Vasco

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segunda-feira, 31 de maio de 2021

HISTORI & LENDAS - VILLA DA COLINA

22 de março de 1942 – Vasco da Gama 2 x 1 América -  placar que valeu o Troféu da Paz, patrocinado pela loja O Camizeiro e  carregadl Severiano-RJ, que marcou a estreia vascaína de Ademir Menezes, o primeiro grande ídolo de massa do clube. Mas o cara da farra foi o uruguaio Villadoniga, autor dos dois gols para este time: Walter, Florindo e Osvaldo Carvalho; Figliola, Zarzur (Noronha) e Dacunto; Alfredo II, Villadoniga, Ademir, Massinha e Manuel Rocha.

Reprouzido da semanária carioca Esporte Ilustrado, o atacante
 Villadoniga é o do centro do ataque, agachado e olhando de lado
14 de janeiro de 1940 – domingo em que o Vasco da Gama conquistou, em São Januário,  o seu primeiro título internacional, o Torneio Luís Aranha, caso vivida pelo treinador gaúcho Telêmaco Frazão de Lima e os jogadores: Nascimento, Jahu e Florindo; Figliola, Zarzur e Argemiro; Lindo, Villadoniga (Luna), Fantoni, Nino e Orlando.

Um dos grandes construtores desse sucesso cruzmaltino foi o atacante uruguaio Segundo Villadoniga (06.11.1915 a 26.10.2006), apelidado, em sua terra, por O Arquiteto. Eleito melhor jogador vascaíno das temporadas-1939/1940, foi revelado pelo  Atlético Cerro, passou por Guanderes e Peñarol, pelo qual sagrou-se tricampeão nacional-1935/36/37, e chegou à Colina, em 1938. Para ficar com o caneco, o Almira venceu o Independiente-ARG (1 x 0 ), em jogo de dois tempos de 10 minutos e gol por Fantoni, e empatou (0 x 0) com o San Lorenzo-ARG, em duas etapas de 15 minutos, prorrogação e titulo ficando na Colina por conta de um escanteio a menos.

 

domingo, 30 de maio de 2021

DUAS DOMINGUEIRAS DE FLAMENGAÇOS

 18 de março de 1956 - Vasco da Gama 2 x 1 Flamengo - vitória com sabor triplo: de virada, em uma temporada, valendo por outra - pelo  atrasadinho Campeonato Carioca-1955. Dia em que Pinga embebedou os seus marcadores e compareceu , por duas vezes, às malhas rubro-negras, em uma tarde de domingo, no Maracanã. Flávio Costa treinava a mocidade vencedeira, que chamava-se: Ernâni, Paulinho e Beto; Haroldo, Orlando e Válter; Sabará, Maneca, Vavá, Pinga  e Dejayr. Técnico: Flávio Costa. Naquela temporada cariooca, que invadiu a seguinte, o Almirante se defrontou com o grande rival em sete pugnas, vencendo duas e empatando três: 06.07.1955 – Vasco 3 x 3 Flamengo; 02.10.1955 – Vasco 3 x 0; 22.01.1956 – Vasco 1 x 1 Flamengo; 17.03.1956 – Vasco 2 x 1.  

2 de outubro de 1955 -  Vasco da Gama 3 x 0 Flamengo  - este foi o JOGO 100 entre os dois clubes. Tarde domingueira dos tempos de publicaços no Maracanã: 104. 843 pagantes. Com apito do inglês Henry Davis, teve gol paraguaio - Sílvio Parodi - baiano - Maneca - e paulista - Sabará. No comando da esquadra cruzmaltina estava Flávio Costa, que escalou: Hélio, Paulinho de Almeida e Haroldo; Laerte, Orlando Peçanha e Beto; Sabará, Válter Marciano, Maneca, Vavá e Paraodi.   

sábado, 29 de maio de 2021

FANTASMA AFOGA ALMIRANTE NA COLINA

   Deixar de vencer  fantasmas é previlégio do glorioso Club de Regatas Vasco da Gama. Em 1970, estreando no Brasileiro – então, Campeonato Nacional -, caiu (0 x 1) ante o Botafogo, que estava ilegal, sem representação, por ter o Conselho Nacional de Desportos-CND   intrevido em sua diretoria. Até o presidente Altemra Dutra de Castilho, o Teté, reverter a siutação, os alvinegros andaram fora da lei. Hoje, novamente estreando no Brasileiro, mas da Série B, o Vasco escorregou diante de um outro fantasma, o Operário, de Ponta Grossa-PR.

Apelidado por Fantasma, o adversário comportou-se como tal, em São Januário, em sua vitória, por 2 x 0. Aos sete minutos, Ricardo Bueno chegou por trás de Zeca, como um fantasma, roubou-lhe a bola, lançou Leandrinho e este encaçapou legal. Aos 43, a defesa vascaína voltou a fazer uma pixotada. Ricardo Bueno voltou a pintar no pedasço, como um fantasma e, de cavadinha, reencaçapou o Almirante. E foi comemorr, com as sua patota, tapando o rosto com a camisa, imitando as brincadeiras de fantasma.

  Léo Jabá (D) fotografado por Rafael Rbeiro, de www.vascodagama.com.br

Ainda no primeiro tempo, o zagueiro vascíno Ernando tinha bola dominada, deixou um adversário chegar por trás, como um fantasma, e roubá-la. Só não fez o gol porque o goleiro Vandeco fez mais sucesso no lance, fechando o ângulo e cedendo escasnteio. O próximo compromisso do Almira está marcado para a terça-feira que vem, a partir dasàs 21h30, pela Copa do Brasil, contra o Boavista-RJ, no Estádio Elcyr Resende, em Bacaxá. Coinfira abaixo a ficha técnica:.

29.05.2021 (sábado) – Vasco da Gama 0 X 2 Operário, de |Pontas Grossa-PR- Estádio: de SãoJanuario.  1º rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Juiz: Thiago Luis Scarascati-SP. Gols: Leandrinho, aos 7 e Ricardo Bueno, aos 43 min do 1º tempo.VASCO: Vanderlei; Léo Matos, Ernando, Ricardo e Zeca (Riquelme); Andrey, Matías Galarza (Sarrafiore) e Gabriel Pec (Vinícius); Morato (Léo Jabá), Figueiredo (Daniel Amorim) e Germán Cano. Técnico:: Marcelo Cabo. OPERÁRIO-PR: Simão; Alex Silva (Lucas Mendes), Reniê, Rodolfo Filemon e Djalma Silva (Fabiano); Rafael Chorão (Marcelo), Tomas Bastos e Leandrinho (Leandro Vilela); Jean Carlo (Rodrigo Pimpão), Ricardo Bueno e Felipe Garcia. Técnico:: Matheus Costa.

          OBS: foi o primeiro jogo do Vasco, em um sábado,  começando às 11h.

HISTORI & LENDAS DE 3 BANGUZELADAS

 Em tempos não muito distantes, parecia que o Bangu adorava apanhar dos vascaínos, quando estes viravam a folhinha, entre os 7 e 8 e abril. Só poderia ser. Pelo menos, a história está aí para tirar as provas. Vamos conferir?   

7 de abril de 1929 – Vasco da Gama 9 x 1 Bangu – eram os tempos da Associação Metropolitana de Esportes Athléticos e do seu campeonato estadual, com 11 times jogando turno e returno, no todos contras todos. O Almirante chegou nesse porto com muita sede de gols, avisando que queria o caneco. E não deu outra, depois de 15 vitórias, sete empates e só uma escorregada - 60 gols pró e  saldo de 36. Rolado, em São Januário, aquele foi domingo de glória para o centroavante Russinho, enviante, remetente, endereçador de cinco bolas no filó – Hespanhol (de pênalti), Santana, Mário Mattos, Buza e Fausto completaram o estrago, em São Januário, a mando do treinador inglês Harry Welfare, que confiou em: Jaguaré, Hespanhol e Itália; Brilhante, Tinoco e Mola; Buza, Fausto, Russinho, Mário Mattos e Santana.     

