Vasco

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

CORREIO DA COLINA - "MATADOR"

"Roberto Dinamite ainda é o maior artilheiro do Campeonato Brasileiro?"   Lourenço José Oliveira Filho, de Poções-BA.
Sim, amigo vascaíno. O maior “matador” dos Brasileirões ainda é o glorioso Bob, isto é, Roberto Dinamite, com 190 pipocas na rede, tendo marcado 180, para o Vasco da Gama,  de 1971 a 1988, e em 1990 e em 1992, e mais 10, em 1989, para a Poruguesa de Desportos. Com este poder de fogo, ele conseguiu a média de 0,51 gol, por partida. Mais: o Vasco das Gama tem, também, o maior números de artilheiros: 1974 – Roberto Dinamite (16 gols); 1978 – Paulinho Massariol (19); 1984 – Roberto Dinamite (16); 1992 – Bebeto (18); 1997 – Edmundo (29); 2000 – Romário (22) e 2001 – Romário (21). Tá bom?
 
"Roberto Dinamite is still the top scorer in the Brazilian Championship?" Lourenço José Oliveira Filho, of Potions-BA.
Yes, my friend. The biggest striker of the Brasileirões is still the glorious Bob, that is, Roberto Dinamite, with 190 popcorn in the network, having scored 180 for Vasco da Gama, from 1971 to 1988, and 1990 and 1992 and a further 10 , In 1989, for the Poruguesa of Sports. With this firepower, he averaged 0.51 goals for game. More: Vasco das Gama also has the highest number of goalscorers: 1974 - Roberto Dinamite (16 goals); 1978 - Paulinho Massariol (19); 1984 - Roberto Dinamite (16); 1992 - Bebeto (18); 1997 - Edmundo (29); 2000 - Romário (22) and 2001 - Romário (21). Okay?
 
 
 

terça-feira, 30 de julho de 2013

VASCO DAS CAPAS - VÁLTER MARCIANO

"VÁLTER, A NOVA ESPRANÇA DO VASCO" é uma das cinco chamadas a capa, a última, do número 906 da revista carioca "Esporte Ilustrado", de 18 de agosto de 1955. A matéria sobre ele está na página 4, acompanhada por quatro fotos (uma delas usando a camisa azul da Seleção Brasileira) e a repetição do titulo escrito acima, com texto de Leunam Leite.
 Diz o redator que a "meia-direita" era um velho problema vascaíno e que houve "júbilo, muito compreensível", da parte do  torcedor cruzmaltino, pela chegada do "novo "player", ex-Santos. Prossegue Leunam contando que, após Maneca "decair" de produção, "deixando de ser aquele notável 'motora' que impulsiona a sua vanguarda, o 'onze' dirigido por Flávio Costa tem denotado pouco entrosamento e muita irregularidade". E previa que, com a aquisição de um "scratchman", a coisa mudaria de figura. Como exemplo, citava a estreia do jogador, "no cotejo" da primeira rodada do Campeonato Carioca de 1955, contra o Madureira, demonstrando, dizia que, com maior entrosamento, "brilharia intensamente nos gamados guanabarinos".
Válter Marciano Queiroz, fotografado para a capa daquela edição, por Vito Moniz, chegou a São Januário, com 23 anos de idade "apto a corresponder aos anseios da grande legião de fãs do seu novo clube", afirmava o redator, segundo o qual a carreira do "eficiente 'insider'  tem-se constituído numa sucessão de êxitos". Chamado na matéria de "craque colored" (escurinho), Válter empenhou-se "denodamente junto ao Santos", para trocar de camisa, segundo Leunam Leite, que finaliza escrevendo que o astro deve "evidar grandes esforços no sentido de corresponder à grande confiança que os seus novos companheiros depositam no seu valor" – mais do que correspondeu. Tanto que o Valência, da Espanha, encantou-se com o seu futebol e o levou.
O texto da capa, que está na antepenúltima página (18) diz: "Válter, o meia que o Vasco conquistou ao Santos, vem marcando um gol em cada compromisso do clube cruzmaltino no certame de 55. Acertou um contra o Madureira, e outro frente a Portuguesa". Na segunda folha, trazendo os gráficos desenhados por William Guimarães, está o gol de Válter, contra a "Lusa da Ilha do Governador", cobrando falta, além do tento de Vavá, na vitória vascaína, por 2 x 1, da segunda rodada. O time daquele jogo – em São Januário, apitado por Eunápio de Queiroz, com renda de Cr$ 115 mil, 583 cruzeiros – foi: Vitor Gonzalez; Paulinho e Haroldo; Mirim, Orlando e Dario; Sabará, Válter, Vavá, Pinga e Parodi.       

segunda-feira, 29 de julho de 2013

TRAGÉDIAS DAS COLINA - CSA DO FOGO

   Construido, pelos botafoguenses, em 1912, e inaugurado no 13 de maio de 1913, o Estádio General Severiano - segundo o proprietário, projetado para 20 mil presentes - sediou 29 Clássicos da Amizade – nome que não pegou, mesmo com as torcidas de Vasco da Gama x Botafogo nunca brigando. Nesses pegas, rolaram 13 vitórias vascaínas, cinco alvinegras e 11 empates. 

Dessas partidas na casa alvinegra, uma foi chorada, porém muito tempo, pelos vascaínos: a de 12 de deezembro de 1948, quando o Almirante, campeão sul-americano, poucos meses antes, e favorito ao título do futebol cairoca daquela temporada, levou 1 xz 3 do anfitrião.  Queixou-se o Vasco da Gama de que o Botafogo havia "vencido na mutreta". Pintou o vesdtiário do visitante, momentos antes da partida, com cal que fazia arder os ollhos dos seus atletas; deixiu os chuveiros sem água e, pras priorar, seus torcedores atiraram pó-de-mico sobre os atletas vascaínos quando eles entravam em campo, deixando-os com uma coceira iterminável. 

  Além de perder um título estadual no pequeno estádio, o Vasco da Gama se deu mal em seus últimos nove jogos em General Severiano, que teve a sua derradeira bola rolando, em 30.11.1974 – Botafogo 2 x 2 Madureira. Os vexames foram, entre 20 de janeiro a 13 de fevereiro de 1971: Vasco 1 x 2 América-RJ; 0 x 2 Dínamo Bucareste-ROM; 1 x 1 Sporting-POR; 1 x 1 Voijvodina-IUG (hoje, Sérvia); 3 x 1 CSKA-BUL; 1 x 2 Sparta-TCH; 2 x 1 Sparta Praga-TCH; 0 x 0 Rapid Bucareste-ROM - , amistosamente, e em 22 de junho da mesma temporada: 0 x 4 Bangu.     

domingo, 28 de julho de 2013

VASCO DAS COPAS E CAPAS

Esta foi a capa do caderno esportivo do jornal "Correio Braziliense", de 9 de abril de 2011, um dia depois da conquista da Copa do Brasil, pelo Vasco. A turma do "SuperEsporte", nome do suplemento, imaginou a página sendo uma espécie de camisa do clube, a de numero 2, pois a 1 é a preta. Tanto que, na década de 1020, os jogadores vascaínos eram chamados de "Os Camisas Pretas".
Na noite em que a homenagem foi bolada pelos jornalistas, o Vasco ficou nos 2 x 3, ante o Coritiba, no estádio Couto Pereira, a casa do adversário, em Curitiba. Alecsandro e Eder Luis marcaram os gols do time campeão, que vencera o chamado jogo de ida, em São Januário, por 1 x 0, uma semana antes, com o mesmo Alecsandro comparecendo à rede. Por sinal, ele é filho de um dos grande ídolos da torcida alviverde paranaense, o ex-ponta-direita Lela, que comemorava os seus tentos fazendo caretas.  Como bola na rede fora de casa tinha peso maior, o Vasco se deu bem com o placar acumulado. E ganhou esta capa.

