Vasco

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domingo, 30 de setembro de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA FERINHA QUE FISGOU A FERÍSSIMA

TAMANHO E PESO NÃO SÃO MESMO DOCUMENTOS 
 Incrível! Ela foi ao fundo do mar, pesando apenas levinhos 43 quilos, e fisgou um melro gigantesco, quase quatro vezes mais robusto – 105 kg. 
Bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a ferinha Sandra Diecken estava mergulhada, há cinco metros, quando deparou-se com o peixão.
 De imediato, ela imaginou tratar-se de um robalo, ou uma garoupa avantajados. Jamais vira bicho tão grande, de tão perto. Se ela media 1m57cm, o danado tinha 17cm a mais. Era caçá-lo, ou voltar – e ficou com a primeira opção.
Ela atravessou o melro, com o seu arpão. Valente, o animal refugiou-se em uma toca a sete metros de profundidade.
 Atrás de uma pedra, onde estava, também, um lambaru (espécie de cação), de uns três metros. Barra pesadíssima.
 O lance final ficou para o dia seguinte. Sandra mandou um tiro na cabeça do melro, e o animal foi içado pela sua patota, no Entreposto Cascardo, onde o fiscal aduaneiro Nilo Rodrigues lavrou uma espécie de ata.
 A partir de então, ela tornava-se recordista mundial de caça submarina. O feito da moça que trocava, nas horas vagas, as sapatinhas do balé pelo tipo de fuzil mais forte para as pescas submarinas, foi publicado em uma edição de 500 mil exemplares da magazine “O Cruzeiro”, com fotos de João Martins, e pela única semanário esportiva brasileira, a Revista do Esporte”. Fera, feríssima, a caçadora de espetáculos!


sábado, 29 de setembro de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO - AS SETE GRACINHAS DOS DONOS DO PLANETA

1 - Ao terminar os seus estudos secundários, aos 19 de idade, em 1967, o príncipe Charles Filipe Artur Jorge Windsor, da Inglaterra, foi considerado possuidor de grandes conhecimentos da gramática do idioma francês. Do inglês, apenas razoável.   
TOMAVA CONTA BEM DA LÍNGUA DOS OUTROS

2 - O cineasta Darryl Zanuck comprou, em 1980, os direitos autorais cinematográficos dos próximos três livros a serem escritos pelo norte-americano Irving Wallac, que já havia escrito seis e vendido mais de sete milhões de exemplares. Wallace, no entanto,  não sabia quando iria escrevê-los e nem qual seria os temas.   
UM AUTÊNTICA COMPRA NA ESCURIDÃO

3 - Após 720 dias do início de discussão de um acordo comercial sobre crveja e queijo, pelo final da década-1970, os governos da Alemanha e da Suíça assinaram documento pelo qual a cerveja alemão não poderia mais ser chamada de cerveja alemã e o queijo suíço não deveria mais ser chamado por queijo suíço. Para os dois lados, assim se garantiria a autenticidade de seus produtos típicos.
CONSUMIDORES DEVERIAM ESQUECER  GENTÍLICO DAQUELES PRODUTOS. VENDEDOERS QUE ADVINHASSEM DESEJO DOS FREGUESES.

4 - O Papa Sexto, isto é, Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini - pontificado entre 21 de junho de 1963 a 6 de agosto de 1978 – autorizou ao monsenhor Igino Cardinale, representente da Santa Sé, junto a organismos internacionais para o desenvolvimento da ciência, assinar o acordo mundiall sobre uso do espaço sideral para fins pacíficos.
NÃO ESPERAVA-SE QUE O VATICANO PUDESSE  ENTRAR NA CORRIDA ESPACIAL.
5 - A atriz Martine Carol foi processada, na década-1980, por um hotal de Paris, por ter batido as botas em um dos quartos da casa. A  ex-viva foi acusada de prejudicar o prestígio internacional do estabelecimento, deixando-se fotografar em tal situação, razão de ninguém mais querer hospedar-se no “apê” onde se dera o infortúnio.
O ADVOGADO HOTELAR TROCOU O NOME DO VIÚVO, QUE DEVERIA SER O ACIONADO, PELO DA INFORTUNADA, QUE NÃO COMPARECEU À JUSTIÇA PARA SE DEFENDER DA COBRAANÇA
6 - Também, na gloriosa década-1980, os então soviéticos – hoje, russos – anunciaram o projeto de constuir casas na Lua, com plástico maleável flutuante. E edifícios à base de lava vulcânica tratada. A cidade se chamaria Lunigrado. 
NA TERRA, JÁ HAVIA PETROGRADO E LENINGRADO. A LUA ESCAPOU DE BORISIELTSINGRADO E DE PUTINGRADO.  

7 - O Xá Reza Pahlevi propôs ao parlamento iraninano emenda constitucional tornando a sua mulher, Farah Diba, regente, em caso de seu impedimento, pois ainda não tinha filho maior de idade. Se rolasse, ela seria a primeira fêmea a subir ao trono no Oriente. Mas não teve tempo. Em 1979, o Xá ficou frio.
O AIATOLÁ KHOMEINI ESQUENTOU O BULE  
       

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

HISTORI&LENDAS DAS COLINA - DATIVO


1 - Em 1989, o Vasco ficou centenário. O jogo de futebol mais próximo de sua data festiva rolou em um 18 de agosto, vencendo o Grêmio, pela Taça Libertadores, em São Januário, por 1 x 0.

2 - Em 2008, nos 110 anos de estrada vascaína, a comemoração foi uma festa portuguesa -  com certeza! Jogou contra a paulistana Associação Portuguesa de Desportos  e empatou, por 1 x 1, na casa do adversário. Alex Teixeira, aos 12 minutos do segundo tempo, balançou o filó para o time que tinha: Roberto, Wagner Diniz, Jorge Luís, Eduardo Luís, Jonilson, Rodrigo Antônio e Alex Teixeira (Vilson), Edu, Marquinho, Alan Kardeck (Jean) e Edmundo (Madson).  

