Vasco

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terça-feira, 4 de agosto de 2015

O LADO B DA ESQUINA DA COLINA

BERNARDO - Até 8 de outubro de 2011, o Vasco havia disputado 59 jogos da temporada, com 29 vitórias (49,15%), 17 empates (28,81%) e 13 quedas (22,03%). O time marcara 104 gols, à média de 1,76 por jogo. Bernardo era o principal artilheiro, com 16 tentos, seguido por Diego Souza (14) e Élton (10). Quem jogara mais fora o goleiro Fernando Prass, 59 vezes. Rômulo tinha 52 atuações e Eder Luis 51. Aos 21 anos e com 25 jogos pelo Vasco, Bernardo era um dos atletas mais festejados pela torcida. Chegara sem festas, por não ter se firmado no Cruzeiro, que o emprestara ao Goiás. Mas, nas primeiras partidas, mostrara-se muito mais do que uma aposta, embora não fosse titular absoluto. O site oficial do clube (crvascodagama.com.br) o tratava por “figurinha carimbada nos jogos cruzmaltinos, afinal ele era o “homem das redes”, naquela temporada.
BARBOSA - Titular, absoluto e indiscutível, por temporadas, entre as décadas-19040/1950, Moacir Barbosa é considerado o maior goleiro que a Colina já teve. Nascido em 27.03.1921, em Campinas-SP, viveu seu último dia em Santos-SP, em 07.04.2000. Apelidado por “Homem Borracha”, devido a elasticidade, impulsão e reflexo, fez 494 jogos pelo Vasco, medindo 1m76 de altura, numa época em que os goleiros não eram grandes. Normalmente, pesava 76 quilos. Estreou em 11.111954, quando Ondino Viera montava o “Expresso da Vitória”, que mandou no futebol brasileiro, de 1945 e 1952. Barbosa,  foi campeão carioca em 1945/47/49/50/52/58; do Torneio Rio-São Paulo de 1958 e do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, em 1948, no Chile, primeiro título de um time brasileiro no exterior. Inclusive, no jogo final, contra o argentino River Plate, um dos melhores times do mundo, na época, defendeu um pênalti, batido pelo lendário Labruna. Revelado pelo Ypiranga-SP, Barbosa foi indicado ao Vasco por Domingos da Guia. Por não usar luvas, teve seis fraturas na mão direita e cinco na esquerda. Ainda teve fraturas de três costelas e de uma perna, em choques contra atacantes. Sabia orientar bem os seus zagueiros e sair do gol, o que era raro em seu tempo. 
                                 
BRITO - Hércules Brito Ruas – Nascido no Rio de Janeiro, em 09.08.39, defendeu o Vasco, inicialmente, entre 1955 e 1959. Como, na época, Bellini era o titular absoluto da zaga central, ele foi emprestado, em 1960, ao Internacional de Porto Alegre e o de Santa Maria. Deixou o Vasco, definitivamente, em 1969. Em 1970, no Cruzeiro reviveu, com Fontana, a zaga vascaína da segunda metade dos anos 60. Como cruzmaltino, disputou a Copa do Mundo-1966, na Inglaterra. Fez 61 jogos pela Seleção Brasileira, com 45 vitórias, 11 empates e cinco 5 derrotas. Desses jogos, 46 foram contra seleções nacionais - 32 vitórias, 9 empates e 5 derrotas - e mais 15 contra clubes e combinados - 13 vitórias e 2 empates. Seus títulos pela Seleção foram: Copa do Mundo- 1970;  Copa Rocca-1971 e  Taça Independência-1972. Brito nasceu pesando espantosos 5 quilos, fato que fez o seu pai, o carpinteiro  Lenídio Ruas, dar-lhe o nome de Hercules. Torcedor vascaíno, na infância, Brito alegrava as concentrações, contando piadas. Adorava a  boemia e o carnaval das escolas de samba. Na Copa-70, foi eleito, pela Organização Mundial de Saúde, o atleta com o melhor preparado físico. Pesava 79 kg e tinha batimento cardíaco fenomenal: 44 pulsações por minuto. 
 
 
 
 

 

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