Em 1947, o Vasco saía com o "Expresso da Vitória" soltando fumaça na cara de quem pintasse pelos trilhos. O Flamengo, que atreveu-se a encarar o seu gás, em um domingo, no estádio da Gávea, pelo Campeonato Carioca, arrependeu-se. Engoliu 5 x 2, com Friaça (2), Maneca (2) e Lelé tocando lenha na fogueira. O time escalado por Flávio Costa foi: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Friaça, Dimas, Maneca, Lelé e Chico.
Vasco
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 30.11
Em 1947, o Vasco saía com o "Expresso da Vitória" soltando fumaça na cara de quem pintasse pelos trilhos. O Flamengo, que atreveu-se a encarar o seu gás, em um domingo, no estádio da Gávea, pelo Campeonato Carioca, arrependeu-se. Engoliu 5 x 2, com Friaça (2), Maneca (2) e Lelé tocando lenha na fogueira. O time escalado por Flávio Costa foi: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge; Friaça, Dimas, Maneca, Lelé e Chico.
VASCO DAS PÁGINAS - ALBINO FRIAÇA
Da esquerda para a direita, em pé, estão: Ely do Amparo, Moacir Barbosa, Clarel, Augusto da Costa, Jorge Sacramento e Danilo Alvim; agachados, na mesma ordem: Friaça, Ipojucan, Ademir Menezes, Maneca e Jansen.
terça-feira, 29 de novembro de 2016
O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 29.11
Esta data é fera. Nos 29 de novembro, duas vitórias sobre o maior rival, o Flamengo, e mais uma sobre outra barra pesada, o Fluminense. De quebra, uma passada por cima, também, da Portuguesa de Desportos.
VASCO 2 X 0 FLAMENGO - Aconteceu em 1981, no Maracanã, com Roberto Dinamite roubando a cena, diante de 80.908 pagantes e explodiu duas bombas nas asas do "Urubu", pela temporada oficial do Rio de Janeiro, a sob o apito de Alvimar Gaspar dos Reis-MG. Por aquela época, Antônio Lopes comandava a rapaziada de São Januário, que traçou os rubro-negros às custas de: Mazaropi, Rosemiro, Ivan, João Luiz, Serginho, Dudu, Marquinho, Amauri (Ricardo), Wilsinho (Wilsinho), Roberto Dinamite e Silvinho
VASCO 1 X 0 PARANÁ - Neste, que foi o jogo 4.307 da bola cruzmaltina, registrou-se o menor público da história do Campeonato Brasileiro. Disputado na terça-feira em 29 de novembro de 1994, em São Januário, teve apenas 71 "testemunhas" e renda que nem deu para pagar o valor das bolas usadas na partida, R$ 446,00. Paulo César Gomes-ES apitou, Jardel marcou o gol e o treinador Sebastião Lazaroni escalou: Caetano: Cláudio Gomes, Sidnei, Torres e Cássio; Leandro Ávila, Fabrício, Júnior (Tinho) e Gian; Hernande e Jardel.
VASCO 3 X 1 PORTUGUESA-SP - A Lusa “dançou o vira” no Morumbi, em um sábado, durante a segunda fase do Brasileirão-1997. Sidrack Marinho dos Santos-SE foi o árbitro e a "Turma da Colina", treinada por Antônio Lopes, era: Márcio, Válber, Odvan, Mauro Galvão, Felipe, Nélson (Fabrício Eduardo), Nasa, Juninho Pernambucano, Ramón (Pedrinho), Edmundo, Evair (Alex Pinho). Os gols foram marcados por Evair, aos 16, e Ramón, aos 37 minutos do primeiro tempo, e por Branco (contra), aos 43 do segundo.
VASCO X FIGUEIRENSE - 2003
VASCO DAS PÁGINAS - POPULARZÃO
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
HISTÓRIAS DO KIKE - "GRINGAZAÇOS"
O leitor Crispiniano Santo Amaro me passsa e-mail dizendo não aguentar mais a “puxação de saco da imprensa” pra cima de alguns atletas estrangeiros que atuam no futebol brasileiro, e cita os casos do flamenguista Arrascaeta, do vascaíno Vegetti e dos corintianos Rodrigo Garro e Angel Romero. Segundo ele, desde que acompanha o futebol só dois gringos lhe agradaram, inteiramente, o ponteiro paraguaio Cecílio Martinez e o centroavante aragentino Prospiti, que vieram defender o seu time, o São Paulo, pela década-1960.