3 - Em 2013, comemorando 115 anos, o jogo vascaíno mais próximo da data de fundação foi em 20 de agosto, vencendo o amazonense Nacional, em Manaus, no estádio do SESI, com dois gols do equatoriano Tenório, aos 43 min do 1º tempo e aos 45 da etapa final. Turma vencedora: Diogo Silva; Fagner, Jomar, Cris e Henrique (Yotún); Abuda, Wendel (Montoya), Pedro Ken e Fillipe Soutto; Eder Luis (Edmílson) e Tenorio. Técnico: Dorival Júnior.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

HISTORI&LENDAS DA COLINA - ÚLTIMA VEZ


1 - O Vasco disputou o último jogo no Rio de Janeiro capital brasileira. Foi em 19 de abril de 1960, vencendo o Palmeiras, por 3 x 0, no Maracanã, pelo Torneio Rio São Paulo. Delém (2) e Cabrita marcaram os gols e o time foi: Miguel; Dario, Bellini e Coronel; Écio e Orlando (Barbosinha); Sabará, Waldemar, Delém, Roberto Pinto (Cabrita)  e Ronaldo. O apito esteve com Olten Aires de Abreu, da Federação Paulista de Futebol, a renda somou Cr$ 258 mil, 605 cruzeiros e o público não foi informado.

2 - O Vasco fez, também, o primeiro jogo do novo Estado da Guanabara. Rolou em 24 de abril de 10960, no mesmo Maracanã, e pelo mesmo Torneio Rio-São Paulo, empatando com o Santos, por 0 x 0. Pela  “Turma da Colina” estiveram: Barbosa; Dario, Bellini e Coronel; Barbosinha (Brito) e Écio; Sabará, Waldemar, Delem (Cabrita), Pinga e Roberto Peniche. Do outro lado, “Ele”, o glorioso “Rei do Futebol”, entrou nesta escalação: Laércio; Feijó, Mauro e Dalmo; Calvet e Zito; Dorval, Mengálvio, Coutinho (Ney), Pelé e Pepe (Tite). A renda foi de Cr$ 656 mil e 519 cruzeiros e o apito de um sujeito que entrou para a história do futebol brasileiro por ter sido o primeiro a expulsar Pelé de campo: Catão Montez Junior.

3 - Em 31 de março de 1928, o Vasco enfrentou o uruguaio Montevidéu Wanderers, para inaugurar as arquibancadas atrás de uma das balizas e os refletores da Rua São Januário. Venceu, por 1 x 0, com um gol olímpico, marcado por Sant'Anna, no segundo tempo. Torcedores fanáticos dizem que foi o primeiro do mundo, naquela situação. Lenda! Pode ter sido o primeiro do Brasil, pois em 2 de outubro de 1924, em Argentina 2 x 1 Uruguai, o "hermano" Onzari já havia marcado o gol batizado por “olímpico”, um sarro nos uruguaios que, em junho, haviam voltado da França com a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

HISTORI&LENDAS - SÓ LIVROU CRISTO

1 -- O Club de Regatas Vasco da Gama, que chegou ao futebol, em 1916, só não pisou no gamado na data 25 de dezembro. Justificável! Afinal, os atletas estão em férias, além de o Brasil ser o país mais católico do planeta. Está celebrando o Natal, o nascimento de Jesus Cristo, segundo a Igreja Católica

2 -  O número de jogos vascaínos nos inícios de janeiro coincide com as datas: um prélio, no dia primeiro, e dois no dia dois. Abrindo a temporada-1954, ficou no 1 x 1 América, em uma sexta-feira, no Maracanã, pelo terceiro turno do Campeonato Carioca. No dois de janeiro, foi ao gramado, em 1921, para vencer 3 x 1 River-RJ, na casa do rival, no bairro carioca da Piedade, em um domingo, com gols de Lamego (2) e Pederneiras. Foi o único amistoso entre os dois clubes. No outro jogo na data, Vasco 2 x 3 Portuguesa-RJ, também, dominical, no estádio da Rua Campos Sales, pelo Campeonato Carioca-1955, com Sabará e Pinga na rede, para a "Turma da Colina". 

3 - Nos 3 de janeiro, foram mais dois jogos, com a balaiada noturna 7 X 0 Seleção da Argélia, em uma segunda-feira do ano 2.000, em São Januário, com entrada franqueada a 10 mil presentes, que assistiram os gols marcados por Donizete (2), Juninho Pernambucano, Romário, Felipe, Dedé  e Viola. Carlos Jorge Lopes Fernandes Moreira (RJ) apitou e o técnico Antônio Lopes escalou estes feras: Helton; Jorginho (Paulo Miranda), Júnior Baiano (Odvan), Mauro Galvão (Valkmar) e Gilberto (Possato); Amaral (Nasa), Juninho Pernambucano, (Alex Oliveira), Felipe (Helder) e Ramon; DonIzete (Viola), Romário e Dedé.  No outro pega do dia, Vasco 4 X 1 Bonsucesso, em 1953, em um sábado, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. Na rede, as visitas foram de Edmur (2) e Ipojucan (2). O time era dirigido por Flávio Costa e era: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely do Amparo, Danilo Alvim e Jorge Sacramento; Sabará,  Alfredo II, Edmur, Ipojucan e Chico.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

HISTORI&LENDAS DA COLINA - MARESIAS

 1 - A primeira vez em que o time vascaíno concentrou-se para um descanso total foi em 1923, na cidade mineira de Mar de Espanha. O local, a estância hidromineral da Fazenda Rocha, foi oferecido por um associado do clube, o historiador cruzmaltino José da Silva Rocha, o Rochinha, que viria a ser o 35º a presidir o clube, em 1963.
MESMO COM O MAR ABERTO NO RIO DE JANEIRO, O "ALMIRANTE" PREFERIU O MAR DE MINAS GERAIS, ONDE NÃO TEM MAR.

2 - Nos inícios dos Campeonatos Cariocas, os árbitros era indicados pelos clubes. Entre outros, o Vasco indicou Francisco Albeto da Costa, Eduardo Pinto da Fonseca, Mílton de Castro Menezes, Carlos Gomes de Farias, Paiva Anciães, José Pereira Peixoto, José Pinto Lopes e Diogo Rangel. Já o primeiro representante vascaíno fora do Rio de Janeiro foi Achilles Astuto, “embaixador” junto à entidade paulista de remo, em 1925.

3 -Locais onde os vascaínos já se alojaram:: Rua Teófilo Otoni Nº 89; Clube Dançante e Recreativo Estudantino Arcas Comercial, no Largo do Capim; Sociedade Dramática Filhos de Talma à Rua da Saúde Nº 293, onde ocorreu a fundação, em 1898; Ilha das Moças; Travessa Maia Nº 15; Rua do Passeio Nº 18; Rua Santa Luzia; Sede do Calabouço,; sede náutica na Lagoa Rodrigo de Freitas.a Edifício Cineac 9º andar, na Avenida Rio Branco Nº 185, e Rua General Almério de Moura.

