Vasco

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

XERIFAÇOS LÁ NA ESQUINAÇA DA COLINA

1 - Hércules Brito Ruas foi um dos maiores xerifões vascaínos. Carioca, desde 9 de agosto de 1939, tricampeão mundial na Copa do Mundo-1970, no México, foi vascaíno entre 1955/1959. Em 1960, esteve emprestado aos gaúchos Internacional, de Porto Alegre, e de Santa Maria. Quando deixou o Vasco, em 1969, rodou por Flamengo, Cruzeiro, Botafogo, Corinthians, Atlético-PR, Le Castor-CAN, Deportivo Galícia-VEN, Democrata-GV/MG e River-PI, pelo qual encerrou a carreira, em 1979. Brito disputou, também, a Copa do Mundo-1966, na Inglaterra. Nos dois Mundiais,, fez sete jogos, vencendo seis e perdendo um. Totalizou 61 partidas canarinhas, com 45 vitórias, 11 empates e cinco derrotas. Delas, 46 foram contra seleções nacionais - 32 vitórias, nove empates e cinco derrotas - e 15 jogo contra clubes e combinados - 13 vitórias e dois empates. Seus títulos: Copa do Mundo-1970; Copa Rocca-1971 e Taça Independência- 1972.

2 - Brito nasceu pesando cinco. Quilogramagem suficiente para o carpinteiro Lenídio Ruas registrá-lo como Hercules Brito Ruas. Durante a Copa do Mundo de 1970, foi eleito, pela Organização Mundial de Saúde, o atleta de melhor preparo físico do mundo, pesando 79 kg, com batimento cardíaco fenomenal: 44 pulsações, por minuto Na infância, revelou-se torcedor vascaíno. Como atleta, alegrava as concentrações, fazendo a turma sorrir, com as suas piadas. Curtia a boemia e o carnaval das escolas de samba.

  3 - José de Anchieta Fontana era parceirão de Brito na zaga do Vasco. Nascido em 31 de dezembro de 1940, em Santa Teresa-ES, viveu até 10 de setembro de 1980, tendo sido vascaíno de 1962 até 1968. Antes, defendera Vitória-ES, em 1958, e Rio Branco-ES, de 1959 a 1962. Deixando São Januário, foi para o Cruzeiro-MG, em 1969, ficando até 1972. Por lá, refez a dupla de zaga com Brito. Pela Seleção Brasileira, disputou um jogo da Copa do Mundo-1970. Mas fez outros dez, vencendo oito, empatando duas e perdendo só uma. Sete deles jogos foram contra seleções nacionais - quatro vitórias, dois empates e uma derrota - e quatro diante de clubes/combinados, vencendo as quatro.
NA ZAGA DO VASCO, para passar por Fontana e Brito, atacante tinha de fazer o testamento, antes. 
                                    Foto reproduzida da Revita do Esporte


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