Vasco

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sábado, 1 de agosto de 2015

CALENDÁRIO DA COLINA - 1º, 2, 3 , 4 E 5 DE AGOSTO


Andrada, Miguel, Alcir, Fidélis, Moisés e Alfinete (em pé, da esquerda para a direita); Jorginho Carvoeiro, Zanata, Ademir, Roberto Dinamite e  Luís Carlos Lemos ( agachados, na mesma ordem), em foto reproduzida da revista Manchete.







Agosto é o mês de aniversário do Vasco. E de quatro títulos: campeão carioca-1923, o primeiro da história do cube na primeira divisão, pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres; da Série A do Campeonato Brasileiro-1974; do Estadual-1987 e da Taça Libertadores da Amérca-1998.   
Para carregar o caneco do Brasileirão, o Vasco disputou um quadrangular contra o Santos, ainda com Pelé, o Internacional e o Cruzeiro, e ficou igualado aos mineiros, em primeiro lugar. Então, rolou um jogo extra, em 1º de agosto de 1974, em uma noite de quarta-feira, no Maracanã, diante de 112.993 pagantes. A "Turma da Colina" chegou mais perto da taça, aos 14 minutos, como Ademir mandando o aviso à rede. Mas o lateral-direito cruzeirense Nelinho empatou, aos 19, e ficou assim o primeiro tempo.
O duelo era duríssimo. E complicou-se mais na etapa final. Até que, na volta 33 dos ponteiros do relógio do juiz Armando Marques, o ponta-direita Jorginho Carvoeiro marcou o gol que fez dos cruzmaltinos os primeiros cariocas campeões brasileiros: 2 x 1. Treinado por Mário Travaglini, o Vasco carregou taças e faixas formando com: Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Ademir e Zanata; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luis Carlos Lemos.

CAMPANHA - Datas, placares e gols da conquista que teve em Roberto Dinamite o principal "matador" das contendas, com 16 "crimes". Conferindo! 09.03.1974 – Vasco 2 X 0 Coritiba (gols de Luís Carlos Lemos e Roberto Dinamite); 13.03.1974 – Vasco 0 x 0 Desportiva Ferroviária-ES; 17.03.1974 – Vasco 1 x 0 Flamengo (Roberto Dinamite); Remo-PA 1 x 2 Vasco (Gaúcho e Roberto Dinamite); 23.03.1974 - Paysandu 0 x 0 Vasco;30.03.1974 – Vasco 0 x 0 Botaogo; 03.04.1974 – Vasco 0 x 0 Bahia; 13.04.1974 - Vasco 0 x 0 Vitória-BA; 21.04.1974 – Vasco 1 x 2 Fluminense (Luis Carlos); 27.04.1974 – América-RN 2 x 3 Vasco (Roberto Dinamite (2) e Fred); 04.05.1974 – Itabaiana 0 x 3 Vasco (Luis Carlos, Roberto Dinamite e Zanata); 08.05.1974 – Vasco 1 x 1 Olaria (Roberto Dinamite); 15.05.1974 – Tiradentes-PI 0 x 1 Vasco (Perez); 18.05.1974 – Sampaio Corrêa-MA 2 x 0 Vasco; 26.05;1974 – Vasco 0 x 1 América-RJ; 29.05.1974 – Vasco 1 x 0 Avaí-SC (Roberto Dinamite); 02.06.1974 – Grêmio-RS 1 x 0 Vasco; 09.06.1974 – Atlético-PR 1 x 1 Vasco (Jaílson); 13.06.1974 – Vasco 3 x 1 Internacional (Roberto Dinamite (3); 29.06.1974 – Vasco 3 x 0 Operário-MS (Roberto Dinamite, Fred e Marião (contra);03.07.1974 – Nacional-AM 0 x 0 Vasco; 10.07.1974 – Atlético-MG 0 x 2 Vasco (Roberto Dinamite e Jaílson); 14.07.1974 – Vasco 2 x 0 Corinthians ( Roberto Dinamite e Jaílson); 18.07.1974 – Vasco 0 x 0 Vitória-BA; 21.07.1974 – Vasco 2 x 1 Santos (Roberto Dinamite e Luis Carlos); 24.07.1974 -Vasco 1 x 1 Cruzeiro (Alfinete). 28.07.1974 – Vasco 2 x 2 Internacional-RS (Roberto Dinamite e Zanata); 01.0.1974 – Vasco 2 x 1 Cruzeiro (Ademir e Jorginho Carvoeiro). 