4 - Vascaína, entre 1936 a 1938, e especialista em nado livre, Piedade de Azevedo Coutinho da Silva Tavares foi uma das maiores nadadores brasileiras. Carioca – 02.05.1920 a 16.04. 2007 –, durante as Olimpíadas de Berlim-1936, aos 16 anos de idade, tornou-se a primeira brasileira finalista de uma prova olímpica nas piscinas. Obteve o quinto lugar nos 400 metros livres, com 5min35seg5dec. A marca, só i quebrada pelas brasileiras, em 2004, valeu-lhe a publicação, pelo jornal "O Globo", da primeira telefoto em um diário noticioso do país. Em 1938, ela foi capa da revista "Sport Ilustrado ".

 5 - Em 21 de gosto de 1948, o Vasco comemorou o seu cinquentenário. Três dias antes de apagar as velinhas, recebeu a visita do São Cristóvão, em São Januário, e o venceu, por 3 x 1, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca, com gols marcados por Maneca (2) e Dimas. A rapaziada da festa: Barbosa, Augusto e Wilson; Eli, Danilo e Alfredo; Maneca, Ademir Menezes, Dimas, Tuta e Chico. 

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

ÁLBUM DA COLINA - PÁGINA DÉCADA-1930


Orlando Rosa Pinto ganhando um lance de Domingos da Guia, em reprodução da revistas carioca Esport Ilustrado



domingo, 23 de setembro de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - PRIMEIRA MONJA BUDISTA "BRASUCA"


Lá pelos finalmentes de 1969, a carioca Maria das Dores Pereira de Silva, aos 63 de idade, tornou-se a primeira monge budista brasileira. Aconteceu em São Paulo, quando não havia, ainda, uma outra na América Latina.
Reprodução de foto de www.sociedadebudistadobrasil
 O corte simbólico dos cabelos dela  foi feito pelo ‘Venerável Superior’ da Ordem Soto-Zen, Ryohan-Shingu, tendo este revelado que Maria das Dores dedicava-se ao budismo há mais de 40 viradas do calendário ocidental. Eque, antes da ordenação, ela viajara a três locais sagrados do budismo: Lubini, no Nepal, onde o “Buda” nascera; Boddy-Gaya, onde recebera a iluminação, e Sarnath, na Índia, local da primeira fala ao povo.
 O budismo é uma a religião/filosofia. Maria das Dores disse ter visto nele o mais belo caminho para o aprendizado do que é positivo. “Práticas como a meditação nos fazem desenvolver nossas melhores qualidades, que são a consciência, a bondade e a sabedoria”, dizia ele, sempre,a aos que desejavam conhecer mais sobre o tema. “O budismo não se direciona para um Deus criador, ou para deuses protetores. A meta é alcançar um estado de total e completa realização da potência espiritual do ser humano”, explicava.
Maria das Dores recebeu, do Dalai Lama, a condecoração do “Buda de Ouro da Eterna Vida”, pelo reconhecimento da fé e a sua importância para o desenvolvimento do budismo no Brasil, onde chegou via emigrantes orientais, durante a segunda metade do século 19 – mas só foi ganhar mais atenção dos brasileiros a partir das décadas 1950/1960.
Após a sua conversão,  Maria das Dores adotou o nome Tenko Shuei-Ni e passou a receber, em templo paulistano, muitas visitas que a ouviam falar de  amor, paz, compaixão e equilíbrio, segundo ela, caminhos para a iluminação e que a ajudou a abrir outras vias totalmente inversas ao espírito competitivo da atualidade.
Siddartha Gautama, reproduzido de
 www.arqueologia.descobertas.blogspot.com
Embora recebesse visitas em um templo, a primeira monja budistas brasileira ensinava às pessoas que estas poderiam praticar o budismo em casa, diante de um pequeno oratório, no qual não deveria haver representações de deuses e nem feitura de pedidos. Quanto a Buda,  Maria das Dores não se cansava de ensinar que significava  "aquele que está desperto para a realidade".
Realmente! No Brasil, muitos acham que Buda seria o nome de Siddharta Gautama, nascido em 566 (antes de Cristo), na Índia e que, aos 29 de idade, saiu de casa, pela primeira vez, e encontrou um mundo atormentador. Então, ele abandonou a riqueza e a família, vestiu um manto amarelo e foi para a floresta. Após algum tempo, à sombra de uma figueira, dominou os meandros da vida mundana, encontrou-se com a verdade e alcançou a iluminação. Daí receber a denominação “ Buda” e pregar para multidões, por mais de 45 anos, até os  80 de idade.
Enfim, Buca nunca foi, ou quis ser um deus e nem um profeta. Sem foi um ser humano. Após o seu desaparecimento, o budismo desapareceu da Índia, por quase mil anos, mas foi mantido vivo pelo sudoeste da Ásia – Theravada, Tibet, China, Mongólia e Japão. De sua parte, Tenko Shuei-Ni manteve-se viva até o final da década-1970.



sábado, 22 de setembro de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO - O CAVALO MANCO DOS GOVERNANTES 'BRASUCAS'