sábado, 27 de julho de 2013

VASCÃO, MAIS FERA, DEGOLA TIGRE: 3 X 2

Antes, nenhum atleta vascaíno havia marcado um gol, sem ter chutado a bola. Pois aconteceu durante a vitória de hoje à noite, por 3 x 2, sobre o catarinense Criciúma, pela nona rodada do Campeonato Basileiro, em São Januário.
Instantes após ter substituído o meia Pedro Ken, o atacante Edmílson foi para cima da zaga do "Tigre", que ficou parada, em uma cobrança de falta, por Juninho Pernambucano, e cabeceou, para desempatar a partida: 3 x 2, aos 27 minutos da etapa final. Momentos antes, o visitante havia igualado o placar, após estar inferiorizado por 0 x 2.
JUNINHO (8), no quique da bola, abriu caminho para o "Almirante" fazer um serviço malvado com o "Tigre" na  Colina 
O camisa 8 Juninho Pernbambucano, aos 8 minutos, abriu a conta, em cobrança de falta. A bola quicou no terrerno, diante do goleiro, que a viu desviar-se do seu corpo, para a sua esquerda, e ganhar o caminho da rede. Foi o único da etapa. Na fase final, o zagueiro Rafael Vaz fez o segundo tento cruzmaltino, também batendo falta, aos 10 minutos. E foi então que veio a reação do Criciúma, abortada, com o gol de Edmilson.
Com estas segunda vitória consecutiva do time do treinador Dorival Júnior – no domingo passado, passara pelo Fluminense por 3 x 1 – a rapaziada dorme, hoje, no sexto lugar do Brasileirão, com 13 pontos.  O próximo adversário será o Botafogo, no final de semana que virá por aí.
FICHA TÉCNICA - 27.07.2013 - (sábado) - Vasco 3 x 2 Criciúma-SC. Campeonato Brasileiro. Estádio: São Januário. Juiz: Márcio Chagas da Silva-RS, auxiliado por Jose Eduardo Calza-RS e Edilson Frasão Pereira-TO.  Público: 14.712 pagantes (18.704 no total). Renda:  R$ 506.300,00. Gols: Juninho, aos 8 min do 1º tempo; Rafael Vaz, aos 10; Ivo, aos 16; Wellington Paulista, aos 26, e Edmílson, aos 27 min do 2º tempo.valdo Alvares, o Vadão. VASCO: Diogo Silva; Nei, Jomar, Rafael Vaz e Henrique (Fellipe Bastos); Sandro Silva, Wendel, Juninho e Pedro Ken (Edmílson); Eder Luis e André (Tenório). Técnico: Dorival Júnior.
CRICIÚMA: Bruno; Sueliton, Fábio Ferreira, Matheus Ferraz e Marlon; Amaral (Daniel Carvalho), Gilson, Leandro Brasília e Ivo (Fabinho); Cassiano (Marcel) e Wellington Paulista. Técnico: Osvaldo Alvarez, o Vadão.
TAÇA GUANABARA - O dia de hoje foi de grandes emoções para a "Turma da Colina". Além de o time A estrear uma nova terceira camisa, em homenagem à viagem do descobridor Vasco da Gama, do caminho marítima para as Índias, e de uma placa ser entregue a Juninho, pelos 15 anos do "Gol Monumental", os menininhos sagraram-se campeões da Taça Guanabara Infantil, vencendo o Flamengo, por 2 x 1, dentro da casa deles, o estádio da Gávea. Os gols foram marcados por Douglas e Evander. (foto reproduzida do site oficial do Vasco (www.crvascodagama.com.br) Agradecimento.
Confira o gol reproduzido pelo Youtub, com narração de Luis Carlos Junior, da Sportv, com os cometários de Roger Flores. Agradecimentos.

http://www.youtube.com/watch?v=ZVFUjUiDmls

sexta-feira, 26 de julho de 2013

ANIVERSARIANTE HOJE: TELÊ SANTANA

Sim!  Telê Santana, também, foi vascaíno. Por pouco tempo. Mas foi.  Tudo por causa de uma conversa fiada, com o jornalista Teixeir Heizer, quando assiatiam a um jogo, no Maracanã. Já aposentado, há um ano e meio, Telê contou, durante bate-papo que vinha bantendo umas peladinhas de futebol  de salão, para não ficar “enferrujado”. Foi quando o amigo o indagou se ele admitia voltar aos gramados. Mineirinho esquivo, de convesra marota, Telê achava que sairia pela tangente, dizendo que só voltaria ao futebol profissional, rigorosamente,  se fosse para atender a um pedido de um outro grande amigo, o seu lançador, Zezé Moreira. Se deu mal! A conversa chegou aos ouvidos do homem, que não perdeu tempo e o convocou a comparecer a São Januário.Telê estava com 34 anos – nascido em 26 de julho de 1931 –, mas consevava o biótipo dos tempos em que defendera Fluminense, Guarani de Campinas-SP e Madureira-RJ. Evidentemente, não poderia mostrar um preparo físico 100%, mas em seu primeiro treino no Vasco da Gama-1965 mostrou que ainda conservava a sua boa visão de jogo, o bom passe e a capacidade de produzir jogadas inteligentes. Diante do que mostrara, Antônio Soares Calçada lhe oferec
REPRODUÇÃO A REVISTA DO ESPORTE

GRANDE AMIZADE - A ligaçãode Telê com Zezé Moreira começara em 1951, quando ele era centrovante do time juvenil do Fluminese. Precisando de um atelta com muito fôlego para tarbalhar pela ponta-direita, “Seu Zezé” entregou-lhe a missão e foram campeões carioca  – repetiram o feito, em 1959. Dois anos depois, a história tricolor de Telê terminava. À “Revista do Esporte”, Telê, que vinha trabalhando como comentarista esportivo da Rádio Tupi, justificou a vestida de sua quarta jaqueta: “... tenho a certeza de que poderei ser útil ao Vasco... se calcei de novo as chuteiras  como profissional, asseguro que não foi por vaidade”.
Como Zezé Moreira tinha um time quase constante, Telê só entrou em um jogo do Campeonato Carioca, em 14 de novembro de 1965, o da vitória, de virada, por 3 x 1, sobre a Portuguesa, em São Januário, apitado por Frederico Lopes, com renda de Cr$ 1.695.000. A Lusa da Ilha do Governador abriu o placar, aos 21 min utos, mas Lorico, aos 51. Célio, aos 62, e ele (Telê Santana), 72, liquidaram a conta. O time foi: Gainete; Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Telê, Mário, Célio, e Danilo Menezes.   