8 de abril de 1934 – Vasco da Gama 2 x 0 Bangu – Harry Welfare seguia comandando a  Turma da Colina, que voltou a bater nos alvirrubros de Moça Bonita, domingueiramente, no gramado de São Januário, e com gols marcados por Orlando e Russinho. Coincidentemente, os as dua vitórias foram dentro de campanhas conduzintes, conduzideiras  a títulos estaduais (de 1929 e de 1934).  A patota do dia teve: Rey, Domingos da Guia e Itália (foto); Gringo, Tinoco e Fausto; Orlando, Gradim, Bahiano, Leônidas da Silva e Russinho.

7 de abril de 2002 – Vasco a Gama 5 x 1 Bangu – a rapaziada andava mais econômica nos petardos em direção ao gol. Daquela vez, o sacode valeu pelo o Torneio Rio-São Paulo, em tarde domingueira, novamente, em São Januário, com Romário abrindo e fechando a conta - Leonardo Moura, Léo Lima e Felipe se encarregaram do restante, anotado na 14ª rodada da primeira fase desse interestadual que foi o o principal evento esportivo o futebol brazuca, entre as déadas 1930 a 1960. Evaristo de Macedo comandava a rapaziada do dia, que foi: Fábio; Leonardo Moura, André Leone, João Carlos e Edinho; Donizete Oliveira, Rodrigo Souto, Léo Lima (André Ladaga) e Felipe (Ely Thadeu); Euller e Romário.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

MIÑA FAMA DE MAU - VELHIÑHA APAGADA


Valeu, amigos, pelas congratuleixans.Pois é! Hoje, toco fogo na velinha, já ficando velhinha.  O dia foi legal. Passei toda a tarde rolando,de barco, pelas águas do Rio Grande, alfuente da margem esquerda do Velho Chico, em Formosa do Rio Preto, na Bahia. Na tripulação, estavam o terrível Pipo Boy, o meu filho, a  minha namorada Maíra e a Nina, filha dela. Antes, o sogrão Haroldo ofereceu um laudo almuerzo. À noite, navegamos para uma outra superfície líquida, a das convidativas cervejinhas, assazmente reclamadas pelo calorão baiano. Afinal, nimguém é de ferro. E molhar o pescoço por dentro (como navegar) é preciso, já dizia o poeta.   
Abração, do amigo, Tervor Francis.         

 

NO DIA DO TRABALHO, TRABALHO NO FILÓ

 1º de maio de 1964 - Vasco da Gama 3 x 2 Atlético-PR - o terrível Almirante trabalhou muito na rede, para dobrar paranaenes e construir três sacudidas de malhas. Amistosamente, a pugna rolou no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, sem público conhecido, com os trabalhadores na rede sendo João Faria Filho o Lorico, que costurou duas tijoladas, e seu conterrâneo Célio Taveira. No caderninho, três gols paulistas (Lorico e Célio eram de Santos) sobre vizinhos do Paraná. O time vscvaíno tinha por treinador Davi Ferreira, o Duque, que escalou: Marcelo; Massinha, Brito, Fontana e Pereira; Odmar (Barbosinha ) e Lorico; Joãozinho (Saulzinho), Zezinho, Célio e Sabhará (Das Silva).   

1º de maio de 1981 - Vasco da Gama 1 x 0 Atlético-PR - prova de que os rubro-negros paranaenses paraciam não ler a cartilha de navegação do Almira. O segundo afogamento em uma mesma data acontceu no mesmo lugar, en novo amistoso, no Couto Pereira, conferido por 13.933 pagantes. Adriano foi o cara que levou os vascaínos ao topo das araucárias. Mário Jorge Lobo Zagallo comandava a rapaziada que chamava-se: Mazaropi; Rosemiro, Orlando, Léo e Brasinha; Dudu, Guina e Marquinho; Wilsinho, César e Adriano. 

quinta-feira, 27 de maio de 2021

TABUZEIRO INVETERADO DA COLINA

 Durant a década-1960, o Vasco da Gama encarou o paulistano São Paulo em 12 oportunidades, registando sete vitórias. dois empates e dois tabus: de cinco temporadas, entre março de 1960 a maio de 1965, e de três, entre março de 1966 e novembro de 1969. A maioria dos jogos (7) valeu pelo Torneio Rio-São Paulo. Dois foram pela Taça de Prata e um pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa,  ambos embriões diretos do atual Campeonato Brasileiro. Houve, ainda, um amistoso e um jogo por um torneio octogonal internacional de verão. Confira a estatística: 16.03.1960 – Vasco 2 x 1; 29.05.1960 – Vasco 4 x 2; 04.01.1961 – Vasco 2 x 2 São Paulo; 27.03.1961 – Vasco 2 x 0; 17.03.1963 – Vasco 1 x 0; 12.04.1964 – Vasco 1 x 1 São Paulo; 04.07.1965 – Vasco 2 x 1; 09.06.1965 – Vasco 1 x 4; 09.03.1966 -  Vasco 1 x 0; 14.05.1967 -  Vasco 0 x 0 São Paulo; 27.10.1968 – Vasco 3 x 2; 16.11.1969 – Vasco 0 x 3.    

30 de agosto de 1942 - Nem só de bola no pé vive o glorioso Club de Regatas Vasco da Gama. Exemplo? Na data mencionada acima a casa da Rua General Almério de Moura passou a ter busto de broze do Almirante português que descobriu (e fez três viagens) o caminho marítimo para as Índias. Ficou (e, ainda, fica) à entrada da sede cruzmaltina, esperando 11 viradas de calendários, para São Januário ganhar, também, o maior parque aquático sul-americano, que sediou a Copa do Mundo de Natação-1998. 

 

                                               

quarta-feira, 26 de maio de 2021

DESMILAGRADOS NA ESQUINA DA COLINA

 16 de março de 1960  – Vasco da Gama 2 x 1 São Paulo – tem dia que nenhum santo faz milagre pra dar uma mãozinha a quem desafiar o Almirante. Pode orar em igreja, ou em mesquita, que não rola, mesmo! Caso da quarta-feira em que pintou bola diante dos tricolores paulistas-paulistanos, pelo Torneio Rio-São Paulo, no Pacaembu, isto é, no Estádio Paulo Machado de Carvalho. Mesmo com o juizão chamando-se Anacleto Pietrobom, o placar foi mal com o anfitrião. Pinga embebedou a primeira bola na rede e Sabará a outra. Rapaziada que bateu forte: Barbosa; Paulinho de Almeida, Viana e Dario; Écio e Russo; Sabará (Teotônio), Roberto Pinto, Delém, Pinga (Sabará) e Roberto Peniche.

18 de março de 1987 – Vasco da Gama 4 x 1 Mesquita – a pugana não rolou mesmo em uma mesquita, mas no gramado de São Januário, onde a moçadas cumpria tabela pela Taça Guanabara-1987, também, em uma quarta-feira. Por sinal, com gente de menos no recinto - apenas 3.486 pagantes. Quem não compareceu – bem feito! – deixou de ver Roberto Dinamite (2) e Romário (2) mandando o Mesquita pros zinfas, onde encontrou São Tanáiz queimando de vergonha. Era a terceira vez que vascaínos e mesquiteiros se pegavam, com  3 x 0 e 1 x 0 cruzmaltinos nas anteriores, ambos as duas (como diria o garamático rebelde), pelo Estadual-RJ. Agora, anote a turma que derrubou a (equipe) Mesquita: Acácio; Aleixo, Donato, Moroni e Mazinho; Dunga, Geovani e Tita; Vivinho, Roberto Dinamite e Romário.