Dima, em foto oficial divulgada
pelo Palácio do Planalto
Todos os jornalistas que trabalham em Brasília são de opinião que governo, por mais que se esforce para demonstrar a sua incompetência de gerir o bem-estar do cidadão, não consegue cair, facilmente. Mesmo em momentos de crises política ou econômica. 
A rapaziada constatou que, nesses tempos pós-modernos, o chefe do governo só perde o emprego quando torna-se, altamente, impopular, ou fica sem o apoio do Congresso Nacional.
 Caso da presidente Dilma Roussef.  Baixou aos 3% de popularidade, deixou a economia da cor de carreira de jegue e esteve acuada pela Justiça “tribunalar”. Só com um empurrãozinho dos engravatados – grande parte deles propineiros -  ficou sem o palito do picolé, foi pro espaço. Até lá, fez os cascos de cuia e as cuias de surucucu apaga fogo.
 Praticante do equilibrismo político, achando que sairia bem do campeonato da corda bamba, a mulher sacou do seu time os ministros mais chegados e mandou para o jogo a moçada que tabelava legal com o ex-presidente Luís Lula e o PMDB - esquema tático que não emplacou, pois Dilma perdeu duas paradas seguidas na Câmara.
 Mesmo colocando time novo em campo, Dilma teve os seus números rejeitados pelo Tribunal de Contas das Uinão-TCU e a sua reeleição discutida pelo Tribunal Superior Eleitoral-TSE, acusada por abuso de poder econômico durante a campanha. Isso, quando o então presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha, já havia rejeitado oito pedidos de impeachment contra ela.
Dilma tentou pedalar para fugir da forca. A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, porém, a colocou na marca do pênalti e apitou o lance apontado pelo TCU. O restante da história voê se lembra. 
Dilma ficou vice no torneio dos "impitchados". Fernando Collor caiu primeiro, renunciando à presidência da República, acusado por corrupção. Em 29 de setembro de 1992, por 441 votos contra, 38 a favor e uma abstenção, a Câmara aprovou pedido de abertura de processo contra ele, absolvido em todos.
Ainda não há um livro sobre o pior da história da política partidária brasileira. Caso “azasse”, Dilma contribuiria com um grande exemplo do esforço da incompetência que não abala a rocha do chefe de Estado. Em 2013, quando a União Africana (12 países) celebrava “50tinha” de vidas, ela presenteou-a com o perdão de uma dívida, de US$ 840 milhões de dólares.
Fernando Collor, em foto oficial divulgada
pelo Palácio do Planalto
 Que beleza de pragamatismo político! Entre os beneficiados com o perdão do não pagamento estava Teodoro Obiang, ditador, há então 34 temporadas, em  Guiné Equatorial, acusado por assassinatos de muitos adversários políticos, inclusive de um tio.
 Um outro que se deu bem - "bemzaço" -  foi Omar al-Bashir, há 24 no poder, no Sudão, e com dois mandatos internacionais de prisão. Tinha nove bilhões de dólares depositados em paraísos fiscais.
  Teodoro e Omar deram um tremendo prejuízo ao contribuinte brasileiro, mas o eleitorado que havia levado o Partido dos Trabalhadores-PT ao poder não via isso, mas, sim, uma grande demonstração de solidariedade aos povos africanos. Os mesmos que, desde a década-1970, deixaram de pagar o que deviam ao ao Brasil.
A atitude do “legalzinho” com os africanos começou durante a década-1980, no governo do presidente Luís Lula. Segundo ele, faria bem ao balanço comercial “brasuca” e melhoraria a nossa relevância no exterior. Luís Lula não via nada de errado com os governos ditatoriais da região. Inclusive, declarou que gostaria de aprender política com o ditador Omar Bongo Ondima, do Gabão e que estava no poder há 37 temporadas.
Como se vê, governo precisa tentar ser o mais incompetente possível para apear do poder. Assim mesmo, apear de um cavalo manco, chotão.              


 



sexta-feira, 21 de setembro de 2018

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - ESTREANTEIRO

15 de abril de 1923  - Vasco da Gama 1 x 1 Anarahy -  data importantíssima no calendário vascaíno, por ter sido a da estreia da rapaziada na elite do  Campeonato Carioca. Com gol marcado por Torterolli, o Almirante iniciou a navegaçã que o levou ao título daquela temporada da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, com  11 vitórias, dois empates e uma quedinha. Marcou 32 e sofreu  19 gols, tendo Ceci por seu principal matador, com oito gols.  Treinado por Ramón Platero, o time-base teve: Nelson, Leitão e Mingote (Cláudio); Nicolino, Bolão e Arthur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Ceci e Negrito.

 CAMPANHA: 15.04.1923 – Vasco 1 x 1 Andarahy (gol de Torterolli); 22.04.1923 – Vasco 3 x 1 Botafogo (Mingote, Paschoal e Ceci); 29.04. 1923 – Vasco 3 x 1 Flamengo (Ceci (2) e Negrito); 13.05. 1923 – Vasco 1 x 0 América (Arlindo); 20.05. 1923 – Vasco 1 x 0 Fluminense (Arlindo); 03.06.1923 – Vasco 3 x 2 Bangu (Arlindo (2) e Negrito); 10.06.1923 – Vasco 3 x 2 São Cristóvão (Lucio (contra), Torterolli e Arlindo).24.06.1923 – Vasco 3 x 1 Andarahy (Ceci (2) e Bolão); 01.07.1923 – Vasco 3 x 2 Botafogo (Arlindo(2) e Ceci); 08.07.1923 – Vasco 2 x 3 Flamengo (Ceci e Arlindo); 22.07.1923 –Vasco 2 x 1 América (Nicolino e Torterolli); 29.07.1923 – Vasco 2 x 1 Fluminense (Pires e Negrito); 12.08.1923 – Vasco 3 x 2 São Cristóvão (Negrito (2) e Ceci); 19.08.1923 - Vasco 2 x 2 Bangu (Claudionor e Negrito).


quinta-feira, 20 de setembro de 2018

CORREIO DA COLINA - RICARDO ROCHA

Por onde anda o zagueiraço pernambucano Ricardo Rocha, meu conterrâneo?" Manoel Alves Ferreira, de Serra Talhada.
Grande Manel! Sendo de Serras Talhada, você tem chandes chances de ser parente de Lampião, não é mesmo? Pelo menos, o Ferreira já encaminha a possibilidade. Mas vamos lá: 
Reprodução de álbum de figurinha
da coleção do "Kike"
Ricardo Rocha encontra-se trabalhando em um projeto do São Paulo Futebol Clube, liderado pelo seu ex-colega de time Raí, estando como coordenador de futebol. Entre os vascaíno, fica a lembrança de uma passagem marcante, entre 1994/1995, quando “xerifou” a zaga da rapaziada que levou para São Januário o título do Estadual-RJ, em e sua primeira temporada na Colina.
 Dirigido por Jair Pereira, que fora meia cruzmaltino-década-1970,  Ricardo Rocha participou de 14 dos 18 jogos – 12 vitórias, cinco empates e uma escorregada – que  valeram o caneco, tendo entrado neste time-base: Carlos Germano, Pimentel, Ricardo Rocha, Alexandre Torres e Cássio (Sidney); Luisinho Quintaninha, Leandro, França e Yan; Dener e Valdir “Bigode
Ricardo Roberto Barreto da Rocha nasceu, em 11 de setembro de 1962, em Recife. Chegou à Seleção Brasileira principal e fez 43 jogos, vencendo 29, empatando pagando sete e caíndo em outros sete. Colecionou os títulos canarinhos de campeão da Copa Stanley Rous e do Pan-Americano, ambos de 1987, e da Copa do Mundo-1994, atuando em Brasil 2 x 0 Rússia – Taffarel; Jorginho Amorim, Ricardo Rocha (Aldair), Márcio Santos e Leonardo; Mauro Silva, Dunga (Mazinho), Raí e Zinho; Bebeto e Romário, dirigidos por Carlos Alberto Parreira, em 29 de junho de 1994, no Satanford Estadium, em San Francisco, diante de 81.061 almas. Saiu de campo contundido e não atuou mais durante a disputa.
Participou, também,  de dois jogos das Copa do Mundo-1990, como lateral-direito, em Brasil 1x 0 Escócia (19.06) no estádio Delle Alpi, da italiana Turim, assistido por 62.502 pagantes, e de Brasil 0 x 1 Argentina, pela equipe do treinador Sebastião Lazaroni, no 24 de junho de 1990, diante de 61.381 espectadores.
Antes jogar por 94 vezes e marcar três tentos vascaínos, Ricardo Rocha vestira as camisas de Santo Amaro-PE, Santa Cruz-PE, Guarani de Campinas-SP, Sporting-POR, São Paulo FC, Real Madrid-ESP e Santos-SP. Após deixar São Januário, ainda defendeu Fluminense, o argentino Newell´s Old Boys e penduro as chuteiras, em 1998, como flamenguista.     
Também, experimentou ser treinador em dois clubes nordestinos, o SantaCruz, em 2001 e em 2008, e o alagoano CRB, em 2007. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

