Vasco

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domingo, 31 de maio de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - VALENTINA, A PRIMEIRA NO ESPAÇO

Yaroslav é uma cidade com mais de mil anos. As primeiras referências no mundo ocidental são de 1.071, mas a fundação oficial é considerada em 1.010, quando fundou-se uma fortaleza no local. O que nenhum yaroslavlense imaginaria por aqueles tempos sua terra, hoje, com mais de 600 mil habitantes, seria o berço natal da primeira mulher a fazer um giro orbital.
 Até entrar para a história espacial do homem, Valentina Vladimirovna Tereshkova, nascida em 6 de março de 1937,  viveu uma vida nada fácil. Para poder estudar à noite,, trabalhavau em uma fábrica têxtil. Repetia a labuta da mãe que, aos 26 anos de idade, fazia o mesmo para sustentar três filhos, pois a guerra havia matado o seu marido.
Enquanto Valentina sonhava com a Engenharia, Yuri Gagarin fez a primeira viagem espacial, em 1961.Então, ela e algumas amigas escreveram uma carta ao governo soviético, pedindo passagem, também, para as mulheres na corrida espacial. Surpreendentemente, todas as interessadas foram convidadas a irem a Moscou. Pasaram por 90 dias dos mais difíceis testes, como passar hnoras  dentro de uma crntífugadora, testes de isoaslamento, voos em jatos MiG 15, mais de 120 saltgos de pára-quedismo, o que Valentina já praticava esportivamente, e aulas de engenharia espacial. Poucas resistiram, entre elas Valentina. Foram dois anos de treinamentos. E, finalmente, o sonho realizado.
Foto reproduzida da revista "Manchete"
 Valentina contou que, ao entrar no módulo espacial, jamais pensou se voltaria, ou não do espaço. Só pensava em sua missão, de filmar, fotografar e fazer experiências cientificas. Ao ver a Terra, tão distante, pediu para demorar mais lá por cima, e lhe deram 72 horas, em vez de 24. Para não perder nada do espetáculo que vivia, prticamente, não dormiu. Toda amarrada e viajando a uma velocidade de 28 mil km horários, circundou o planeta, por 86 minutos, o tamanho do seu dia cósmico. Durante 45 minutos, via a “bola” escura, e o restante do tempo sob a luz do sol. Lá de cima, achou-a pequena e vulnerável.
FLORES DO POVO - Valentina voltou para casa. Sua nave desceu em um campo onde centenas de tabalhadores correram em diração ao seu veículo espacial, levando flores. Entre os presentes, a sua mãe e a sua filha, Elena Andrionova, do casamento desfeito com o também astronauta Andrian Grigoriévich Nikolayev, o terceirro russo no espaço, em 1962,  com quem casou-se, em 1963, e divorciou-se, em 1982.  Depois do voo, ela tornou-se amgia intima de Gagarin e de muitos outros cosmonautas russos. Sonhava em voltar ao espaço. Não voltou. Após 19 anos da sua viagem, Svetlana Yevgenyevna Savitskaya, 12 anos mais nova, tornou-se a segunda mulher a ir ao espaço a primeira mulher a realizar uma caminhada espacial.
Valentina começou a viver a sua grande aventura em 16 de junho de 1963, a bordo da cápsula Vostok-6. Mas não foi incluída no programa espacial soviético. O líder Nikita Khruschhov usou-a muito mais como propaganda do seu regime na guerra fria com os Estados Unidos, afinal precisava desviar as atenções do planeta para o programa espacial do grande rival. Mas este, no entanto, só em 18 de junho de 1983, enviou a sua primeira mulher ao cosmos, Sally Ride, que viveu entre 26.05.1951 a 23.07.2012). Ela fo tripulante da nave Challanger que colocou em órbita da Terra dois satélites de comunicação, recolheum um outro avariado para dentro do ônibus espacial e realizou experimentos farmacêuticos. 

sábado, 30 de maio de 2015

HISTORI&LENDAS CRUZMALTINAS - FUXICOS

1 – O meia Rubens viveu uma história parecida com a de Barbosa. Mandado embora do rival Flamengo, pelo treiandor paraguaio Fleitas Solich, ele foi exilar-se no mesmo Santa Cruz pernambucano. O Vasco o resgatou para a vitrine do futebol brasileiro e, quando estava concentrado com a “Turma da Colina” e alguém falava no nome do desafeto, ele batia duas vezes na madeira.  Não o convidasse para a mesma mesa.

2 – Edmundo e Romário eram amigos. Mas, como um queria ser mais vedete do que o outro, trocaram de papeis.  Um dia, com o "Animal” reinando na Colina, o presidente Eurico Miranda avisou-o de que iria “repatriar” o “Baixinho” apenas, para a disputa do I Mundial Interclubes, que a FIFA promoveria no Brasil. Edmundo fez que aceitou. Tempinho depois, Romário disse que o circo em São Januário estava completo, “com um rei, um bobo e um palhaço”. Quem seria o palhaço?

3 – Roberto Dinamite, quando atleta e maior ídolo da torcida cruzmaltina, era amigão e até fizera campanha para Eurico Miranda se eleger presidente do Vasco. No primeiro decênio destes anos-2000, Roberto foi expulso, por Eurico, da tribuna de hora do estádio de São Januário, em um domingo de jogo, quando chegou com um dos filhos. Roberto o derrubou do cargo, em 2008. Hoje, são imigos espetaculares. 
 
4  – Os atacantes Wilson Moreira e Almir, na década-1950, e o zagueiro Bellini, nos anos-1960, saíram de São Januário acusando o Vasco de nada fazer para mantê-los na Colina. Consideraram-se “peso zero” para os cartolas cruzmaltinos. E guardaram uma mágoa incandescente. 

5 - Primeiros confrontos Vasco x Botafogo: 22.04.1923 – Vasco 3 x 1 Botafogo; 01.07.1923 – Vasco 3 x 2; 10.05.1925 – Vasco 2 x 2 ; 11.10.1925 – Vasco 4 x 2; 16.05.1926 – Vasco 3 x 2; 01.08.1926 – Vasco 4 x 2; 26.06.1927 – Vasco 3 x 3; 24.07.1927 – Vasco 1 x 1; 17.06.1928 – Vasco 1 x 1; 21.10.1928 – Vasco 1 x 3; 16.06.1929 – Vasco 2 x 1 e 20.10.1929 – Vasco 2 x 2.

6 - Incluindo o Torneio Início, espécie de aquecimento para o Campeonato Carioca, o Vasco passou pela temporada-1945 invictos diante do Botafogo: 2 x 0 no "Initium", como se escrevia, em 22 de abril. Voltou a vencê-lo, por 1 x 0, em 12 de agosto, em São Januário, e empatou, por 2 x 2, em 14 de outubro, em General Severiano. No meio desses três confrontos, houve uma partida, pelo Torneio Relâmpago, nas Laranjeiras – vitória vascaína, por 2 x 1, com dois gols de Elgen – e uma outra, pelo Torneio Municipal, em 3 de junho, no mesmo local, quando a rapaziada mandou 5 x 3, com gols de Ademir Manezes (2), Jair Rosa Pinto (2) e Chico Aramburo.
 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

JOGOS DE ROMÁRIO COM QUATRO GOLS

08.19.1985 – Vaco 7 x 0 Seleção de São Mateus-ES. Amistoso. Estádio: Manoel Moreira Sobrinho, em São Maeus-ES. Gols: Romário (4) e Roberto Dinamite (3). VASCO: Régis; Edevaldo (Heitor), Donato, Newton (Ivan) e Lira (Paulo César); Vítor, Mazinho e Gersinho (Geovani);  Mauricinho (Santos), Roberto Dinamite e Romário (Silvinho). Técnico: Antônio Lopes.    

02.03.1986 – Vasco 7 x 0 Portuguesa-RJ. Estadual. Estádio: São Januário. Juiz: Carlos Elias Pimentel (RJ). Público: 6.169. Gols: Romário (4), Roberto Dinamite e Mauricinho (2). VASCO: Acácio; Vítoro, Donato, Fernando e Lira; Mazinho, Gersinho e Paulo Roberto; Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário. Técnico: Antônio Lopes

24.08.1988 – Seleção Olímpica 6 x 1 Seleção Alagoana. Amistoso. Estádio: Rei Pelé, em Maceió-AL. Juiz: Romualdo Arppi Filho (SP). Gols: Romário (4), Bebeto e Geovani. OLÍMPICOS: Taffarel (Zé Carlos); Jorginho, Aloisio (Batista), André Cruz e Nelsinho (Luis Carlos Winck); Ademir, Mílton (Neto) e Geovani; Careca (Bebeto), Edmar (João Paulo) e Romário. Técnico: Carlos Alberto Silva.