quinta-feira, 25 de julho de 2013

VASCO DAS CAPAS - PINGA

O atacante Pinga, mais precisamente, José Lázaro Robles, estava na capa do Nº 889 do "Esporte Ilustrado" , que circulou em 17 de fevereiro de 1955. Figurava ao lado do paraguaio rubro-negro Benitez.
Pinga custou ao Vasco, em 1953, Cr$ 1,3 milhão (de cruzeiros) e marcou 250 gols, em 466 jogos, com a jaqueta cruzmaltina. Cidadão paulistgano, do bairro da Mooca, Pinga ajudou o “Almirante” a conquistar o Torneio Octogonal Rivadavia Correia Meyer, marcando os dois gols da final (2 x1) contra o São Paulo, no Maracanã, além do título carioca de 1956, o Torneio Início e do Super-Super de 1958, bem. Antes disso, em 1954, fora um dos convocados para a Seleção Brasileira da Copa do Mundo, na Suiça. Não trouxe o caneco, mas continuou com moral junto à torcida cruzmaltina. Dois anos depois, o treinador Martim Francisco aboliu a sua função de ponta-de-lança e o transformou em ponta-esquerda. Deu certo. Nos anos seguintes, foi importante na conquistsa, na Europa, de duas das mais destacadas taça trazidas do exterior, os troféus do Torneio de Paris e Teresa Herrera, este disputado na Espanha, ambos em 1957.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

MUSA DO DIA DA COLINA - SÔNIA BRAGA

  
Não atraiu às primeiras revistas esportivas brasileiras estampar atrizes em suas capas. Pelo  miolo, a partir de 1959, por pertencer ao grupo que lançara a "Revista do Rádio", do empresário/jornalista Anselmo Domingos, a "Revista do Esporte" arrumava um gancho e publicava duas páginas com uma artista falando de futebol. Só depois do surgimento de "Placar", pela décda-1970, as belas da tela começaram a ganhar a página 1 das publicações mais consumidas pelos homens. Sônia Braga, famosa por representar a Gabrielada mnovela homônima da TV Globo, e pela atuação no filme norte-americano "O Beijo da Mulher Aranha", foi uma das brindadas, ganhando capa e matéria no interior da semanário. Claro, exibindo a sua cruzmaltinice!

Not attracted the first brazilian sports magazines stamping actresses on their covers. By late-1950, belonging to the group that launched the "Radio Magazine," the "Journal of Sport" arranged a hook and published two pages with an artist talking about football. Only after the emergence of "Score" in the years 1970, the beautiful screen started to gain page one of the most consumias publications by men. At No. 45, October 1 and 979, Sonia Braga, famous, mainly for his performance in the Hollywood film "Kiss of the Spider Woman", was one of brindades with cover and matters in the weekly. Of course, displaying their cruzmaltinice!

terça-feira, 23 de julho de 2013

VASCO DAS PÁGINAS - LÍDER DE VERÃO

Em sua edição de Nº 3, de 10 de dezembro de 1955, a revista “Manchete Esportiva” mencionou a vitória do Vasco, por 2 x 0, sobre o Canto do Rio, pela quarta rodada do returno do Campeonato Carioca. Pinga, aos 14 minutos do primeiro tempo, e aos 30 do segundo, marcou os dois tentos da partida que só rendeu Cr$ 517 cruzeiros, a moeda da época. O inglês chamado de Mister Davis apitou e o time cruzmaltino formou com: Hélio, Paulinho de Almeida, Haroldo e Orlando; Maneca e Dario; Sabará, Válter, Vavá, Pinga e Parodi. O Canto do Rio teve: Wagner, Garcia e Benito; Dodoca, Moreno, Arnóbio, Wilson, Osmar, Zequinha, Benê e Jairo.
Com aquela vitória, o Vasco seguia líder do Estadual, com três pontos perdidos, tendo, ainda, o principal “matador”, Pinga, com 12 tentos,  e o segundo, Válter Marciano, com 11.
DETALHE: na época, quando um clube emprestava um atleta a um outro, não exigia que este não o enfrentasse, como hoje. Assim, dos três melhores do adversários – Wagner, Garcia e Benito – dois eram vascaínos.
Coitado do goleiro Wagenr! Sem chances em São Januário, aceitou ir para o Canto do Rio, para poder jogar, ganhar ritmo e voltar à Colina com mais condições de brigar pela vaga de titular. Só que, no que dependeu de José Lázaro Robles, que visitou a sua "cidadela" por duas vezess, ele seguiu sem moral junto aos cartolas vascaínos. Mui amigo, non?

segunda-feira, 22 de julho de 2013

HISTÓRIAS DO FUTEBOL BRASILIENSE. PRIMEIROS-DF NA LOTERIA ESPORTIVA

 Quando a Loteria Esportiva mandou o seu primeiro volante às ruas – 19 de abril de 1970 -, o entendido em futebol sonhou, logo, com riqueza fácil. Mas não foi tão fácil assim. Tanto que na primeira rodada de emoções ninguém fez os 13 pontos - alguns, acertaram 12 jogos. 

Com a operadora Caixa Econômica Federal listando clubes de todo o Brasil em seus testes, a inserção de times desconhecidos pela maioria dos apostadores dificultava, ainda mais, o acerto nos vencedores. Por sinal, fez surgir a zebra como sinônimo da logo apelidada Loteca – futuro nome oficial da loteria -, quando um timeco venceu um  grande favorito.

 Embora o futebol candango fosse inexpressivo, amador, ignorado pela maioria dos brasilienses, mesmo assim, para desespero dos apostadores, o Teste Nº 16 teve Piloto x Planalto, no Jogo 6 do volante de 19/20 de setembro daquele 1970, quando o Brasil vivia a euforia da conquista do tri da Seleção Brasileira na recém encerrada Copa do Mundo do México. A revista paulistana Placar – Nº 27, de 18.09.1970 -, de circulação nacional e primeira e então única a correr atrás de informes sobre times incluídos nos testes lotéricos, disse aos seus leitores que o futebol do DF era “peladas jogadas durante o descanso do almoço dos candangos, nas construtoras, que davam nomes aos times” - exagero. Não era bem assim. As equipes, normalmente, eram formados dentro das empresas construtoras, mas já havia uma federação que promovia campeonatos.

 Enfim, lá estavam Piloto x Planalto no Teste 16 da Loteria Esportiva obrigando apostador fora de Brasília a fazer palpite triplo. Quem imaginaria os últimos resultados dos dois times e que eles se enfrentariam pela terceira rodada do Campeonato Amador do DF? Só se tivesse bola de cristal pra saber que Planalto 1 x 0 Gráfica e Planalto 0 x 1 Jaguar haviam sido os placares do time da Coluna 2 (menos apostada) nas partidas anteriores, enquanto o Piloto -  formado dentro da empresa pública Transportes Coletivos de Brasília-TCB - vinha de 0 x 0 Gráfica e 3 x 3 Grêmio Brasilense. Deu Piloto 2 x 1 Planalto, bom para 74 ganhadores que levaram (cada um) Cr$ 73 mil, 930 cruzeiros e 35 centavos, na moeda da época, boa grana quando o salário-mínimo era de Cr$ 187 cruzeiros e 20 centavos.