SORRISO TAMANHO ESQUINA DA COLINA

  Quando o time ganha, todo sorriem. Como nesta foto em que aparecem Paulinho de Almeida, Vavá e  Coronel, após Vasco 3 x 2 Bangu, durante a noite do 31 de agosto de 1957, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. No caderninho, o jogo 1.697 da história da "Turma da Colina".
 De bola fora neste lance só a edição da revista carioca "Manchete Esportiva N 94, de 7 de setembro  de 1957, que esqueceu de publicar as fotos dos principais heróis da vitória cruzmaltina, Almir (2) e Waldemar, autores dos gols.
  Amílcar Ferreira apitou a pugna, assistida por 10.506 pagantes, tendo o treinador Martim Francisco escalado para vencer: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando Peçanha e Coronel; Sabará, Almir Albuquerque, Vavá, Waldemar e Laerte.

   When the team wins, everyone smiles. Case of Paulinho de Almeida, Vavá and Coronel, after Vasco 3 x 2 Bangu, during the night of August 31, 1957, in Maracanã, for the Campeonato Carioca. In the little book, the game 1,697 of the history of the "Turma da Colina".
  Only the edition of the Carioca magazine "Manchete Esportiva N 94", of September 7, 1957, that forgot to publish the photos of the main heroes of the cruzmaltina victory, Almir (2) and Waldemar, authors of the goals.
   Amílcar Ferreira whistled the match, assisted by 10,506 paying, with coach Martim Francisco scaled to win: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida and Bellini; Laerte, Orlando Peçanha and Coronel; Sabará, Almir Albuquerque, Vavá, Waldemar and Laerte.


                          

terça-feira, 18 de setembro de 2018

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - NATAÇÃO

  Em abril de 1957, o Vasco da Gama conquistou o título de campeão carioca feminino de natação, somando 155 pontos, contra 121 do Fluminense. Individualmente, Maria Eugênia foi o grande nome da disputa, batendo o recorde da prova dos 100 metros nado peito clássico, no tempo de 1 minuto, 34 segundos e 5 décimos.     
Uma outra nadadora que venceu, indiscutivelmente, as suas provas, foi Lizete Alves Coelho, nos 40 e nos 100 metros  nado livre. Mas a prova que decidiu o título para as “Meninas das Colina” foi a dos 4 x 100 metros, em quatro estilos.
O presidente Pires fotografa  as suas campeãs, com Lizete sendo a
primeira do seu lado, em foto reproduzida de Manchete Esportiva
As nadadoras vascaínas foram trabalhadas pelo treinador Hélio Lobo e receberam, à beira da piscina, os cumprimentos do presidente vascaíno Artur Pires.

In April 1957, Vasco da Gama won the title of Rio de Janeiro women's swimming champion, adding 155 points, against 121 of Fluminense.
Undoubtedly, Maria Eugenia was the great name of the dispute, beating the record of the 100 meters in the classic chest in 1 minute, 34 seconds and 5 tenths.
Another swimmer who undoubtedly won her tests was Lizete Alves Coelho, in the 40's and 100 meters freestyle. The event that decided the title for the "Girls of the Hill" was the 4 x 100 meters in four styles. The Vasco da Gama swimmers were worked by the coach Hélio Lobo and received, by the pool, the greetings of the Basque president Artur Pires.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - BOLA NA AREIA

                                                  ACONTECEU EM 8 DE JANEIRO DE 2017
Na foto clicada por Marcelo Zambrana, os campeões Rafa Padilha, Alan, Antonio,  Catarino, Lukinhas, Rafinha, Bokinha, Jordan, Lucão, Jorginho, Mauricinho e Cesinha / Fábio Costa (técnico), Fabricio Santos (auxiliar técnico e preparador de goleiros) e Felipe (analista de desempenho/marketing).

  Foi o primeiro título do Vasco-2017. Com bola rolando na areia, o "Almirante" faturou o Campeonato Brasileiro, mandando, na final, 5 x 1 Sampaio Corrêa-MA, de virada. A festa rolou na Praia do Gonzaga, em Santos-SP. Para quem não sabe, vale ressaltar que a "Turma da Colina" já canecou, também, no Campeonato Mundial desta modalidade; de duas Copas do Brasil; do Circuito Brasileiro; de três Estaduais e de um torneio Rio-São Paulo. O Sampaio Corrêa abriu o placar no início da partida, com Datinha. Os vascaínos viraram por conta dos gols de Mauricinho e Bokinha. Depois, fez  mais três, por intermédio de Bokinha, de novo, Antônio e Lucão.

domingo, 16 de setembro de 2018

131 - DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - A LOBA QUE VALIA DUAS MERRECAS