terça-feira, 25 de maio de 2021

"LEI DO EX" ANTECIPADÍSSIMA NA COLINA

 13 de julho de 1975 – Vasco da Gama 3 x 2 Flamengo – ainda não se falava nessas invencionices pós-modernas de "Lei do Ex" - dos caras que fazem gols nos antigos times. Mas os vascaínos já antecipavam o baratão. Rolava um domingão cariocão, demuyito sol, praia e cerveja, quando o Campeonato Carioca colocou cruzmaltinos e rubro-negros frente a frente. Ex-defensor do Urubu, o ponta-direita Luís Carlos Lemos mandou duas pipocas no filó da antiga cassa - Roberto Dinamite a(ssa)sinou a outra matança. Aquele foi o  “Clássico dos Milhões” Nº 117, que levou 66.507 pagantes ao Maracanã, em dia de renda “mocozada” - niguém ficou sabendo. Mário Travaglino era o treinador da “Turma da Colina”, que compareceu às quatro linhas levando os vitoriosos: Andrada; Paulo César, Miguel, Renê e Alfinete; Gaúcho e Zanta (Alcir); Jair Pereira, Dé Roberto (Edu) e Luiz Carlos     

10 de julho de 2004 – Vasco da Gama 1 x 0 Flamengo – tarde de um sabadão, valendo pelo 14ª rodada do primeiro turno do Brasileirão. Presentes, no Maracanã, 12.796 pagantes e 375 caronas. Pelo finalzinho do primeiro tempo, o ex-flamenguista (2000 a 2002)  Petkovic scaneou os ex. Ele era treinado por Geninho que, naquele dia, escalou: Márcio; Chiqauinho, Henrique, Wescley e Diego; Rodrigo Souto (Gomes), Coutinho, Robson Luís e Petkovic; Valdir “Bigode’ e Alex Diaas (Júnior).                                                                            

segunda-feira, 24 de maio de 2021

NÃO ERA PREGUIÇA, MAS VIVIAM NA REDE

 Irmão de Ninão e de Orlando, Niginho foi um dos quatro Fantoni revelados pelo futebol mineiro. Também, tinha o primo Nininho. Os quatro começaram no Palestra (atual Cruzeiro), e emigraram para a Itália, onde fizeram sucesso nas décadas-1920/1930, defendendo a Lazio. Ficaram sendo Fantoni I (Nininho), Fantoni II (Ninão), Fantoni III (Niginho) e Fantoni IV (Orlando). Este, por sinal, vestiu, também, a camisa do Vasco da Gama, como atlta e treinador.  Ídolo do Lazio, Niginho foi expulso da Itália, por se recusar a fazer guerra fascista contra a Abissínia, em 1936. De volta ao Brasil,  entrou para a esquadra do Almirante e foi o principal artilheiro do Estadual-RJ-1937. Depois, reserva de Leônidas da Silva na Seleção Brasileira da Copa do Mundo-1938, na França. No entanto, pela semifinal Brasil x Itália - Leônidas não podia jogar -, os italianos, com a FIFA cordeirinha, vetaram a sua escalação.

Niginho não pode jogar durante o Mundial-1938, mas um outro goleador vascaíno estourou a boca do balão, duas temporadas depois, durante a Copa do Mundo na Suécia: Edvaldo Izídio Neto, o pernambucano Vavá. Voltou de lá sendo o Leão da Copa. Esteve vascaíno de 1951 a 1958, buscado no Sport Recife (1949/1950). Da Colina, foi para o espanhol Atlético de Madrid (1958/1961) e foi repatriado pelo Palmeiras (61/1963). Vavá tornou-se o primeiro brasileiro atuando no exterior a ser convocado para a Seleção Brasileira, pela qual  totalizou 23 envergadas da jaqueta nacional, totalizando 19 vitórias e 14 tentos. Disso aí, 20 pegas foram contra seleções nacionais - 16 vitórias, três e uma derrota -, mas houve, também, três jogos contra clubes e combinados, vencendo todos. Vavá defendeu, ainda a seleção brasileira olímpica, em duas puganas vitoriosas e com uma bola na rede. Além dos canecos dos Mundiais-1958/1962, ajudou o Brasil a conquistar  as Taças Oswaldo Cruz-1955/1958/1962.

                               K  ENTRE NÓIZ: UM CURRICÃO LEONINO

domingo, 23 de maio de 2021

FAZ UM QUATRO AÍ QUE EU QUERO LER

 4 de outubro de 1989 - Vasco da Gama 4 x 1 Goiás - já que a data era quatrada, o Almirante não bobeou: quatrou quatro nos goianos e nos mineiros, como veremos abaixo. Na turma do Brasil Central, pelo Brasileirão, em São Januário-RJ, o torcedor cruzmaltino sacaneoou  e pintou pouco na Colna pra prestigiar a rapziadas. Apenas 3.897 acreditaram em uma boa safra no filó esmeraldino goiano e comemoraram os gols marcados pelo paraibano Mazinho, o baiano Bebeto e os cariocas Célio Silva e Bismarck. No comando desta moçada quatreira estava o treindor Nelsinho Rosa, que mandou à luta: Acácio; Luiz Carlos Winck, Célio Silva, Marco Aurélio e Mazinho; Andrade, William e Marco Antônio Boiadeiro; Vivinho (Tato), Bebeto (Anderson) e Bismarck.

4 de outubro de 2000 - Vasco da Gama 4 x 0 Atlético-MG - jogo da Copa João Havelange, que foi o Brasileirão da hora. Pugnado em São Januário, teve Juninho Pernambucano, com os seus dois gols, sendo, ainda, o abridor de placar, com Nasa e Juninho servindo por aumentantes, na presença de 6.959 pagantes. Oswaldo de Oliveira era o treinador desses vascaínos: Helton; Clebson, Valkmar (Geder), Júnior Baiano e Jorginho (André Silva); Nasa (Pedrinho) Paulo Miranda, Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Euller e Romário.

sábado, 22 de maio de 2021

VANDECO BRILHA E ALMIRA LEVA TAÇA-RJ

 Por 3 x 0, em cobranças de pênaltis, o Vasco da Gama venceu o Botafogo, hoje, em São Januário, e conquistou a Taça Rio, disputada nesta temporada por times que ficaram entre o quinto e o oitavo lugares – Vasco, Nova Iguaçu, Botafogo e Madureira  - na primeiras etapa do Estadual-RJ.

No prImeiro jogo, os vascainos fizeram 1 x 0, no botafoguense Estádio Nílton Santos, há uma semana. Hoje, os alvinegros devolveram o placar, levando a decisão para os tiros livres dirtos. Foi quanDo o goleiro cruzmaltino Vanderlei brilhou, defendendo três batidas do Botafogo, por Pedro Castro, Felipe Ferreira e Matheus Frizzo. Pelo Almirante, as cobranças por Andrey, Zeca e Gabriel Pec sacudiram a rede.

 A Taça Rio é  disputada desde 1982, como segundo turno do Estadual-RJ. Em 1994 e 1995 não rolou. O Vasco é o maior ganhador, agora com 11 canecos, seguido por Flamengo (9), Botafogo (7), Fluminense (4), Madureira (2), América, Americano, Bangu, Boavista e Volta Redonda (1).

TICHA TÉCNICA

 22.05.2021 (sábado) – Vasco da Gama 0 (3) x 1 (0) Botafogo. Estádio: de São Januário-RJ. Juiiz: Mauricio Machado Coelho Junior-RJ.Gol: Gilvan, aos 26 min do 2º tempo. Pênaltis: Andrey, Zeca e Gabriel Pec converteram (VAS); Pedro Castro, Felipe Ferreira e Matheus Frizzo desperdiçaram (BOT).  VASCO: Vanderlei; Léo Matos, Ernando, Ricardo Graça e Zeca; Andrey, Matías Galarza (Rômulo) e Morato (Figueiredo; Gabriel Pec, Cano e Léo Jabá (Juninho). Técnico: Marcelo Cabo. BOTAFOGO: Douglas Borges; Warley, Kanu, Gilvan e PV (Rafael Carioca); Romildo (Matheus Frizzo), Ricardinho (Felipe Ferreira) e Pedro Castro; Ronald (Marcinho), Rafael Navarro e Marco Antônio (Ênio). Técnico: Marcelo Chamusca.