CAMISA PRETA -  Foi em Brasília, em 1º de agosto de 2001, no velho Estádio Mané Garrincha (demolido e reconstruído para a Copa do Mundo-20014)  que o Vasco retomou o uso da camisa toda preta, após várias décadas de abandono. Ocorreu diante de 19.743 compradores de ingressos. Em suas primeiras competições de remo, modalidade para a qual foi pensado, os vascaínos usavam uniforme totalmente negro, com a faixa horizontal na camisa. Na virada do século 19, para o 20, ela passou a ser em diagonal. A partir de 26 de novembro de 1915, quando aderiu ao futebol, a camisa era negra, com punhos brancos e a cruz no peito esquerdo. Por causa daquilo, a rapaziada passoua ser chamada de “Os Camisas Pretas”. A jaqueta branca com a faixa preta em diagonal, estreou em 16 de janeiro de 1938, durante os 4 x 1, em São Januário,  contra o Bonsucesso, com gols de Niginho (2), Lindo e Luna,  pelo Campeonato Carioca ainda de 1937. Os lançadores da moda foram: Rey, Poroto e Itália; Rafa, Zarzur e Lindo: Alfredo I, Feitiço, Luna e Niginho.
A camisa branca (mais usada) é a número 2. A preta, embora seja a 1, foi sendo desprezada, na década-1940, para ser reabilitada no Planalto Central, quando a “Turma da Colina” estreava no Campeonato Brasileiro da Série A, empatando, com o Gama, por 0 x 0, em uma noite de quarta-feira. Lourival Dias Lima Filho (BA) apitou e o time, treinado por Joel Santana, foi: Hélton; Patrício, Odvan, Alexandre Torres e Gilberto; Jorginho, Botti, Juninho Paulista e William; Euller e Romário (Paulo César). 


                                                    2 DE AGOSTO
Jaguaré, Tinoco, Fausto, Itália e Brilhante










                                COPA RIO NÃO É A MESMA COISA QUE TAÇA RIO
  
VASCO 2 X 1 FLUMINENSE - Com gols de Luisinho e Bismarck, a 'Turma da Colina" carregou a Copa Rio de Janeiro-1992. Não a confunda com a Taça Rio, que vale pela segunda etapa do Estadual-RJ. A conquista foi indiscutível, com sete vitórias, e dois empates, marcando 16 e sofrendo quatro tentos. Inclusive, a moçada venceu o Flu, por três vezes, além, de Flamengo e Botafogo, os seus mais fortes rivais. Só tropeçou, parcialmente, empatando com dois “pequenos”, Madureira e Volta Redonda, contra este, na casa dele. O jogo do título, em um domingo, em São Januário, teve 3.7811 pagantes e apitos de Sérgio Cristiano do Nascimento. O treinador cruzmaltino era Telê Santana que fez campeões: Carlos Germano; Dedé (Cássio), Jorge Luiz, Tinho e Eduardo; Luisinho, Leandro Ávila e Flávio; Bismarck, Valdir 'Bigode', Roberto Dinamite. 

CAMPANHA: 13.06.1992 – Vasco 0 x 0 Madureira; 17.06.1992 – Vasco 3 x 1 Fluminense (gols de Sorato, Macula e Valdir "Bigode"); 24.06.1992 – Vasco 2 x 1 Botafogo (Valdir e Cássio); 11.07.1992 – Vasco 3 x 0 Portuguesa-RJ (Roberto Dinamite, Bebeto e Júnior); 15.07.1992 – Vasco 2 x 1 Flamengo (Luís Cláudio e Júnior); 23.07.1992 – Vasco 0 x 0 Volta Redonda; 26.07.1992 – Vasco 2 x 0 Volta Redonda (Bismarck e Roberto Dinamite); 31.07.1992 –Vasco 2 x 0 Fluminense (Jorge Luís e Eduardo); 02.08.1992 – Vasco 2 x 1 Fluminense (Luisinho e Bismarck). (Foto reproduzida de esporterio.blogspot.com). Agradecimento.