 A experiência da Loteca com o futebol amador candango foi repetida no Teste Nº 17, em 26/27 daquele mesmo setembro, com Defelê x Planalto, no Jogo 12. O máximo que se soube lá fora foi que o Defelê fora criado dentro do Departamento de Força e Luz de Brasília (depois, Companhia de Energia Elétrica de Brasilia) e havia sido tri do Amadorzão-DF-1960/61/62. Não se sabia que seria seria aposta irrecomendável, por ter perdido nas três rodadas disputadas do Candangão-70 - 0 x 1 Coenge; 1 x 2 Gráfica e 1 x 3 Civilsan. Rolou a bola e o Planalto, que não brilhava desde 1965, mandou 2 x 1, para gáudio de 12 ganhadores que faturaram (cada um) Cr$ 505 mil, 358 cruzeiros e 14 centavos.    

 Com certeza, a pouca informação (fora do DF) sobre os times candangos aumentava o grau de dificuldades de acertos para o apostador. E piorou quando o Teste 19 trouxe os jogos 8 – Civilsan x Piloto – e 9 – Defelê x Colombo, para o 11 de outubro. Como Piloto e Defelê já haviam sido apresentados ao apostador, os desconhecidíssimos Civilsan e Colombo eram prognósticos dificílimos. Só quem telefonou para a Federação Desportiva de Brasília soube que o Civilsan (também formado dentro de construtora), dividia a liderança do Amadorzão/DF, com o Colombo. O retrospecto inimaginável para o apostador de fora de Brasília marcava: Civilsan 2 x 0 Grêmio Brasiliense; 1 x 1 Colombo; 3 x 1 Defelê; Piloto 0 x 0 Gráfica; 3 x 3 Grêmio Brasiliense; 2 x 1 Planalto; Defelê 0 x 1 Coenge; 1 x 2 Gráfica; 1 x 3 Civilsan; Colombo 2 x 0 Jaguar e 1 x 1 Civilsan. Daquela vez, com Piloto 1 x 1 Civilsan e Colombo 3 x 1 Defelê, 744 apostadores levaram (cada um) Cr$ 10.424,17. 

                                                       Time do Defelê cleardot.gif

 A primeira fase da Loteria Esportiva - 19 de abril a 13 de dezembro de 1970 -, com 28 testes, teve os times amadores candangos inseridos em mais seis concursos. Todos um terror para os apostadores: Teste 20 (18.10) - Jogo 10 – Gráfica 4 x 2 Coenge; Teste 21 (25.10) – Jogo 9- Planalto 2 x 0 Carioca; Teste 22 (01.11) – Jogo 8 - Planalto 2 x 0 Colombo; Teste 26 (29.11) – Jogo 10 – Planalto 1 x 1 Jaguar;  Teste 27  (06.12) – Jogo 10 – Colombo 0 x 1 Gráfica; Teste 28 (13.12) – Jogo 6 – Gráfica 1 x 3 Grêmio Brasiliense - nem bola de cristal servia para o apostador.  

domingo, 21 de julho de 2013

VASCO 3 X 1 FLU - MONUMENTAL!

Em seu primeiro jogo no novo Maracanã, o Vasco venceu O Fluminense, hoje à noite, por 3 x 1, valendo pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols foram marcados por Juninho Pernbambucano, no primeiro tempo, e por André e Tenório, no segundo, tirando a equipe da zona de rebaixamento. De 17º, subiu para o 11º lugar, com 10 pontos ganhos.
Avitória vascaína foi, também, um castigo para o rival, que comemorava, 111 anos de fundação e, com sócio da administração do estádio, impediu a torcida cruzmaltina de ficar onde tradicionalmente se colocava, à direita das cabines de rádio. "A torcida do Vasco merecia ficar do lado em que sempre esteve", defendeu Juninho, que amanhã fará 15 anos do seu "Gol Monumental",m contra o River Plate, em Buenos Aires, colocando Vasco na final da Taça Libertadores, para ser o campeão, em 1998.
Éder Luís (atrás), Juninho Pernambucanoo e André comemoram mais umo "gol momumental" do?"Reizinho da Colina"
No vestiário, Juninho, que "ré-ré-estrearia", após duas saídas de São Januário (para o futebol francês e o norte-americano), passou um recado aos colegas: "Quando eu era novo, deixava a pressão por conta dos mais velhos. Hoje, sou o mais velho. Deixema pressão comigo e joguem bola". Recado entendido. O Vasco fez 1 x 0 antes da expulsão do principal jogador tricolor, o goleador Fred, por agressãoa Jomar. No lance, Edinho tinha a bola dominada, na entrada da área tricolor, pela esquerda do ataque vascaíno. Mas caiu. Pedro Ken a roubou, lançou para o miolo da área e ela foi parar, à esquerda daquele setor, no pé bom de batida da Juninho Pernambucano, que não perdoou. O segundo tento saiu contra-ataque. Juninho lançou André, que deu um toque clássico por cima do goleiro. Já o terceiro foi em escanteio batido, da direita, pro Felipe Souto. Tenório subiiu mais do que todos e, de cabeça, fechou a conta – o tento tricolor foi, também, em escanteio da direita.
Melhor da partida, Juninho comentou, para o Sportv,  sobre seu gol, durante o intervalo: "A bola sobrou e tive um pouquinho de sorte, porque desviou em alguém, no primeiro pau. Acompanhei a jogada e chhutei, sem medo de errar”. Depois, brincou em cima de uma falta que bateu, ao do final da etapa inicial. “Quase joguei a bola fora do Maracanã”. Realmente, saiu muito alta.
CONFIRA A FICHA TÉCNICA - 21.07.2013 - (domingo) - Vasco 3 x 1 Fluminense. Estádio: Maracanã. Juiz: Marcelo de Lima Henrique (RJ). Assistentes: Dibert Moises e Luiz Antonio de Oliveira (RJ). Cartões amarelos: Fluminense: Rafael Sobis e Digão (Flu). Vasco: Juninho Pernambucano, Henrique, Jomar e Wendel. Expulsões: Fred e Digão. Gols:  Juninho Pernambucano, aos 16 do 1º tempo; André, a 1; Carlinhos, aos 11, e Tenório, aos 37 min do 2º tempo. Renda: R$ 1.554.510,00. Público: 34.634 pagantes e 46.860 presentes.
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho(Marcos Júnior), Jean, Deco(Rhayner) e Wagner; Rafael Sobis e Fred. Técnico: Abel Braga. VASCO: Diogo Silva; Nei, Jomar, Rafael Vaz e Henrique(Filipe Souto); Sandro Silva, Pedro Ken, Wendel e Juninho Pernambucano(Fábio Lima); Eder Luis(Tenório) e André. Técnico: Dorival Júnior.