25.03.2001 (sábado) - Vasco 6 x 0 Americano-RJ. Estadual-RJ. Estádio: São Januário. Público: 6.791. Gols: Romário (4), Edmundo e Paulo Miranda. VASCO: Hélton; Rogério (Jorginho), Mauro Galvão, Odvan e Felipe (Gilberto); Nasa, Alex Oliveira (Pedrinho), Amaral, e Paulo Miranda; Edmundo e Romário. Técnico: Abel Braga.

08.10.2000 - Brasil 6 x 0 Venezuela - Eliminatórias da Copa do Mundo-2002. Estádio: Pacheco Romero, em Maracaibo-VEN. Juiz: Ubaldo Aquino (PAR). Público: 20 mil pagantes. Gols: Romário (4), Euller e Juninho Paulista. BRASIL: Rogério Ceni; Cafu, Antônio Carlos, Cléber e Silvinho; Vampeta, Donizete, Juninho Pernambucano (Zé Roberto) e Juninho Paulista (Ricardinho); Euller e Romário. Técnico: Candinho (José Cândido Sotto Mayor.

05.08.2001 (domingo)– Vasco 7 x 1 Guarani de Campinas. Brasileiro. Estádio: São Januário. Juiz: Fabiano Gonçalves (RS). Público: 6.799. Gols: Romário (4), Jorginho, Jorginho Pauliata e Botti. VASCO: Hélton; Patrício, Odvan, Alexandre Torres (Géder) e Gilberto; Jorginho (Fabiano Eller) , Botti (Siston), William e Juninho Paulista; Euller (Marques) e Romário. Técnico: Joel Santana.

24.04.2002 (quarta-feira)– Vasco 6 x 0 Entrerriense-RJ. Estadual. Estádio: São Januário. Juiz: Willian Marcelo de Souza Neri (RJ). Gols: Romário (4),Souza e Edinho. VASCO: Hélton; Leonardo, Géder, João Carlos e Edinho “Maradona”; Rodrigo Souto, Jamir, Léo Lima (Cadu) e Felipe; Souza (Léo Macaé) e Romário. Técnico: Evaristo de Macedo.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

ANTÔNIO NA CALÇADA DA COLINA

Calçada, presidente vascaíno Nº 41, com Roberto Dinamite, o 43.
Ele é, desde 2000, o presidente de honra do Vasco. Na galeria presidencial, é o 41º na parede, chegando ao poder, em 1983, e ficado até 1998.
Nascido em 16 de abril de 1924, de família portuguesa, Antônio Soares Calçada, para muitos, é o maior presidente que já houve na Colina, por ter levado a galera a comemorar uma grande quantidade de título. Entre os principais: Taça Liberadores-1998; Copa Mercosul-2000; Campeonatos Brasileiros-1989/97/2000 e Estaduais-RJ-1982/87/88/92/93/94/98 (futebol); Liga Sul-Americana-1998/2000 e Campeonato Sul-Americano (basqutebol); Estadual-RJ- 1998/99/2000 (remo).
A careira política de Calçada, em São Januário, começou com a vice-presidência de futebol, em 1955/56. Em 1959, trocou o futebol pela direção do tênis de mesa. Voltou ao balão de couro, em 1964, novamente, como vice, posto que “reocupou”, entre 1980 a 1982.
A história vascaína de Calçada inclui um fato interessante: é sócio-proprietário do Flamengo, seu maior rival. Explica-se: ele era amigão de Fadel Fadel e este vivia atormentado com o déficit financeiro rubro-negro. Comerciante rico, Calçada tirou grana do seu próprio bolso e emprestou ao grande rival. Quando pôde, Fadel Fadel pagou a dívida e presenteou o valho chapa com um título sócio do Flamengo. Para compensar a gentileza, Calçada concedeu, também, um título de associado cruzmaltino ao presidente flamenguista.
Uma das histórias mais comentadas da década der 1960 foi a do dirigente do Flamengo chegando à sede de São Januário, para voltar em Manoel Joaquim Lopes, que venceu o pleito pela chapa “Tradição Vascaína”, apoiada por Antônio Calçada. (agradecimento a www.crvascodgama.com.br pela reprodução da foto).

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O ELEGANTE TIME DO VASCO DA GAMA

 Na década-1950, os jogadores vascaínos ficavam "elegantérrimos" para viajar. O cuidado com a boa aparência era uma norma, rigorosa, em São Januário. O clube comprava o melhor tecido e contratava os melhores alfaiates do Rio de Janeiro para deixar a rapaziada nos trinques.
Na foto acima, de 1959, você vê os goleiros Amauri, Miguel e Barbosa, que disputavam a preferência do treinador Dorival Knippel, o apelidado Yustrich, que fora, também,  goleiro cruzmaltino – durante a temporada de 1944.
O veterano Barbosa, em final de carreira, é o da direita da foto . O do meio, Miguel, ainda era visto como “grande promessa”, embora já tivesse se revezado com o veteraníssimo Moacyr (considerado melhor camisa 1 da história vascaína), durante os compromissos de 1958, quando Vasco ganhou tudo o que disputou. Enquanto isso, o da esquerda, Amauri, estava na Colina, emprestado, pelo Botafogo, com o Vasco negociando a sua contratação, em definitivo.
Na foto à direita, estão Almir e Dario, também prontos para mais um embarque. Naquele 1959, o Vasco viajou por 11 cidades brasileiras e oito europeias, o que deu mais de 30 embarques. Na ocasião em que Almir coçava a cabeça, conversando com o colega, ele e a diretoria cuzmaltina brigavam pela renovação do seu contrato. Os cartolas da Rua General Almério de Moura achavam exagerados os Cr$ 80 mil mensais que ele pedia, para continuar na casa. E só ofereciam Cr$ 60mil. No total, Cr$ 480 mil cruzeiros, de luvas, por dois anos de contrato, separavam as duas partes.
Quanto aos bem cortados e elegantes ternos da rapaziada vascaína, eles foram substituídos, atualmente, por camisetas muito comuns, usadas por adolescentes. Por aqueles anos-1950, principalmente durante o governo do presidente Juscelino Kubitscheck,  a elegância era  sinônimo, retrato de um Brasil novo. Produtos nacionais, de algodão, eram mais respeitados do os sintéticos franceses. Se bem que as limitações vindas da época da II Guerra Mundial à importação de tecidos e roupas prontas ajudaram muito aos que faziam a moda Brasil. Vestir-se bem, sobretudo de algodão, era a recomendação do presidente  JK. E isso tornou-se obrigatório para quem queria viver na moda, como os jogadores do Vasco, que desfilavam elegância pelos aeroportos do país e do exterior

terça-feira, 26 de maio de 2015

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA 1964

O presidente do Vasco da Gama, Manuel Joaquim Lopes (à esquerda da tela), em 1964, ofertando ao Rei do Futebol, Pelé, o título de benemérito vascaíno. Paginado no 4 de abril de 1965, no Maracanã, do lado direito do atleta está o presidente do Santos, Athyê Jorge Couri. Pelé sempre se disse torcedor vascaíno no futebol carioca.
Uma temporada depois de já estar aparecendo nas escalações santistas, mas longe de ser titular, o garoto  Pelé (foto de 19546) foi emprestado ao Vasco da Gama, para a formação do combinado Vasco-Santos, que disputou um torneio internacional. Foi por caus daquilo que ele virou torcedor da Turma da Colina, conforme contou.
Vasco da Gama's president, Manuel Joaquim Lopes (left of the screen), in 1964, offering the title of meritorious Vasco to the King of Football, Pelé. Paginated on April 4, 1965, in Maracanã, on the athlete's right side is the president of Santos, Athyê Jorge Couri. Pelé always said he was a Vasco fan in Rio de Janeiro football.
One season after appearing in the roster for Santos, but far from starting, the boy Pelé (photo from 1956) was loaned to Vasco da Gama, for the formation of the combined Vasco-Santos, who played in an international tournament. It was because of that that he became a fan of Turma da Colina, as he said.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