    O machismo brasileiro costuma dizer que onde há confusão estará presente a mulher. E cita o bíblico caso Eva, que foi no papo de uma cobra, enganou Adão e deu no que deu. 
 Rolo não menos do que o rolado no paraíso se deu quando o Tesouro Nacional lançou a prmeira cédula brasileira contendo ilustração de uma Eva. Meu cháplia, que rolo. O seguinte foi o seguinte: o ministro da Fazenda, o solteirão  Joaquim Duarte Murtinho (1848-1911), um dos casras mais ricos e influentes da virada do século 19 para o 20, convcou o jornalista Artur Guarná, de “O Paiz” para ajuda-lo a achar um belo rosto para estampar a futura cédula de dois mil-réis, que substituiria a que trazia a efígie de Don Pedro II. Durante o Império, circularam 23 cédulas encomendadas pelo Tesouro Nacional ao American Bank Note Company, em Nova York, tendo as primeiras sido emitidas em 1869.
 Convocado para a sacanagem nacional monetária, Guaraná deu no pé e achou, no carioca Estúdio Fotográfico Guimarães, a foto de uma jovem conhecida por Sinhazinha nos círculos literários e jornalistas de São Paulo. A tal escondia o nome, colaborava com poetas e jornais e foi apresentada ao Murtinho. Tempinho depois, rumou à Europa, tendo, na austríaca Viena, posado para o pintor Conrad Kiesel (1846-1921), que fez-lhe vários retratos para a futura cédula a ser gravada pelo japonês Sukeichi Oyama (1858-1922) e confeccionada, nos Estados Unidos, pelo American Bank Note Company.
A partir do trabalho de Kiesel, o “japinha” pegou a que o austríaco nominou por “Saudade”, mandou ver a sua gravura e chamou-a por “Zella”, em 1893. E a “gataça” integrou o nono lançamento da “dinheirama brasuca”. Pela primeira fez, a mulher passou a andar no bolso dos homens brasileiros. E fez rolar um tremendo rebu na Câmara dos Deputados, durante a sessão de 6 de setembro de 1900. 
Joaquim Murtinho reproduzido
do site do Ministério da Fazemda
O seguinte foi o seguinte: o representante sergipano Fausto Cardoso acusou o ministro da Fazenda de reproduzir cédula com a figura de uma meretriz norte-americana. Depois, seria  da Prates, uma das “meré’ mais conhecidas do Rio de Janeiro. A tal, no entanto, terminou sendo dada por Laurinda Santos Lobo, tida por amante de Murtinho. Até o mau caráter do Ruy Barbosa quis “aparecer”, dizendo “ser autêntico o ignóbil corpo de delito" e “não haver nada na efígie daquela mulher que não nomeasse uma rainha do mundo obsceno”.
Passadas 18 temporadas daquele furdunço, a cabeça que seria da “loba do ministro” pintou no reverso da cédula de 100 mil-réis - 11ª emissão -, quando os ministros da Fazenda  foram David Campista e Leopoldo de Bulhões. Enquanto isso, se a Lobo era mordida do Murtinho, isso eles nunca confessaram.
Mas o Brasil não fora o primeiro a dar uma mordidinha nela. Antes, como “Zella”, a gravura fora usada em cédulas de Canadá, Chile e México, entre 1897 e 1898, pois era comum os impressores usarem a mesma gravura em várias encomendas - pior para a “loba”, que não faturou direitos de imagem (que ainda não existiam).  


sábado, 15 de setembro de 2018

91 - O VENENO DO ESCORPIÃO - OS DESCONVOLADOS DA PÁTRIA AMADA

Foto oficial do presidente Collor
 Se você não estivesse ligado, andasse meio-desligado na fala de um locutor de rádio que tivesse falado "convolare”, certamente, esperaria ouvir uma música italiana. Certo?  “Convolare”, no entanto, é uma palavra latina que virou “convolar” no jardim da “última Flor do Lácio”. Por sinal, termo muito tesudo. O meu pai, por exemplo, “convolou” com a minha mãe e os dois adoraram.  Alias, mulher – quase todas -  adora “convolação”, principalmente quando pinta núpcias no lance.
 Cá entre nós: se o carinha que  “convolou” é um “convolado”, logo quem abandonou tal prática é um “desconvolado”, cofere? Pode ser! E anote: parar “convolações”, as vezes, faz rolar tremendos rebus.  Vamos tirar as provas?
Em Brasilia, o então presidente Fernando Cololor não ligara para as acusações de corrupção à então mulher Rosane Malta, que presidia a Legião Brasileira de Assistência. Além de tirar argola do dedo “argolar”, não a levou ao almoço “marcativo” dos seus 42 de idade, fazendo-a chorar, em público, durante uma missa - pegou pesado. 
A coisa ficou tão feia  que a Dona Rosita Malta, mãe da moça, mandou um aviso ao Palácio do Planalto: "Aqui nas Alagoas, em minha família, mulher não se separa de marido. Fica viúva". E o genrão, primeiro campeão brasiliense de karatê, ouviu bem o recado e tratou, o quanto antes, de se “reconvolar-se”.
 Realmente, mexer com o indevido nas Alagoas é tema pra cabra muito mais do que muito macho. Que o diga o ex-governador Geraldo Bulhões. Ao garantir que o maridão andava prevaricando, lá pelos idos de 1993, a primeira-dama Denilma o fez correr do palácio governamental da “Terra dos Marechais”. Rebaixou-o a soldado raso. Sem falar, afirmavam as más línguas trabalhadoras naquela douta casa, que aplicara no governador vacilão uma tremenda surra com toalha molhada, como mostrou na capa da revista "Caras". E passou a falar mal do 'sujeitim', que viu o seu futuro político completamente “desindereitado” - pior do que o “péla-saco”  horário eleitoral gratuito da TV.
Niceia mostrou suas garras ao www.terra.com.br
  São Paulo, porém, há história muito mais “horroshow”. Em março de 2.000, o prefeitão Celso Pitta, após 30 temporadas “convolado com Nicéia, foi acusado, pela dita cuja, de comprar vereadores que cavavam a caveira dele em uma CPI. Também, de saber das tramoias para a Câmara Municipal paulistana extinguir, em 1999, a CPI da “Máfia dos Fiscais” acusados de cobrar propinas.
 Pita havia sido secretário municipal de Finanças (1993 a 1996) de Paulo Malufe, e eleito prefeito (1997) de uma cidade com 3,1 milhões de votos. 
Quando Nicéia o detonou, em dezembro daquele mesmo 2000, Pita encarou 13 processos, a maioria sobre irregularidades, como superfaturamento de obras e desvios de recursos públicos. Em 2008, foi parar na cadeia, por não pagar pensão a “ex”. Condenado a repassa-la R$ 150 mil, por atrasos na grana, pagou com um mês de prisão domiciliar - e saiu  no lucro.
Henrique Alves reproduzido de
 Agências Brasil-EBC. Agradecimento
 Na potiguar Rio Grande do Norte, quem “sifu” foi o então deputado federal Henrique Alves, em 2002. Não foi mole. Durante o seu processo de "desconvolação” litigiosa, a ex, Mônica Infante, o acusou de ter US$ 15 milhões em paraísos fiscais e outro tanto entre Suíça, Bahamas, Ilhas Jersey e Lloyds Bank, nos USA.
 O deputado, no entanto,  afirmou que a Infante delirava, algo como se “infante achasse ser o rei”. Já ele perdeu a chance de disputar a vice-presidência da república de “Pindorama”, pelo PMDB.
Presidente da Câmara dos Deputados-2013/2015, com 11 mandatos consecutivos, desde 1970,  o “depu”  fora, ainda, ministro do Turismo dos “pê-érres” Dilma Rousseff e Michel Temer. Em 2017, hóspede do Estado, a convite da “Operação Lava-Jato”, acusado por desvios de ‘sarapatel" durante a construção da Arena das Dunas, em Natal, para a Copa do Mundo-2014 – já está "desconvolado" da cadeia.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - VASCO-1998