O amigo leitor tem todo o direito de expressão, claro! Só acho que ele entrou em uma nave espacial que foi parar pra lá pelos confins da galáxia, pois nenhum torcedor com menos de 60 de idade sabe quem foram os dois atletas por ele elogiados. Talvez, nem saiba quem foram Pedro Rocha e Pablo Forlan, grandes astros gringos são-paulinos dos idos-1970. Mas, sem problemas. A coluna vai contar quem foram os dois carinhas:
Cecílio Martinez Arce – despertou o interesse do São Paulo pela sua grande atuação durante o Campeonato Sul-Americano-1963, quando a seleção paraguaia ficou vice-campeã – o Brasil terminou em quarto lugar. Tirado do Nacional, de Assunção, chegou ao Morumbi, em 1963, acabando. Marcou 14 gols, em 30 jogos, quase um por vez que entrava em campo, como ponta-direita. Também, ajudou o clube paulista a conquistar a Pequena Copa do Mudo, na Venezuela, vencendo o português Porto e o espanhol Real Madrid. Uma das grandes glórias de Cecílio Martinez no São Paulo foi vencer o Santos, por 4 x 1 (15.08.1963), contribuindo muito para irritação Pelé e de Coutinho, que terminaram expulsos de campo. Pela temporada seguinte, ele caiu de produção, marcando sós três tentos. Foi para o banco dos reservas e emprestado ao argentino Boca Juniors. Voltou, em 1965 e, na mesma temporada, foi negociado com o espanhol Atlético de Madrid. Em 1968, regressou ao Paraguai, pra defender o Guarani, que o teve até o final da careira, em 1970.
A história
são-paulina de Martinez foi escrita por 67,44% de aproveitamento, em 43
prélios, com 26 vitórias, nove empates, oito escorregadas e 17 gols marcados. É
o 20º gringo que mais vestiu a jaqueta do time tricolor do
Morumbi. Nascido, em Assunção (01.02.1943), defendeu o selecionado paraguaio em
nove combates, marcando cinco tentos. A última notícia dele é a de
que, aos 81 de idade, estaria vivendo em Ciudad del Este, aposentado, como
ex-empregado da Itaipu Binacional.
Pedro
Prospitti – no caso deste, parece que o Crispiniano o está confundido com algum
outro astro das antigas formações do times paulistano, pois o argentino só
disputou quatro partidas são-paulinas. Ou ele teve a sorte de ter assistido (e
se deslumbrado) com o atacante na tais quatro. Sem problemas! Vejam quem foi
ele.
Aos 25 de idade, quando chegou ao São Paulo, o hermano Pospitti havia sido cria, em 1961, do Estudiantes, de La Plata, e passado pelo Independiente, de Avellaneda (província de Bueno Aires), e o uruguaio Nacional, de Montevidéu. Neste, marcou muitos gols e foi repatriado pelo River Plate, do qual o São Paulo o tirou, por empréstimo. Mas não ficou com ele, por ter jogado apenas quatro partidas - duas vitórias, um empate e uma queda – sem botar a bola na rede. Creio que o amigo leitor confundiu o gringo com o brasileiro Pagão (Paulo César de Araújo), que foi uma das estrelas do ataque são-paulino de 1963/1966, marcando 48 gols, em 59 jogos. Valeu?
OBS: Crispiniano Santo Amaro conta, ainda, por seu e-mail, que o seu sobrenome é porque seus pais eram devotos do santo beneditino romano (Amaro), nascido em 512 DC. Tambem, que era apelidado por Russo, porque o seu tipo físico, quando jovem - está com 74 -, lembrava os espiões soviéticos dos filmes de agente secreto 007.