MANDOU OS ESPANHOIS ÀS FLA-VAS

 Quem pesquisa a história das uniões Vasco/Flamengo, por sites e blogs, só encontra referências, relativas a um jogo de 1955 e a um outro de 1992. No entanto, o “Kike” descobriu mais uma formação conjunta dos dois maiores rivais do futebol carioca: em  23 de novembro de 1960, para um amistoso contra o espanhol Atlético de Madrid, batido por 3 x 2.
Ita, Paulinho, Jadir, Laerte, Orlando e Jordan, em pé, da esquerda para a direita;
 Vanderlei, Henrique, Delém, Moacir e Pinga, agachados.
 Aquela foi uma noite festiva, com jogos preliminares, apresentações musicais por bandas e escolas de samba, danças portuguesas e explosão de fogos de artifícios. Por conta daquilo, o final do amistoso internacional já foi na madrugada do dia 24. 
 Nem só a parte artística agradou à torcida. O time europeu, também. Ganhou aplausos, por mostrar um futebol corrido e  vistoso, tendo no ex-centroavante vascaíno Vavá a sua grande atração. Mas quem abriu o placar foi, justamente, Delém, o ocupante da antiga vaga do “Leão da Copa” no ataque cruzmaltino. Os madrilenhos correram atrás de se livrarem do prejuízo e viraram a conta, para 2 x 1, por intermédio de Adelardo e Collar. Ainda no primeiro tempo, Henrique Frade deixou tudo igual: 2 x 2. Na etapa final, Vanderlei encerrou a contagem: Vas/Fla 3 x 2.
Eunápio de Queiroz apitou a partida, que rendeu Cr$ 7 milhões, 419mil, 458 cruzeiros. O combinado teve: Ita (Vsc), Paulinho de Almeida (Vsc) (Joubert), Jadir e Jordan; Laerte (Vsc) (Carlinhos) e Orlando Peçanha (Vsc); Vanderlei, Moacir (Gerson), Henrique , Delém (Vsc) e Pinga (Vsc) (Germano). O Atlético Madrid foi: Madinabeitia, Rivella, Alvarito e Chuzo; Ramiro e Griffa; Pollo, Adelardo, Vavá, Peiró (Álvaro) e Collar. Os comandantes da equipe foram o vascaíno Albel Picabéa e o rubro-negro Fleitas Solich.      
HERMANOS – A primeira união dos times do Vasco e do Flamengo ocorreu em 23 de dezembro de 1955, quando o Campeonato Carioca foi interrompido para os dois clubes enfrentarem a uma formação dos argentinos Racing/Indpendiente. Motivo: homenagear a memória do ex-presidente rubro-negro Gilberto Cardoso, que o coração matara 17 dias antes, após um jogo de basquete da sua rapaziada. Os rivais unidos venceram os “hermanos”, por 3 x 1, usando camisas rubro-negras. O jogo foi no Maracanã, apitado pelo inglês Harry Davis e teve gols de Paulinho, aos 7 minutos; Rodolfo Michelli, aos 15, e Dida, aos 25 do primeiro tempo. Na fase final, Parodi deixou o dele, aos 11 minutos.
 O Combinado Vasco/Flamengo foi Hélio (Vsc); Paulinho de Almeida (Vsc) e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Paulinho, Ademir Menezes (Vsc), Dida (Ademir Meneses (Vsc), Vavá (Vsc), Pinga (Vsc) e Parodi (Vsc). Os argentinos eram: Dominguez (Rac), Anido (Rac) e García Perez (Rac); Vicente (Rac) (Varacka (Ind)(Brito (Ind)), Vladilao (cap Rac) e Sivo (Rac); Rodolfo Michelli (Ind), Juárez (Ind)(Bianco (Rac), Bonelli (Ind), Grillo (Ind) e Oswaldo Cruz (Ind).
PAULISTANOS – Vasco e Flamengo estiveram juntos, pela última vez, em 23 de janeiro de 1992, novamente, no Maracanã. Enfrentaram o combinado Palmeiras/Corinthians, que venceu, por 2 x 1, com tentos de Paulo Sérgio, aos 34 minutos da etapa inicial, e de Tupãzinho, aos 14 da final. Bebeto marcou para a dupla carioca, aos 40 do segundo tempo.
José Aparecido de Oliveira (SP) apitou o jogo e o Vas/Fla reuniu: Gilmar, Luiz Carlos Winck (Vsc), Gottardo, Alexandre Torres (Vsc) e Eduardo (Vsc) (Piá); Charles Guerreiro e Júnior, Willian (Vsc), Zinho, Bebeto (Vsc) e Gaúcho. O Pal/Cor msotrou: Carlos (P) Ronaldo (C); Giba (C), Marcelo (C), Guinei (C) e Dida (P); Odair (P), César Sampaio (P), Wilson Mano (C) Erasmo (P) e Neto (C); Tupãzinho (C), Edu Marangon (P), Evair (P) e Paulo Sérgio (C). Técnico Carlos Alberto Parreira.

domingo, 24 de maio de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - OS MISTÉRIOS DE (MONA) LISA GHERARDINI

Nenhuma personagem feminina fascina tanto o homem quanto uma moça pintada sobre uma prancha de madeira, de 53cm de largura por 77 cm de altura, pendurada em uma das paredes do Museu do Louvre, em Paris. Famosa, como “Mona Lisa”, embora esta tenha sido a sua avó, o homem não a deixa em paz. Desde que ela saiu deste planeta, em 14 de julho de 1542, vira e mexe, vira manchete de jornal.
Seguramente, a admirável mulher jamais imaginara merecer tanta curiosidade, em 1503, quando um sujeito, vestindo roupas esquisitas, apareceu em sua casa, dizendo-lhe estar ali, com um pincel, para captar-lhe até a alma. Pedido de um primo que fora o seu único namorado, evidentemente, antes de ela casar-se com o rico mercador de sedas florentino Francisco Del Giocondo.
Tela original pintada entre 1503 e 1506
 A partir de 1506, quando o esquisito pintor, nascido na aldeia de Vinci, perto de Florença, conhecido por Leonardo, cumpriu com o combinado,  começaram os fuxicos sobre a identidade da modelo. Disseram teratar-se da mãe do “pincelista”; de um seu auto-retrado, usando roupas femininas; de um travestido amante dele, que não era chegado a um rabo de saia, e, também, de algumas dondocas celebradas da época, como a Marquesa de Mântua, Isabella d´Este, e a Duquesa de Francavilla, Constanza D´Avalos.
Após 502 anos de bisbilhotices sobre a identidade da moça, finalmente, peritos da universidade alemã de Heldelberg encontraram um livro no qual, em outubrode 1503, o oficial florentino Agostino Vespúcio anotou à margem de uma das págins que o seu amigo Leonardo “trabalhava, simultaneamente, três pinturas, uma delas o retrato de Lisa del Giocondo”, isto é, Lisa Gherardini. Como a pintura atravessara séculos chamada pelos italianos de “La Gioconda”, estava ali a cobra matada e o porrete assssino. Mas, desde 1550, o historiador Giorgio Vasari já abrira a temprada de caça à dona daquele sorriso enigmático, ligando o apelido da tela ao nome do mercador florentino. No entanto, ninguém deu-lhe muitas bolas, pois o livro em que tratava do tema saira quase 50 anos depois das pinceladas do Leonardo.    
Confirmado, em 2008, que Lisa Gherardini era a “Mona Lisa”, se o epírito dela desceu em algum terreiro, dizendo-se livre das bisbilhotices terráqueas, visitou o terreiro errado. Não sabia que pesquisadores do Conselho Nacional Nacional de Valorização do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Itália andavam querendo ver, na real, como  seria o “look” fascial da figura que permitira a criação da imagem mais “curiada” da galáxia. Um ano antes, eles haviam encontrado um livro com anotações das freiras do Convento de Santa Úrsula, em Florença, informando que “Lisa de Francesco del Giocondo ‘partira”, em 15 de julho de 1542, para debaixo do chão daquela casa. E indicavam o local exato onde a sua carcaça encontrava-se, para exames de Raios X e de GPS sobre um crânio feminino achado, abrindo caminho para a volta de Lisa à parte de cima do solo pátrio, afim de submeter-se ao impensaval (para ela) do exame de DNA.
 A bisbilhotice, porém, foi mais longe do que Lisa poderia se queixar no terreiro mais próximo. Mexeu até com os seus dois filhos. Os últimos ossos da  super “top model” renascentista seriam comparados com os crânio dos rebentos, que “repousavam”  debaixo do piso de uma capela no centro histórico de Florença. O restante seria por conta do computador, que levaria 120 dias para mostrar um rosto verdadeiro.
Sujeito bem adiante do seu tempo, poderia ser que Leonardo já desconfiasse de que, no futuro, o homem chegaria à computação gráfica. Então, poderia avisar à amiga Lisa de que o seu rosto seria buscado por centros de estudos científicos avançadíssimos da França e do Candá, e pela Univesidade da italiana Pisa. Não precisaria temer distorções na aparêcia. Tutacâmon, o faraó egípicio – viveu até o ano 14 antes de Cristo –, por exemplo, jamais reclamou da aparência aproximada do seu rosto. Pelo menos, em nenhum terreiro da Bahia.
Cópia rejuvenescida do Museu do Prado
Hora, então, de deixar Lisa Gherardini em paz. Ceerto? Nem tanto! Os caras queriam, agora, saber se o rosto de “La Gioconda” seria uma fusão de sua face com a de Salai, servo e aluno de Leonardo, usado em outras pinceladas. Enquanto isso, historiadores contradiziam teorias, desacreditando que Lisa se recolhera a um convento, após Francesco “ter partido desta”, pois o costume da época era a viúva encontrar, rapidão, um parceiro na horizontal. E viver em um convento era pra gente rica e nobre, e Lisa só preenchia a primeria opção. Pra piorar, citavam registros como privilégios quase exclusivo do clero. Nem todos os mosgteiros e conventos tinham pessoas letradas. Quando sim, eram para copiar livros, como a Bíblia.  
Assim, a “Mona Lisa” e os bisbilhoteiros não conseguiram assinaram nenhum armistício, em mais de 500 anos de “invasões de privadidade”. Convenhamos, portanto que a moça viera pra complicar. E, se uma já compliva tanto, imagine duas. E não foi que técnicos do Museu do Prato, na espanhola Madrid, encontraram, em 2012, uma “Gioconda” mais jovem, com roupas bem mais vistosas! Estava escondida sob camadas de verniz em uma tela perdida na reserva técnica da casa.
De cara, os caras intuíram ser uma cópia menor e posterior às “pintanças” de Leonardo. Posteriormente, disseram ser uma espécie de fac-símile do original, criado no estúdio do “doidão”, por um discípulo, enquanto ele trabalhava uma outra tela. Radiogafias das duas “Mona Lisas” indicaram que a segunda fora mudando-se de acordo com as piruadas do mestre ao assistente (não identificado e para trabalhos importantes). Imagina-se sido sido alguém que vira a Lisa possando, provavelmente, aos 30 anos de idade, retratada como uma senhora de meia-idade. Na cópia, é uma gatona na casa dos 20 aos 30.     
Confiramos, agora, então, o que era igual, mas diferente: cópia um centímetro mais baixo e quatro centímetros mais largo; paisagem de fundo coberta por camada de verniz escuro que, no restauro, mostrou fundo quase idêtico ao do original; cópia sobre nogueira indicando que copista era, possivelmente, florentino, por usar madeira da região onde havia o alámo usado por Leonardo para pintar a “Gioconda”; cópia com detalhes mais nítidos, com rendado no decote e cores mais vibrantes.    