sábado, 20 de julho de 2013

GARRINCHA CRUZMALTINO

  Imagine Pelé vestindo a camisa do Corinthians; Tostão a do Atlético Mineiro; Zico a do Fluminense e Ademir da Guia a do São Paulo. Não dá, não é mesmo?  Imagine, então, Mané Garrincha envergando a jaqueta do Vasco, o maior algoz e um dos maiores rivais do Botafogo. Pois esta aconteceu.
 O camisa 7  a usou no mês 7, do ano 7 em um jogo de 7 gols. Garrincha estava em final de carreira e o Corinthians, dono do seu passe, tentava se livrar dele.  Era 20 de julho de 1967, quando o “Torto” até marcou um gol, de falta, aos 20 minutos do segundo tempo, em Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ.
Esta história começa em 1947, quando um tio do Mané – Manoel Francisco dos Santos – com quem ele sentia-se mais a vontade do que ao lado do seu alagoano pai, pediu ao amigo Francisco Ferreira de Souza, o Gradim, treinador do Vasco da Gama, para experimentar o seu sobrinho, que andava perto dos 15 anos. Mas o garoto viu tantos outros com o seu mesmo sonho, esperando pela vez de rolar a bola, que terminou não tendo paciência para esperar. Desistiu e foi embora. Quatro anos se passaram. Então, Manoel dos Santos, nascido em 18 de outubro de 1933, resolveu voltar a São Januário, para uma nova tentativa. Só que não levou   chuteiras e nem o clube as tinha sobrando. Uma nova tentativa de entrar para a “Turma da Colina” falhava.
Veio a temporada-1967. Garrincha não conseguira repetir, como corintiano, o futebol que o fizera maior ponta-direita da história da bola, como comprovavam  dois gols em 13 jogos.  O clube paulista o cedeu ao Vasco e ele tentou a sorte, em São Januário, pela terceira vez. No entanto,  só treinava. Um dia, porém, o zagueiro Brito, o capitão do time, pediu aos cartolas para definirem o futuro do “Demônio das Pernas Tortas”.  Valeu o pedido. Arrumaram a situação do craque e marcaram a estréia dele para o jogo contra o Bangu, pela Taça Guanabara-1967. Mas não rolou. Antes, haveria um amistoso, contra a seleção municipal de Cordeiro-RJ, e Garrincha foi incluído no grupo que viajaria, mesmo tendo se machucado no treino da véspera.
 Mané tinha que jogar. E jogou no sacrifício, machucado. Agravou a contusão e por ali encerrou mais uma aventura cruzmaltina, que se reuniu ao 90 minutos. Para a torcida vascaína, pelo menos, por um jogo, Garrincha vestira a camisa do Vasco da Gama, como já o haviam feito Domingos da Guia, Fausto dos Santos, Leônidas da Silva, Zizinho e Pelé.
O jogo em que Garrincha foi cruzmaltino homenageou João Beliene, o então único sócio fundador do Vasco ainda vivo. Pela cota de NCr$ 600,00 (novos cruzeiros, a moeda da época), o clube enviou a Cordeiro um time mesclando reservas, como goleiro Edson Borracha e o atacante Bianchini, que haviam passado pela Seleção Brasileira, juntamente com juvenis e jogadores que vinham sendo testados pelo técnico Gentil Cardoso. Confir a ficha técnica, abaixo:
20.07.1967 - Vasco 6 x 1 Seleção de Cordeiro-RJ. Local: Cordeiro (RJ). Juiz: Vander Carvalho. Renda: NCr$ 2. mil 727 novos cruzeiros e 25 centavos. Gols: Bianchini, aos 15, aos 18 e aos 35, e Zezinho, aos 21 min do 1º tempo; Milano (Cor), aos 10; Garrincha , aos 20, e Valfrido, aos 35 minutos do 2º tempo. Vasco: Édson Borracha (Celso); Djalma, Ivan (Joel), Álvaro e Almir; Paulo Dias e Ésio; Garrincha, Bianchini (Sílvio), Zezinho (Valfrido) e Okada (William). Técnico: Gentil Cardoso– escrito pela história da bola há 47 temporadas.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

HISTÓRIAS DO KIKE - INAUGURAÇÃO DO BEIRA-RIO COM VITÓRIA COLORADA: 2X1

 No dia 6 de abril de 1969, Porto Alegre acordou com céu azul, bonito e que não demorou a ficar cinzento. Quando o relógio marcou 6h, milhares de fogos começaram a explodir, saudando a inauguração do estádio que foi chamado por Gigante da Beira-Rio. Seu proprietário, o Internacional, mandou esta mensagem ao povão: “O Gigante da Beira-Rio está desperto. Vamos, povo gaúcho, brasileiros de norte a sul, festejar o seu esplendor, início de vida”. 

 Dera um domingo de Páscoa e mais de 100 mil desportistas foram para as margens do Rio Guaíba, prestigiar a festa dos colorados, que teve fita inaugural cortada pelo governador Perachi Barcelos e torcedores levando às lágrimas o engenheiro Ruy Tedesco, presidente da comissão de construção e que cortou uma fita simbólica, enquanto uma faixa dizia: “ Viva o Gigante da Beira-Rio. Parabéns Porto Alegre. Parabéns Brasil. Obrigado Internacional”.

 Naquele dia, o estádio do Inter era o mais moderno e luxuoso do pais. No mesmo local do lançamento da pedra fundamental, em 1963, o bispo Edmundo Kunz o benzeu. Por volta das 13h30, a banda militar do 18º Regimento de Infantaria, de São Leopoldo-RS, tocou o hino nacional.

                    Fita inaugural cortada pelo governador do Rio Grande do Sul

 Foi um dia cheio de emoções, antes e depois do jogo inaugural. Houve desfile de bandeiras de todas as federações e de clubes gaúchos, cariocas, paulistas e paranaenses, os mais populares no Rio Grande do Sul; corrida de mini-carros de Fórmula-V, pela pista de atletismo do estádio e pilotados por garotos de 8 aos 14 de idade; coral entoando canções folclóricas e o hino do Internacional, e até os antigos ídolos Bodinho e Carlitos descendo de um helicóptero que pousou no centro do gramado.

E veio o esperado amistoso contra o português Benfica, um dos mais famosos clubes europeu da época, campeão português que já fora bi do Velho Continente e cinco vezes finalista do maior torneio europeu de então, a Copa dos Campeões, trazendo como suas maior atração o goleador Eusébio, um dos maiores atacantes da história do futebol mundial. Ao entrara em campo, o time colorado foi recebido com ensurdecedora saraivada de foguetes e vigorosos gritos de guerra. A sua torcida queria festa completa, com vitória. E soltou o grito de gol, aos 24 minutos, quando o ponteiro-direito Valdomiro atacou, pelo seu setor, lançou bola na área do visitante. O ponta-esquerda Gilson Porto, da esquerda, tentou o gol, de primeira. A bola girou pelo meio da área e, por ali, estava o centroavante Claudiomiro, de 19 de idade, no meio das zaga, para usar a cuca e marcar o primeiro gol no Beira-Rio: 1 x 0, placar do primeiro tempo.

                                      Claudiomiro comemora marcação do primeiro gol


 Na etapa final, a torcida colorada levou um susto, com Eusébio empatando, aos 23 minutos, em cobrança de falta: 1 x 1. Mas nem teve muito tempo para comemora, pois, aos 28, Gilson Porto, também, em lance de bola parada, escreveu Inter 2 x 1, treinado por Daltro Menezes e jogando com: Gainete; Laurício, Scala, Bibiano Pontes e Sadi; Tovar, Dorinho e Bráulio (Sérgio Galocha); Valdomiro (José Urruzmendi), Claudiomiro e Gilson Porto. O Benfica, comandado pelo treinador brasileiro Oto Glória, alinhou: José Henrique; Adolfo Messias, Humberto Fernandes, Zeca e Cruz; Toni e José Augusto (Nené); Praia (Victor Martins), Torres, Eusébio e Simões.     