A temporada-1998 jamais deveria ter terminado para o Vasco da Gama. Venceu demais – Carlos Germano, Márcio (goleiros), Vítor, Maricá, Odvan, Alex, Mauro Galvão e Felipe (defensores), Luisinho, Válber, Nélson, Nasa, Pedrinho, Juninho Pernambucano e Vagner e Ramón (apoiadores); Donizete e Luizão e Luís Cláudio (atacantes) foram os responsáveis, comandados pelo treinador Antônio Lopes.
 Em sua primeira disputa, a “Turma da Colina” foi passando o rodo sobre quem se apresentava pela frente e conquistou a Taça Guanabara só escorregando em uma partida, conforme campanha, com autores dos gols, que você confere: 18.01.1998 – Vasco 1 x 0  Bangu (Donizete “Pantera”); 01.02 – 5 x 0 Americano (Vitor (2), Felipe, Luizão e Ramon); 08.03- 4 x 3 Fluminense (Ramon (2), Luizão e Pedrinho); 29.03 – 1 x 2 Botafogo (Donizete); 07.04 – 3 x 0 Friburguense (Luís Cláudio, Pedrinho e Odvan); 12.04 – 4 x 0 Madureira (Pedrinho, Vagner, Donizete e Luís Cláudio); 19.04 – 0 x 0 Flamengo.  
Pela Taça Rio, o segundo turno do Estadual-RJ, a sequência de triunfos continuou, tendo alvinegros e rubro-negros se negado a enfrentar o Vasco, alegando que o clube tinha todos os seus pedidos de mudança de dias e horários de jogos atendidos pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro-FERJ. Alegação mesquinha, pois a entidade teria feito o mesmo com eles, caso estivessem disputando a Taça Libertadores, como os vascaínos, como veremos adiante.

PLACARES - Anote números e autores de gols durante a Taça Rio, quando a rapaziada carregou o caneco fechando uma campanha de 11 vitórias, dois empates, duas escorregadas, 25   gols pró e oito contra: 22.04.1998  – Vasco 1 x 0 Americano (Luís Cláudio); 26.04 – 3 x 1 Friburguense (Juninho, Luís Cláudio e Pedrinho); 29.04 – 2 x 0 Madureira (Donizete e Luís Cláudio); 10.05 – WO x Botafogo; 14.05 – 1 x 0 Bangu (Mauro Galvão): 17.05 – WO x Flamengo; 21.05 – 0 x 2 Fluminense.
OBS: o Vasco foi campeão estadual-1998 com duas rodadas de antecedência, o que significava que não precisava enfrentar o Flamengo na penúltima rodada. 
FAIXA - A Confederação Sul-Americana de Futebol promovia, em 1998, a sua 39ª Taça Libertadores das América, o primeiro e único título vascaíno na competição, com este nome, pois ganhara o I Sul-Americano de Clubes Campeões-1948, o embrião da disputa.
Campeão brasileiro-1997,  durante a primeria fase da disputa “cucaracha”, o Vasco encarou o Grêmio-RS e os mexicanos América e Chivas, ficando segundo do grupo. Foi para as oitavas-de-final e eliminou o Cruzeiro-MG, fazendo o dever de casa, em São Januário e segurando empate fora.
Eliminados os mineiros, o Grêmio-RS pintou, de novo, pela frente,  nas quartas-de-final. E o “Almirante” fez o mesmo que havia feito com os cruzeirenses: vitória em casa e empate no Sul.
A barra, nas semifinais, pesaria. O adversário seria o forte argentinos River Plate. Em São Januário, o Vasco venceu por um gol de diferença, placar muito perigoso, como mostrou-se ser, em Buenos Aires, onde os “hermanos” abriram a conta.
Inferiorizado no placar, o Vasco apostou nos contra-ataques, que não eram muitos. De repente,   pintou uma falta, na intermediária, e Juninho Pernambucano, que estivera até pouco antes no banco dos reservas, empatou o lance, com um gol belíssimo e que valeu a classificação à final, contra o equatoriano Barcelona, de Guayquill.
Na Colina, o Vasco mandou 2 x 0. No segundo jogo, na casa do adversário, Luizão abriu o placr, aos 24 minutos do primeiro tempo. O anfitrião empatou, aos 34, mas o “Pantera” Donizete desempatou, aos 44 minutos, para a rapaziada administrar o placar pela etapa seguinte, e carregar o caneco.  Com 2 x 1, o “Almirante” conquistou o seu maior título.

Luizão, reproduzido de www.netvasco.com.br
A finalíssima, no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, teve 72 torcedores e esta formação cruzmaltina: Carlos Germano; Vágner, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luizinho (Vítor), Nasa, Juninho Pernambucano e Pedrinho (Ramón); Donizete e Luizão (Alex Pinho). CAMPANHA: 04.03.1998 -  Vasco 0 x 1 Grêmio-RS; 17.03 – 0 x 1 Chivas-MEX; 20.03 – 1 x 1 América-MEX; 26.03  3 x 0 Grêmio-RS; 03.04 – 2 x 0 Chivas-MEX; 09.04 – 1 x 1 América-MEX; 15.04 – 2 x 1 Cruzeiro-MG; 02.05 – 0 x 0 Cruzeiro;  03.06 – 1 x 1 Grêmio-RS; 06.06 – 1 x 0 Grêmio-RS; 16.07 – 1 x 0 River Plate-ARG; 22.07 1 x 1 River Plate-ARG; 12.08 -  2 x 0 Barcelona-QUE; 26.08 – 2 x 1 Barcelona-EQU.
Foto do time posado reproduzida de www.colunasports.blogspot.com. Agradecimento

