola; Paschoal, Paschoal, Thales, Russinho, Américo e Patrício.
ATA DA IGUALDADE: 29.04.1923 – Vasco 3 x 1 Flamengo; 08.07.1923 – Vasco 2 x 3; 28.06.1925 – Vasco 0 x 2; 15.11.1925 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 13.06.1926 – Vasco 2 x 2 Flamengo; 12.09.1926 – Vasco 2 x 1; 19.06.1927 – Vasco 0 x 3; 04.09.1927 – Vasco 1 x 2; 03.06.1928 - Vasco 3 x 0.
Nenhum comentário:
Postar um comentário