                   FOTOS REPRODUZIDAS DO SITE DO INTERNACIONAL        

 

 

   

  

 

 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O VENENO DO ESCORPIÃO - GANHOU, MAS NÃO LEVOU: DOM PEDRO II X INGLATERRA


   O Brasil vivia comprando produtos e pegando empréstimos financeiros com a Inglaterra. Em 1837, as exportações do café passaram a gerar belos lucros, o país reduziu a sua demanda com os ingleses e passou a negociar, também, com franceses, alemães e os Estados Unidos. Claro que os britânicos não gostaram e armaram pra pagar os "brazucas" no contrapé, via combate ao tráfico negreiro. 

A escravatura era base da sustentação econômica dos grandes fazendeiros brasileiros, mas como a nossa elite financeira resolveu encarar as pressões do velho parceiro comercial, estes foram para um "segundo tempo de bola na área". Criaram, em 1845, a Lei Aberdeen, que lhes permitia deter qualquer navio negreiro em qualquer parte do mundo, e pressionaram os políticos brasileiros do Partido Conservador, simpatizantes da proibição do tráfico de escravos, a aprovarem a Lei Eusébio de Queirós, em 1850.   

 Se havia pressões inglesas de lado, do outro rolavam as dos  escravocratas, o que fazia o Império empurrar a questão com a barriga. Pedro II dizia-se favorável ao fim da escravidão, mas não escondia falta de forças para encarar os donos do poder econômico. Em 1861, o deputado britânico William Dougal Christie foi pra cima do Pedro, cobrando-lhe cumprimento de leis. Como o Imperador não lhe dava atenção, surgiu uma "bola rolando na marca do pênalti" para o cobrador executar: o navio inglês Príncipe de Gales naufragara pelas costas sul-brasileira e tivera a sua carga roubada pelos vagabundos de plantão. Motivo para a Inglaterra exigir que o Brasil pagasse pelo roubo e aceitasse um oficial seu acompanhando as investigações sobre o caso.

 Novo rolo: o Império recusou a proposta inglesa e, pra piorar, prendeu um grupo de militares ingleses que haviam enchido a cara de cachaça e aprontado bagunças pelas ruas do Rio de Janeiro. Revide inglês: exigiu soltura imediata dos seus "milicos", demissão de quem os havia detido e pedidos de desculpas pelo gabinete de Pedro II. Mais: que navios ingleses aprendessem cinco navios brasileiros ancorados na Baía de Guanabara - demais, para o Império.

 Dom Pedro II terminou enchendo o saco com todo aquele rolo. Estava muito mais interessado em seu namoro com a Condessa de Barral, preceptora de suas princesinhas Isabel e Leopoldina. Ele era casado com Teresa Cristina de Bourbon – princesa do europeu Reino das Duas Sicílias -, mas não tinha o menor tesão nela, que não chegava aos pés da beleza da esplendorosa condessa Luísa Margarida de Barros Portugal, casada com o francês Conde de Barral, amigo do Rei Luís Felipe I da França - foram 34 anos de namoro que fizeram o Imperador do Brasil escrevê-la dizendo “sonhar poder chegar de balão até a janela do seu quarto”, quando ele já havia voltado para o marido.        

Pois bem! Para não continuar ouvindo futricas a mais dos ingleses e namorar de menos com a condessa, Dom Pedro II propôs à Inglaterra colocaram um mediador na questão. Proposta topada, convidou-se o Rei Leopoldo I, da Bélgica, para escutar os dois lados, examinar documentos e preferir a sua sentença. Passado tudo a limpo, Leopoldo deu ganho de causa ao Brasil.

Dom Pedro II ganhou, mas não levou. No dia em que recebeu o veredito do Leopoldo, tivera uma ardorosa tarde de amor com a bela condessa. De tão satisfeito que ficara, mandou pagar tudo o que os britânicos cobravam. Quer dizer:  politicamente, ganhou e ficou feliz no jogo e no amor. No cofre, ganhou, mas não levou!           

     

    TRAZIDO PARA ESTA PÁGINA APÓS PUBLICADO  NO Jornal de Brasília do domingo  09.06.2024


               https://jornaldebrasilia.com.br/noticias/politica-e-poder/ganhou-mas-nao-levou/


     

 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

HISTÓRIAS DO KIKE - TREINADORES ESTRANGEIROS QUE CANARINHARAM

 Muitos são contra, mas dois deles já dirigiram a Seleção Brasileira

 

Desportistas - exageradamente - nacionalistas defendem que a Seleção Brasileira de futebol deve continuar sendo a “pátria de chuteiras”

 e nunca ter treinador estrangeiro. Pois já teve dois: o português Jorge Gomes de Lima, o Joreca (com  bola na mão), e o argentino Ernesto Filpo Nuñez (de óculus). O primeiro, em 1944, e o segundo em 1965.

portuga Joreca era radialista esportivo e graduado pela Escola de Educação Física do Estado de São Paulo. Como fazia respeitados comentários, foi convidado a treinar a seleção paulista de amadores, em 1940. Em 1943, o convite já foi para dirigir o time o São Paulo que, sob sua direção, ganhou  quase todos os jogos, só empatando o último, que valeu-lhe o titulo do campeonato estadual. Repetiu a dose, em 1945,  perdendo só uma partida, e em 1946, ficando invicto até 1947.


Jorge Gomes de Lima, o Joreca, reproduzido do Jornal de Brasília

Quando dirigiu a Seleção Brasileira o português Joreca o fez em conjunto com Flávio Costa, em 14 e 17 de maio de 1944, vencendo o Uruguai, respectivamente, por 6 x 1, no vascaíno estádio de São Januário, e no paulistano Pacaembu, em partidas amistosas – Oberdan (Jurandir), Piolin (Norival) e Begliomini;  Zezé Procópio (Alfredo dos Santo), Rui (Ávila) e Noronha;  Tesourinha (Luisinho Pequeno Polegar), Lelé,  Isaías (Heleno de Freitas), Jair Rossa Pinto e Eduardo Lima foram os atletas que atuaram nas duas partidas. 

Além de comentarista esportivo e treinador de futebol, o Joreca foi, também, juiz de futebol. Inclusive, apitou a estreia de Leônidas da Silva, no São Paulo, em maio de 1942. Mais? Dra fã de boxe, tendo disputado e vencido duas lutas. Viveu até 1949, deixando em sua história 172 jogos e 115 vitórias para o time são-paulino e 52 partidas e 28 triunfos como técnico do Corinthians.

                   Filpo Nuñez (de óculos) reproduzido de www.memoriasdoesporte

O argentino Filpo Nuñez, nascido em Buenos Aires, não treinou bem a Seleção Brasileira, mas comandou o Palmeiras que tinha um dos melhores times do Brasil e foi desgsacado pela  Confederação Brasileira de Desportos para representá-la durante os jogos de inauguração do estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Rolou em 7 de setembro de 1965, estando no livro de história da CBD como Brasil 3 x 0 Uruguai – Valdir (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar Carabina (Procópio) e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Ademir da Guia; Julinho Botelho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera) e   

E Rinaldo (Dario Paracatu).

Em 1965, o Palmeiras formou o que foi chamado por Primeira Academia. Dos 78 jogos disputados, venceu 53, tendo conquistado o Torneio Rio-São Paulo (o Brasileirão da época, com oito vitórias, dois empates e 27 dos 32 pontos possíveis), e o segundo Torneio Internacional do IV Centenário do Rio de Janeiro, mandando 5 x 2 Seleção paraguaia e batendo o uruguaio Penãrol, nos pênaltis, após 0 x 0 regulamentar. Mais: mandou 5 x 0 Santos, de Pelé, pela Taça Brasil (atual Copa do Brasil). Filpo Nuñez ficou até a 18ª rodada do Campeonato Paulista e pediu demissão devido três escorregadas seguidas para times bem inferiores. 