Edição do Jornal de Brasília de 29.09.2024 trazido pra cá pelo túnel do tempo.
domingo, 27 de novembro de 2016
O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 27.11
Em 27 de novembro de 1807, a família real portuguesa embarcava no porto de Belém, em Lisboa, fugindo de Napoleão Bonaparte, e desembarcava no Brasil. Foi assim que a história da colônia mudou. Entre 1949 e 1952, o Club de Regatas Vasco da Gama era bom na parte de triturar os adversários. Um bom exemplo fora o Campeonato Carioca da temporada, conquistado invictão, com três rodadas de antecedência. Por causa da força que o tornava um dos melhores times do planeta, o "Almirante" tornou-se um terror, como viram os tricolores cariocas e você verá:
sábado, 26 de novembro de 2016
O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 26.11
A data de hoje é, talvez, a mais importante da história do Vasco da Gama na bola. Foi no 26 de novembro de 1915 que o clube aderiu ao futebol, motivado pela visita de um selecionado de Lisboa que veio ao Rio de Janeiro inaugurar o campo do Botafogo, em 1914. Com aquilo, a colônia portuguesa fundou três clubes para praticar a modalidade, se bem que eles duraram pouco. Então, o Vasco uniu-se ao Lusitânia e iniciou uma fusão, a partir de 11 de novembro de 1915, concluída 154 dias depois, quando surgiu o departamento de futebol cruzmaltino, filiado à Liga Metropolitana de Futebol, em 29 de fevereiro de 1916. Fundado entre 2h30 e 03h45 da tarde de 21 de agosto de 1898, o Club de Regatas Vasco da Gama estreou no futebol em 3 de maio do mesmo 1916, perdendo do Paladino, por 10 x 1, pela Terceira Divisão do Campeonato Carioca. A primeira vitória aconteceu em 29 de outubro do mesmo 1916, por 2 x 1 sobre o River, pela mesma disputa. Mas o clube cresceu e tornou-se capaz de muitos feitos iguais aos listados abaixo:
Ipojucan |
Delém |
VASCO DA GAMA 2 X 1 CEARÁ
Nenê foi fotografado, hoje, por Paulo Fernandes, de www.crvascodagma.com.br |
Jorge Henrique foi substituído no segundo tempo - Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
A segunda etapa começou agitada. Logo no início, após cobrança de falta de Andrezinho, Éder Luis chutou em cima do goleiro e a bola voltou nos pés de Thalles, que mandou para o fundo da rede. Em seguida, Madson cobrou lateral, Jorge Henrique ajeitou e Thalles, novamente, marcou: 2 a 1. Com o placar favorável e o apoio da torcida, o Cruzmaltino passou a ter mais calma no jogo. Porém, do outro lado, o Ceará não aliviava. Após cruzamento rasteiro, Wescley, dentro da pequena área, acertou o travessão. O Vasco administrava o jogo e, já no fim, teve Nenê teve algumas chances de marcar durante a partida - Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br
FICHA TÉCNICA – VASCO 2 X 1 CEARÁ. 38ª rodada do Campeonato Brasileiro da SérieB. Local: Maracanã- RJ. Juiz: Thiago Duarte Peixoto-SP. Público presente: 56.426. Pagantes: 49.259. Renda: R$ 924.630, 00. Gols: Eduardo, aos 27 min do 1º tempo; Thalles, aos 2 e ao 4 min do 2º tempo. VASCO: Martín Silva; Madson (William), Rafael Marques, Rodrigo e Julio Cesar; Diguinho (Éder Luís), Douglas, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique (Julio dos Jorginho Gols: Eduardo (1º/ 27') - Ceará; Thalles (2º/02', 04') - Vasco Ceará: Éverson; Tiago Cametá, Ewerton Páscoa, Valdo, Eduardo; Richardson, Felipe Menezes, Felipe (Ricardinho) e Wescley; Lelê (Robinho) e Bill (Rafael Costa). Técnico: Sérgio Soares
Texto de Larissa Ramos, de www.xcercvascodagfama.combr. Agradecimento
SÓ ELE - O Vasco é o único time carioca que já venceu, nesta temporada, no Maracanã: 1 x 0 Botafogo, em 1º de maio, abrindo as finais do Campeonato Estadual-RJ – uma semana depois, empatou com os alvinegros, por 1 x 1, sagrando-se bicampeão carioca.
