Vasco

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sábado, 17 de setembro de 2022

VOLTA POR FORA DA COLINA - BARBOSA

         Primeira voltinha de Barbosa, defendendo o Santa Cruz, de Recife

 Moacyr Barbosa Nascimento nasceu na Rua Major Sólon-27, em Campinas-SP, filho de Emídio Barbosa e Isaura Ferreira Barbosa. Teve 10 irmãos e, aos 14 de idade, foi para São Paulo capital, morar com a família na Rua Siqueira Campos-131, no bairro da Liberdade. Arrumou um emprego no Laboratório Paulista de Biologia, conheceu Clotilde e casou-se com ela, em 1940 – ela viveu até 1997. Foi pelo time amador do Almirante Tamandaré que ele começou no futebol, como ponta-esquerda e goleiro. Mas foi pelo time do laboratório que chamou a atenção do Ypiranga. Profissionalizou-se, em 1941 e, em 1943, já estava no Vasco da Gama, indicado por Domingos da Guia, que defendia o Corinthians. Em São Januário,  foi campeão de quase tudo o que disputou,  (ver abaixo), em 494 jogos. Barbosa chegou  à Seleção Brasileira em 1945, durante as Copa Roca. Em 1949, venceu o Sul-Americano e foi convocado para a Copa do Muno-1950, da qual saiu vice. Jogou profissionalmente até 1962, aos 42 de idade, tendo o Campo Grande por seu último clube. A voltinha por fora a Colina aconteceu, em 1955, quando ele foi para o pernambucano Santa Cruz, de Recife. Passou, também, pelo Bonsucesso-RJ, antes de revascainar. Nascido no 21 de março de 1921, viveu  até 7 de abril de 2000, quando tinha 79 anos e residia em Praia Grande, litoral de São Paulo, em companhia de Tereza Borba, que o tomou como se ele  fosse o seu pai. Barbosa disputou seu primeiro jogo vascaíno em 18 de março de 1945, amistosamente, em Vasco da Gama 6 x 1 Grêmio-RS. O último foi Vasco 3 x 0 Grêmio de Maringá-PR, em 10 de maio de 1962, também, amistosamente. Seus títulos foram: Campeonatos Carioca (1945/1947/1949/1950/1952/1958; Sul-Americano-1948 e Torneio Rio-São Paulo-1958 e Rivadávia Corrêa Meyer-1953 nível Mundial de Clubes.

Barbosa, Haroldo, Augusto, Mirim, Danilo e Jorg, em pé, da esquerda para a direita; Mário Américo, Sabará, Maneca, Friaça. Ipojucan e Chico, reproduzidos de www.museudofutebol.org.br 

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