Enquanto alguns são contra técnico estrangeiro no escrete nacional, vale lembrar que a seleção canarinha feminina de futebol já foi dirigida pela sueca Bia Sundhage, o time de basquete masculino pelo argentino Rubén Magnano o de vôlei masculino pelo coreano Young Wan Sohn.    











 
 
 





 

terça-feira, 16 de julho de 2013

O VENENO DO ESCORPIÃO - BRASIL TEVE DOIS 31 DE MARÇO AZUCRINATÉRRIMOS

Se já não bastasse um, Brasil teve dois, de deixar país tonto, sem pinga na cuca

  Quem acha que só houve um 31 de março relevante no calendário politico brazuca, o de 1964, precisa levar um papinho com uma “veínha” que mora e ali na esquina, uma tal de “Dona História Brasileira da Hora”. Figuraça de memória supimpa, ela contará que, 72 viradas da “folhinha” antes do “meia-quatro”, rolara rebu, na mesma data, que ela o diz “meio-tanto quanto azucrinante” quanto o engendrado pelos militares da turma do general-presidente Castelo Branco.

Intrigante, a tal “veinha”! Espalha que o marechal Floriano Peixoto só foi chegadão na oligarquia cafeeira paulista enquanto precisava da grana dela pra botar pra correr os sediciosos que lhe apoquentavam, lá por 1891, quando ele era “vice-presidente-presidente. Que alcoviteira! “Só mesmo no Brasil, acontece de o presidente ser o vice”, esconjura. Sacaneia até a própria pátria. Mais? A “veínha” conta, também, que os cafeicultores paulistas que financiaram o “vice-presidente-presidente”, lhe fornecendo armas e pagando reforma de navios nos Estados Unidos, estavam pouco se lixando para a república que o Floriano tentava segurar. “Só queriam que as sedições não tornassem o Brasil uma esculhambação e prejudicassem os seus negócios com os parceiros estrangeiros”, afirma.

Floriano não era flor que se cheirasse. Com ele era na porrada 

Rola o tempo e a Dona História Brasileira da Hora sacou que o marechal Floriano andava pisando na bola, intervindo nos Estados, pra sacanear a turma dos amiguinhos do ex-presidente Deodoro da Fonseca. Com alquilo, ressslta a ‘véa”, os paulistas temiam que o alagoano se tornase um grande ditador e passaram a vê-lo como um incompetente governamental. “De quebra, trocaram de mal”, destaca ela, acrescentando: “Se já não bastasse a guerra civil que rolava no Sul do país, rolavam, ainda, fake News, dando conta de que os inimigos do Governo, os monarquistas, estavam sendo presos e fuzilados na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro”.

 Pelo que se deduziu, daqueles fuxicos, o glorioso Floriano Peixoto ficava na dele, fazia que não ouvia o que ouvia e, por tirar onda de surdo, deu munição à Dona História para escrever a história do primeiro 31 de março arrepiante dos brazucas, como ela contará no parágrafo abaixo:

“O Marechal Floriano Peixoto encarava pressões dos ‘contra’ pra convocar eleições presidenciais, pois aquela patotinha o considerava presidente inconstitucional, o que ele não entendia, por ter sido eleito vice-presidente pelo Congresso e substituído um presidente (Marechal Deodoro da Fonseca) renunciante. A questão foi parar no Legislativo, que nem teve tempo de se manifestar, pois, no 31 de março de 1892, oficiais do Exército e da Marinha lançaram manifesto exigindo a convocação de eleição presidencial. Resultado: os “contra” promoveram manifestações pelas ruas do Rio de Janeiro, exigindo a renúncia do “vice-presidente-presidente”, do que Floriano Peixoto mostrou porque a Dona História o batizou por “Marchal de Ferro”. 

Reprodução de http://ressurreicaonacionalista.blogspot.com/

Sem papo furado, como disse, querendo ser moderninha, a "veínhba" contou ter o Floriano Peixoto suspendido garantias constitucionais, por três dias, demitido e botado na cadeia os oficiais “manifesteiros” - como os esculhambou - "e, pra não deixar muito barato, desterrou alguns sediciosos para os confins da Amazônia, onde eles só iriam encher o saco de grilos e gafanhotos. Por aquele momento, ou ele segurava a sua 'res pública', ou os 'contra' estariam ali na esquina esperando o cavalo passar selado para rapaziada montar” – que “véa” linguaruda, fuxiquenta!


segunda-feira, 15 de julho de 2013

TRAGÉDIAS DA COLINA - BOTAFOGAZO

O Vasco marchava firme para conquistar o Torneio Municipal de 1947. Estava sobrando, distribuindo goleadas: 4 x 1 América; 8 x 0 Bangu; 6 x 1 Bonsucesso e 6 x 2 Olaria. Na quinta rodada, penou um pouquinho para mandar 2 x 1 São Cristóvão. Tudo bem. No jogo seguinte, o time voltou a golear: 5 x 0 pra cima do Canto do Rio. Mas tornou a derrapar. Seguiu um empate, por 2 x 2, com o Flamengo. O pior, porém, viria na próxima rodada. Levou 0 x 4 do Botafogo. Mas, com 3 x 2 Fluminense e 4 x 2 Madureira, carregou a taça, relacionando oito vitórias, um empate e uma escorregada. Friaça foi o artilheiro, com 13 dos 40 gols marcados pelo time armado pelo treinador Flávio Costa, que sofreu só 15, tendo por base: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely do Amparo, Danilo e Jorge; Nestor (Djalma), Maneca, Friaca, Lelé e Chico.



 
























 

domingo, 14 de julho de 2013

VASCO X FLAMENGO EM BRASÍLIA

O Vasco já encarou o Flamengo, por três vezes, em Brasília, ambos, amistosamente. O primeiro “Clássico dos Milhões” no cerrado  rolou em 31 de março de 1966, na inauguração dos refletores do então Estádio Nacional de Brasília, já demolido e que, na década-70, passou a ser  'Pelezão", em homenagem ao "Rei do Futbol", Edson Arantes do Nascimento.
Naquele primeiro encontro, o meia-atacante Célio Taveira Filho foi o nome do jogo, marcando os dois gols da vitória cruzmaltina, por 2 x 1, aos 35 do primeiro tempo e aos nove da etapa final. Do lado rubro-negro, Almir Morais Albuquerque, o 'Pernambuquinho' balançou o barbante, no primeiro minuto do segundo tempo.