 

HISTÓRIAS DO KIKE - FLAMEGO TIROU GOSTINHO DO TRI DE BOTAFOGUENSES

SENFLACIONAL


O argentino Doval esteve infernal na tarde daquela glória rubro-negra


O Botafogo era bicampeão carioca e tinha um dos melhores times brasileiros, contando com craques como Carlos Roberto, Gérson, Rogério Hetmaneck, Roberto Miranda, Jairzinho e Paulo César Lima. Corria atrás do tri, que parecia mais perto após terminar o primeiro turno do Estadual com a melhor campanha.

De sua parte, o Flamengo vencia apertado hoje, empatava amanhã e perdia depois, inclusive, para o pequeno Olaria. Para impedir a tripleta alvinegr - tinham seis vitórias, dois empates e duas derrotas durante o primeiro turno -, os rubro-negros não pareciam muito capazes de impedir o projeto do rival, que já havia lhe mandado 2 x 0.

Veio, então, o returno e a tabela marcava Botafogo x Flamengo para a terceira rodada, na tarde do domingo primeiro de junho de 1969. Os botafoguenses tinham mais craques e viviam um melhor momento, mas a sua torcida não tinha a mesma criatividade que a do rival. Quando os seus rapazes adentraram ao tapete verde do Maracanã, depararam-se com 148.863 almas, que levaram a grana de NCr$ 592.650,72, tornando-a maior arrecadação do futebol canarinho, superando os mais de NCr$ 560 de Cruzeiro x Atlético-MG, pelo Campeonato Mineiro da mesma temporada.

Além daquele povão, os torcedores flamenguistas fizeram a festa com a ajuda da escola de samba do Salgueiro, a campeã do Carnaval carioca do ano, e soltou o grito entoando o samba enredo “Bahia de Todos os Deuses”. Mais: abriu a temporada de sobrevoos de aves de rapina sobre o gramado do “Maraca”, mandando pelos ares um urubu com a bandeira rubro-negra amarradas às suas canelas.

Passada a festança, o árbitro Armando Marques e os bandeirinhas José Mário Vinhas e Valquir Pimentel deram o ok para a pugna rolar. E a festa rubro-negra continuou. Aos 9 minutos, Arílson abriu a conta. Aos 23, Doval aumentou. E o Fla virou de etapa com boa vantagem, para acabar com aquela história de quatro anos sem vencer o rival pelo Campeonato Carioca. Aos 53, Paulo César Lima, cobrando pênalti, esboçou a reação da estrela solitária, que não teve, na verdade, brilho suficiente para apagar a chama do coração do Urubu, como os torcedores rivais haviam apelidado o time da Gávea.

Graças a Dominguez, Murilo, Guilherme, Onça e Paulo Henrique; Liminha, Rodrigues Neto e Luís Cláudio; Doval, Dionísio e Arilson, comandados pelo treinador Elba de Pádua Lima, o estrategista Tim, um dos maiores atacantes do futebol brasileiro da década-1930, o Flamengo começou a espanar o sonho de tri botafoguense. Fim de tabu, inicio de dilema



sexta-feira, 21 de maio de 2021

TOCOU O REBU NA ESQUINA DA COLINA

 Bebeu Pinga, balançou a Roseira e afinou Viola no buraco do Tatu. Vascaíno é de lascar o cano, diria aquele baiano retado, explicando:

 1º de junho de 1961 – Vasco da Gama 11 x 0 Trondheim, da Noruega. Dois gols marcados por José Lázaro Robles, o Pinga, contribuiram para a rapaziada sair deste amistoso, na cidade do mesmo nome do adversário, em uma quinta-feira, escrevendo um time de gols no placar – Saulzinho (3), Sabará (3), Pacoti e Laerte completam o montante que, embora alto, não deu tanto tesão à galera quanto Vasco da Gama 3 x 0 Flamengo, de 3 de agosto de 1928,  valendo pelo primeiro turno do Estadual-RJ. Em um domingo, em São Januário, teve gol contra, por Roseira. Mas há quem anote tento para Paschoal – Américo e Russinho fizeram os demais. Sem discussão de autoria, no 20 de maio de 2001, pelo mesmo Estadual, em um Maracanã domingueiro, Viola ajudou a tocar a virada do placar e colocou o Flamengo pra dançar, com afinadísimo Vasco 2 x 1. De sua parte, Tatu achou um buraco na defesa do Botafogo, no domingueiro 27 de março de 1926, e ajudou o Almirante a apagar a Estrela Solitária, nos 5 x 2 que tiveram, ainda, Russinho (2), Paschoal e Bolão jogando um bolão, no estádio da Rua Campos Sales-RJ

quinta-feira, 20 de maio de 2021

DÔIZ PRA LÁ, DÔIZ PRA K E DÔIZ PRAKULÁ

 4 de maio de 1947 - Vasco da Gama 6 x 2 Olaria - domingo, Estádio Caio Martins , em Niterói. Rolava o Tornio Municipal, em turno único e reunindo somente os times da cidade de Rio de Janeiro. Por ali, o Almirante tinha time fortíssimo, um dos mais pesados do planeta e manadava sacodes nos adversários, constantemente. Caso do alviazuis da Rua Bariri, pisoteados pelas chuteiras do baiano Maneca (2), do carioca Lelé (2) e do mineiro Friaça (2). Chefiado por Flávio Costa, o time matador arrolou: Moacyr  Barbosa, Augusto da Costa e Sampaio; Ely do Amparo, Danilo Alvim e Jorge Sacramento;  Alfredo II, isto é, Alfredo dos Santos, Maneca, registrado por Manoel Marinho, Lelé, o glorioso Manuel Peçanha,  e Frasncisco Aramburu, o Chico, já que todo Francisco é Chico.      

A GRAÇA DA COLINA

12 de maio de 1935 - Vasco da Gama  5 x 1 Madureira - freguesia dominical exercida em São Januário. Saído do estádio, um torcedor português comentava com um brasilairo: "O Basco deveria ser um clube baiano, e não carioca. Hoje, o Bahianinho fez dois gols. Em Salvador, temos a avenida Vasco da Gama, onde deveria ficar a sede da agremiação. O meu glorioso avô Joaquim Manuel contava que foi o Almirante Vasco a Gama quem passou as manhas p´o Pedro Álvares Cabral achar o Brasil. E achou. Belo achamento! Onde? Na Bahia, ó pá!! 

27 de abril de 1938  - rolava uma quarta-feira de Torneio Municipal, com o primeiro turno pegando fogo. O mesm torcedor português que, passadas cinco temporadas, queria ver o Basco baiano, falava com um outro amigo, à saída do estádio de São Januário, onde o placar anotara Vasco da Gama 6 x 1 América: "Coitado do Diabo! Escorregou feio. Só o Bahia fez quatro golos. Por isso acho que o Basco deveria ser um time baiano. Quando não é o Bahia, é o Bahianinho fazendo da pequena área um tabuleiro da baiana".     

           

quarta-feira, 19 de maio de 2021

AFOGAMENTO NA ESQUINA DA ESQUINA

  Fosse América, ou Americano, o Almirante não queria saber. Afogava, do mesmo jeito. Pra não perder a viagem no calendário e não sair do continente gentílico, fazia isso melhor quando só precisav virar uma folha da folinha. Vejamos: 

2 de outubro de 1932 - Vasco da Gama 3 x 1 América -  o adversário pintava pela frente na 18ª oportunidade. Já havia sido traçado em 13 e, no máximo, conseguido dois empates. Logo, freguês das últimas folhas da canerneta do Almira, que ja encaçapara 32 bolas no filó deles, estando com saldo de 15. Naquela tarde, Mário Mattos (2) e Galego afundaram o pé na rede americana, com a rapaziada que recebeu mal a visita em São Januário, formando assim: Machado, Lino e Itália; Tinoco, Henrique e Mola; Bahianinho, Gringo, Galego, Mário Mattos e Orlano Rosa Pinto, comanados pelo inglês Hary Welfare.       
   