                                                         3 DE AGOSTO 
A “Turma da Colina” acertou legal a pontaria nesta data. Bateu em tricolores e paranaenses. Alvejou, também, os costados do  “Peixe”, que era chamado de “Baleia”, antigamente. Mas, como baleia é um peixe, tá tudo no fundo do mar. A data 3 de agosto tem uma curiosidade: dois empates com o maior rival, o Flamengo  2 x 2 em 1946 e 0 x 0 em 1986.  Confira o que mais  aconteceu: 

VASCO 2 X 0 VILA ISABEL - Jogo que abriu o segundo turno do Campeonato Carioca-1924, quando a rapaziada comandada pelo treinador uruguaio Ramón Platero foi bi.  A bola rolou na Rua Prefeito Serzedelo, no bairro do Andaraí,  e os gols dos futuros campeões foram marcados por Russinho, no primeiro tempo, e por Paula Santos, no segundo. Eduardo Pinto da Fonseca apitou aquele que fora a oitava vitória da campanha dessa moçada: Nélson, Leitão e Mingote; Brilhante, Claudionor e Artur; Pascoal, Torterolli, Russinho, Paula Santos e Negrito.  

VASCO 2 X 1 ATLÉTICO-PR - Além do Flamengo, um outro rubro-negro que pintou pela frente dos cruzmaltinos, o Clube Atlético Paranaense,  na data 3 de agosto, levou uma cipoada. Rolava o Campeonato Brasileiro-2003 e o “Furacão” visitou a Colina para ser varrido, virar uma ventania. Aquele foi o primeiro dos dois encontros entre ambos na temporada. No segundo, em 6 de dezembro, igualmente, valendo pelo Campeonato Brasileiro, empataram, por 2 x 2, no Paraná. Paulo César de Oliveira-SP apitou aquela pugna foi testemunhada por 1.401 presentes, que assistiram aos gols do ‘Pantera’ Donizete, aos 28, e Da Silva fechando o papo, aos 30 minutos do segundo tempo. Quem estava dirigindo o time naquele dia era o ex-zagueiro cruzmaltino Mauro Galvão, que escalou: Fábio; Wellingorn (Russo), Wescley, Wellington Paulo e Ozéia; Da Silva, Rodrigo Souto, Beto ‘Cachaça’ (Morais) e Marcelinho Carioca; Donizete e Régis (Léo Borges). x 1; 24.10.1948 – 3 x 2; 26.06.1949 – 1 x 0; 21.08.1949 – 5 x 2; 13.11.1949 – 2 x 1.   

 VASCO 3 X 1 FLUMINENSE - O Fluminense tem sido um tradicional freguês de caderno dos vascaínos, desde 11 de março de 1923, quando a “Turma da Colina” venceu-lhe (3 x 2), amistosamente, na Rua Figueira de Mello. Nos 3 de agosto, registra-se pancada, em um domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro-1997. Aquela era a quarta partida invicta contra os tricolores na temporada em que a camisa da faixa venceu três e empatou um dos encontros com o rival.
Naquele clássico, Márcio Rezende de Freitas-SC apitou e o “Animal” Edmundo abriu o placar”, aos 12 minutos do primeiro tempo. Ramon Menezes, aos 2, e Pedrinho, aos 22 da etapa final, fecharam a conta. Antônio Lopes era o treinador dessa rapaziada: Márcio; Válber, Mauro Galvão, Alex Pinho (Moisés) e Felipe; Luisinho, Nasa, Ramon e Pedrinho (Fabrício Eduardo); Edmundo e Evair.
RESUMO DE 1997 - 02.03 – Vasco 1 X 0; 13.04 – Vasco 1 x 0; 14.05 – Vasco 2 x 2 Fluminense; 03.08 – Vasco 3 x 1.(foto reproduzida de www.crvascodagama.com.r). Agardecimento.


VASCO 2 X 0 SANTOS -  O meia-atacante Diego Souza, aos dois minutos de pescaria, e o zagueiro Dedé, aos 20, comandaram a  “caçada oceânica” ao "Peixe", em uma noite de quarta-feira, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro-2011. Para aquele mergulho na caçapa, um público de 14.622 compareceu ao mercado de São Januário, onde trilou o apito de Heber Roberto Lopes-PR. O chefe da nau baleeira era Ricardo Gomes e os pescadores da  Colina que empunhavam o arpão chamavam-se: Fernando Pras; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Jumar; Rômulo, Eduardo Costa (Diego Rosa) Felipe e Diego Souza: Éder Luís (Leandro) e Alecsandro.  