Almir e Célio
A partida foi apitado por Idélcio Gomes de Almeida, da Federação Desportiva de Brasília (FDB), e o Vasco, treinado por Zezé Moreira, alinhou: Amauri, Joel (Gama), Brito (Caxias), Ananias e Hipólito; Maranhão e Danilo Menezes; William, Célio, Picolé (Zezinho) e Tião (Ronildo). O Flamengo, do técnico Armando Renganeschi, jogou com: Valdomiro (Marco Aurélio), Murilo, Paulo Lumumba, Itamar e Paulo Henrique; Jarbas (Evaristo) e Juarez; Paulo Alves, Almir (Fio Maravilha), César e Rodrigues.
NO RUMO DO PLANALTO - Daquele time vascaíno, o destino fez o zagueiro Brito passar uma temporada no DF, primeiramente, como treinador do Ceilândia Esporte Clube. Depois, do Taguatinga Esporte Clube. Já o goleador Célio, que reside, hoje, em João Pessoa, na Paraíba, tem uma filha, Camila Taveira,  jornalista da TV Record-Brasília, e com um filho nascido na cidade. Do lado flamenguista, o zagueiro Paulo Lumumba  tomou conta da defensiva do Ceub, enquanto o goleador  Fio Maravilha balançou redes pela “Acadêmica da Asas Norte”, entre 1974 e 1975. Além deles,  Murilo esteve como treinador do Gama, na década de 1980. 
SEGUNDO DUELO - Datado de 10 de maio de 1967, o Vasco repetiu o placar, no mesmo estádio. Sílvio de Almeida Carvalho, também da FDB, que virou Federação Metropolitana de Futebol e depois Federação Brasiliense de Futebol, apitou o clássico. Os gols cruzmaltinos foram marcados por Paulo Bim, com um minuto de bola rolando, e por Nei Oliveira, aos 18. O lateral-esquerdo Paulo Henrique, aos 35 do segundo tempo, anotou o tento rubro-negro.
O Vasco, que era treinado por Zizinho,  um dos maiores ídolos da torcida do Flamengo e considera o maior craque brasileiro antes de Pelé,  formou com: Pedro Paulo; Jorge Luís, Ananias, Fontana (Nílton Paquetá) e Oldair; Maranhão, Danilo Menezes, Luisinho (Zezinho), Nei, Bianchini (Paulo Bim) e Moraes. O Flamengo foi: Valdomiro; Leon, Ditão, Jaime e Paulo Henrique; Jarbas e Américo; Pedrinho, Fio, Ademar (Aloísio) e Osvaldo (Neviton).
RUMO DO PLANALTO-2 - Daquela patota, o cruzmaltino Oldair Barchi defendeu o Ceub, em 1973, quando o time azul e amarelo disputou, pela primeira vez – totalizou três participações –  do então chamado Campeonato Nacional, o Brasileirão. Dos rubro-negros, o zagueiro Ditão, na década de 1980, quando passava pro situação difícil,  veio passar uma temporada em Brasília e morou debaixo das arquibancadas do Pelezão, onde improvisou um quarto.
TERCEIRO JOGO - Para o Vasco, foi uma tragédia, em dose tripla: 1 - perdeu a invencibilidade diante do Flamengo, em Brasília, (2) no primeiro jogo oficial entre os dois fora do Rio de Janeiro. Valeu pelo Campeoanto Brasileiro e o placar (3) fez a rapaziada  trocar de posição com o rival, indo para a colocação em que os rubro-negros (17ª) estavam na zona de rebaixamento. Tudo isso por causa da queda, por 0 x 1, em 14 de julho de 23013, no Mané Garrincha.O “Clássico dos Milhões”, no “Estádio dos Bilhões” – custou R$ 1,7 bi – teve a presença de 61.767 pagantes e renda de R$ 4.071.171,00. O gol flamenguista surgiu de uma falha elementar vascaína. Atacado, aos 29 minutos do primeiro tempo, o Vasco deixou Paulinho livre, sem marcação, na pequena área. Elias trombou com o goleiro Diogo Silva, pegou o rebote e serviu o autor do tento, que ficou com o arco aberto à sua disposição. O jogo marcou, também, a volta do treinador Dorival Júnior, comandante da equipe durante a conquista do titulo do Brasileira da Segunda Divisão-2009.
FICHA TÉCNICA - VASCO 0 X 1 FLAMENGO. Campeonato Brasileiro. Estádio: Mané Garrincha, em Brasília-DF; Juiz: Grazianni Maciel Rocha-RJ. Público: 61.767. Renda: R$ 4.071.170,00. Gol: Paulinho, aos 29 minutos do primeiro tempo. VASCO: Diogo Silva; Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Wendel; Sandro Silva, Fellipe Bastos (Dakson), Pedro Ken e Allison (Edmilson); Éder Luís e André (Tenório). Técnico - Dorival Junior. FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Elias, Gabriel (Val) e Paulinho (Rafinha); Marcelo Moreno e Carlos Eduardo (Nixon). Técnico - Mano Menezes.

BOTAFOGO - Além do Flamengo, um outro rival carioca já enfrentando pelos vascaínos em Brasília foi o Botafogo. E por três vezes. No livrinho, estão em cima do muro, com uma vitória para cada lado e um empate.
O primeiro pega rolou em14 de julho de 1996, pela Copa Rio-Brasília, ou Torneio Cidade de Brasília, que não terminou, pois o Vasco não enfrentou o Sobradinho, que empatara, por 1 x 1, com o “Fogão”. No clássico carioca, o “Fogo” queimou as redes cruzmaltinas, 2 x 0,com Túlio ‘Maravilha’ e Bentinho acendendo o pavio do time que tinha: Carlão; Wilson Goiano, Alemão, Jefferson e André Silva; Souza, Otacílio, Marcelo Alves (Niki) e Bentinho; Mauricinho e Túlio. Técnico: Ricardo Barreto. O Vasco era: Carlos Germano; Bruno Carvalho, Sídnei (Sandro), Alex e Cássio; Leandro, Luisinho, Juninho Pernambucano (acertou um pênalti na trave) e Válber (Vítor); Alessandro (Brener) e Gian (Pedro Renato). Técnico: Carlos Alberto Silva.
SEGUNDO CLÁSSICO - Foi em 24 de janeiro de 1998, pelo Torneio Rio-São Paulo, com Vasco 1 x 0 e gol de Ramon Menezes, de pênalti, aos 39 minutos. Paulo César Oliveira-SP apitou, o público foi de 12.788 e o Botafogo teve; Wagner; Wilson Goiano, Jorge Luís, Gonçalves e Jéfferson; França, Alemão (Djair), Marcelo Alves (Jorge Antônio) e Bebeto; Tico Mineiro (Zé Car­los) e Túlio. Técnico: Gilson Nunes. Vasco formou com: VASCO: Carlos Germano; Vítor, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho, Nelson (Fabrício), Pedrinho e Ramón (Alex); Donizete e Luizão (Dias). Técnico: Antônio Lopes
Por fim, ainda pelo Rio-São Paulo-1998, Vasco e Botafogo ficaram nos 2 x 2, em 7 de fevereiro, com Luciano Almeida-DF apitando para 10.471 almas ouvirem. Luizão, aos 21; e Bebeto (pen), aos 27 min do 1° tempo; Richardson, aos 25, e Bebeto, aos 45 do 2°, marcaram.
O Botafogo alinhou: Wagner; Wilson Goiano (Jorge Antônio), Jorge Luís, Marcelo Augusto e Jéfferson; Pingo, França, Djair e Zé Carlos (Tico Mineiro); Bebeto e Túlio. Técnico: Gílson Nunes. O Vasco foi: Márcio; Vítor, Odvan, Alex e Felipe; Luisinho, Nasa, Richardson (Dias) e Ramón (Fabrício); Pedrinho e Luizão. Técnico: Antônio Lopes- todos os jogos foram no antigo Mané Garrincha. (foto de Brito reproduzida de www.crvascodagama.com.br e de Almir e Célio da Revista do Esporte).