Vasco

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quinta-feira, 20 de maio de 2021

DÔIZ PRA LÁ, DÔIZ PRA K E DÔIZ PRAKULÁ

 4 de maio de 1947 - Vasco da Gama 6 x 2 Olaria - domingo, Estádio Caio Martins , em Niterói. Rolava o Tornio Municipal, em turno único e reunindo somente os times da cidade de Rio de Janeiro. Por ali, o Almirante tinha time fortíssimo, um dos mais pesados do planeta e manadava sacodes nos adversários, constantemente. Caso do alviazuis da Rua Bariri, pisoteados pelas chuteiras do baiano Maneca (2), do carioca Lelé (2) e do mineiro Friaça (2). Chefiado por Flávio Costa, o time matador arrolou: Moacyr  Barbosa, Augusto da Costa e Sampaio; Ely do Amparo, Danilo Alvim e Jorge Sacramento;  Alfredo II, isto é, Alfredo dos Santos, Maneca, registrado por Manoel Marinho, Lelé, o glorioso Manuel Peçanha,  e Frasncisco Aramburu, o Chico, já que todo Francisco é Chico.      

A GRAÇA DA COLINA

12 de maio de 1935 - Vasco da Gama  5 x 1 Madureira - freguesia dominical exercida em São Januário. Saído do estádio, um torcedor português comentava com um brasilairo: "O Basco deveria ser um clube baiano, e não carioca. Hoje, o Bahianinho fez dois gols. Em Salvador, temos a avenida Vasco da Gama, onde deveria ficar a sede da agremiação. O meu glorioso avô Joaquim Manuel contava que foi o Almirante Vasco a Gama quem passou as manhas p´o Pedro Álvares Cabral achar o Brasil. E achou. Belo achamento! Onde? Na Bahia, ó pá!! 

27 de abril de 1938  - rolava uma quarta-feira de Torneio Municipal, com o primeiro turno pegando fogo. O mesm torcedor português que, passadas cinco temporadas, queria ver o Basco baiano, falava com um outro amigo, à saída do estádio de São Januário, onde o placar anotara Vasco da Gama 6 x 1 América: "Coitado do Diabo! Escorregou feio. Só o Bahia fez quatro golos. Por isso acho que o Basco deveria ser um time baiano. Quando não é o Bahia, é o Bahianinho fazendo da pequena área um tabuleiro da baiana".     

           

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