O VENENO DO ESCORPIÃO - GRANDES E INCRÍVEIS CAMPEÕES DE SACANAGENS

Alexandre é tido por o pior Papa.
 Em sua  conta entram assassinatos,
 corrupções,orgias e incesto.
 Reprodução de Wikipedia   

 “Quem não gosta de uma sacanagem?”- indagava uma colunista social do Jornal de Brasília.

 Com toda a razão. Basta passar em revista grandes orgias de figuras históricas da humanidade, incluído até um Papa da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana, para concordarmos com a moça. Vamos conferir alguns casos?

 Comecemos pelo Papa Alexandre VI, que esteve pelo planeta, entre 1431 a 1503. Enquanto tirava as suas folguinhas no trabalho de representar o Jota Cristo aqui embaixo, certa vez, ele mandou dizer, lá em cima que tudo ia bem por toda a Terra. E ia mesmo. Pelo menos, em termos de saca.

 Para comemorar os bons tempos, Alexandre programou um banquete e mandou a sua turma arrumar 50 prostitutas pra zonear com os participantes, representando Eva. De quebra, premiou quem tranzou mais vezes.
 De tão taradão que era, Alexandre papou até a sua filha Lucrécia Bórgia. 

 Mas Cleópatra, a última rainha do Egito - 69 a 30 Antes de Cristo (AC) - não perderia para Alexandre, em matéria de criatividade. Basta dizer que ela estrelou todos os escândalos sexuais com participação de governantes da região do Mar Mediterrâneo. Quando era amante do imperador romano Marco Antônio, montou um espaço privê que o chamou por Os Inimitáveis, onde os convidados representavam as suas fantasias. E tudo terminava na horizontal.

Cleópatra na versão de www.incrivelhistória.com.br

 Cleópatra ia muito mais além. Adorava um boquete. Certa noite, ordenou a reunião de 50 dos seus soldados e mandou-os tirarem a roupa e ficarem em fila. Não precisa contar o que ela fez com com a cinquentena, precisa?

 Por aqueles tempos antes da chegada do Jota Cristo por aqui, quem, também, adorava uma boa sacanagem era o rei Salomão, vivente entre 973 a 933 e terceiro governante de Israel.

Durante as mais de quatro décadas em que mandou em seu pedaço, ele teve mais de 300 amantes e casou-se 700 vezes. Contam os historiadores que a tara dele era tanta que ia para a cama com várias mulheres, em cada sessão. E traçava todas. Cabra bom! – diria o cantador de cordel nordestino.

  Em termos mais modernos, nos Estados Unidos, o ator Charles Chaplin - viveu de 1889 a 1977 - deve ter sido uma das reencarnações do rei Salomão. Só que se ligava mais em virgens e adolescentes. Casou-se, em quatro oportunidades, com meninas menores de 18 de idade.

 As ninfetas que o Chaplin traçava saíam falando que ele era capaz de estar pronto, em cinco minutos, de uma para outra, o que deixavam as ouvintes curiosas para testarem a veracidade da fofoca. E o carinha comprovava tudo, levando quatro a cinco garotinhas, por vez, para o abate – tremendão!

Chaplin, no personagem Carlitos, reproduzido de
 www.cinemaclassico.com

 Na França de 1740 a 1814, o Marquês de Sade, que já foi tema de um Veneno do Escorpião (ver na memória do blog), era tão pervertido que virou verbete de dicionário, por sadismo. Uma de suas sacanagens era cruel: envenenar participantes de suas orgias, com chocolate.

Um outro carinha que mereceu verbete dicionárico foi o também francês Honoré de Balzac, vivido entre 1799 e 1850. Foi por causa desse autor de mais de 50 romances realistas  que surgiu a expressão balzaqueana. Por jamais ter conhecido quem era a dona da barriga de onde ele saiu, era chegado em mulheres mais velhas. Coroa era com ele mesmo. Mantinha casos simultâneos com as danadas e promovia muitos bacanais.

Na velha Inglaterra, um campeão de saca foi o quarto duque de Queensberry, William Douglas, vivedor de 1724 a 1810. Ficava à janela de sua casa de butuca ligada em mulheres que passassem por perto. Quando pintava uma, os seus empregados a agarravam e levavam para ele traçar. Possuía uma imensa propriedade pelos arredores de Londres, onde rolavam tremendas orgias.