Alex Teixeira (D), fotografado por Marcelo Sadio, de www.crvasacodgama.com,.br, comemorando o gol, foi decisivo nos jogos finais de 2009. |
Em 2009, quando da primeira Segundona do Vasco, no dia 7 de novembro, a moçada precisava vencer o Juventude-RS, para garantir volta à Série A, em 2010. Mandou 2 x 1 no visitante e se garantiu na elite no futebol brasileiro. Dias depois, voltou a mandar 2 x 1, daquela vez pra cima do América-RN, de virada, e carregou o caneco.
Em 2014, novamente na Série B e, vergonhosamente terminando em terceiro lugar (atrás de Joinville-SC e da Ponte Preta), para subir, encarou o Icasa-CE, no dia 22 de novembro, precisando só empatar. Abriu o placar e deixou o visitante empatar, no segundo tempo. Não foi fácil, como não será hoje.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 25.11
A manchete do Jornal dos Sports lançou o apelido que marcou Roberto |
VASCO 1 x 0 JUVENTUS-SC - Os vascaínos são tradicionais “Reis de Convites”. Viram e mexem, estão sendo chamados para os manjados "amistosos bregas" pelo país a fora, os famosos caça-níqueis. Nessas navegações, o "Almirante" rolou pelos mares de Santa Catarina, atrás de uma graninha. Caso do 25 do novembro de 1970, quando foi dar uma mordidinha no cofre juventino, em Rio do Sul. Era uma quinta-feira e só o "Batuta” Silva bateu na rede. Depois daquilo, o time catarinense voltou a convidar o vascaíno, em 1985. Levou de 4 x 0, com Roberto Dinamite (2), Vítor e Cláudio Adão “tirando a costela da Eva”.
Na noite seguinte, o carinha fez por merecer a promoção na capa do jornal carioca. Mandou uma pancada para o gol e deu no jornal. “Garoto-Dinamite explodiu!”, foi a nova manchete. Nascia por ali o Roberto Dinamite, que viria a ser o maior ídolo e maior artilheiro da história do Club de Regatas Vasco das Gama – e do Campeonato Brasileiro, com 190 gols. Aparício Pires, o autor da manchete que valeu ao antigo atleta incorporar o apelido ao seu nome, foi um carioca que viveu por 82 anos, entre 1925 a 5 de abril de 2008. Teve ótimos texto e criatividade. Cria da “Revista do Rádio”, em 1950, passou por Pasquim, Última Hora, Jornal do Brasil e O Globo, onde aposentou-se, em 1989. Deixou seis filhos, uma das quais jornalista, e seis netos.
Em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o então deputado Roberto Dinamite declarou: “Ele foi uma pessoa de suma importância no início da minha carreira, porque, quando eu comecei a jogar futebol, era conhecido como Zé Roberto (criado pelo treinador Célio de Souza) e outros jogadores já tinham esse nome”.
Para a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, Roberto Dinamite é o quarto goleador de competições oficiais do planeta, atrás só de Pelé, Josef Bican, da antiga Tchecoeslováquia, e do húngaro Puskas, que fez grande parte de sua carreira na Espana.
VASCO 1 x 0 MARCÍLIO DIAS - Amistoso em uma noite das quartas-feiras de 1981, na casa do adversário. Silvinho marcou o gol para esta rapaziada: Mazaropi, Rosemiro, Ivan, Serginho, João Luis, Dudu, Amauri, Marquinho, Ticão, Roberto Dinamite e Silvinho. Foi o segundo dos quatro amistosos disputados com o clube catariennse, entre 1976 e 1987, com duas vitórias e dois empates.