O VASCO PELOS VASCAÍNOS - FELHBERG

                    Mais um empate em São Januário. Onde o problema?
                                                               Carlos Fehlberg (*)

O Vasco está batendo um recorde em empates. E contra um Internacional misto o drama foi maior. Ainda conseguimos empatar, mas faltou criatividade. Está ficando claro que a equipe se acostumou em mudar o jogo sempre no segundo tempo e, às vezes, nos descontos. Chegou a hora de uma vitória para melhorar sua posição na tabela e para  tranquilizar a torcida. Uma solução será jogar desde  o início como o time jogou ontem na fase final. Claro que o recuo do adversário ajudou o Vasco, mas existem alternativas. Volto a insistir na armação de jogadas, um ponto que continua crítico. Ontem também tivemos contra nós a estratégia adversária que, jogando com um time reserva, recuou para garantir a vantagem. Vale acentuar que a equipe carioca não foi bem nos primeiros 45 minutos, do que se aproveitou o adversário.
O veteraníssimo Guiñazu tem que ter pulmões se aço pra segurar lá atrás
A esta altura cabe uma reflexão mais séria. Onde estão nossos maiores problemas, além da ausência de uma boa ligação entre ataque e defesa? É preciso que haja uma entrega desde o início. Claro que o adversário recuou para garantir a vitória, mas isso aconteceu principalmente quando sentiu que poderia fazê-lo dada a ineficácia do ataque adversário. Que tal experimentar o abafa desde o início, e não como reação? Esse, aliás, é um dado que está ficando claro, e que justifica o fato de empatarmos ou ganharmos sempre no segundo tempo e, às vezes, no fim do jogo. Esse dado está ficando muito evidente. Quem sabe jogamos os primeiros 45 minutos da mesma forma como estamos jogando os últimos 45 minutos? Basta fazer um retrospecto dos jogos do Vasco e vamos ver que as vitórias ou empates sempre ocorrem na etapa final. Qual a razão? Quem tiver dúvidas faça um retrospecto e se dê conta!
Equipe - Pode ser que a ausência de Rafael Silva tenha contribuído um pouco, mas as reações vascaínas, vale enfatizar, têm marca: no segundo tempo ou fim do jogo, quando todo o time sobe para salvar-se!!! Trata-se de uma constatação no mínimo curiosa e que deixa a equipe calma demais no primeiro! Será que Doriva e Eurico se deram conta disso? Mudando a cronologia, já estaremos a meio do caminho andado. Porque esperar pelo adversário? Outro dado importante diz respeito à ligação (vale repetir) entre defesa e ataque. A formação da equipe também deixa a desejar, como tem sido acentuado sempre. Salvo melhor juízo e, apesar da experiência e de algumas qualidades diferenciadas, Dagoberto não é o motor da equipe.
Hora de reagir - O jogo deste sábado deve servir como um marco. Ele comprovou os problemas existentes e já assinalados muitas vezes por este site. Empatar no fim com a equipe reserva (quase toda) do Inter, em São Januário, não é uma boa recomendação. Pelo contrário, confirma tudo o que se vem dizendo e gerando sustos para a torcida. Menos mal que a direção esteja  atenta e, tal como reagiu à sondagem do Grêmio envolvendo Doriva, deve  avaliar com profundidade o que está acontecendo e faltando. Fomos bem no Carioca, quando em alguns jogos esses problemas também se fizeram presentes, mas fomos campeões. Agora um novo desafio está presente e a hora de atuar é já, antes que a pontuação nos deixe, outra vez, muito mal. Há tempo para isso. Assim como Eurico reagiu às tentativas do Grêmio para levar Doriva, deve entrar logo em campo diante da irregularidade do padrão da equipe. E saber o que está faltando ou acontecendo, enquanto é tempo. Jogando em casa, contra um  adversário desfalcadíssimo, não faz sentido. E deixa a torcida infeliz, sofrendo até o fim.
Dagoberto jogou pouco e foi substituído no segundo tempo

