Jogar em alçapões jamais amofinou o cruel, impiedoso Almirante. A sua Turma da Colina sempre foi de chegar e meter bronca (gíria carioca). Que o digam quem pintou por bairros riodêjanêrenses quando a moçada pintou pelo pedaço, como nestes dois exemplificantes:
15 de maio de 2002 - Vasco da Gama 1 x 0 Fluminense - no estádio o Olaria, na Rua Bariri, em uma noite de quarta-feira, com o gol marcado por Souza, aos 14 minutos do primeiro tempo. Jogava-se a oitava rodada da primeira fase do segundo turno do Estadual, a Taça Rio, com o técnico vascaíno, Evaristo de Macedo, escalando: André Ladaga, João Carlos, Leonardo Valença e Jorginho; João Paulo, Siston (Jailson) e Ramon; Euller, Souza (Léo Macaé) e Ely Thadeu (Geovani).
13 de maio de 1951 Vasco da Gama 3 x 0 Canto do Rio - estádio da Rua Teixeira de Castro, pelo Torneio Municipal, com gols marcados por Jansen (2), no primeiro tempo, e Noca, na fase final. A Federação Metropolitana de Futebol considerou o jogador Bira irregular e tirou os pontos dos cruzmaltinos. Mas estes foram recuperados na justiça desportiva. Treinado por Oto Glória, o Vasco ganhou no campo e no tapetão por causa de: Carlos Alberto, Nélson e Antoninho; João Martins (Bira), Aldemar e Carlinhos; Noca (Célio), Vasconcellos, Amorim, Jansen e Jair (Nelsinho).
OBS: segundo o filósofo crumaltinense Raimundinho Maranhão, torcedores ruro-negros falam e escrevem alçapão na forma "assapão/açapão". Por certo, haveria (ou há) um (substantivado masculino) forno de assar pão nos estádios onde o time deles jogavam (ou jogam).
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