VASCO 2 X 1 BOTAFOGO - No livro de registros dos Estaduais-RJ, o número é 141 nos clássicos entre os dois times. Foi disputado em um domingo, no Maracanã, com 88 895 pagantes conferindo a virada vascaína. Marcelo Vita, aos 32 e Rômulo, aos 39 minutos, foram os "viradores", com o "Almirante" afundando desde os quatro minutos. Arnaldo César Coelho apitou e Edu Coinbra escalou: Roberto Costa; Edevaldo, Daniel González, Ivã e Donato; Oliveira, Geovani e Marcelo; Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo (Marquinho). Valeu pelo segundo turno e foi o 3.573 jogo da história cruzmaltina.
VASCO 1 X 0 DINAMARCA - Em 1988, os vascaínos eram bicampeões estaduais e faziam um bom Brasileirão. O selecionado dinamarquês já não era mais a "Dinamáquina" da Copa do Mundo-1986, mas contava com um dos melhores goleiros surgidos neste planeta, Peter Schimeichel, e o grande atacante Brian Laudrup. A "Turma da Colina" foi mais esperta no amistoso disputado no Maracanã. No segundo tempo, o apoiador pernambucano Zé do Carmo balançou a rede, pegando rebote de chute do lateral-esquerdo paraibano Mazinho. O juiz foi Luís Carlos Félix e o público pequeno, de apenas 14.104 almas. Carlos Alberto Zanata era o treinador e usou este time: Acácio; Paulo Roberto 'Gaúcho' (Cocada), Pedro Diniz, Leonardo Siqueira e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e França (Ernâni); Vivinho (Tiba), Sorato (Anderson) e Bismarck (William). A Dinamarca teve: Schmeichel, Lars Oslo, Jonnei Larsen, Kristersen, Freemann (Mosseby), Molby, Steffeson (Helf), Henry Larsen, Nilfort, Brian Laudrup (Orensen) e Strudel (Jorgessen). Técnico: Sepp Piontek
VASCO 2 x 0 FLAMENGO - Foi demais. O "Almirante" foi a campo com um time misto, chegando a escalar um dos piores goleiros que vestiram a sua camisa, Caetano. Mas zaga esteve soberba. De saída, Valdir ‘Bigode' já foi encaçapando: um minuto de bola rolando. Recado dado. O "Urubu", que não era bobo, viu que a barra iria pesar e nem se assanhou. Aos 16 minutos do segundo tempo, França trocou de papel com o bicho, virou ave de rapina e estraçalhou a segunda pipoca na chapa rubro-negra. Valeu pela Copa Rio-1993, em uma quinta-feira, no Maracanã, com duelo apitado por Léo Feldman. Treinado por Alcir Portela, o time alinhou: Caetano; Pimentel, Alexandre Torres, Jorge Luís e Ayupe; Leandro Ávila, França e Yan (Hernande); Valdir, Jardel e Gian.
VASCO 7 x 1 São PAULO - Esta segue sendo a maior goleada registrada nesse encontro que rola desde um amistoso em 4 de junho de 1940. A pancadaria brava valeu pela 26ª rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro-2001, em São Januário, com apito de Carlos Eugênio Simon-RS. No primeiro tempo, a “Turma da Colina” até pegou leve. Fez só dois gols: Gilberto, aos 18 e de Euller, “O Filho do Vento”, aos 37.
Na a segunda etapa, e foi um “deus-nos-acuda” para o goleiro Rogério Ceni. Com 3 minutos, Romário pipocou o terceiro na rede são-paulina. Voltou aos 22. Um minuto depois, foi a vez de Léo Lima. Guloso, Romário beliscou mais um, aos 26. E Dedé fechou a conta, aos 34. Paulo César Gusmão era o treinador vascaíno deste time que mandou o santo pro inferno: Hélton; Rafael Pereira (Ely Thadeui)(Botti), Geder, João Carlos e Gilberto; Donizete Oliveira, Jamir (Dedé), Fabiano Eller e Léo Lima; Euller e Romário (foto de 1985).
HISTORI & LENDAS DAS COLINA - FLORIPA
Em 12 de abril de 1952, o Vasco tinha a metade dos seus titulares – Maneca, Ademir, Ipojucan, Laerte, Ely do Amparo e Friaça – na Seleção Brasileira, disputando o Campeonato Pan-Americano, em Santiago do Chile. Foi quando rolou convite para amistoso em Florianópolis. Era a estreia vascaína em gramados catarinenses e o primeiro jogo contra o Avaí.