Drama - O drama do Vasco continuou o mesmo, dominando o jogo. E após ser surpreendido custou a empatar e não conseguiu a vitória. Uma reprise? Pelo placar sim, mas o Vasco dominou a maior parte do jogo, ainda que o 1x0 tenha mexido nos brios do grupo. Solução? Buscar a vantagem no primeiro tempo. É uma proposta com um pouco de psicologia amadora, mas, de repente...  O fato é que algumas deficiências ainda existem e já são conhecidas. Acho que é melhor começar o jogo como se já estivéssemos perdendo. Palpites à parte, porém, vale rever tudo enquanto é tempo. Afinal, o ano de 2015 era para ser diferente. Mas o que ocorre, infelizmente, é que as situações se repetem, sem que haja uma reação capaz de solucionar definitivamente esse vício de correr atrás do empate, como se isso fosse o melhor para um clube da dimensão do Vasco.  Então é preciso descobrir um caminho que mude esse estado de coisas. Afinal, não temos um presidente com história conhecida, e um técnico que está sendo valorizado no mercado? Ainda assim,  pensar em reforços não é demais. Um bom armador e um artilheiro que  reveze com Gilberto, quando este não puder atuar, por exemplo, já seria alguma coisa.
Como foi - Mas, voltando ao jogo: ficou claro o que poderia acontecer, desde cedo. O Inter, visando não perder, poupou seus titulares para  a Libertadores e cuidou muito da defesa, pois o empate lhe servia, sobretudo por jogar no campo do adversário. Claro que, ao mesmo tempo, aproveitaria  para contra-atacar. Esse o quadro previsível e que acabou vingando. Seria um jogo de difícil previsão, mas tudo dependendo de quem abrisse o marcador. Isso, aliás, a chave de tudo. O Inter conseguiu seu objetivo e, a partir daí, o cenário ficou mais difícil para o Vasco. Afinal, reservas também sabem jogar, e, além de tudo, estavam defendendo o peso da camisa. A maioria desses reservas pode jogar em qualquer bom time do país. E o Vasco viveu  o drama de deixar, outra vez, a salvação para o fim. Algo que já se viu várias vezes. Quem sabe a lição seja bem assimilada! Não é a primeira vez. Vamos entrar para ganhar no primeiro tempo, como se já estivéssemos no segundo tempo e perdendo!!!  Quem sabe?...
(*) – Carlos Fehlberg é jornalista. Foi, por anos, diretor de Zero Hora e do Diário Catarinense. Torce pelo Vasco desde os tempos do Expresso da Vitória.

OBS: O Kike pede desculpas aos fãs da coluna pelo atraso na publicação dos comentários do Carlos Felhberg, pois está com problemas no e-mail, e foi preciso usar a conta de uma outra pessoa para puxar o texto.



sexta-feira, 22 de maio de 2015

JORNAL "LANCE" E A GALERA VASCAÍNA

O Brasil vivia os dos primeiros anos do Plano Real, com moeda forte e venda de jornais estáveis. Naquele 1996, o repórter Walter de Mattos Júnior pediu demissão do diário carioca “O Dia” e foi à Espanha, à Itália, à França e a Portugal, ver porque os respectivos jornais “Marca”, “Gazetta dello Sport”, “L´Equipe” e “A Bola” vendiam tão bem – o italiano chegava a 500 mil exemplares, por tiragem. Viu, anotou tudo e só descarto textos longos. Imaginou o “Lance’, atual principal jornal esportivo brasileiro, bem moderninho, vendendo mais de 100 mil exemplares por dia. Em suas páginas, nada de velharias. Mas, sim, novos rumos, para loucos por futebol, principalmente.
O Vasco de Edmundo (C) fez o " Lance" vender 82 mil exemplares após este jogo
Em 1997, após 90 dias de testes, o “Lance”  foi às bancas. Colorido e no formato tabloide, com editorial e pautas caprichadas, fugia do tradicionalismo dos concorrentes. Interessou mais aos jovens e aos mais pobres (Classe C). Vendeu animadoramente no primeiro ano, mas não atingiu a meta dos 100 mil diários.
Com uma redação no Rio de Janeiro e uma outra em São Paulo, a desta vendia 70% da produção, pois os cariocas tinham várias opções de cadernos de esporte. Em dezembro de 1997, as vendas cresceram bastante, com a chegada das finais do Campeonato Brasileiro. E aproximou-se dos 100 mil jornais vendidos diariamente,  em 20 de dezembro, quando o Vasco conquistou o título de campeão brasileiro, no Maracanã: 82 mil exemplares foram comprados pela torcida – 100 mil diários só a parir de maio de 1999, depois daquela força da galera cruzmaltina

quinta-feira, 21 de maio de 2015

FERAS DA COLINA - DJALMA

Djalma e Maneca


 
 Djalma Bezerra dos Santos nasceu em 19 de dezembro de 1918, em Recife, e viveu até 3 de março de 1954.
Com a camisa vascaína, foi campeão carioca (invicto), em 1945 e em 1947; Sul-Americano de Clubes Campeões, em 1948; dos Torneios Relâmpago de 1944 e de 1946, e tetra do Torneio Municipal de 1944/45/46/47.
 Djalma era ponta-direita, mas atuava em qualquer posição atacante, além de saber fechar o meio-de-campo, para facilitar o trabalho de Ademir e de Isaías


quarta-feira, 20 de maio de 2015

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ROMÁRIO 1.000

  A data 20 de maio registra, em 2007,  o 1000º gol de um dos maiores atacantes cruzmaltinos: Romário. Foi marcado em São Januário, às 19h17, cobrando pênalti, aos dois minutos do segundo tempo, contra o Sport Recife.  Coincidentemente, com o milésimo do “Rei Pelé”, a bola seguiu a mesma rota, com paradinha e pouso do lado esquerdo da trave defendida pelo goleiro Magrão. Também, como Pelé, Romário foi ao fundo da rede beijar a "maricota". Diferente, só o 'arqueiro'  pernambucano pular para seu lado direito, ao contrário do vascaíno Andrada, em 1969, que quase tocou na bola.
Gol marcado, Romário foi beijado  pelos companheiros de time, recebeu familiares no gramado e ofereceu a camisa que usava a sua mãe, Dona Lita. A bola foi para seu filho Romarinho.  Quando estava com 999, tentara o milésimo contra Flamengo, Botafogo (duas vezes) e Gama. Aos repórteres, declarou: “Aos 41 anos, Papai do Céu me deu uma oportunidade destas, e eu não esperava. Tive a oportunidade de atingir essa marca, não só para mim, mas para os meus pais, a minha família, o mundo todo”, disse, chorando. Em seguida, fez a volta olímpica pelo gramado, após uma rápida homenagem do presidente vascaíno, Eurico Miranda, que saiu comemorando  junto.
 Era desejo de Romário que o milésimo ocorresse no Maracanã, mas o Vasco não abriu mão de que o jogo contra o Sport fosse em São Januário. Dos mil gols de Romário, 324 foram para os vascaínoso; 204 pelo Flamengo; 165 defendendo o holandês PSV Eindhoven; 71 com a camisa da Seleção Brasileira; 53 quando estava no espanhol Barcelona; 48 comemorados pelo Fluminense; 22 jogando pelo norte-americano Miami; 14 por outro espanhol, o Valencia, e um pelo australiano Adelaide. Romário contou, anda, 77 gols nas categorias de base e 21 em jogos festivos. 
 Diante do Sprot,  Romário quase marca, no primeiro tempo, quando o zagueiro Durval salvou o gol, em cima da linha fatal. Quis o destino, no entanto, que, na volta do intervalo, o mesmo Durval tocasse na bola, com uma das mãos, para o 'Baixinho' mandá-la à rede, na cobrança do penal. Em seguida, o jogo foi interrompido, por 16 minutos. Recomeçado, os pernambucanos fizeram o seu tento, e Romário foi substituído, aos 40 minutos, quando saiu de campo, aplaudido de pé. Pelas suas  contas, os mil gols foram marcados nesta quantidade: 1979 - 4; 1980 - 3; 1981 - 8; 1982 - 16; 1983 - 21; 1984 - 14; 1985 - 35; 1986 - 42; 1987 - 42; 1988 - 49; 1989 - 47; 1990 - 24; 1991 - 37; 1992 - 37; 1993 - 49; 1994 - 36; 1995 - 48; 1996 - 43; 1997 - 63; 1998 - 42; 1999 - 51; 2000 - 73; 2001 - 45; 2002 - 44; 2003 - 20; 2004 - 17; 2005 - 36; 2006 - 41 e 2007 - 13 + 2 depois dos milésimo, totalizando 1.002.  
 VASCO 3 x 1 SPORT-PE valeu pelo Campeonato Brasileiro-207, em São Januário,  apitado por Giuliano Bozzano, catarinense que estava  inscrito pela Federação Brasiliense de Futebol. O público pagante foi de 16.682  e a renda de  R$ 172.130,00. Na marcha da contagem,  André Dias, aos 3 e aos 37 min do 1º tempo; Romário, aos 2, e Luciano Henrique, aos 36 min do 2º tempo balançaram o filó. O "Almirante", treinado por Celso Roth, teve: Sílvio Luiz; Thiago Maciel, Júlio Santos, Jorge Luiz e Guilherme; Roberto Lopes, Amaral, Abedi (Wagner Diniz) e Morais; André Dias (Júnior) e Romário (Alan Kardec). Técnico: Celso Roth. O SPORT-PE foi: Magrão; Osmnar, Du Lopes, Druval, Bruno (Dutra) e Ticão; Everton, Vitor Júnior (Lucianol Henrique) e Fumnagali;  Weldon (Washington) e Carlinhos Bala. Técnico: Giba.