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

TRAGÉDIAS DA COLINA - DEIXOU PASSAR

Até 29 de outubro de 1961, Vasco e Flamengo haviam se encontrado em 81 oportunidades, com 35 vitórias cruzmaltinas, 28 rubro-negras e 18 empates. A “Turma da Colina” tinha, ainda, um  saldo de 12 gols.
Passados 52 temporadas, a situação inverteu-se e, hoje, o Flamengo mais do dobro de triunfos que os vascaínos cantavam. O que levou o Vasco a ficar atrás do seu maior rival?  Seguramente, más administrações. Na década-1960, o Fla conquistou o Torneio Rio-São Paulo-1961 e os Campeonatos Cariocas 1963/1965, enquanto o Vasco levou a I Taça Guanabara-1965 e o Rio-SP/1966, este empatado com Botafogo, Santos e Corinthians, porque não houve decisão. Por aí, vê-se que o Flamengo progrediu mais.
A virada do placar geral começou em 1962. Em quatro pegas, o Vasco perdeu dois e empatou dois: 0 x 2; 1 x 1; 1 x 1 e 0 x 2. Naquele ano, o presidente era Allah Baptista  e o time ficou atrás do rival, pelo critério técnico de desempate na classificação da temporada carioca. Em 1963, o fato repetiu-se. Em três  duelos, Fla 3 x 1, 0 x 0 e 4 x 3. Com isso, a diferença caiu apara três vantagens vascaínas, o que foi igualado pelos rubro-negros em 1964, com 3 x 1, 2 x 1 e 2 x 1, na presidência de José da Silva Rocha.     
Em 1965, no ano do IV Centenário do Rio de Janeiro, quando o presidente era Manuel Joaquim Lopes, o Vasco reagiu e voltou à frente, por uma vitória a mais: 4 x 1; 0 x 0, 0 x 0, 1 x 0 e 0 x 1.Em 1966, com João Silva presidente, voltou para trás: Fla 1 x 1, 0 x 0, 2 x 1, 2 x 0 e 2 x 0. “Urubu” na frente, com duas vitórias de sobras. A briga estava boa. Em 1967, com o presidente Reynaldo Reis, nova reação vascaína, com cinco vitórias – 2 x 0, 2 x1, 4 x 3, 4 x 0 e 3 x 0. Apenas uma queda, por 0 x 2, e um empate, por 0 x 0. “Revirou” a vantagem. Agora, tinha duas a mais. Em 1968, o Vasco seguiu segurando a frente, mas por apenas uma vitória: 1 x 0, 2 x 0, 2 x 2 e 1 x 2. E encerrou a década-1960 voltando a deixar o rival à frente, vencendo todas  de 1969: 3 x 0, 2 x 1, 2 x 0 e 3 x 1. Fla com três de vantagem – tempos de Agathyrno Gomes.
Em 1970, o Vasco encerrou um tabu de 12 anos sem o título estadual, mas piorou no placar geral contra o Flamengo; 0 x 2, 0 x 0, 0 x 2, 1 x 0, 1 x 0 e 1 x 3. Passou dever cinco, sob a mesma administração do presidente Agatyrno Gomes, que ficou no comando até 1979. Assim, em nove temporadas, uma vantagem de sete jogos caiu para cinco contra. Quando nada, levando-se em conta somente o Campeonato Carioca, até 19 de maio de 1972,  em 104 encontros, eram 42 vitórias vascaínas, 39 derrotas e 23 empates. No entanto, veio a “Era Zico” e, de 1974 para cá, ... sem comentários.  Hoje, em 383 jogos,  contra o Flamengo, são 134 vitórias do Vasco, 103 empates e 146 derrotas, ou, uma dívida de 17.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

HISTORI&LENDAS - "EL TANGAÇO"

"Capitão"Bellini, o trocador de flâmulas
 O jornalismo da década-1950, as vezes, tinha lances esquisitíssimos. Confira um exemplo pela “revista carioca “Manchete Esportiva” Nº 116, que circulou com data de 8 de fevereiro de 1958.
A edição trazia matéria sobre uma rápida excursão do Vasco à Argentina. Às páginas 58 e 59, ilustrava, com três fotos, o texto de Horácio Besio, sem informar os placares das duas partidas disputadas contra os “hermanos”. Isso, abaixo de um título motivante para o torcedor cruzmaltino: “Vasco jogou mais do que o Boca Juniors”. Que beleza!
Conta o jornalista que o Vasco "mereceu aplausos calorosos...agradou em cheio”, principalmente. durante a etapa inicial do primeiro amistoso, quando “ofereceu um grande espetáculo. Uma superioridade técnica e estratégica”.
 O correspondente da semanário do grupo Adolph Bloch diz, também, que a rapaziada correu atrás do empate,o qual classificou de “brilhante” e elogiou o ataque formado por Rubens, Vavá e Almir , que “infernizou  a defesa do Boca Juniors’’. O melhor elogio, no entanto, foi Besio afirmar que “Buenos Aires já está com saudades do Vasco, que fez aos seus olhos duas grandes partidas”.
Ao finalizar o texto, Horácio Besio, por uma tradução incorreta, destaca que a “Turma da Colina” merecia ter ganho os dois amistosos, e que “o Vasco veio para jogar (se exibir), não para ganhar”. Quanto ao placar dos dois jogos, o “Kike” fez uma pesquisa e constatou que, em 21 de janeiro, uma terça-feira, o marcador ficou nos 2 x 2. Uma semana depois, no 1 x 1.    

Parece balé, mas não é. E nem tango 
Antes daquelas duas apresentações na capital portenha, Vasco e Boca Juniors haviam se enfrentado, amistosamente, desde 27de janeiro de 1935, quando o futebol brasileiro ainda não era, declaradamente, profissional. O pega rolou em São Januário e terminou no 1 x 1. O segundo amistoso foi marcado para 1º de setembro de 1948, novamente no estádio cruzmaltino, e os “hermanos” mandaram 5 x 3. Mas a moçada deu o troco, em 24 de novembro de 1951: 3 x 0, no Maracanã.
    Além desses amistosos, o Vasco já encarou o Boca Juniors por várias competições, como Taça Libertadores da América, Copa Atlântico, Copa Mercosul, Tormeio Quadrangular Inrternacional do Rio de Janeiro, Torneio Simon Bolívar, Torneio N