3 de outubro de 1982 - Vasco da Gama 5 x 2 Americano - viver no continente americano não importava nada para um visitante indesejável. Tanto que pegou o xará das terras ao sul do equador e fez-lhe um servicinho goleadeiro, no Estádio Godofredo Cruz, em Campos-RJ. O estrago foi dominical e presenciado por 5.091 munícipes, valendo pelo Estadual-RJ. Na caçapa, pintaram Silvinho (2), Geovani, Palhinha e Dudu, dirigidos pelotreinador Antônio Lopes, que escalou: Mazaropi; Rosemiro, Nei, Serginho e Pedrinho; Celso, Dudu e Geovani; Pedrinho Gaúcho (Ernani), Palhinha e Silvinho.  OBS: o Vasco já havia mandado outros sacodes pra cima do Americano. Anote: 23.03.1979 -5 x 0; 24.09.1981 - 5 x 0. 
EM TEMPO
Durante o jantar de ontem, com os Léo da Colina, a turma do Kike aproveitou a ocasião e pediu-lhes para entregr carta à diretoria vascaína, solicitano que o gol marcado pelo gaúcho Chico Aramburu, no dominical 2 de mio de 1943,  fosse batizado por Gol Salário Minimo. Na época, jogador ainda não dava nome às suas encaçapadas, mas, já que, na vésperas, o presidente das república, Getúlio Vargas, havia pedido emprestado o estádio de São Januário,  pra oficializar benefício ao trabalhador, nada mais adequado para data e caso - mesmo com 78 temporadas de atraso. No 02.05.1943, rolou  Vasco 1 x 2 Canto Rio, pelo Torneio Municipal, no flamenguista estádio da Gávea - só poderia ter sido.    


terça-feira, 18 de maio de 2021

JABÁ NO CARDÁPIO DO DO VASCODRÁCULA

                                                                        A GRAÇA DA COLINA


18 de maio de 2021 - O Kike recebeu (e agradece) convite do Club de Regatas Vasco da Gama para jantar no Castelo do Drácula. Com lugares marcados, os representantes cruzmatinos serão Léo Jabá, Léo Gago, Léo Macaé, Léo Matos, Léo Lima e Léo Moura. O Kike confirmou os comparecimentos dos repórteres/redatores Wanderley Bahia, Marta Ferreira (Martita),Tânia Costa (La Tanita); do editor Gustavo Mariani e dos colaboradores Jorge Eduardo Antunes e Raimundinho Maranhão. Além de jabá, cardápio alternativo oferecerá  carcará sanginolento à Dias Gomes. 

 14 de setembro de 1924  - Vascoda Gama  6 x 2 Andarahy -  goleada dominical na Rua Prefeito Serzedello Correia-RJ, fazendo parte a campanha do bi vascaíno, logo após ter chegado à elite do Campeonato Carioca. Naquele dia, as coisas ficaram não só russas, mas, também,  russinhas para o adversário, que viu Russinho mandar quatro pitombas às suas redes –  Cecy (foto), com mais duas, completou a balaiada trabalhadada pelo treinador uruguaio Ramón Platero, que mandou à luta: Nélson, Leitão e Hespanhol; Brilhante, Claudionor e Arthur; Pachoal, Russinho, Russo, Cecy (foto) e Negrito


segunda-feira, 17 de maio de 2021

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - LEÔNIDAS LÁ

 Foi, em 4 de março de 1934, a estreia de Leônidas da Silva com a jaqueta cruzmaltina. Rolou em , em São Januário, nos 3 x 0  Palestra Itália, futuro Palmeiras, amistosamente. Tarde que teve Carreiro e Russinho balançando a rede, no primeiro tempo, e Gradim na etapa final do jogo apitado por Alfredo Paladino.

O treinador visitante era o uruguaio Ramón Platero, que comandara o Vasco da Gama durante a conquista do primeiro título de campeão carioca, em 1923. Ele foi batido por esta rapaziada: Rey, Domingos da Guia e Itália; Gringo, Fausto e Mola (Tinoco); Bahianinho, Leônidas da Silva, Gradim, Russinho e Carreira. Quem comandava a patota era o inglês Harry Welfare. 

Oficialmente, Leônidas da Silva estreou cruzmaltino 27 dias depois, no primeiro de abril, em Vasco 2 x 1 América, pelo Campeonato Carioca. A sua trajetória, no entanto, não foi de muitas bolas na rede. Só marcou um gol, em Vasco 2 x 0 Bonsucesso, no dia 13 de abril do mesmo 1934, pelo Campeonato da Liga Carioca de Football, com Welfare escalando: Rey, Domingos da Guia e Itália; Tinoco, Fausto (Jucá) e e Gringo; Baiano, Leônidas, Gradim, Russinho e Orlando.

Os outros jogos vascaínos de Leônidas foram:  2 x 1 América (01.04.1934); 2 x 0 Bangu (08.04.1934) e 0 x 1 São Cristóvão (22.04.1934).

Leônidas demorou pouco com a Turma da Colina. Por precisar de craques para montar uma seleção e mandá-la disputar a Copa do Mundo, na Itália, a então Confederação Brasileira de Desportos-CBD o tirou do Vasco, oferecendo-lhe vantagens que compensavam deixar de ser profissional vascaíno e tornar-se amador cebedense. E, como tal, marcou o gol brasileiro naquele Mundial, em nossa única partida, perdida, por 1 x 3,Espanha.




domingo, 16 de maio de 2021

VASCO DA GAMA 1 X 0 BOTAFOGO

 Primeiro jogo das finais da Taça Rio, que só incluiu os times que ficaram ente o quinto e o oitavo lugares da Taça Guanabara. Disputada no Estádio Nílton Santos - o homenageado foi craque botafoguense e aniversaria na data de hoje -, a partida teve gol ultrarápido o segundo tempo - 1 minuto - equivalendo ao 31 marcado por German Cano, o estrangeiro que tornou-se o maior goelador almirnteiro. O jogo de volta será no domingo que vem, em São Januário, e um empate deixa o caneco na Colina. Confira a ficha técnica:

    Germán Cano, fotogafado por Rafael ribeiro, de www.vasco.com.br 
                                     comemora seu gol 31 pelo Vasco

16.05.2021 (domingo) – VASCO DA GAMA 1 X 0 BOTAFOGO – Taça Rio. Estádio: Nílton Santos-RJ. Juiz: Rafael Martins de Sá. Gol: Germán Canoa  1 min do 2 º  tempo. VASCO: Vanderlei; Léo Matos, Miranda, Leandro Castan (Ricardo Graça) e Zeca; Andrey, Matías e Morato (João Pedro); Gabriel Pec (Figueiredo), Léo Jabá (Bruno Gomes) e Germán Cano (Juninho). Técnico: Marcelo Cabo. BOTAFOGO: Douglas Borges; Warley, Kanu, David Sousa e Paulo Victor; Romildo (Ênio), Matheus Frizzo (Ricardinho) e Pedro Castro (Guilherme Santos); Ronald (Matheus Nascimento), Rafael Navarro e Marco Antônio (Felipe Ferreira). Técnico: Marcelo Chamusca


HISTORI&LENDAS DA COLINA - BONSUÂNIA

 O que vale mais para o torcedor vascaíno, 8 x 1 Bonsucesso, 6 x 2 Goiânia, ou 3 x 0 Flamengo? Precisa responder? Vejamos, então, como rolaram dois desses pancadões, coincidentementes, batidos em uma mesma data: 

2 de outubro de 1949 - Vasco da Gama 8 x 1 Bonsucesso - impiedade almiranteira de um domingo de Campeonato Carioca, em São Januário. Vá receber mal visitas assim na Colina! Mas, como diria o fanático cruzmaltino, a Turma da Colina jogava contra freguês de caderneta -  em 42 pegas contra os rubro-anis, desde 30 de novembro de 1924,  rolara 32 vitóriasm seis empates e sete goleadas. Daquela vez, Heleno de Freitas (2), Ademir Menezes (2), Mário, Maneca e Danilo Alvim foram os goleadores, a mando do treinador era Flávio Costa, que destacou: Barbosa, Augusto e Wilson; Ely, Danilo e Alfredo II; Mário, Ipojucan, Heleno, Maneca e Ademir, que visitou todas as posições no ataque vascaíno.    