O VASCO É UMA BRASA, MORA?

Torcedor cruzmaltino, o "Rei" Roberto Carlos já compôs música em homenagem à camisa. Foi em parceria com o irmão-camarada Erasmo, outro vascaíno, durante as comemorações do centenário do clube, em 1998. 
Lançado em 5 de novembro daquele ano, o CD teve título "Vasco da Gama - 100 anos de sucesso", foi produzido pelo também  torcedor  vascaíno Pierre Aderne e teve participações de vários "brothers" da patota, como Fernanda Abreu, Luiz Melodia, Celso Blues Boy, Chico Anísio, Maurício Valadares,Germano Júnior, Paulinho Mocidade, Martinho da Vila, Gugu Esteves e  Erasmo Carlos.

Dinamite entrega título a Roberto
A compsição da dupla Roberto/Erasmo, pela primeira vez, abordando o tema futebol, chama-se  "Nosso Vasco campeão", foi a faixa 3, cantada por Erasmo e Gugu Esteves e tem esta letra: "Que bonito é.../O início da constelação de estrelas amarelas/Na bandeira do Vasco Sai a frente/Que o nosso Vasco vai passar/Grande como é sua torcida/ Unidos pra fazer seu time campeãoo (mas que emoção)/Nas águas da vitória eu vou nadar/E no Maracanã vou fetejar/Cruz deMalta no peito do Almirante/Fé em Deus o nosso eterno comandante/Obrigado, a bola vai rolar/O bicho vai pegar e a rede balançar/Encantado, por essa multidaão de preto e branco/E a Cruz de |mata no lugar do coração".
Na capa do  disco estão duas torcedoras cruzmaltinas, a "Raínha das Embaixadinhas", Milena "Fenômena" e a atriz Thaís Araújo. A música foi mixada por Marco Hoffer, tendo na execução, Jorjão Barreto, nos teclados e naipes; Cidão, no baixo; Sérgio Cavasolli, na guiterra e  Mestre Paulo, na percussão.
 Em dezembro de 2011, Robeto Carlos recebeu, das mãos do presidente vascaíno, Roberto Dinamite, o título de " Sócio Proprietário Benfeitor". A entrega foi após um show do cantor vascaíno na Zona Sul do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

CORREIO DA COLINA - VSC X FLA FORA DO RJ

 “Quantos jogos o Vasco já disputou com o Flamengo, fora do Rio de Janeiro?”  Antônio Fernandes, de Santo Antônio do Descoberto-GO.

O “Almirante” já foi ao encontro do seu maior rival em 15 oportunidades, longe de suas respectivas sedes. Oficialmente, , no entanto, só em dois jogos, ambos no novo Estádio Mané Gasrrincha, em em Brasília.  São sete vitórias vascaínas, seis rubro-negras e dois empates. Anote a estatística:

31.01.1965 – Vaco 0 x 0 Flamengo, Torneio Gilberto Alves, no Estádio Pedro Ludovico, em  Goiânia-GO.
31.03.1966 – Vasco 2 x 1 Flamengo, amistoso, no Estádio Naiconal de  Brasília, com gols de Célio (2).
06.11.1966 – Vasco 1 x 2 Flamengo, amistoso, no Estádio Lomanto Júnior, em  Vitória da Conquista-BA, com gol de Oldair.
10.05. 1967 – Vasco 2 x 1 Flamengo, amistoso, no Estádio Nacional de Brasília, com gols de Paulo Bim e de Ney Oliveira.
31.08.1969 – Vasco 0 x 2 Flamengo, amistoso no Estádio Lourival Batista, o Batistão, em Aracaju-SE.
 03.12.1976 – Vasco 3 x 2 Flamengo, pelo Torneio Quadrangular de Vitória-ES, no Estádio Engenheiro Araripe, em Cariacica-ES, com gols de Orlando ‘Lelé’, Luís Carlos e Abel Braga.
20.03.1977 – Vasco 1 x 2 Flamengo, amistoso, no Estádio Luís Viana Filho, em Itabuna-BA, com gol de William.
03.02.1980 – Vasco 1 x 0 Flamengo, amistoso, no Estádio Vivalo Lima, em Manaus-AM, com gol de Zandonaide.
17.05.1981 – Vasco 1 x 0 Flamengo 0 x 1 Vasco,  Torneio João Havelange, no Estádio José Mammoud Abbas, em Governador Valadares-MG, com gol de Serginho.
22.06.1986 – Vasco 2 x 1 Flamengo, amistoso, no Estádio Castelão, em  Natal- RN, com gols de Mauricinho e de Roberto Dinamite.
29.05.1994 – Vasco 0 x 1 Flamengo, amistoso, no Estádio Castelão, em Fortaleza-CE).
20.07.1996 – Vasco 3 x 2 Flamengo, no Estádio Vivaldo Lima, em Manaus-AM, com gols de Juninho Pernambucano, Válber e Vitor Pereira.
14.07.2014 – Vasco 0 x 1 Flamengo – Campeonato Brasileiro, no novo Mané Garrincha, em Brasília. 15/05/2015 21:41 - NG/ES/BRASILEIRÃO/VASCO/APRESENTA/ADIANTAMENTO

Vasco vai a Santa Catarina em busca da primeira vitória no Brasileirão

Por

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ATENÇÃO sr. editor, esta retranca é para domingo

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Rio, 15 (AE) - Será longe de casa e em uma partida que iniciará ainda pela manhã que o Vasco vai tentar a sua primeira vitória no retorno à Série A do Campeonato Brasileiro. Após empatar sem gols na estreia, a equipe encara o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, a partir das 11 horas, pela segunda rodada. A esperança de gols recai sobre Dagoberto, que volta ao time.

Preservado diante do Cuiabá, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, o jogador deve impor um ritmo mais ofensivo ao Vasco. "O time ficará mais agressivo. O Dagoberto vem fazendo a função de meia e ele gosta também de ir em direção ao gol a todo momento", destacou o zagueiro Rodrigo.

A atuação do Vasco na estreia, quando o time foi apático, provocou muitas críticas. Mas, na avaliação de Rodrigo, o duelo contra os catarinenses será de gols. "Contra o Figueirense imagino um jogo totalmente diferente do que aquele contra o Goiás. Eles perderam na estreia e precisam se recuperar. Não vão ficar apenas se defendendo. Vai ser um confronto aberto".

O Vasco viajou a Santa Catarina ainda na tarde de sexta-feira. O time tinha um treino programado no CT do Avaí na manhã de sábado, no mesmo horário da partida de domingo.

FICHA TÉCNICA

VASCO - Martín Silva; Madson, Rodrigo, Luan e Christianno; Guiñazu, Julio dos Santos, Serginho, Rafael Silva e Dagoberto; Gilberto. Técnico: Doriva.
 06.10.2013 – Vasco 1 x 1 Flamengo, Campeonato Brasileiro, no Mané Gararincha, em Brasília, com gol de Willie.
21.01.2015 – Vasco 0 x 1 Flamengo, amistoso, na Arena Amazônia, em Manaus.

domingo, 17 de maio de 2015

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - ANNNE, UMA AMAZONAS DA ILHA