Sábado de noite chuvosa e o torcedor não tomando conhecimento do descuido de São Pedro, que se esquecera de fechar as torneiras do céu. Mas valeu a pena. Naquele jogo, Danilo excedeu. Marcou, atacou, lançou (na medida), e foi o melhor em campo. Se bem que os demais vascaínos, também, fizeram valer sua fama. Pena que o goleiro Barbosa não tivesse chance de mostrar a destreza, por não ser muito incomodado durante a vitória, por 2 x 1.
Aos quatro minutos, Danilo chutou forte, quase do meio de campo, e o goleiro Adolfinho falhou. Aos 15, em lance parecido, em novo chute de longe, o zagueiro Aldemar aumentou, para 2 x 0. Na fase final, Saulzinho – não é o Saul Santos Silva artilheiro vascaíno na década-60 – fez o gol avaiano “deixando a dúvida, se a bola chegara a ultrapassar a linha do gol”, de acordo com o pesquisador catarinense Adalberto Klüser.
O amistoso foi disputado no Estádio Adolfo Konder, na Rua Bocaiúva, em Florianópolis, apitado por Newton Monguilhot, com o time da casa, treinado por Antônio Jorge Salum, sendo: Adolfinho; Beneval e Danda; Waldir, Jair e Gastão; Testinho, Patrocínio (Moraci), Saulzinho (Patrocínio), Niltinho (Nizeta) (Américo) e Hans (Saulzinho). O Vasco, treinado por Flavio Costa, alinhou: Barbosa (Ernani); Bellini e Wilson; Aldemar, Danilo e Jorge; Noca, Alvinho (Vivinho), Amorim, Jansen (Vavá) e Djayr (Jansen).
O novo estádio aposentou o antigo Adolfo Konder, também conhecido como "Campo da Liga" ou "Pasto do Bode", na Rua Bocaiúva, no centro de Florianópolis, e inaugurado em 1930, mas já considerado ultrapassado em 1975. Chamado de Estádio da Ressacada, o novo teve por planejador Cairo Bueno e por arquiteto Davi Ferreira Lima. Nele trabalharam 20 engenheiros, as sondagens alcançaram 30m de profundidade, as torres de iluminação, 43m de altura, com a construção compreendendo
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
O VASCO NOSSO DE CADA DIA - 24.11
Na data de hoje, comemora-se, na Colina, o terceiro título vascaíno de campeão carioca. Portanto, data importantíssima na história do "Almirante". Quanto aos rivais, o Bangu mostra-se insistente. Já levou três cascudos nos 24 de novembro. Mas o América-RJ pagou pato maior. Até o "hermano" o Boca Juniors, o "peixeiro" Santos e o Bahia entram nessa. Coisa pra conferir:
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
O VASCO NOSSO DE CAD DIA - 23.11
Pegou dois e mandou dois. E goleou um outro. Páginas viradas pelos vascaínos nos 23 de novembro. No caso aqui, os “pegados” incluem adversário cariocas, gaúchos e mineiros. Coisa para se explicar:
VASCO 5 X 0 ENGENHO DE DENTRO - Goleada no caderninho da temporada da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres-1924, com Torterolli (2), Paschoal, Cecy e Negrito sendo os "filomenos", isto é, os comparecentes ao filó. O castigo rolou no estádio da Rua Prefeito Serzedelo, no bairro do Andaraí, com apito de Carlos Santos que só ordenou novas saídas de jogo no segundo tempo. O treinador Ramón Platero escalou: Nélson, Carlos e Lamego. Brilhante, Claudionor e Artur; Paschoal, Torterolli, Russinho, Cecy e Negrito. Naquele ano, houve duas disputas, sendo a outra pela Associação Metropolitana de Esportes Athléticos, devido a uma cisão entre os clubes cariocas. A disputa da Liga teve 22 times divididos em três séries, com todos contra todos, em turno e returno. Os vascaínos venceram a Série A e um triangular com os outros ganhadores, para ficarem com o título.
Almir em foto reproduzida ]da Revista do Esporte |