Vasco

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terça-feira, 18 de agosto de 2015

TRAGÉDIAS DA COLINA - VIRADA RUBRO-NEGRA


Célio e Aírton marcaram, juntos, quatro gols
Gosto de ler as “Tragédias da Colina”, porque o torcedor precisa saber, também, das nossas pisadas na bola. Eu gostaria de contar um grande sofrimento meu, com o time do Vasco”. Gustavo Carvalho
Claro! O choro é livre! Manda!
“Em minha casa havia uma enorme sala de visitas, cimentada de vermelho, e uma cadeira de balanço, de vime, onde eu me sentava para ouvir jogos de futebol, no rádio à pilha do meu pai. Eu acompanhava, pela Rádio Globo, o duelo contra o Flamengo, em um 15 de novembro, pelo returno do Campeonato Carioca de 1963. Abrimos 2 x 0 de frente. Vibrei, pois virar o primeiro tempo com aquela vantagem era demais. Ainda mais na data do aniversário do odiado rival. Só que eles reagiram e empataram. Mas voltamos a passar na frente do placar. Clássico emocionante Eles 'reempataram', de pênalti, e desempataram, vencendo, por 4 x 3. Para mim, foi uma grande tragédia, pois eu tinha 12 anos de idade”.
DETALHE – Aquele “Clássico dos Milhões” disputou-se em uma sexta-feira à tarde, no Maracanã, apitado por Amílcar Ferreira, com gols cruzmaltinos marcados por Célio, aos 9, e Mário ‘Tilico”, aos 16 e aos 60 minutos. Por sinal, este atacante foi expulso de campo, aos 69 minutos. Para o rival, marcaram Aírton, aos 45, 57 e 75, e Osvaldo, aos 69, de pênalti.
 O Vasco teve: Marcelo Cunha; Paulinho de Almeida, Brito, Fontana e Pereira; Odmar e Lorico; Joãozinho, Mário, Célio e Da Silva. Técnico: Otto Glória. O Flamengo era: Marcial; Murilo, Luís Carlos, Ananias e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho; Espanhol, Aírton Geraldo e Osvaldo. Técnico: Flávio Costa. (FOTO REPRODUZIDA DA REVISTA DO ESPORTE)

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