Preferência pelo hipismo, nada de reinado
  Somente uma tremenda “zebra” poderá fazer de Anne Windsor Phillips rainha da Inglaterra. Mas, fazendeira que é, ela nunca esteve interessada nisso. Sempre deu mais preferência aos cavalos. Inclusive, montou em um deles e disputou os Jogos Olímpicos-1971, na canadense Montreal, como membro das equipe inglesas de equitação, para qual contribuiu com um desempenho apenas mediano. Aliás, diga-se, de passagem, que a filha da Rainha Elizabeth II é uma amazonas fanática, embora nada brilhante, como atestaram os muitos tombos que levou.
 Casada com um ex-membro da I Guarda de Dragões da Rainha, o capitão Mark Phillips, também um apaixonado pelo hipismo, Vossa Alteza Real Anne sempre enfrentou obstáculos mais duros que os transpostos pelos seus cavalos.
  Pra começo de conversa, viver os primeiros anos de vida à sombra da mãe foi chocante. Na adolescência, foi a vez do irmão, o príncipe Charles ofuscar-lhe, com simpatia crescente. Talvez, culpa dela, dona de temperamento impulsivo. Mas ser ofuscada parecia ser a sua sina, tanto que o próximo ato foi ver a tia Margareth chamar mais atenção do que ela. Mais? Ao aproximar-se dos 40 anos, a beleza, juventude e popularidade da cunhada Diana deixou-lhe ainda mais paras trás.          
Uma amazonas de desempenho olímpico mediano
  Impulsiva em seu país, impaciente com pessoas abaixo do seu nível intelectual – acima da média e com raciocínio rápido –,  Anne tornava-se “um amor de pessoa”, quando viajava ao exterior, como presidente do Fundo de Salvação às Crianças, apolítico e atuando em mais de 50 países.
Anne foi  eleita, honorificamente, reitora da Universidade de Londres, vencendo o sul-africano Nelson Mandela, que dispensa comentários e já estava condenado à preisão perpértua, por lutar pela igualdades dos negros aos brancos, em seu país, e o antigo líder sindical e muito popular, Jack Jones. Além disso, tornou-se coronel do Batalhão de Wordestershire e dos Sherwood Foresters, além de chefe da Associação de Mulheres da Royal Naval Service.
  A raínha Elizabeth II e o Príncipe Consorte Phillips, Duque de Edimburgo, casaram Anne, com o capitão Mark Phillips, em 1973. Ela e o marido recusaram títulos nobiliárquicos, quebrando uma tradição e decepcionando os monarquistas. Pra piorar, ao nascer o primeiro filho, em vez dos usuais quatro nomes, o garoto recebeu só Peter Mark Andrews. Mais: o matricularam em escola pública, quando a tradição exigia estabelecimento particular.
 O currículo de “plebeidades” da princesa Anne inclui, também, a prmeira participação de um membro da realeza britânca em um programa de rádio – respondeu perguntas de ouvintes – e boatos de que teria tido um caso com um membro da sua segurança, o qual perdeu o emprego.   (Fotos reproduzidos de www.hipismoeco.com.br) Agradecimentos.                                        

 

sábado, 16 de maio de 2015

ESQUADRAS DO ALMIRANTE - ROTA-1962


No mercado dos magazines esportivos, há quatro anos, a “Revista do Esporte” chegava ao Nº 1999, de 29.12.1962, reverenciando a “Turma da Colina”. Pelo seu expediente,  à página 50, de um total de 52, dizia o texto original da época: “A capa desta edição é mais uma homenagem que prestamos à grande e fiel torcida do Vasco, uma das maiores de todo o Brasil. Aí está o time de futebol, que tantas alegrias lhe deu durante o campeonato dêste ano e que segundo os dirigentes (com os reforços que serão adquiridos) brilhará muito no próximo ano”.
Na temporada carioca de 1962, o time vascaíno chegou a se candidatar ao título. Mas terminou a temporada em quarto lugar, com 35 pontos, quatro a menos do campeão Botafogo. “O que nos derrubou foram as duas derrotas para o Olaria”, avalia o centroavante Saulzinho, o principal artilheiro da temporada estadual, com 18 tentos, em 24 jogos.
Na verdade, nem só os dois tropeços diante do Olaria derrubaram os cruzmaltinos. Empates com os “pequenos”, Madureira, São Cristóvão e Campo Grande contribuíram decisivamente, sem falar de igualdades, também, com botafoguenses e flamenguistas, desperdiçando cinco pontos, mais do que suficientes para ultrapassar o carregador do caneco, desconsiderando as derrotas para Fla e  Flu, uma em cada turno.
Quando a revista falou em “..tantas alegrias... durante o campeonato...”, além das vitórias sobre os “grandes”, referia-se, ainda, a quatro goleadas aplicadas, a partir de quatro bolas nas redes, pois vitória por três gols não era visto assim naquela temporada em que o ataque marcou 51 vezes (a defesa sofreu 19), em 15 vitórias, quatro empates e quatro quedas.
Confira a navegação da esquadra do "Almirante": TURNO -- 01.07 – Vasco 3 x 0 Bonsucesso; 08.07 –  Portuguesa-RJ 0 x 3 Vasco; 15.07 – Olaria 1 x 0 Vasco; 21.07 – Vasco 1 x 0 Bangu;  04.08 – Vasco 1 x 0 Botafogo; 12.08 – Vasco 0 x 0 Madureira; 19;08 – Vasco 4 x 0 Canto do Rio; 26.08 – São Cristóvão 1 x 3 Vasco; 02.09 – Vasco 2 x 1 América; 09.09 –Vasco 1 x 0 Fluminense; 16.09 – Flamengo 2 x 0 Vasco; 21.09 – Vasco 7 x 0 Campo Grande. RETURNO - 30.09 - Bonsucesso 0 x 1 Vasco; 06.10 – Vasco 3 x 0 Portuguesa-RJ; 14.10 – Vasco 1 x 3 Olaria; 21.10 – Bangu 2 x 3 Vasco; 04.11 – Botafogo 1 x 1 Vasco; 10.11 – Madureira 1 x 5 Vasco; 15.11 – Canto do Rio 0 x 5 Vasco; 18.11 – Vasco 1 x 1 São Cristóvão; 25.11 – América 0 x 2 Vasco; 02.12- Fluminense 2 0 Vasco ; 09.12 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 14.12 – Campo Grande 3 x 3 Vasco.
Na foto do time posado, da esquerda para a direita, estão: Humberto, Paulinho de Almeida, Brito, Nivaldo, Barbosinha e Dario (em pé); Sabará, Vevé, Saulzinho, Lorico e Tiriça (agachados, na mesma ordem). Aquela foi uma das três capas produzidas pela “Revista do Esporte” com o time ocupando uma página em sentido vertical, em relação ao cabeçário. As outras saíram com o Corinthians (Nº 218) e a Seleção Brasileira ( Nº 389).  Aqui, está em horizontal, para facilitar a sua visão.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

DOIS NÚMEROS – 13 e 14 - E OS VASCAÍNOS

Pelas contas da edição 27 da revista carioca “Manchete Esportiva”, de 1956, o atacante Albino Friaça passou 50 minutos campeão mundial, em 1950, ao abrir o placar de Brasil 1 x 2 Uruguai, no 16 de junho, no   Maracanã.
Na verdade, 77 minutos, pois o gol de Gigghia que virou o placar saiu a 13 minutos do final. Dessa marca, desconte-se dois minutos, o tempo em que Friaça passou desmaiado, devido tanta gente pular sobre ele comemorando seu gol. Logo, foram 75 minutos como campeão mundial, título interrompido por um 13 fatal, para os supersticiosos.
Friaça era presença constante no fustigo ao adversário
Sobre aquele seu tento, ele comentou com a “Manchete Esportiva”: “...quase todos nós tínhamos absoluta confiança na vitória...a certa altura (do segundo tempo), Bauer controlou a bola no meio do campo, passou por Obdúlio Varela e a entregou a Zizinho, que fez alguns passos e lançou no buraco. Eu acompanhava o lance, livrei-me, na corrida, do meu marcador, Rodrigues Andrade, e finalizei. com um tiro forte e endereço certo”.
Para Friaça, o time brasileiro era o melhor da Copa-50, deixando, após os 6 x 1 Espanha, o grupo convencido  da vitória final, sobretudo por achar os espanhóis os melhores depois do Brasil. E apontou o ponta-esquerda Gainza como o mehor jogador da competição. Também, elogiou o treinador Flávio Costa.
 Albino Cardoso Friaça disputou 13 jogos pela Seleção Brasileira e em três dias 13 defendeu o escrete nacional – 13.05.1950 – Brasil 3 x 3 Paraguai; 13.06.1950 – Brasil 6 x 1 Espanha; 13.04.1952 – Brasil 5 x 0 Panamá. Quando estava em sua temporada-13, defendia o Vasco da Gama, pelo qual, com 13 bolas nas redes, ele foi o principal artilheiro do time que conquistou o Torneio Municipal-1947.
 Em São Januário, no entanto, Friaça não precisava de coincidências numéricas para tornar-se um dos ídolos da torcida vascaína. Fazia parte de uma “máquina” chamada por “Expresso da Vitória” e ficou campeão carioca-1945/47/49.
Fazer gols valia esta sempre requisitado pelos repórteres
Friaça chegou à Colina, em 1943, e integrou a equipe dos aspirantes. Mas não demorou para o treinador uruguaio Ondino Viera subi-lo ao time-A. Ele dedicou oito das 15 temporadas de sua carreira ao “Almirante”. Saiu algumas vezes – defendeu São Paulo, Ponte Preta e Guarani de Campinas – e, sobre o “Expresso da Vitória”, comentou com a mesma “Manchete Esportiva”: “Que timão possuíamos...um esquadrão como o do Vasco custaria (em 1956) uma fortuna incalculável”- e citou os colegas Barbosa, Augusto, Rafagnelli, Berascochea, Ely do Amparo, Argemiro, Jari Rosa Pinto, Ademir Meneses,  Isaías, Chico, Elgen e Lelé, artilheiro do Campeonato Carioca-1945, com 13 choros de goleiros – excluiu-se da lista do grandes “Matadores da Colina”.  
 Friaça é o artilheiro-14 (vizinho de 13) da história vascaína, com 191 jogos em 106 gols – os 13 maiores são Roberto Dinamite (617), Ademir Menezes (272), Romário (251), Pinga (250), Russinho (225), Sabará (165), Vavá (150), Lelé (147), Valdir ‘Bigode’ (144), Maneca (137) Chico (127), Bismarck (112)  e Edmundo 110.
Nascido em Porciúncula-RJ, em 20- de outubro de 1924, ele viveu por 84 temporadas, até 12 (vizinho do 13) de janeiro de 2009. Portanto, 84 temporadas: 8 + 4 = 12, vizinho do 13.     
                        FOTOS REPRODUZIDAS DE MANCHETE ESPORTIVA
     
