Irmão de Ninão e de Orlando, Niginho foi um dos quatro Fantoni revelados pelo futebol mineiro. Também, tinha o primo Nininho. Os quatro começaram no Palestra (atual Cruzeiro), e emigraram para a Itália, onde fizeram sucesso nas décadas-1920/1930, defendendo a Lazio. Ficaram sendo Fantoni I (Nininho), Fantoni II (Ninão), Fantoni III (Niginho) e Fantoni IV (Orlando). Este, por sinal, vestiu, também, a camisa do Vasco da Gama, como atlta e treinador. Ídolo do Lazio, Niginho foi expulso da Itália, por se recusar a fazer guerra fascista contra a Abissínia, em 1936. De volta ao Brasil, entrou para a esquadra do Almirante e foi o principal artilheiro do Estadual-RJ-1937. Depois, reserva de Leônidas da Silva na Seleção Brasileira da Copa do Mundo-1938, na França. No entanto, pela semifinal Brasil x Itália - Leônidas não podia jogar -, os italianos, com a FIFA cordeirinha, vetaram a sua escalação.
Niginho não pode jogar durante o Mundial-1938, mas um outro goleador vascaíno estourou a boca do balão, duas temporadas depois, durante a Copa do Mundo na Suécia: Edvaldo Izídio Neto, o pernambucano Vavá. Voltou de lá sendo o Leão da Copa. Esteve vascaíno de 1951 a 1958, buscado no Sport Recife (1949/1950). Da Colina, foi para o espanhol Atlético de Madrid (1958/1961) e foi repatriado pelo Palmeiras (61/1963). Vavá tornou-se o primeiro brasileiro atuando no exterior a ser convocado para a Seleção Brasileira, pela qual totalizou 23 envergadas da jaqueta nacional, totalizando 19 vitórias e 14 tentos. Disso aí, 20 pegas foram contra seleções nacionais - 16 vitórias, três e uma derrota -, mas houve, também, três jogos contra clubes e combinados, vencendo todos. Vavá defendeu, ainda a seleção brasileira olímpica, em duas puganas vitoriosas e com uma bola na rede. Além dos canecos dos Mundiais-1958/1962, ajudou o Brasil a conquistar as Taças Oswaldo Cruz-1955/1958/1962.
K ENTRE NÓIZ: UM CURRICÃO LEONINO
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