2 de outubro de 1977 - Vasco da Gama 6 x 2 Goiânia-GO - por aqui o Almira cumpriua tabela do Brasileirão, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Pra variar, mais uma vitória de virada. A rapaziada desembestou-se no placar escrito por Orlando Lelé, Roberto Dinamite, Wilsinho, Zandonaide e Helinho diante de 18.383 pagantes. O treinador era ... e o time arrepiou alvinegros goianos motivado por: Mazaropi; Orlando, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Helinho e Dirceu Guimaraes (Guina); Wilsinho, Roberto e Paulinho (Zandonaide). 

sábado, 15 de maio de 2021

CAMPUSCA ESCORREGA NA ESQUINA

 01. 10. 1964 - Vasco da Gama 2 x 0 Campo Grande -  pega em que os dois maiores artilheiros crumaltinos da década-1960, Célio Taveira e Saulzinho, compareceram juntos às redes. O primeiro, paulista, de Santos, balançou a roseira, aos cinco minutos, enquanto o outro, gaúcho, de Bagé, aos 22, ambos do primeiro tempo. Valeu pelo Campeonato Carioca e foi apitado, em uma quinta-feira, em São Januário, por José Gomes Sobrinho. A Turma da Colina da vez alinhou: Ita; Joel Felício, Caxias, Fontana e Barbosinha;  Maranhão e Lorico; Mário Tilico, Célio, Saulzinho e Zezinho, comandados pelo ex-zagueiro cruzmaltino Ely do Amparo. 

02.10.1966 - Vasco da Gama 2 x 1 Campo Grande - inícios de outubro não era bom mesmo para o Campusca enfrentar o Almirante, pelo Estadual-RJ. Estão aí dois exemplos. Como o jogo citado acima, este foi disputado, tambem, em São Januário, mas trocando-se o árbitro, que foi Gualter Portela Filho e dia, por aqui, um domingo. Daquela vez, o xerifão Brito errou o alvo e fez gol contra, aos 19 minutos. Mas, como o Almira tinha (e segue tendo)  a fama de time virador de placar, durante o segundo tempo, Morais e Danlo Menezes colocaram a casa em ordem, para gáudio do treinador Zezé Moreira e desta rapaziada: Édson Borracha; Ari, Brito, Fontana e Oldair; Danilo Menezes e Salomão; Nado, Madureira, Alcir e Morais. 

2 - O KIKE ATINGIU  900 MIL VISITAS. VALEU, GALERA! 

 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

O CENTENIAL XERIFÃO ELY DO AMPARO

Depois do zasgueiro argentinbo Rafagnelli e do goleiro Barbosa, mais um vascaín torna-se centenial. Hoje, este cara aí, um dos maiores nomes da Turma da Colina entre-1945/52.

Campeão carioca, em 1949, o treinador Zezé Moreira entregou a  Ely do Amparo a faixa de capitão da Seleção Brasileira que disputaria o Pan-Americano. Motivo: concordava com o xerifão vascaíno de que não daria para brigar por título sem ter peito forte, gritos e encarar todas as catimbas dos adversários. Ely chamou a rapaziada no canto e avisou que, quem não jogasse sendo uma fera, teria de se ver com ele.  E deu o exemplo quando o atacante valentão uruguaio Carballo tentou amedronta-lo. Morenão alto, forte e com fama de mau, Ely o deixou mansinho – Brasil 4 x 2, em 16.04.1952.                       
No jogo seguinte – Brasil 3 x 0 Chile, em 20.04.1952 -, Ademir Menezes marcou os dois primeiros gols e passou a morcegar. Mesmo sendo seu companheiro de Vasco da Gama, Ely o jogou para fora de campo e mandou Zezé Moreira colocar Pinga no lugar do morceguinho. O  chefe obedeceu-lhe e Pinga marcou o terceiro tento. Ely era assim, Por isso, voltou campeão.  
Três temporadas depois, já em final de carreira, Ely foi jogar pelo Sport Recife. Papou o título de campeão pernambucano e parou, em 1956. Sempre chorando ter passado toda a carreira mal pago. 

POBRETÃO - Cinco vezes campeão carioca – invicto, em duas  delas -, Ely do Amparo colecionou faixas, menos dinheiro, segundo ele. Tirado do Canto do Rio, em, 1944, pela então astronômica soma (para a época) de Cr$ 350 mil cruzeiros, o Vasco da Gama só lhe deu quinhentinho de salário, para trabalhar duro nas caldeiras do Expresso da Vitória, uma das locomotivas mais fortes do planeta durante sete temporadas. Mesmo quando defendeu a seleção carioca, em 1946, chorava ganhara pouco..
 Ely jamais recebeu luvas, tendo em seu último contrato com o Vasco lhe rendido apenas Cr$ 16 mil, o que considerava uma miséria. Mas nem só de misérias à boca do cofre ele teve histórias para contar. Por exemplo, para os adversários, ele era um desalmado, o que sempre contestou, afirmando que jogava duro, mas sem ser um cavalo bravo.
Foto reproduzida de "Manchete Esportiva"
Nº 178, de 18.04.1959 
 Ely citava muito dois exemplos de violências praticadas por adversários: 1 – Spinelli, do São Cristóvão, com uma sarrafada, jogara Djalma (ponta-direita vascaíno) pra fora de campo. Ao reclamar, fora chamado por “macaquito” e ameaçado de também ser quebrado. “Na primeira dividida entre nós, ele levou a pior”; 2 – Jogando contra o Flamengo, o (centroavante) Pirillo lhe dava socos em todos os lances que disputavam. Respondeu com um pontapé e levou um “jab” (soco no queixo, muito usado em boxe).
 Para justificar o seu jogo duro, Ely, sustentava que os jogadores brasileiros, dificilmente, conseguiam sucessos internacionais porque eram covardes. “...parecem freiras entrando no convento”, disse à revista carioca “Manchete Esportiva” de 23 de novembro de 1957.
 Ely do Amparo (1921 a 1991), nascido em Paracambi-RJ, admitia o atleta ter a sua fé religiosa, mas achava ridículo vê-lo entrar em campo com o pé direito, beijando a medalhinha do seu santo de devoção e fazendo o sinal da cruz, publicamente. Para ele, que o fizesse distante da torcida.
 Em 1949, o treinador Zezé Moreira promoveu Ely a capitão da Seleção Brasileira que disputaria o Pan-Americano, por concordar com o xerifão vascaíno que não daria para brigar por título sem peito, gritos e encarando todas as catimbas dos adversários. Ely chamou a rapaziada no canto e avisou que, quem não jogasse sendo uma fera, teria de se ver com ele.  E deu o exemplo quando o atacante valentão uruguaio Carballo tentou amedronta-lo. Morenão alto, forte e com fama de mau, Ely o deixou mansinho – Brasil 4 x 2, em 16.04.1952.                       
No jogo seguinte – Brasil 3 x 0 Chile, em 20.04.1952 -, Ademir Menezes marcou os dois primeiros gols e passou a morcegar. Mesmo sendo seu companheiro no Vasco da Gama, Ely o jogou para fora de campo e mandou Zezé Moreira colocar Pinga no lugar do “morceguinho”. O  chefe obedeceu-lhe e Pinga marcou o terceiro tento. Ely era assim, Por isso, voltou campeão.  
Três temporadas depois, já em final de carreira, Ely foi jogar pelo Sport Recife. Fo campeão pernambucano e parou, em 1956. Sempre mal pago. 

quinta-feira, 13 de maio de 2021

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - FLATABUZEIRA

13 e maio de 1945 - Vasco da Gama 5 x 1 Flamengo - inicio de tabu que rolou entre  1945 e 1951, com a rapaziada invencibilizando-se por 20 refregas contra o seu maior rival. O ponto de partida da escrita valeu pelo Torneio Municipal, no estádio das Laranjeiras, com Oscar Pereira Gomes trilando o apito. O Almirante começou a sacudir a rede rubro-negra aos oito minutos e só foi parar a bagunça aos 43 do segundo tempo - João Pinto (2), Ademir Menezes, Santo Cristo, e Berascochea  foramos bagunceiros, comandados pelo treinador uruguaio Ondino Viera, que mandou para o gramao: Barcheta, Augusto e Sampaio; Newton, Berascochea e Argemiro; Santo Cristo, Lelé, João Pinto, Ademir Menezes e Chico.