                                                        4 DE AGOSTO
Uma cortada de papo, uma afogada e uma endiabrada. Assim se pode apelidar três vitórias cruazmaltinas nos 4 de agosto. Teve estrepolias, também, do outro lado do mundo. É o que veremos agora, começando com o bota abaixo em cima do Palestra Itália, futuro Palmeiras.
Vascaínos e palestrinos formaram uma grande amizade nos tempos do amadorismo, quando o rival não contava que, futuramente, teria de trocar de nome. No rol dessa amizada, por sinal, inclui-se uma ajuda  da “Turma da Colina”, ao adversário, na compra do terreno onde os paulistanos construiram o se patrimônio. Asssim, entre 28 de setembro de 1924 e 31 de dezembro de 1929,  os dois “chapinhas” se encontraram por oito vezes, amistosamente, com duas vitórias para cada lado e quatro empates – o maior escore foi cruzmaltino, 4 x 0, em 18 de dezembro de 1927. 
Chegado o profissionalismo, o equilíbrio prosseguiu, por mais 15 jogos com oito igualdades no filó. “Vitoricamente”, os crumaltinos ficaram devendo uma (3 x 4), nessa história que vai até 18 de agosto de 1940. Mas enquanto rolava a II Guerra Mundial, que obrigou o Palestra a ser Palmeiras, o Vasco virou o “placar da batalha”, com três triunfos  e dois empates, entre 14 de fevereiro de 1943 e 18 de julho de 1945,  dois meses e um “time de dias” (11) após a rendição da Alemanha Nazista. Em suma: enquanto os “Aliados” sumiam com Adolph Hitler, o “Time da Virada” virava uma outra história, de 3 x 4, para 6 x 4, durante a pugana pós-guerra.
Vamos conferir várias batalhas nos gramados:


VASCO 3 X 0 GIANNINA - Em 1966, a rapaziada excursionava pela Grécia. E não teve deuses que segurasse ao bico de sua chuteiras. O "Almirante" subiu ao olimpo e tascou 3 x 0 pra cima da turma dali. Coincidentemente, em 1983, a galera excursionava pela Europa, novamente, no mês de agosto. E sapecou, no dia 4, 2 x 1 no EintrachFrankfurt. 

A data tave também:  04.-08.1991 – Vasco 1 x 0 Campo Grande-RJ

                                                      5 DE AGOSTO
VASCO 2 x 1 ARÁBIA SAUDITA - Na Colina, não brota poços de petróleo. Só de talentos no gramado e de bola no filó. Mas, de repente, pode rolar um oleozinho de bacalhau mais escurinho nas paradas. Porquê não? Caso do que rolou no 5 de agosto de 1990, quando a rapaziada arrumou uma encrenca internacional. Naquele dia, o Vasco recebeu, em São Januário, a visita amistosa da seleção saudita. E foi camarada. Cobrou pouco pelo barril de bolas, com “petrogols” prospectados por Tita e Anderson, diante de 1.876 testemunhas. Alcir Portela era o treinador e sua galera tinha: Acácio; Luiz Carlos Winck, Célio Silva, Quiñonez e Cássio; Zé do Carmo e William; Tita (Sorato), Bismarck; Roberto Dinamite (Anderson) e Tato.



VASCO 7 X 1 GUARANI - O “Bugre” podia correr pra qualquer mata que, naquela caçada, não escaparia das flexas dos “matadores” da Colina. Principalmente, dos disparos de um baixinho chamado por Romário. Com fome de gols, ele mandou quatro pancadas se aninharem nas redes do time campineiro paulista, no jogo cruzmaltino de maior placar nos 5 de agosto vascaínos. Joel Santana era o chefe da caçada aos bugrinos, valendo pela segunda rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro-2. Fabiano Gonçalves apitou nos ouvidos de 6.799 almas.
A impiedosa “Turma da Colina” daquela tarde domingueira foi: Helton; Patrício, Alexadnre Torres (Geder), Odvan e Gilberto; Jorginho (Fabiano Eller), Botti (Siston), Juninho Paulista e William; Euller e Romário. O placar foi aberto, por Juninho Paulista, aos 13 minutos. Romário, aos 16, aos 19, aos 27 e aos 36 minutos do primeiro tempo, deu prosseguimento às barbaridades, para Jorginho, aos 51, e Botti, aos 80, acabarem de escapelar o “Bugre”.

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