
Esta foi tétrica para o apostador brasileiro e gloriosa para um goiano. Em 27 de setembro de 1975, o Vasco aprontou um dos maiores rebus do futebol canarinho. Jogando uma bola furada, derrubou quase todos os apostadores do Teste Nº 254 da Loteria Esportiva – menos o goiano Miron.

Miron Vieira de Souza era balconista de mercearia, em Ivolândia-GO, onde ganhava salário mínimo. Apostando no América-RN, ele faturou, sozinho, Cr$ 22 milhões de cruzeiros (US$ 3 milhões de dólares), grana que aquele sujeito sem os dentes da frente queria saber se daria para comprar um caminhão – de zebras, certamente. Como o seu sonho era ser fazendeiro, comprou terras com o então maior premio lotérico pago no Brasil.
Os caras que derrubaram quase todo o Brasil e enriqueceram Miron, vestindo a camisa do Vasco foram: Mazaropi; Toninho, Moisés, René e Deodoro; Alcir, Gaúcho (William) e Ademir; Luiz Carlos, Jair Pereira e Freitas. Mário Travaglini era o técnico. O América-RN, de Sebastião Leônidas, teve: Valdir, Ivan (Carmindo)(Carlindo), Odélio (Mário Braga), Queirós, Olímpio, Zeca, Ivanildo, Washington, Pedrada, Humberto Ramos e Hélcio.
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