O zagueiro Brito começou a aparecer, exibindo grande futuro, no grupo do Vasco da Gama de 1957. Mas teria de esperar muito pelo momento de subir ao time principal, pois o dono absoluto de sua posição era Hideraldo Luís Bellini, que dispensa apresentações. Com este campeão mundial e capitão da Seleção Brasileira-1958, na Suécia, tornou-se mais difícil, ainda, para ele mostrar o seu veneno. O jeito foi o Vasco da Gama emprestá-lo a dois times gaúchos xarás - Internacional de Porto Alegre e de Santa Maria -, naquele 1958, para não ficar sem jogar. Em 1959, Brito encerrou a sua voltinha por fora da Colina e voltou a São Januário, para ficar até 1969, quando foi para o rivalaço Flamengo. Depois disso viveu uma ciganada que incluiu Cruzeiro-MG, Botafogo-RJ, Corinthians-SP, Atlético-PR, Deportivo Galícia-VEN, Democrata-GV/MG e River-PI.
Reprodução de Placar - agradecimento
Nascido em 9 de agosto de 1938, no Rio de Janeiro, Brito foi xerifão da zaga vascaína, com 1m81cm de altura e pesando 81 quilos. Ajudou o Almirante a conquistar a I Taça Guanabara-1965, como capitão, e o Torneio Rio-São Paulo-1966 - título dividido com Botafogo, Santos e Corinthians, por falta de datas para decisão, devido os treinamentos da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo daquela temporada. Pelo escrete canarinho, ele disputou 60 jogos e dois Mundiais, os de 1966, na Inglaterra, e o do México-1970, quando voltou campeão. Também, foi campeão das Copa Roca-1971 (contra argentinos) e do Sesquicentenário da Independência do Brasil-1972 (decidida contra Portugal).
Reprdução de álbum de figurinhas
Por ter nascido pesando cinco quilos, o seu pai - Lenídio Ruas – o comparou a um Hercules, personagem mitológico, e deu-lhe tal prenome, que o honrou durante a Copa do Mundo-1970, sendo eleito, pela Organização Mundial de Saúde, o atleta de melhor preparo físico do planeta, pesando 79 quilos e apresentando batimento cardíaco de 44 pulsações, por minuto – impressionante! Desde garoto, Brito se dizia torcedor cruzmaltino.
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