Vasco

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terça-feira, 5 de maio de 2015

O VENENO DO ESCORPIÃO. OS INSACIÁVEIS ANTIGÕES E NOVOS REIS DA HORIZONTAL

  A Europa já teve reis que pareciam estar muito mais interessados "naquilo" no que deveriam.  Aconteceu na Espanha e na Inglaterra. Mas o presidencialismo, também, teve gente jogando nesse time. Vejamos:

Rei de Espanha, de Portugal e dos Algarves,  Felipe III Filipe herdou do pai - Felipe II -  império que ia das Américas às Filipinas; da Índia à África, e dentro de sua península,  os reinos de Castela,Aragão, Valência, além das  províncias autônoma da Catalunha e da Andaluzia. Grande herança!  Só que ele não gostava muito de trabalhar e se tornou governante fraco, indiferente às responsabilidades políticas e levou o seu reinado ao prenúncio do declínio.

 Felipe III assumiu o trono aos 20  de idade (1598) e, como não queria nada com nada, nomeou Francisco Gómez de Sandoval y Rojas como Chefe de Governo, e  Cristóvão de Moura vice-rei de Portugal. Para ele, era mais importante gastar o tempo rezando e fazendo filhos em Margarida da Áustria, com quem teve oito rebentos – até poucos para a quantidade de sessões na horizontal.


https://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/reis

 Em 1609, Felipe III deu ouvidos à Inquisição da Igreja Católica e expulsou da Espanha todos os descendentes dos mouros que se negavam a se converter ao cristianismo. Tremenda bola fora, pois perdeu quase um milhão dos habitantes mais produtivos e arruinou a agricultura e a indústria do seu povo. Dez temporadas depois, ele saiu desta vida por conta de sua preguiça, mais precisamente devido um braseiro em seu quarto, O objeto minou-lhe a saúde, e ele  ficou na base do o “dêxa quèto”. Quando as brasas se apagaram, ele já estava pra lá de pra lá do outro mundo.

Bem como o horizontalíssimo Felipe III de Espanha era Henrique VIII, da Inglaterra e da Irlanda, e que ficava mais aceso do que um braseiro quando acendia o facho sobre alguma dama. Casou-se seis vezes. Numa delas, o Papa Clemente VII quis impedir a sua nova aventura sexual. Então,  ele criou uma em que era o chefe supremo.

O primeiro casamento de Henrique VIII foi com Catarina de Aragão - filha dos reis Fernando II, de Aragão, e Isabel I, de Castela - viúva de seu irmão Arthur. Ela conviveu com várias amantes dele,, entre elas Isabel Blount, que deu-lhe um varão, o que a Catarina não conseguia.

Em 1513, Henrique VII estava guerreando contra a França, do que se aproveitou o seu cunhado Jaime (Rei da Escócia), pra invadir a Inglaterra. Catarina, então, liderou o exército inglês e derrotou os invasores. Era ruim de barriga, mas boa de guerra, o que nada lhe adiantou, pois Henrique VIII seguia arrumando amantes, das quais só reconheceu um filho ilegítimo.

 Depois de várias arruaças sexuais, Henrique VIII partiu para Ana Bolena, que não topava ser amante. Sem problemas: Henrique expulsou Catarina da corte e casou-se, duas vezes (uma secretamente), com a nova presa, que não aceitava ser submissa. Motivo para Henrique arrumar mais duas amantes e acusa-la de transar com seis parceiros - e  cortou-lhe a cabeça.


https://www.historiadomundo.com.br/
biografias/henrique-VIII

 Um dia depois de decapitar Ana Bolena, o taradão Henrique VII ficou noivo de Joana Seymour, uma das damas de companhia da decapitada. Casaram-se 10 dias depois da decapitação e ela deu-lhe um varão, o príncipe Eduardo. Mas partiu desta vida depois do parto. Henrique, então, casou-se com Ana de Cleves, a quem vira por retrato pintado. Como não se empolgou  com a original, não a levou para a horizontal, anulou o casamento e se enrolou com Catarina Howard, também, antiga dama de companhia e prima de Ana Bolena  E voltou a corta a cabeça de mais uma esposa, novamente alegando uns xifrinhos a mais.

 Henrique VIII se casou pela sexta e última vez em, com Catarina Parr, uma rica viúva. Por ali, começou a engordar, chegando a medir 140 cm de cintura e, para se mover, precisar de ajuda. Engordou tanto que saiu de cena, aos 55 de idade, deixando a coroa para o filho Eduard VI, que tinha só nove de idade foi regido por um tio.

Do outro lado do Oceano Atlântico,  também , rolou rebu muito fofocado nas altas rodas.

Considerado das figuras mais importantes da história dos Estados Unidos, ao lado de George  Washington e Abraham Lincoln, o 32 presidente norte-americano, Franklin Delano Roosevelt – foi um outro especialista na horizontal. Quando universitário, quis se casar com a rica Alice Sohier, que não topou. Partiu, então, pra cima da prima Eleonora, cuja mãe não simpatizava com ele. Mas o pai da moça, que era sobrinha do 26º presidente norte-americano, Theodore Roosevelt, gostava dele e armou o casório.

Como a Eleonora não gostava de badalações sociais, Franklin arrumava namoradas, uma delas - Lucy Mercer -  secretária social de sua mulher.  Eleonor descobriu o barato, pensou em pulara fora do casamento, mas só passou a residir em casas separadas. Não se encontravam na cama, mas se tornaram parceiros políticos. 

Reprodução de capa de livro 

 Lá pelas tantas, durante a separação residencial, com problemas de saúde Franklyn pediu a Eleanor (1942) para votar a morar com ele, mas ela  recusou. Só se  falavam com a ajuda telefônica da secretária dele. Motivo para Franklyn e Lucy Mercer reatarem a sacanagem que durou duas décadas.

 Uma mulher só, no entanto, era pouco para Frankyn. Logo ele arrumou um caso com Marguerite LeHand, princesa herdeira da Noruega, que passava uns tempos na Casa Branca, durante parte da Segunda Guerra Mundial. E de caso em caso viveu, sem nuca se separar de Eleonor,

 Primeira-dama dos Estados Unidos (1933 a 1945), Eleonor era uma mulher extraordinária. Quando enviuvou, em 1945, entre outras atividades políticas importantes, presidiu a comissão que elaborou e aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, por nomeação do presidente Harry Truman. Mesmo com suas divergência sexuais com o marido, tiveram seis filhos. Frankly, que colocou os Estados Unidos dentro da II Guerra Mundial,  não pedia tempo - na política e nem na horizontal.

 

 

 

 
 

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