Vasco

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sexta-feira, 5 de julho de 2013

NIVER - GENTIL E LUÍS CLÁUDIO

Gentil Cardoso substituiu Otto Glória, para o Campeonato Carioca de 1952, e levou o time ao seu décimo título estadual, fechando o ciclo do “Expresso da Vitória”. Durante as comemorações pelo caneco, foi carregado pela torcidas, gritou que estava com as massas e que não tinha medo de demissão. No dia seguinte, foi demitido, abrindo caminho para a volta de Flávio Costa, que ficaria, de 1953 a 1956, após já ter passado pela Colina, entre 1947 e 1950.
Gentil, que voltou para São Januário, em 1967 (substituiu Zizinho e foi substituído por Ademir Menezes) tinha bronca de Flávio Costa, o qual chamava de “Moço Branco”, enquanto intitulava-se de “Moço Preto”, insinuando racismo no futebol brasileiro. Chorava não ser chamado para dirigir o escrete nacional, mas teve a sua chance durante o Campeonato Sul-Americano de 1959. Só que não da maneira que ele desejava. Comandou a Seleção Pernambucana que representou o Brasil na 26ª edição da disputa, na Argentina, que a venceu. Convocou jogadores de Santa Cruz, Sport e Náutico, e voltou com a terceira colocação.
Nascido em Recife, em 5 de julho de 1906, Gentil Alves Cardoso viveu até 8 de setembro de 1970, deixando no folclore do futebol brasileiro frases ainda hoje usadas, como “Vai dar zebra”, para vitória de time não favorito e em alusão a bicho que na tem no jogo do bicho; “A vaca vai pro abrejo”, prevendo destino indesejado para time perdedor, e  "Quem se desloca recebe, quem pede tem preferência”.
Tido como o  descobridor de dois craques que vestiram a camisa do Vasco da Gama, os atacantes Gradim e Leônidas da Silva, o pernambucano Gentil Cardoso era tido, também, como o introdutor, no Brasil, do sistema tático inglês WM, que dominou o nosso futebol, até o surgimento do 4-2-4, na segunda metade da década-1950.

2 - Ele ficou conhecido  como “Artilheiro do Segundo Tempo”. Com 1m91cm de altura, quase sempre que o treinador Antônio Lopes o mandava para o gramado, nos finais de partidas, ele comparecia ao filó. Assim, em 1997, fez quatro gols, em 13 partidas. Chegou a ser o principal “matador” do time, durante o Campeonato Estadual-1998, quando o caneco foi parar na Colina. Marcou seis tentos, em 20 entradas em campo. Em 1999, quando teve a chance de ser titular, não rendeu bem,  deixando só duas bolas nas redes, em 12 compromissos. Terminou emprestado. Voltou, em 2000, para disputar mais 14 encontros e contribuir com três tentos. Fez parte do grupo campeão brasileiro e da Copa Mercosul.
 Revelação vascaína, Luís Cláudio estreou no time A em 20 de junho de 1997, pala SuperCopa da Libertadores, quando o Vasco venceu o uruguaio Peñarol, por 3 x 1, em São Januário, diante de 1.681 viventes. Daquela vez, ele não marcou, ficando isso por conta de Juninho Pernambucano, de Aguirregaray (contra) e de Pimentel, com  o time alinhando: Caetano; Pimentel, Alex, Odvan e Felipe; Fabrício Eduardo, Luisinho Quintanilha, Juninho (Moisés) e Ramón; Brener (Nasa) e Luís Cláudio (Wagner). O primeiro gol saiu em 24 de agosto de1997, aos seis minutos do segundo tempo, na Vila Belmiro, em Vasco 1 x 3 Santos, diante de 9.461 assistentes. O tiem dol dia de Antônai Lopes foi: Márcio; César Prates, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Maricá, Fabrício Eduardo, Pedrinho (Espíndola) e Válber; Mauricinho (Sorato) e Evair (Luís Cláudio).
Nascido no Rio de janeiro, em 5 de julho de 1978, Luis Cláudio Soares de Barros “retentou” a sorte no Vasco, em 2006, mas nem chegou a ser escalado. Deixou em sua história na Colina 59 vestidas da camisa cruzmaltina, com 15 gritos de gol na conta. (FOTO REPRODUZIDA DE WWW.SCBOTECO.BLOGSPOT.COM). AGRADECIMENTO.

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