                                                     MISTÉRIOS DO 14

O Vasco e o número 14 fazem uma boa tabelinha. O primeiro título internacional da rapaziada; o primeiro continental; o primeiro em continente europeu e a maior goleada passaram por aquela dezena. Sem falar que, entre 1980 e 2000, a “Turma da Colina” chegou a 14 finais de Estaduais. Confira a tabelinha:
14 de janeiro de 1940 – Disputava-se, no Brasil – e em São Januário – o primeiro torneio internacional de clubes. Chamou-se Luiz Aranha, em homenagem ao presidente da então Confederação Brasileira de Desportos, irmão de Cyro Aranha, o presidente vascaíno. Uma puxadinha de saco,  tudo em casa. Foram jogos de 20 minutos, com dois tempos de 10, até as semifinais, e de 30 minutos (duas etapas de 15), na final. Modelo idêntico ao dos "Torneios Inícios", muito populares entre os cariocas, na época. Só que maior números de escanteios a favor decidia.
O Vasco tinha a concorrência de Flamengo, Botafogo e dos argentinos Independiente e San Lorenzo. E entrou pra rachar. Aos 3 minutos, Fantoni marcou e venceu o Independiente, por  1 x 0. Na final, pegou pela frente um outro argentino, o San Lorenzo. Como o tempo normal ficou no 0 x 0, foi para a prorrogação. E pra cima. Em jogada de Orlando Rosa Pinto, no segundo tempo, surgiu o chamado “córner” que fez a taça ir pra Colina. Era a primeira conquista de um clube brasileiro em uma competição internacional. A moçada: Nascimento, Jaú e Florindo; Figliola, Zarzur e Argemiro; Lindo, Fantoni, Villadoniga (Luna), Nino e Orlando. 

Orlando (D) armou o ataque
 do escanteio vitorioso
14 de março de 1948  Pintou a mais  importante conquista do futebol brasileiro da época. O Vasco foi buscar, no Estádio Nacional de Santiago do Chile, o primeiro titulo de um clube canarinho no exterior, o Sul-Americano de Clubes Campeões.
Tão impactante, que os presidentes chileno, Gabriel González Videla, e argentino, Juan Domingo Perón, compareceram à final – e entregaram o troféu ao capitão cruzmaltino Augusto da Costa.
Naquele dia, todo o Brasil foi Vasco. O "Time da Colina" empatou, por 0 x 0, com o River Plate-ARG, uma das equipes mais fortes do planeta, prejudicado, pela arbitragem, que anulou um gol legítimo, de Chico, e marcou um pênalti contra, que o goleiro Moacir Barbosa foi  buscar, na cobrança de Lostau.
Treinado por Flávio Costa, o Vasco era:  Barbosa, Augusto e Wilson (Rafanelli); Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Maneca (Lelé), Friaça (Dimas), Ismael e Chico.    
Livinho fez o Real cair na real


14 de junho de 1957 O Vasco conquistou o Torneio de Paris, concebido para ser o mais importante do calendário internacional. Na estreia, 3 x 1 sobre o Racing local. Na decisão, 4 x 3 diante do Real Madrid, apontado como o melhor time do planeta. Os espanhóis saíram na frente, aos quatro minutos. Di Stefano marcou.
 Aos 16, minutos, Válter Marciano empatou: 1 x 1. Aos 28, Vavá desempatou, com a rapaziada virando o primeiro tempo na frente. Na etapa final, eles empataram, aos 8, com Mateos. Aos 21 minutos, Livinho voltou a desempatar: Vasco 3 x 2, e time espanhol na roda. Aos 39, Válter aumentou: 4 x 2. Aos 44, Kopa diminuiu: Vasco 4 x 3, formando com: Carlos Alberto; Dario, Viana, Orlando e Ortunho; Laerte e Valter Marciano; Sabará, Livinho, Vavá e Pinga. O treinador era Martim Francisco.
Vasco 14 x 1 Canto do Rio -  Esta é a maior goleada da história dos campeonatos cariocas. Aconteceu em 6 de setembro de 1947, quando o “Expresso da Vitória” carregou o caneco, com uma superioridade indiscutível sobre a concorrência: 20 jogos, com 18 vitórias e dois empates, fazendo 68 gols, dos quais Maneca  marcou 14.
Detalhe: a rodada seguinte foi em 14.09, e  o Vasco venceu o seu maior rival, o Flamengo, por 2 x 1.A goelada sobre o “Cantusca” teve apito de Alberto Gama Malcher, em São Januário. Maneca (5), Ismael (5), Dimas (3) e Chico foram os “matadores”. O time teve: Barbosa, Augusto e Rafanelli; Eli, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Dimas, Ismael e Chico. O treinador era Flávio Costa.

24 DE MAIO - ANIVERSARIANTE
); Marcelinho Carioca e Souza. Técnico: Antônio Lopes.


ANIVERSARIANTE DO DIA - Nascido em 24 demaio dee 1900, no Rio de Janeiro, vivceu até 23 de dezembro de 1987 (87 temporadas). Paschoal), enquanto viveu (até 23.12.1987), jamais deixou de frequentar São Januário, na qual esteve como ponta-direita, entre1922 a1932. Ele já chegou balançando a rede. No primeiro jogo, amistosamente, contra a seleção da Marinha, fez o único tento da partida. Dali, pelos próximos 10 anos, foi o dono absoluto de sua posição, a qual só a deixou quando uma contusão não lhe permitiu ir mais além.
Figura fundamental no time da conquista do primeiro título vascaíno na Série A do Campeonato Carioca, em 1923, Paschoal Silva Cinelli era tão veloz – chutava, também, com o pé esquerdo – que lhe apelidaram por "Trem de Ferro". Foi descoberto pelo treinador uruguaio Ramón Platero, quando jogava pelada na área chamada de Cais do Porto. Em 1924, com o Vasco enfrentando o racismo dos clubes de elite e escanteado para a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, ele deitou e rolou nas redes dos times pequenos. 
Campeão carioca em 1922 (Segunda Divisão), 1923, 1924 (LMDT) e em 1929, Paschoal foi o símbolo dos primeiros Vascos vencedores. Durante a campanha do bi carioca (1923/24), ele totalizou oito gols (1 em 23 e 8 em 24), em 30 jogos (14 em 23 e 16 em 24). Em seu último título, em 1929, fez todos os 23 jogos e deixou quatro bolas no filó. Por sinal, naquele ano ele integrou o seu melhor time: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto e Mola: Paschoal, Oitenta e Quatro, Russinho, Marito Mattos e Santana. 
Paschoal deixou o seu nome registrado, também, na história de um dos maiores duelos vascaínos, o“Clássico da Amizade”, denominação em desuso, contra o Botafogo. No primeiro deles, em 22 e abril de 1923, em General Severiano, marcou umdos gols – Mingote e Cecy completaram os 3 x 1. Quando parou de jogar, trabalhou em uma loja de secos e molhados. (foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br) Agradecimento.