       CONFIRA A SÉRIE QUE DUROU QUASE SETE TEMPORADAS

 13.05.1945 – Vasco 5 x 1 Flamengo; 16.09.1945 – Vasco 2 x 1; 18.11.45 – 2 x 2; 24.03.46 – Vasco 2 x 0; 19.05.46 – Vasco 3 x 1; 03.08.46 – 2 x 2; 06.10.1946 – Vasco 4 x 3; 25.05.1947 – 2 x 2; 19.07.47 - Vasco 2 x 1; 14.09.47 – Vasco 2 x 1; 30.11.47 – Vasco 5 x 2; 30.05.48 – Vasco 2 x 1; 01.08.48 – Vasco 3 x 1; 24.10.48 – Vasco 3 x 2; 21.08.49 – Vasco 5 x 2; 13.11.49 – Vasco 2 x 1; 14.01.1950 – 1 x 1; 24.09.50 – Vasco 2 x 1; 26.11.50 – Vasco 4 x 1; 25.03.51 - 2 x 2.


quarta-feira, 12 de maio de 2021

EM AGOSTO, DÁ GOSTO MATAR URUBU

 Como vencer o Flamengo é motivo de grande comemoração para o Almirante, melhor, ainda, no mês de agosto, o do aniversário cruzmaltino. A festa não pode parar.

2 de agosto de 1937 - Vasco da Gama 3 x 2 Flamengo - amistoso no tricolor estádio das Laranjeiras, em um domingo. À rede, por orientação do treinador uruguaio Carlos Scarone, compareceram os cidadãos Luis Matoso, apelidado por Feitiço, por duas vezes, e um cara feio, mas chamado por Lindo. Rapaziada que dobrou os rubro-negros: Joel, Poroto, Itália (Duarte), Calocero, Zarzur (Oscarino), Raul, Lindo, Feitiço, Kuko, Orlando (Mamede) e Luna (Kuko). 

25 de agosto de1965 - Vasco da Gama 1 x 0 Flamengo - tempo de muita festa no Rio de Janeiro, que celebrava o seu IVCentenário. Festa por festa, para o torcedor vascaíno, vencer o maior rival era sempre um festão. O placar foi magrinho, mas o que vale mesmo foi o que está anotado no caderninho, o tento marcado pelo atacante Célio Taveira. Vitória em uma quarta-feira, pelo segundo turno da Taça Guanabara, no Maracanã, com bola  filó do Urubu (apelido do Flaaos  23 minutos do segundo tempo. Zezé Moreira era o treinador desta moçada: Gainete; Joel Felício, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico; Luisinho, Célio (foto), Mário Tilico e Zezinho.

terça-feira, 11 de maio de 2021

ESCREVEU 1, 2 E 3 NO PLACAR DA ISKINA

 19 de novembrode 1933 –Vasco da Gama 1 x 0 Portuguesa de Desportos-SP - Revanche e segundo jogo entre entre os dois clubes de colônias lusitanas, tenho o adversário vencido o primero, por 3 x 1, em 6 de agosto do mesmo 1933, na capital paulista. Com gol marcado por Carniere, em um domingo, em São Januário, o anfitrião alinhou: Rey, Lino e Itália; Molla, Fausto e Gringo; Baiano, Almir, Russinho, Carnieri e Carreiro, sob o comando de Harry Welfare.

 25 de março de 1945  - Vasco da Gama 2 x 0 Internacional-RS - Primeiro jogo entre crumaltinos e colorados, com Ademir Menezes e Cordeiro visitando, as redes do visitado, no Estádio dos Eucaliptos, em Porto Alegre. Época em que a Turma da Colina colocava nos trilhos o Expresso da Vitória,  pilotado pelo pelo uruguaio Ondino Vieira. Visitantes indesejáveis: Barbosa, Djalma e Sampaio; Berascochea, Nílton e Argemiro; Ademir (Cordeiro), Lelé, João Pinto, Jair e Chico (Ademir). Depois daquilo, Vasco e Inter se enfrentaram por mais seis amistosas, com quatro vitórias vascaínas, uma colorada e dois empates: 25.03.2945 – Vasco 2 x 0; 06.04.1952 - Vasco 1 x 0;  25.11.1953 –  2 x 2; 29.08.1978 – Vasco 3 x 0; 04.04.1979 – Vasco 3 x 2; 09.12.1982 - 1 x 1; 12.12.1982 - Vasco 1 x 3 Inter. 

 27 de janeiro de 1972 - Vasco da Gama 3 x 2 Seleção do Zaire - 12º pega contra selecionado das estranjas e único da rapaziada contra a dita cuja zairiana. Rolou em em uma quinta-feira, na Colina, com placar construído, de virada, a mando do Mestre Ziza, isto é, Thomas Soares da Silva, o Zizinho, comandante da rapaziada. Roberto Dinamite, Gílson Nunes e Ferreti fizeram as bolas zarparem rumo ao fíló dos visitantes, tendo a moçaa do dia sido: Andrada; Fidélis, Moisés, Renê e Batista; Alcir e Gaúcho; Luis Carlos, Ferreti, Roberto e Gilson Nunes.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

ALMIRANTE NUMERA 13 LÁ NA ESQUINA

  Dizem que o 13 é número fatal. Pois o Almira fz 13 gols em 3 de janeiro. Calma, vascaíno! Não foi tudo de uma só vez. Esta história aconteceu em espaço de 62 temporadas. Dê uma sacada no lance:

 03.01.1938 -  Vasco da Gana 6 x 0 Bangu - Golear bangueses tem sido um dos esportes prediletos do Almira. Um dos exemplos aconteceu durante o Jogo 30 entre os dois. Os alvirrubros partiram para uma visita a São Januário, em uma quarta-feira, e foram, pessimissimamente, recebidos, e meia-duzados na caçapa. Impiedosissimamente! O mais impiedoso da Turma da Colina foi o mineiro Niginho, autor de três balanços na rede. Lindo (2) e Alfredo completaram a saca. Time do dia: Rey, Poroto e Itália; Rafa, Zarzur e Alfredo; Lindo, Feitiço Niginho e Luna.

03.01.2000 - Vasdco da Gama 7 X 0 Seleção da Argélia - Encaçapada em noite de uma segunda-feira, qunado times brasileiros, dificilmente, se pegam em renhidas pugnas. Naquela diferente vez, o Almirante abriu os portões de São Januário e deixou a galera entra, de graça. E desandou a fazer gracinhas no placar. Programou uma autêntica Noite do Pantera, com Donizete Pantera infernizando a vida dos africanos e marcando dois gols – Juninho Pernambucano, Romário, Felipe, Dedé e Viola completaram a festa aplaudida por 10 mil presentes. O chefe das moçada, Antônio Lopes, escalou: Helton; Jorginho (Paulo Miranda), Júnior Baiano (Odvan), Mauro Galvão (Valkmar) e Gilberto (Possato); Amaral (Nasa), Juninho Pernambucano, (Alex Oliveira), Felipe (Helder) e Ramon; DonIzete (Viola), Romário e Dedé. 

 

domingo, 9 de maio de 2021

ALCIR PORTELLA, ANIVERSARIANTE DO DIA

 Há 77 temporadas, na data de hoje, nascia Alcir Pinto Portella, único atleta participantes dos quatros títulos do Campeonato Brasileiro pelo Vasco da Gama. Ele foi o cara que levantou a taça, em 1974, n Maracanã, após 2 x 1 Cruzeiro. Também, esteve auxiliar-técnico nas conquistas de 1989, 1997 e 2000.

