Vasco da Gama 0 x 0 Palmeiras, em 30 de abril de 1983, pela terceira fase do o Campeonato Brasileiro, no paulistano estádio do Morumbi (Cícero Pompeu de Toledo) foi o primeiro jogo em que o Almirante esteve no gramado usando um patrocínio em sua jaqueta. A marca estampada foi da Bandeirante Seguros, com o modelo sendo o mesmo das camisas das três últimas temporadas -1980 a 1982.
Era tempo dos grandes públicos nos clássicos, com aquele levando 76.965 e proporcionando a bela grana de Cr$ 54 milhões, 843 mil, 250 cruzeiros, a moeda de época muito inflacionária. O time vascaíno do jogo apitado Édson Alcântara do Amorim era treinado por Antônio Lopes e formou com: Mazzaropi; Galvão, Orlando Fumaça, Celso e Pedrinho; Serginho, Geovani e Elói (Oliveira); Pedrinho Gaúcho, Roberto Dinamite e Marquinho (Dudu Coelhão).
Júlio César veste patrocínio da Bandeirante Seguros, em foto clicada em 1983 e do arquivo do brasiliense jornal Correio do Brasil. O
anúncio esteve com os vascaíno até o mês de julho, cortando a faixa diagonal na
horizontal, primeiramente no vermelho e, depois, em azul dentro de uma
superfície branca. Foram poucos, porém,
as vezes em que isso rolou, o que tornou a camisa rara para os colecionadores.
Das antigonas, as mais fáceis de encontrar são as anunciadas pela e Bálsamo Bengué
(gel para músculos, articulações e ossos), de 1983; da 3B -Rio (fabricante de tapetes
de automóveis, de 1986, e da Coca & Cola (refrigerante), de 1987 a 1994.
Os patrocínios publicitários
no futebol foram liberados pela FIFA-Federação Internacional de Futebol Associado,
em 1980. Mas o alemão Eintracht
Braunschweig, em 1973, saiu na frente, divulgando a destilaria Jägermeister.. Para
burlar a proibição, tirou o seu escudo e o trocou pelo alce (animal) símboloda
da empresa.
No Brasil, o pioneiro
foi o Democratas de Sete Lagoas-MG, divulgando Equipe, fabricante mineira de materiais esportivos. Antes disso, porém,
em1948, a fábrica de tecidos Bangu estampou logo ao centro de losango na camisa do Bangu-RJ,
que tinha o mesmo nome da empresa. Drible legal na FIFA. Oficialmente, só em
1982 o Conselho Nacional de Desportos
autorizou a publicidade nas camisas dos times. Só nas costas, sobre o número,
mas liberou, em 1983, o espaço frontal.
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