Vasco

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segunda-feira, 14 de junho de 2021

FALTOU XEROQUÊRA LÁ NA IZKINÊRA

Antigamente, mais precisamente, na época dessas duas partidas citadas a baixo, não havia xerox. Quem quisesse duplicar algo, teria que usar papel carbono. O Madureira, por exemplo, poderia fazê-lo, para ser reproduzido em placares de batidas servidas pelo Almirante. Confira a carbonicidade do time cruel: 

11 de setembro de 1938 - Vasco da Gama 4 x 1 Madureira - Campeonato Carioca, com pelota voando nas redes do Tricolor Suburbano, em São Januário, rolando domingão "placazudo", como diria, mais tarde, o glorioso ponteiro Sabará, segundo o seu amigo e photófgrafo Gervásio Batista, de Manchete. Quanto aos voadores no filó, Villaoniga (2), Azziz e Alfredo I foram os caras mais felizes daquela tarde em que o treinador uruguaio Carlos Scarone mandou à pugna: Joel, Jaú e Florindo; Oscarino, Azziz e Argemiro; Bahia, Gabardinho (Alfredo I), Niginho, Villadoniga e Luna.  

9 de setermbro de 1945 - Vasco da Gama 4 x 1 Madureira -  bater no Madura era uma tradição e uma obrigaçã vascaína. Daquela vez, para gáudio do presidente Jaime Fernandes Guedes, o bem lubrificado Expresso da Vitória andava tinindo nos trilhos, mantendo média de 0,8 gols por partida - quer dizer: se adentrasse às quatro linhas, com certeza, a maricota beijaria o filó. E bateu legal neste jogo no estádo da Rua Conselheiro Galvão, a casa do Tricolor Suburbano, por conta de Lelé, Rafagnelli (ambos cobrando pênalti), de Isaías e de Spina (contra). Time da quatrança: Rodrigues, Augusto e Rafagnelli; Berascochea, Ely do Amparo e Argemiro; Santo Cristo, Lelé, Isaías, Ademir Menezes e Chico Aramburu, treindos pelo uruguaio Ondino Viera.

INDAGA-SE: se o glorioso Lelé tinha um canhão ns pés e, frequentemente, batia tiros livres diretos,  porque não cobrou mais um pênalti, deixando-o a cargo de Rafagnelli? Assunto para onosso consultor Mauro Prais responder. Não poderia ter sido nem mesmo uma uruguaiada do treinador Ondino Viera, pois o Rafa era argentino. 

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