 Carioca, nascido no 9 de maio de 1944 - viveu atéa 29 de agosto de 2008 -, o meio-campista Alcir Pinto Portella estaria apagando 77 velinhas, hoje, se estivesse, ainda, por este plano espiritual. Ele vestiu a camisa das Turma da Colina por 511 vezes, entre 1963 e 1975, e mandou 36 bolas às redes. Em um dos jogos, excedeu e marcou quatro.  Alcir foi o mais duradouro capitão do time vascaíno: 12 temporadas ininterruptas, tempo no qual levantou a taça do primeiro título de campeão brasileiro do Almirante, em 1974. Depois, ajudou a carregar os canecos de 1989, 1997 e 2000, como auxiliar-técnico. Em 1990, era o treinaor do time campeão da Taça Guanabara.

                                 Foto reproduzia de twitter.com

 Alcir começou a mostrar veneno com a jaqueta do Bonsucesso, entre 1962/63, quando o Almira o levou. E o manteve, até 1975. Na temporada seguinte, foi para o amazonense Nacional. Em 1980, fez a sua despedida da camisa vascaína. Em 1982, a volta de Alcir ao futebol seria para o seu lançador Bonsuça, como treinador, até 1983. Pelas temporadas seguintes passou por Campo Gande, Olaria e Payssandu-PA. Em 1989, começou a ser auxilir técnico vascaíno, ficando pelas comissões técnicas do clube, até 2005, tendo assumido o comando delas em algumas oportunidades. No meio desse período, saiu, em três oportunidades, para dirigir os times do Vila Nova-GO e Madureira (1994) e Olaria (2004).     

 Jamais foi expulso de campo, Alcir recvebeu, em 1971,  o Prêmio Belfort Duarte (já inexistentes) conferido ao atleta que tivesse atuado por um mínimo de 200 partidas (nacionais ou internacionais) sem arranhõesComo a honraria era conferida pelo Conselho Nacional de Desportos  - criado pelo Governo Getúlio Vargas (1930 a 1945), foi extinta pelo presidente Collor de Melo (1990 a 1992) – muitos ex-futebolistas-modelos deixaram de recebê-la e, hoje, reclamam disso. O ultimo foi o atacante Zé Roberto, que marcou época no Fluminense e no Flamengo da década-1970.

Leia mais sobre Alcir, no 20 de agosto de 2017, em FERAS DA COLINA - ALCIR PORTELLA.  Agradecimento ao jornalista vascaíno Aluísio Carvalho, colaborador neste post.


sábado, 8 de maio de 2021

UM DIFERENTE FLA-FLU DOS VASCAÍNOS

 A data 27 dejaneiro tem um Fla-Flu curioso no currículo vascaíno.  O Flu é o Fluminense carioca, o original, mas o Fla dessa história é um clone, o Flamengo, da mineira Varginha. Vamos conferir:  

 27 de janeiro de 1993 - Vasco da Gama 2 x 1 Flamengo, de Varginho, rolou em uma quarta-feira, amistosamente, no Estádio Dílson Mello, casa do visitado, onde Bismarck e Leonardo foram muito mal comportados, do ponto de visita dos munícipes, comparecendo ao filó. Cumpriram ordens do chefe Joel Santana, que mandou à pugna: Carlos Germano; Claudio Gomes, Jorge Luís, Alexandre Torres (Tinho) e Cássio; Luisinho (Flávio), Leandro Ávila, William (Vítor) e Carlos Alberto Dias (Valdir); Leonardo e Bismarck.

 27 de janero de 2000 - Vasco 2 x 1 Fluminense foi da primeira fase do Torneio Rio-São Paulo, em uma quinta-feira, no Maracanã, com Romário (2) decididindo a parada. Alcir Portella era o chefe desta rapaziada que deixou o Flu fluminado: Hélton; Maricá, Odvan, Alexandre Torres e Gilberto; Amaral, Felipe (Valkmar), Juninho Pernambucano (Hélder) e Ramón (Fabrício Carvalho); Viola e Romário.

                                              

sexta-feira, 7 de maio de 2021

BALIZA NAS BALIZAS DA IZKINA DA KOLINA

4 de outubro de 1953 - por aquele tempo, muitos locutores radiofônicos esportivos chamavam as taves por balizas. E não deixavam de ser, afinal balizavam a direção em que os artilheiros deveriam chutar. O Almirante, gente fina, colaborava com o linguajar dos speakers, tanto que tinha um goleiro chamado Osvaldo Baliza, que jogava protegendo a dita cuja.
O tal Baliza das balizas estava balizando a cidadela vascaína (outra gíria para as traves) em Vasco da Gama 5 x 0 Portuguesa-RJ, pelo Campeonato Carioca, em um domingo, na Rua Campos Salles.  Dia de festa para o ponteiro Sabará, que balizou dois pelotaços no filó - Alvinho e ....marcaram os demais. 
Por aquele tempo, o treinador vascaíno chamava-se Flávio Costa. Ele escalou Osvaldo Baliza, na baliza, e formou a zaga com Bellini começando a xerifarHaroldo, Ely, que ja era xerifão, Mirim, sujeito grandão, e Jorge; Sabará, Vavá, Pinga, Alvinho e Dejayr, um dos menores atacantes brasileiro, medindo 1m61cm de altitude
Apelidada por Lusa Carioca, a Portuguesa, sediada na Ilha o Governador,  é uma das  maiores freguesas do Almira, desde  5 de novembro de 1937. Já levou várias goleadas, tendo as maiores sido 7 x 0, em 20 de outubro de 1979, no Maracanã, e 7 x 1, em 2 de março de 1986, em São Januário.






quinta-feira, 6 de maio de 2021

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - BOTA & NENSE

Botafogo e Fluminense deveriam ter mais juízo e não decidir taças com o Almirante pelos finis do mês de maio. Veja o que acontece com quem faz isso:

29.05.1977 – Vasco da Gama 2 x 0  Botafogo – Taça Guanabara na Colina, graças a dois gols de Roberto Dinamite, no Maracanã, diante de 131.741 pagantes. Luís Carlos Félix apitou e o Titio Orlando escaloiu: Mazaropi; Orlando Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata e Dirceu; Wilsinho (Luís Fumanchu), Ramon Pernambucano (Helinho), Roberto Dinamite.

CAMPANHA: 27.03.1977 – Vasco 2 x 1 Goytacaz; 03.04 – Vasco 6 x 0 Bangu; 06.04 – Vasco 4 x 0 Campo Grande; 10.04 – Vasco 0 x 1 América; 13.04 – Vasco 3 x 0 Olaria; 17.04 – Vasco 7 x 1 Madureira; 24.04 – Vasco 3 x 0 Flamengo;  07.05 – Vaso 1 x 0  Fluminense; 15.05 – Vasco 3 x 1 Portuguesa; 18.05 – Vasco  2 x 1 Bonsucesso; 25.05 – Vasco 3 x 0 Americano; 29.05 – Vasco 2 x 0 Botafogo.     

 

29.05 1985 – Vasco da Gama 2 X 1 Fluminns – esta valeu a Taça Rio-1988, em jogo apitado por Aloísio Viug e assistido por 36.496 pagantes, no Maracanã. O chefe a rapaziada era Sebastião Lazaroni e seu tim levou gol com um minuto de bola rolando. Mas, nosegundo tmo, aos 37 e aos 39, respectivamente, Vivinho e Bismarck viraram o placar, históriaescrita por: Acácio;  Paulo Robert Gaúcho, Donato, Fernando e Mazinho; Zé do Carmo, Henrique e Geovani; Vivinho, Romário e William (Bismarck).


CAMPANHA: 02.04.1988 – Vasco 2 x 0 Volta Redonda; 10.04. 1988 – Vasco 0 x 1 Cabofriense; 13.04.1988 - Vasco 1 x Friburguense; 16.04.1988 – Vasco 0 x 0 Americano; 21.04. 1988 – Vasco 2 x 1 Goytacaz; 24.04.1988 – Vasco 1 x 0 Porto Alegre; 01.05.1988 – Vasco 2 x 0 Bangu;  08.05.1988 – Vasco 1 x 0 Flamengo; 14.05.1988 – Vasco  3 X América; 23.05.1988 – Vasco 3 x 0 Botafogo; 29.05.1988 – Vasco 2 x 1 Fluminense.